Corregedoria Geral da Administração faz correição surpresa no Ciretran Guarujá. 13

Enviado em 06/02/2013 as 19:10 – FLITIZINHO

Corregedoria Geral da Administração faz correição surpresa no Ciretran Guarujá.

No dia 31/01/2013, quinta-feira, a Corregedoria Geral da Administração do Estado de São Paulo, em ação conjunta com a Corregedoria da Polícia Civil de Santos, fizeram uma correição surpresa na unidade do 1540 Ciretran Guarujá.

A correição iniciou no período da tarde, aproximadamente 15:00 da tarde e  se estendeu até aproximadamente as 21:00 horas da noite. Os corregedores, e sua equipe investigaram todos os setores da unidade, inclusive o setor de vistoria de veículos. Durante a ação não foi encontrado nenhum delito, ou algo de conclusivo foi encontrado até o momento, como foi mencionado pela Corregedoria. Todavia foram apreendidos materiais para pericia, ou seja, processos supostamente irregulares serão periciados, e caso seja comprovado irregularidades, os responsáveis poderão responder processo administrativos disciplinares caso seja concluído que ocorreram irregularidades, e até criminalmente se constatado qualquer tipo de ação criminosa.

Citando o Doutor Roberto Conde Guerra: “A corrupção na polícia é uma realidade inquestionável, impossível alguém negar que pelo menos parte da polícia civil não comete deslizes graves, todavia, como já mencionado, a prova da corrupção é muito difícil, quase impossível, pois, quem corrompe, não tem qualquer interesse em denunciar, ou por represália, ou por saber que cometeu crime também, daí a dificuldade de condenar alguns policiais.”

É importante salientar o trabalho da corregedoria, a corregedoria deve acompanhar o trabalho dentro das Unidades do Detrans e Ciretrans, órgão tão controverso, e marcado por denuncias, de esquemas de facilidades. Devemos salientar que a sociedade também se torna fiscalizadora dos serviços públicos, também devem avaliar se os serviços estão sendo prestados adequadamente. Ou se abusos, se o atendimento é de má qualidade, e se não está sendo de acordo. Se não estiverem dentro dos padrões de atendimento determinado pelo Estado.  Porem, em que pese que qualquer cidadão pode encaminhar qualquer tipo de denuncia ou reclamação junto a Corregedoria Geral da Administração, e o Ministério Publico de sua cidade.

Irregularidade na Ciretran de Guarujá ( oficial administrativo deita e rola ) 29

por Flit Paralisante • Sem-categoria

Extorsão disfarçada praticada por oficiais dos Corpos de Bombeiros: empresas de consultoria contra incêndio 16

 

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MP quer apurar os critérios adotados na fiscalização de boates e casas noturnas (Reprodução/Internet)
Tráfico de influência?

MP investiga bombeiros por participação em empresas de consultoria

Bombeiros do Rio de Janeiro são investigados por usar ‘laranjas’ e parentes em empresas de consultoria contra incêndio

6 de fevereiro, 2013

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O Ministério Público está investigando a participação de integrantes do Corpo de Bombeiros em empresas que prestam consultoria e elaboram projetos e planos de prevenção a incêndios, o que é proibido pelo estatuto da corporação.

Segundo o MP, três inquéritos já foram instaurados e uma ação civil por improbidade administrativa foi movida contra bombeiros que usam parentes e “laranjas” como sócios em empresas, enquanto eles ficam à frente dos negócios. Segundo a denúncia, a função pública é utilizada para facilitar os trâmites do processo na certificação dos estabelecimentos no Corpo de Bombeiros.

A ação civil movida contra o coronel Paulo Gomes dos Santos Filho, ex-secretário de Defesa Civil, aponta uma evolução patrimonial incompatível com sua renda. De acordo com a ação, ele tem vínculo com cinco empresas: Sermancol, Stoppark, Vigilance, Sidartha e Lipa. No quadro societário das firmas constam a esposa e outras duas mulheres com quem o militar teve filhos. Segundo o MP, “é certo que as composições societárias sempre giravam em torno de mulheres ou ex-mulheres do réu, indicando a sua utilização como mera fachada para a acumulação de patrimônio”.

O Ministério Público também investigará a forma como são concedidos os alvarás de funcionamento de cerca de 160 boates e casas noturnas do Rio de Janeiro e convocará o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, para dar explicações sobre a atuação do órgão. A medida visa apurar a eficácia dos critérios adotados na fiscalização de casas noturnas e boates.

 

São Paulo exporta “know-how ” do crime 16

Notícias 05/02/2013 – Facção criminosa de SC copia modelo de grupo que atua em SP

DA BBC BRASIL

A facção criminosa PGC (Primeiro Grupo Catarinense), que realizou mais de 50 ataques contra ônibus e forças de segurança em 16 cidades de Santa Catarina na última semana, estruturou suas forças seguindo o modelo do crime organizado de São Paulo, segundo membros do Judiciário ouvidos pela BBC Brasil. As informações são do Portal do jornal Folha de S. Paulo.

Assim como o paulista PCC (Primeiro Comando da Capital), o PGC foi criado com o suposto objetivo de lutar contra abusos de direitos humanos cometidos contra detentos por agentes do Estado. O mais notório exemplo desses abusos é um vídeo divulgado recentemente pelo jornal “A Notícia” com cenas de tortura num presídio de Joinville.

As imagens mostram agentes penitenciários usando bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e disparando com tiros de borracha contra dezenas de detentos nus agachados contra uma parede, sem mostrar resistência.

Segundo o juiz de execuções penais de Joinville, João Marcos Buch, a violência ocorreu durante uma operação realizada por agentes do Deap (Departamento de Administração Prisional), enviados da capital, Florianópolis, ao Presídio Regional de Joinville no dia 18 de janeiro.

O magistrado solicitou as gravações das câmeras de segurança depois de receber denúncias de parentes dos presos. “Após os relatos dos familiares, fui até a prisão e pude constatar, a olho nu, as violações. Pedi a liberação das imagens das câmeras de segurança e exames de corpo de delito comprovaram o uso de tortura”, disse em entrevista à BBC Brasil.

Os abusos contra os detentos foram o estopim da atual onda de ataques incendiários e a tiros contra ônibus, carros e bases da polícia iniciada no último dia 30. Os atos de violência já deixaram um passageiro de ônibus ferido e um suspeito morto. Trata-se da segunda onda de violência do gênero em pouco mais de três meses.

“Eu diria que a onda de ataques em Santa Catarina é motivada por uma série de fatores, mas na região de Joinville sem dúvida passa pelos reflexos da operação alvo de denúncias de tortura”, avalia Buch. Outras causas da violência são transferências de presos e corte de regalias no sistema prisional.

MODELO IMPORTADO

Segundo o promotor Alexandre Graziotin, coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), de Florianópolis, o PGC surgiu há cerca de cinco anos, depois que uma liderança criminosa local conviveu com chefes do PCC em um presídio federal.

De acordo com Graziotin, a facção possui atualmente cerca de dois mil membros, espalhados pelo sistema prisional catarinense. Eles convivem com membros de outras organizações criminosas – inclusive o PCC. “Recebemos informações de que há um compromisso de tratamento não agressivo entre as facões (PGC e PCC)”, afirmou.

Membros do Judiciário ouvidos pela BBC Brasil dão uma dimensão do poder de fogo da organização. O juiz João Marcos Buch afirma que as autoridades catarinenses já admitem a existência do grupo. “Eles (PGC) seguem os moldes estruturais e organizacionais do PCC. O governo estadual já admite isso. Só não temos certeza quanto ao nível de organização”, disse.

“É muito nítido que as ordens (dos ataques) partem de dentro dos presídios. E se o crime organizado chegou onde chegou dentro das penitenciárias, é por falta do Estado”, avalia o juiz.

INVESTIGAÇÃO

A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e o Departamento de Administração Prisional afirmaram, por meio de nota, que “repudiam todo e qualquer ato de excesso, que denote falta de profissionalismo e não encontre amparo legal em sua execução”.

Autoridades estaduais afirmaram que um inquérito foi aberto para averiguar as denúncias de tortura e aplicar as potenciais punições.

“O vídeo nos deixou muito tristes. Nenhum de nós aceita aquele comportamento. Por isso instauramos uma sindicância”, disse o governador catarinense, Raimundo Colombo (PSD).

FORÇA NACIONAL

O possível envio da Força Nacional de Segurança para o Estado foi discutido na segunda-feira por autoridades catarinenses, segundo Graziotin.

Mas, segundo ele, como os alvos atacados são muito diversos e não há informações de inteligência sobre onde poderiam ocorrer os próximos atentados, o acionamento da Força Nacional não seria totalmente eficaz. Isso porque não seria capaz de patrulhar todo o Estado simultaneamente, evitando novas ações.

“Não quero dizer que receber ajuda é ruim, mas mesmo que o grupo (a Força Nacional) venha para cá não há como identificar qual tipo de ação a facção vai fazer”, disse o promotor

Alckmin promete acabar com presos em delegacias de SP até agosto 37

05/02/2013-14h39

DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu zerar, até agosto, a quantidade de detentos homens em cadeias públicas e distritos policiais, e de mulheres até o próximo ano.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, hoje são 3.300 homens e 1.400 mulheres presos nesses locais. A intenção é que eles sejam encaminhados para os Centros de Detenção Provisória.

Segundo o governador, São Paulo será o primeiro Estado brasileiro a alcançar essa meta. Alckmin disse ainda que a medida permitirá à Polícia Civil melhorar seu trabalho de polícia investigativa e judiciária, por retirar os presos das delegacias.

O secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, disse que São Paulo tem hoje 198 mil presos, com um deficit em torno de 50 mil vagas. Segundo ele, o objetivo é reduzir o deficit para 30 mil vagas até o fim do ano.

Gomes pondera, contudo, que o alcance dessa meta dependerá do ritmo de entrada de novos presos. “Tem um número crescente de presos que entram no sistema prisional”, disse.

No ano passado, a média de entrada de novos presos foi de 9.000 por mês. Em janeiro deste ano, o número ultrapassou os 10 mil, segundo o secretário.

Para tentar reduzir o deficit de vagas, o governo construirá anexos em unidades prisionais já existentes, o que poderá gerar de 5.700 a 6.000 novas vagas, disse o secretário.

Para o secretário, porém, a criminalidade não será resolvida apenas com o sistema penitenciário. “Eu acredito que só a prisão não vai resolver o problema da criminalidade. Acho que tem que se buscar meios também para evitar que o crime ocorra”, disse.

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