DE QUEM É A CULPA
Policiais estressados, amedrontados, sem animo para trabalhar, de quem é a culpa?
Certamente a culpa é do governo do Estado e da administração superior da Polícia Civil que não vê os faz de conta que não vê que para a polícia funcionar seriam necessários 5 equipes em delegacias que são abertas 24 horas mais o Delegado Titular, o Assistente e assim as coisas talvez funcionassem.
Mas o que vemos, quando muito quatro equipes com um delegado, um investigador, um escrivão e com muito boa sorte um carcereiro ou um agente policial que são obrigados a fazer o trabalho do investigador e do escrivão, salientando-se que não tem sequer o reconhecimento da população ou da administração.
Por outro lado, os salários não podem ser chamados de salário, talvez esmola do governo do Estado.
Algumas coisas me causam estranheza se uma associação de classe da Polícia Civil receber convite para um fim de semana digamos para estudos num resort com certeza as críticas virão de todos os lados. Se uma associação de classe da Polícia Civil receber como mimo para sortear entre seus associados um automóvel com certeza o Ministério Público irá investigar e também poderá dizer que não é uma atitude republicana, que se trata de improbidade. Agora, as associações de Magistrados e o Ministério Público recebem e aceitam esses mimos como uma coisa natural e de minha parte cabe a seguinte indagação: Empresas de plano de saúde entre outras oferecem isso as associações de classe dos magistrados e os mesmos acham normal. Agora será que eu cidadão se ingressar com uma ação contra a referida empresa poderei ter certeza de tratamento equânime? – Eu não acredito, pois o Juiz até prova em contrário é um ser humano e ao decidir poderá lembrar das águas azuis do mar, das refeições, dos brindes e até do veículo que foi sorteado e ele teve a sorte de ganhar e ai qual seria sua decisão.
Digo isso pois assisti um julgamento em que um hospital exigiu caução em cheque para atendimento de uma senhora enfartada, por óbvio que quem emitiu o cheque não tinha provisão de fundos, e por tal motivo entrou em juízo para anulá-lo, perdeu a ação em 1 ª instância e recorreu ao Tribunal e lá em uma de suas câmaras de direito privado ouvi a seguinte pérola de um Desembargador: ” Ora se não tinha condições leva-se para um hospital público”. Talvez sua excelência não tenha lido com a devida cautela o processo, pois o médico do hospital aonde ela estava internada foi claro ” Se remover há risco de morte” por outro lado a mídia noticiou que um senhor estava infartado no hospital e necessitava de um leito de UTI a família entrou em juízo as 19 horas o Magistrado de uma vara cível do foro central denegou a ordem, às 22 horas o paciente morreu.
Por tal motivo, é que quem tem esse tipo de problema se dirige a Polícia Civil e já vi vários casos em que à autoridade Policial dirigiu-se ao hospital e exigiu o atendimento sob pena de autuar o recalcitrante pelo crime Omissão de Socorro.
O que me causa também estranheza é que Magistrados e Promotores possuem hoje Blog`s onde tecem ácidas críticas aquilo que lhes desgosta e nada acontece. Já o Delegado Conde Guerra repercutiu notícia e foi demitido, repercutiu senhores não foi o autor da notícia. A notícia foi dada pela Rede Globo. É o típico caso onde se poupa quem manda a notícia e se mata o mensageiro, coisas de São Paulo.
Não vi até o momento absolutamente nada de mudanças na Polícia Civil, vejo somente uma dança de cadeiras, um sai daqui e vai pra lá, outro sai de lá em vem pra cá. E o governador não cumpre sua obrigação, não paga o que é devido aos Policias Civis e quer exigir alguma coisa. Lembre-se senhor governador quem quer ser respeitado deve se dar ao devido respeito.
Bom Carnaval a todos, pois esse Estado de São Paulo se jogar uma lona em cima vira circo e se cercar nosocômio.
João Alkimin
João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/

Parabéns João, mais uma vez disse tudo. Outra coisa, amanhã todos sintonizados na rádio showtime jornalismo das 08h00 às 12h00 pela net
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Sábias palavras, como sempre!
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Pingback: " F I N I T U D E "
Magistrados e Promotores vivem em outro mundo: em cima do estrado. Não convivem diariamente, como nós policiais, junto a população mais carente e, por isso mesmo, não estão nem ai com as necessidades da população. Comem bem, vivem bem, moram bem e não precisam de hospitais públicos. Servem muito bem ao sistema que lhes proporciona uma bela vida de luxo. Nesse país miserável há muito tempo que não existe justiça. O poder financeiro determina as normas e a conduta do Estado. Com relação às mudanças na polícia, todos já postaram que nada aconteceria. É só operação pra cá, operação pra lá e cobrança de mais trabalho. Aumento de salário, nem pensar.
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08/02/2013 19:24
Da Tribuna
Da redação
Penas alternativas
Osvaldo Vergínio (PSD) ressaltou a importância de se implantar penas alternativas, “pois deve haver outra forma de se pagar os débitos com a sociedade além do encarceramento.” O deputado agradeceu aos mais de 100 mil presos que se inscreveram no Programa de Pena e Medidas Alternativas e afirmou ainda que um condenado cumprindo pena alternativa custa ao Estado R$ 20, enquanto um preso encarcerado comum custa cerca de R$ 2 mil por mês. (SC)
Projeto inconstitucional
Carlos Giannazi (PSOL) discorreu sobre o Projeto de Lei Complementar 50/2012, encaminhado pelo Executivo, para votação em regime de urgência. Segundo o deputado, o projeto é inconstitucional, pois abre margem para que a Secretaria da Fazenda contrate técnicos por indicação, e não mais por meio de concurso público. “Nós, do PSOL, apresentamos três emendas para ajustar o projeto, pois não houve discussão. O PLC veio sem observar os reais interesses dos servidores, que estão tendo seus direitos afrontados e sua carreira colocada em risco.” (SC)
PAC Cidades Históricas
José Bittencourt (PSD) comentou o ótimo trabalho realizado pelo prefeito de Santo André, Carlos Grana, que conseguiu recursos do PAC Cidades Históricas junto ao governo federal. O objetivo é aplicar os recursos para a restauração de monumentos históricos na Vila de Paranapiacaba. “Por ser uma vila fundada por ingleses, tenho esperança que a seleção de futebol da Inglaterra faça durante a Copa um treino em Paranapiacaba para atrair turistas”, concluiu o parlamentar. (SC)
Orçamento regionalizado
Luiz Claudio Marcolino (PT) informou que em 2012 acompanhou os debates do Orçamento 2013 e ressaltou a importância da regionalização dos recursos orçamentários e da transparência à população. O deputado enumerou investimentos do Estado em moradia e comparou o número de unidades previstas à demanda necessária. “Apenas estou mostrando a incapacidade do governo estadual de fazer um Orçamento que atenda de fato à necessidade da população”. (SC)
Trânsito e Carnaval
Jooji Hato (PMDB) comentou a lentidão no trânsito em estradas e rodovias. Segundo o deputado, deveria ser liberada a pista de acostamento na rodovia Castelo Branco para que o tráfego de veículos fluísse melhor. Destacou a importância da Lei Seca, com tolerância zero, no Carnaval. “Recomendo a abstinência de bebidas alcoólicas para evitar acidentes.” O parlamentar desejou um feliz Carnaval a todos, além de prudência no trânsito. (GA)
Hospital Sorocabana
Carlos Neder (PT) criticou o fechamento do Hospital Sorocabana, no bairro paulistano da Lapa. Segundo o deputado, o hospital é extremamente importante para a zona Oeste da capital e municípios vizinhos. “Fiz uma solicitação ao governo estadual e à prefeitura de São Paulo para que o atendimento não fosse suspenso.” O parlamentar acusou o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pela falta de investimentos no hospital. “O Sorocabana poderia dar retaguarda ao HC”, concluiu o parlamentar. (GA)
USP
Carlos Giannazi (PSOL) manifestou seu apoio aos estudantes da USP, acusados de formação de quadrilha pelo Ministério Público. O parlamentar criticou a gestão do reitor João Grandino Rodas. “O reitor foi nomeado para o cargo sem que houvesse eleição.” Giannazi destacou que os 72 alunos foram vítimas de ação violenta da PM durante a reintegração de posse da reitoria. “Agora todos eles estão sendo acusados de crime hediondo e podem ser expulsos da USP. Nem na época da ditadura militar o Ministério Público se comportou dessa maneira.” (GA)
Demora no IML
Osvaldo Vergínio criticou a fuga de pedágios, na região de Osasco, onde os motoristas trafegam por vias urbanas para evitar a tarifação. O deputado também comentou a demora na liberação de corpos nas unidades do IML no Estado de São Paulo. “Além disso, a família tem de reconhecer o corpo de seu ente querido no mesmo ambiente em que o preso é levado para realizar exame de corpo de delito”, lamentou. (GA)
CPIs
Carlos Giannazi (PSOL) comentou reportagem publicada na Folha de S. Paulo, que abordou “a pouca relevância das CPIs instaladas na Casa”. O deputado afirmou que as CPIs que visam à fiscalização de ações do governo estadual não têm andamento na Assembleia. “A fiscalização do governo estadual não acontece porque apenas 25 deputados não têm vínculo com a base governista”, disse. (JF)
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De quem é a culpa?
1-) dos governos dos estados que são incompetentes (todos) para gerir a segurança pública;
2-) do legislativo federal que não muda as leis e continua somente com ações demagógicas e eleitoreiras;
3-) da população que é ignorante, só sabe descer a lenha nas polícias, pois do jeito que o crime anda hoje, dificilmente alguém não tem um parente, conhecido ou de algum amigo no crime.
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pura expressão da verdade para nos tudo para outros o rigor da Lei . Afinal A Justiça no Brasil é a conveniencia do mais forte
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Alckmin ‘vitamina’ orçamento e quer gastar 26% a mais
Bruno Boghossian e Julia Dualibi | Agência Estado
Tags: orçamento São PAulo
COMENTÁRIOS (2) -AA+
O governo de São Paulo aumentou em 26% seu orçamento com ações de publicidade em 2013, em comparação com as despesas ordenadas durante o ano passado. A gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em 2014, prevê gastar R$ 226 milhões para divulgar suas realizações e veicular propagandas de utilidade pública.
Nos bastidores, a equipe de Alckmin admite que precisa vitaminar a divulgação das ações da gestão para colar no governador os projetos considerados bem-sucedidos da sua gestão. Inicialmente, não estava nos planos de Alckmin aumentar os gastos com publicidade neste ano. Mas ele acabou convencido por integrantes do governo, que apontaram a importância estratégica das campanhas de marketing.
Ao assumir o governo, em 2011, Alckmin apertou o cinto do departamento de comunicação: gastou R$ 118 milhões do orçamento de R$ 225 milhões elaborado pela gestão dos antecessores, José Serra e Alberto Goldman, ambos do PSDB. O aumento de gastos com publicidade no ano pré-eleitoral é comum no governo paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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SR. JOÃO ALCKMIN, VENHO SOMENTE LHE DAR OS PARABENS PELO QUE O SR. TEM FEITO POR NÓS POLÍCIAIS CIVIS, SEM NADA SEM NINGÉM
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