No limite da linha que separa o “Herói”, o “Covarde” e o Bandido”. 28

Enviado em 24/07/2012 as 18:53 – WALDIR BITTENCOURT DE OLIVEIRA

Querido Amigo,boa noite. Sou Ten PM da PMESP, Reformado por invalidez em serviço e ultimamente estou muito preocupado com a situação da segurança pública em SP. Os últimos acidentes envolvendo PM, que fizeram vítimas civis, agora sim, sabidamente inocentes ( durante a abordagem o mosaico era outro. Adrenalina a milhão, giroflex, a penumbra da noite, a atuação de grupos criminosos vitimando colegas indefesos, tudo isso somente quem já esteve em ação nessas condições pode saber o que é. Nem Governador, nem Secretário da Segurança pode e deve avaliar tal momento. Claro que houve um erro e os “culpados” serão punidos, alias já foram punidos, pois tenho certeza que esses chefes de família estão passando por momentos que não desejo para nenhum ser humano. Estão eles no limite da linha que separa o “Herói”, o “Covarde” e o Bandido”. Herói se tivessem preso ou matado um perigoso bandido. Covarde se comportassem como centenas de PM que existem e quando surge a ocorrência procuram não chegar a tempo no local dos fatos, disso está cheio, e hoje eu já não os condeno tanto como já os condenei quando na ativa. O bandido é aquele PM vítima de um erro, sim vítima, pois se percebe que estavam tentando acertar e erraram. Mas para a sociedade isso não importa, são Bandidos. Poderia ficar a noite toda escrevendo sobre esse tema, uma vez que me tornei um herói quando fui vítima de acidente em serviço e fui reformado por invalidez, porém se tivesse cometido qualquer erro talvez hoje eu fosse conhecido como um bandido. Seria interessante que a imprensa desse divulgação a uma matéria antiga, publicada em “Seleções” em março de 1975 na página 84 de seleções, com o tema “De Professor a Policial. Minha solidariedade aos PM envolvidos e suas famílias, contem com minhas orações.

De Professor A Policial

Um professor de criminologia sai da sua “torre de marfim” para fazer uma ronda e apreender coisas que só a rua pode ensinar.

George L. Kirkham é professor assistente da Escola de criminologia da Universidade da Flórida e autor do livro Signal Zero a ser publicado brevemente.   Este artigo originalmente publicado no boletim do FBI e condensado agora por seleções é de muita importância para que aqueles que procuram explicações para a ação policial no cotidiano das grandes cidades possam compreender por que o policial anda armado e possam ver “os milhares de policiais, homens e mulheres, lutando e resolvendo problemas difíceis para preservar nossa sociedade e aquilo que nos é mais caro”. Ao determinar a reprodução deste artigo, recomenda a todos os comandos que o explore na instrução da tropa, bem como estimule debates com autoridades locais, especialmente aqueles que, como o professor, disponham do tempo que queiram para tomar decisões difíceis. Talvez, então, possam compreender o policial que é “forçado a fazer escolhas críticas em questão de segundos (prender ou não prender, perseguir ou não perseguir), sempre com a incômoda certeza de que outros, aqueles que tinham tempo para analisar e pensar, estariam prontos para julgar e condenar aquilo que fizera ou aquilo que não tinha feito”. São Paulo, 15 de março de 1975. Como professor de criminologia, tive problemas durante algum tempo, devido ao fato de que, como a maioria daqueles que escrevem livros sobre assuntos policiais, eu nunca fui policial. Contudo, alguns elementos da Comunidade Acadêmica Norte-Americana, tal como eu, foram muitas vezes demasiado precipitados ao apontar erros da nossa política. Dos incidentes que lemos nos jornais, formamos imagens estereotipadas, como as do policial violento, racista, venal ou incorreto. O que não vemos são os milhares de dedicados agentes da polícia, homens e mulheres, lutando e resolvemos problemas difíceis para preservar a nossa sociedade e aquilo que nos é mais caro. Muitos dos meus alunos tinham sido policiais, e eles várias vezes apunham às minhas críticas o argumento de que uma pessoa só poderia compreender o que um agente da polícia tem de suportar quando também experimentasse ser policial. Por fim, me decidi a aceitar o repto. Entraria para a polícia e assim iria testar a exatidão daquilo que vinha ensinando. Um dos meus alunos (um jovem agente que gozava licença para frequentar o curso, pertencente à Delegacia de polícia de Jacksonville, Flórida) me incitou a entrar em contato com o xerife Dalle Carson e o vice-xerife D K. Brown e explicar-lhes minha pretensão. Lutando por um distintivo. Jacksonville me parecia ser o lugar ideal. Era um porto de mar e um centro industrial em crescimento acelerado. Ali ocorriam também manifestações dos maiores problemas sociais que afligem nossos tempos: crime, delinquência, conflitos raciais, miséria e doenças mentais. Tinha igualdade a habitual favela e o bairro reservado aos negros. Sua força policial, composta por 800 elementos, era tida como uma das mais evoluídas dos Estados Unidas. esclareci ao xerife Carson e ao vice-xerife Brown de que pretendia um lugar não como observador, mas como patrulheiro uniformizado, trabalhando em expediente integral durante um período de quatro a seis meses. Eles concordam, mas puseram também a condição de que eu deveria primeiro preencher os mesmos requisitos exigidos a qual outro candidato a policial: uma investigação completa ao caráter, exame físico e os mesmos programas de treinamento. Havia outra condição com a qual concordei prontamente: em nome da moral, todos os outros agentes deviam saber quem eu era e o que estava fazendo ali. Fora disso, em nada eu me distinguiria de qualquer agente, desde o meu revólver Smith e Wesson calibre 38 até o distintivo e o uniforme. O maior obstáculo foram as 280 horas de treinamento estabelecidas por lei. Durante quatro meses (quatro horas por noite e cinco noites por semana), depois das tarefas de ensino teórico, eu aprendi a como utilizar uma arma, como aproximar-me de um edifício na escuridão, como interrogar suspeitos, investigar acidentes de trânsito e recolher impressões digitais. Por vezes, à noite, quando regressava a casa depois de horas de treinamento de luta de defesa pessoal, com os músculos cansados, pensava que estava precisando era de um exame de sanidade mental por ter me metido naquilo. Finalmente, veio a graduação e, com ela, o que viria a ser a mais compensadora experiência da minha vida. Patrulhando a rua. Ao escrever este artigo, já completei mais de 100 rondas como agente iniciando, e tantas coisas aconteceram no espaço de seis meses que jamais voltarei a ser a mesma pessoa. Nunca mais esquecerei também o primeiro dia que montei guarda defronte à porta da delegacia de Jacksonville. Sentia-me ao mesmo tempo estúpido e orgulho no meu novo uniforme azul e com cartucheira de couro. A primeira experiência daquilo que eu chamo de minhas “lições de rua” aconteceu logo de imediato. Com meu colega de patrulha, fui deslocado para um bar, onde havia distúrbio, no centro da zona comercial da cidade. Lá chegando, encontramos um bêbado robusto e turbulento que, aos gritos, se recusava a sair. Tendo adquirido certa experiência em admoestação correcional, apressei-me a tomar conta do caso. “Desculpe amigo”, disse eu sorridente, “não quer dar uma chegadinha aqui fora para bater um papo comigo?” O homem me encarou esgazeado e incrédulo, com os olhos raiados de sangue. Cambaleou para mim e me deu um empurrão no ombro. Antes que eu tivesse tempo de me recuperar, chocou-se de novo comigo – e dessa vez fazendo saltar da dragona a corrente que prendia meu apito. Após breve escaramuça, conseguimos levá-lo para a radiopatrulha. Como professor universitário, eu estava habituado a ser tratado com respeito e deferência e, de certo modo, presumia que isso iria continuar assim em minhas novas funções. Agora, porém, estava aprendendo que meu distintivo e uniforme, longe de me protegerem do desrespeito, muitas vezes atuavam como um “imã” atraindo indivíduos que odiavam o que eu representava. Confuso, olhei para meu colega que apenas sorriu. Teoria e prática nos dias e semanas seguintes, eu iria aprender mais coisas. Como professor, sempre procurava transmitir aos meus alunos a ideia de que era errado exagerar o exército da autoridade, tomar decisões por outras pessoas ou nos basearmos em ordens e mandatos para executar qualquer tarefa. Como agente da polícia, porém, fui muitas vezes forçado a fazer exatamente isso. Encontrei indivíduos que confundiam gentileza com fraqueza – o que se tornava um convite à violência. Também encontrei homens, mulheres e crianças que, com medo ou em situações de desespero, procuravam auxílio e conselhos no homem uniformizado. Cheguei à conclusão de que um abismo entre a forma como eu, sentado calmamente no meu gabinete com ar condicionado, conversava com o ladrão ou assaltante a mão armada, e a maneira como os patrulheiros encontraram esses homens – quando eles estão violentos, histéricos ou desesperados. Esses agressores, que anteriormente me pareciam tão inocentes, inofensivos e arrependidos depois do crime cometido, agora, como agente da polícia, eu os encarava pela primeira vez como uma ameaça a minha segurança pessoal e à da nossa própria sociedade. Aprendendo com o medo. Tal como o crime, o medo deixou de ser um conceito abstrato para mim, e se tornou algo bem real, que por várias vezes senti: era a estranha impressão em meu estômago, experimentava ao me aproximar de uma sensação de boca seca quando, com as lâmpadas azuis acesas e a sirene do carro ligada, corríamos para atender a uma perigosa chamada onde poderia haver tiros. Recordo especialmente uma dramática lição no capítulo do medo. Num sábado à noite, patrulhava com meu colega em uma zona de bares mal frequentados e casas de bilhares, quando vimos um jovem estacionar o carro em fila dupla. Dirigimo-nos para o local, e eu lhe pedi que arrumasse devidamente o automóvel, ou então que fosse embora – ao que ele respondeu inopinadamente com insultos. Ao sairmos do carro de radiopatrulha e nos aproximarmos do homem, a multidão exaltada começou a nos rodear. Ele continuava a nos insultar e se recusando a retirar o carro. Então, tivemos que prendê-lo. Quando o trouxemos para a viatura da polícia, a turma no cercou completamente. Na confusão que se seguiu, uma mulher histérica me abriu o coldre e tentou sacar meu revólver. De súbito, eu estava lutando para salvar a minha vida. Recordo a sensação de verdadeiro terror que senti ao premir o botão do armeiro onde se encontravam nossas armas. Até então, eu sempre tinha defendido a opinião de que não devia ser permitido, aos policiais o uso de armas, pelo aspecto “agressivo” que denotavam, mas as circunstâncias daquele momento fizeram mudar meu ponto de vista, porque agora era minha vida que estava em perigo. Senti certo amargor quando, logo na noite seguinte, voltei a ver já em liberdade o indivíduo que tinha provocado aquele quase motim – e mais amargurado fiquei quando ele foi julgado e, confessando-se culpado, condenaram-no a uma pena leve por “violação da ordem”. Vítimas silenciosas. Dentre todas as trágicas vítimas do crime que vi durante seis meses, uma se destaca. No centro da cidade, num edifício de apartamentos, vivia um homem idoso que tinha um cão. Era motorista de ônibus, aposentado. Encontrava-os quase sempre na mesma esquina, quando me dirigia para o serviço, e por vezes me acompanhavam durante alguns quarteirões. Certa noite fomos chamados por causa de um tiroteio numa rua perto do edifício. Quando chegamos, o velho estava estendido de costas no meio de uma grande poça de sangue. Fora atingindo no peito por uma bala e, em agonia, me sussurrou que três adolescentes o tinham interceptado e lhe pediram dinheiro. Quando viram que tinham tão pouco, dispararam e o abandonaram na rua. Em breve, comecei a sentir os efeitos daquela tensão diária a que estava sujeito. Fiquei doente e cansado de ser ofendido e atacado por criminosos que depois seriam quase sempre julgados por juízes benevolentes e por jurados dispostos a concederem aos delinquentes uma “nova oportunidade”. Como professor de criminologia, eu dispunha do tempo que queria para tomar decisões difíceis. Como policial, no entanto, era forçado a fazer escolhas críticas em questão de segundos (prender ou não prender, perseguir ou não perseguir), sempre com a incômoda certeza de que outros, aqueles que tinham tempo para analisar e pensar, estariam prontos para julgar e condenar aquilo que eu fizera ou aquilo que não tinha feito. Como policial, muitas vezes fui forçado a resolver problemas humanos incomparavelmente mais difíceis do que aqueles que enfrentara para solucionar assuntos correcionais ou de sanidade mental: rixas familiares, neuroses, reações coletivas perigosas de grandes multidões, criminosos. Até então, estivera afastado de toda espécie de miséria humana que faz parte do dia-a-dia da vida de um policial. Bondade em uniforme. Frequentemente, fiquei espantado com os sentimentos de humanidade e compaixão que pareciam caracterizar muitos dos meus colegas agentes da polícia. Conceitos que eu considerava estereotipados eram, muitas vezes, desmentidos por atos de bondade: um jovem policial fazendo respiração boca a boca num imundo mendigo, um veterano grisalho levando sacos de doces para as crianças dos guetos, um agente oferecendo a uma família abandonada dinheiro que provavelmente não voltaria a reaver. Em consequência de tudo isso, cheguei à humilhante conclusão de que tinha uma capacidade bastante limitada para suportar toda a tensão a que estava sujeito. Recordo em particular, certa noite em que o longo e difícil turno terminaria com uma perseguição a um carro roubado. Quando largamos o serviço, eu me sentia cansado e nervoso. Com meu colega, estava me dirigindo para um restaurante a fim de comer qualquer coisa, quando ouvimos o som de vidros se quebrando, proveniente de uma igreja próxima, vimos dois adolescentes cabeludos fugindo do local. Conseguimos interceptá-los e pedi a um deles que se identificasse. Ele me olhou com desprezo, xingou e me virou as costas com intenção de se afastar. Não me lembro do que senti. Só sei que eu agarrei pela camisa, colei seu nariz bem no meu e rosnei: “Estou falando com você, seu cretino!” Então, meu colega me tocou no ombro, e ouvi sua reconfortante voz me chamando à razão: “Calma companheiro!” larguei o adolescente e fiquei em silêncio durante alguns segundos. Depois, me recordei de uma das minhas lições, na qual dissera aos alunos: “O sujeito que não é capaz de manter completo domínio sobre suas emoções em todas as circunstancias não serve para policial”. Desafio Complicado. Muitas vezes perguntara a mim próprio: “Por que um homem quer ser policial?” Ninguém está interessado em dar conselhos a uma família com problemas às três da madrugada de um Domingo, ou entrar às escuras num edifício que foi assaltado, ou em presenciar dia após dia a pobreza, os desequilíbrios mentais, as tragédias humanas. O que faz um policial suportar o desrespeito, as restrições legais, as longas horas de serviço com baixo salário, o risco de ser assassinado ou ferido? A única resposta que posso dar é baseada apenas na minha curta experiência como policial. Todas as coisas eu voltava para casa com um sentimento de satisfação e ter contribuído com algo para a sociedade – coisa que nenhuma outra tarefa me tinha dado até então.   Todo agente da polícia deve compreender que sua aptidão para fazer cumprir a lei, com a autoridade que ele representa, é a única “ponte” entre a civilização e o submundo dos fora da lei. De certo modo, essa convicção faz com que todo o resto (o desrespeito, o perigo, os aborrecimentos) mereça que se façam quaisquer sacrifícios.   Este artigo foi publicado em março de 1975 na página 84 de seleções e reproduzido pela PM/5 da Polícia Militar de São Paulo para instrução da tropa.

Um Comentário

  1. Esse tipo de texto não cola em blog de PC, pois a grande maioria aqui não é vocacionado, a maioria aqui é policial, por ter prestado um concurso público, mas estariam dispostos a entrar até no INSS, é raro o PC que tem a Polícia como filosofia de vida

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  2. Olha, pra mim ‘herói’ é coisa de criança, coisa de menino. Uma sociedade de adultos dispensa essas figuras imaginárias e infantis.

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  3. 24/07/2012 – Secretário admite escalada da violência

    O secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, admitiu ontem, pela primeira vez, que a criminalidade está crescendo na capital. A afirmação foi dada durante apresentação dos novos soldados que deverão atuar no patrulhamento de Guarulhos e região, ao comentar o assassinato do italiano Tomasso Lotto, de 26 anos, na tarde de sábado na Avenida 9 de Julho, em São Paulo. A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo.

    “Esses roubos praticados por ladrões de motocicleta têm mais agilidade, mobilidade. É um a mais que ocorre na capital. A gente lamenta, o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e o Deic (Departamento de Investigação sobre Crime Organizado) estão fazendo todas as investigações no sentido de elucidar esse crime. Mas isso ocorre lá (no Itaim-Bibi), ocorre na Cidade Tiradentes, em Itaquera, no Jardim Ângela. Lamentavelmente, é a escalada da violência.”

    Ferreira Pinto disse ainda que o aumento de confrontos e mortes de suspeitos está diretamente ligado ao aumento da violência. Mesmo assim, garantiu que a letalidade é controlada periodicamente pela polícia. A discussão ressurgiu na semana passada, após a morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino pela Força Tática.

    “Nós tivemos condições de aumentar o efetivo da polícia, de ter uma comunicação mais rápida e a possibilidade de a polícia chegar logo após a ocorrência ou enquanto ela está acontecendo. Em razão disso, o confronto é inevitável.”

    Motoqueiro. O secretário ainda defendeu a atitude do motoqueiro que matou dois homens que tentavam assaltar uma mulher que estava com um bebê. “A segurança pública é um dever de todos. Se ele atirou em defesa da senhora, ele atuou corretamente. Mas vamos ver se houve excessos e em que circunstâncias ele atirou.”

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    • Sim, o secretario defendeu o motoqueiro…
      Então pela lógica o cara defende toroteio de rua??
      Fácil assim?! Devia o Estado distribuir arma pra população?…
      Ah… tendi.

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  4. HERÓI SOU EU QUE SOBREVIVO COM ESSE SALÁRIO MISERÁVEL E AINDA TENHO QUE COMBATER A CRIMINALIDADE COM UM REVOLVER CAL 38 ENFERRUJADO E SEM COLETE A PROVA DE BALAS. EU SOU POLICIAL CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO E ASSIM COMO TEMOS MUITOS HERÓIS SOBREVIVENTES …. MALDITO PSDB, MALDITO GERALDO ALCKIMIM E MALDITO ANTONIO FERREIRA PINTO!!!!

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  5. Herói para mim foi Oswaldo Cruz que conseguiu a “cura” para peste bubonica enquanto o PM (Coxinha) hoje é a própria peste bubonica.
    Não o desmereço pelo acidente que sofreu, mas não o tornou herói por isso, se gosta de ser herói coloca uma fantasia do Batman e fica ao lado do Picolé de Chuchu.
    O que precisamos hoje é polícia de verdade, fim das policias militares, e mudança na constituição federal, obrigando que os criminosos cumpra, a pena toda, aumentando a população carcerária e com penas duras, inclusive a de morte e perpétua, apenas para alguns crimes.

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    • Apoiado exceto pela pena-de-morte: um país onde a sujeirada começa de cima, e que dá mal exemplo há mais de décadas e estragou a população pelos maus exemplos, não tem o direito de cobrar antes do exemplo vir de cima. Porque a gente sabe, tudo dos bacanas acaba em pizza. e só ia ter a pena pra pé-de-frango que só faz ciscar.
      A gente sabe como funciona… A gente sabe…

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  6. polícia é sempre polícia :
    Herói para mim foi Oswaldo Cruz que conseguiu a “cura” para peste bubonica enquanto o PM (Coxinha) hoje é a própria peste bubonica.
    Não o desmereço pelo acidente que sofreu, mas não o tornou herói por isso, se gosta de ser herói coloca uma fantasia do Batman e fica ao lado do Picolé de Chuchu.
    O que precisamos hoje é polícia de verdade, fim das policias militares, e mudança na constituição federal, obrigando que os criminosos cumpra, a pena toda, aumentando a população carcerária e com penas duras, inclusive a de morte e perpétua, apenas para alguns crimes.

    Devolver mi dinero

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  7. Eduardo :
    Esse tipo de texto não cola em blog de PC, pois a grande maioria aqui não é vocacionado, a maioria aqui é policial, por ter prestado um concurso público, mas estariam dispostos a entrar até no INSS, é raro o PC que tem a Polícia como filosofia de vida

    PEROLAS AOS PORCOS,CABE A CADA SABER O QUE QUER SER PORCO OU AGUIA!
    GOSTO DA CANÇÃO MAS NÃO COMPREENDE A LETRA.

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  8. Com todo o respeito ao colega que disponibilizou o texto acima, mas algumas críticas pontuais.
    Herói pode existir sim, como Oswaldo Cruz, citado acima e muitos outros, mas na polícia, verdadeiramente não existe herói e sou radicalmente contra essa adjetivação a algum policial. O que existe mesmo é trabalhador, que levanta cedo, despede-se da família, trabalha, paga as dívidas, diverte-se, sofre, enfurece-se, xinga, cogita e ri. Depois, volta pro lar.
    O herói, esse otário policial, não pensa em voltar pra casa, comete muitos erros em nome de uma sociedade que o detesta. Não se alimenta razoavelmente, dorme mal, só pensa em polícia, passa o dia conjecturando “polícia”. A família envelhece e ele sequer viu o dia terminar. Vai embora universo afora e ninguém mais lembra dele.
    Não riu, não bebeu, não passeou, não abraçou, não viu o dia nem a noite. Não deu nem recebeu carinho de família e amigo. Morreu.

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  9. De verdade isso é utopia total,tentar levar a conscientizar esse monte de soldado e cabo tranqueira que tem por aí ? os comédias não querem saber de nada com nada , agem totalmente na ilegalidade e as vezes estão na corporação por falta de opção então corpo mole e falta de comprometimento é o que não vai faltar.

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  10. cara ai de cima, vc é tão otário, quanto cretino, vc se senta no rabo, e fica falando do rabo dos outros, pense somente um pouquinho antes de escrever tanta besteiras caro tático coral, vc esqueceu que hoje tanto numa quanto na outra policia esta tudo podre, ninguém esta aqui por gostar ou por ser bonito, ou por ser digno, tem alguns babacas que ainda fala que esta aqui porque gosta de ajudar as pessoas, salvar vidas, isto é utopia, todos estamos aqui por necessidade e chega de blá blá blá, não é só numa policia que tem babacas não, e digo mais, os chamados sangue azul (DELEGADOS E OFICIAIS) são tão babacas quantos os demais que fazem parte do quadro das policias, cara, vc ou é um babaca, ou é mt inocente, ok, tático colral.

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  11. O secretário foi à favor do motoqueiro que baleou e matou os dois ladrões, eu também sou. Agora, se tal motoqueiro fosse identificado e constatado que o referido é policial, ele estaria é F U D I D O, P R E S O E E S C R A C H A D O ! ! ! ! . Olha o papinho da imprensa e outros grupos a favor de bandidos: eram menores e a arma era de brinquedo!!!! Daí, dá-lhe o polícia na cruz!!

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  12. Por favor vamos parar com a hipocrisia,vivemos numa tênue linha,tenho 20 anos de PC,IP 92,já trabalhei em tudo quanto e buraco,já passei por situações em que não matei um inocente por pura sorte,a verdade e que não temos apoio de ninguém ,trabalhamos tendo que contar com a sorte,pois se der errado estamos sozinhos.Leio muita bravata nesse blog,muito leão de internet,julgando ,apontando o dedo,mas uma coisa eu posso dizer,aquele que já deu uma cana,abordou um suspeito,sabe que o texto do Pm esta correto,todos os gatos sao pardos,a tensão torna tudo mais difícil ,então gente vamos parar com esse guerrilha que só interessa ao governo. Vamos parar de nos julgarmos,pois para isso já temos a corregedoria,a mídia,o MP,o judiciário e o hipócrita do cidadão que merece tudo de ruim que acontece com ele.

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  13. Aconselho aos criticos aí de cima a relerem os DOIS textos.
    No 1º ele não está insinuando que policiais sejam herois, mas que estão sempre entre os três limites que os separam dos “herois”, “covardes” e “bandidos”.
    Nº 2º, que acho que a maioria sequer teve paciência de ler, mas ele reforça os limites. Um professor de policiais que os criticava pela truculência, se viu agindo contra cidadãos da mesma forma quando decidiu também ir pras ruas como policial. Pela experiência pôde entender do porque juizes não aplicarem mesma energia em sentenças que ele aplicou quando correu riscos e conseguiu prender o criminoso.

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  14. BASTANTE INTERESSANTE O TEXTO. UMA LIÇÃO DE VIDA. VALE A PENA REPENSAR NOSSAS ATITUDES E DE OUTROS QUE NÃO CONVIVEM CONOSCO NO NOSSO COTIDIANO, SEJA DA POLICIA CIVIL, SEJA DA POLÍCIA MILITAR.

    UM DOS FATORES DA SEGURANÇA PÚBLICA ESTAR ESSA MERDA. É PORQUE TEMOS MUITOS BUROCRATAS CHEFIANDO SEM AO MENOS CONHECER A REALIDADE DAS POLÍCIAS. O GOVERNO PAGA QUANTO QUER; FINGE QUE ESTÁ TUDO CONTROLADO ETC.

    OS FATOS NÃO SE SUSTENTAM, NÃO DÁ MAIS PARA SUSTENTAR O INSUSTENTÁVEL. AGORA O GOVERNARDOR, SSP, DGP, COMANDANTE, ESTÃO SENDO APERTADOS PELA MÍDIA E POR ARISTOCRATAS. A POPULAÇÃO NÃO ESTÁ AGUENTANDO MAIS. ESTÃO QUERENDO MUDANÇAS NO CPB ETC.

    A POLÍCIA PRECISA SER RESPEITADA E NÃO SER TRATADA COMO BRAÇO POLÍTICO E CAIXA DOIS DOS CHEFÕES E POLÍTICOS.

    OS POLICIAIS QUE TRABALHAM EFETIVAMENTE, ESTÃO VENDIDOS NAS MÃOS DOS CHEFÕES. GRAÇAS A ESTES, AS POLÍCIAS ESTÃO ESSA MERDA!!!

    MELHORIA SALARIAL PARA QUÊ, SE OS CHEFÕES GANHAM SUPER-BEM E ESTÁ TUDO CONTROLADO.

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  15. Caro tenente, claro que acreditamos no seu nobre heroismo , principalmente no acidente que o vitimou.A questão que é levantada aqui não é exatamente o sentimento que(, todos aqueles que já trabalharam em quebradas), puderam experimentar durante canas nas quais onde se sente na carganta a real possibilidade da morte.Tudo é muito complicado neste momento.

    A verdadeira questão está na forma como a PM institucionaliza a reação a estas circurstancias. Recentemente tive a op0rtunidade de travar contato com vários novos investigadores formados na ultima turma, notadamente com vários ex pms, que, quase sem exceção, descreveram uma cultura de morte instalada na Pm. o grande problema é que policiais são instados a apertar o gatilho, mas se esquecem que a partir destes momento estarão completamente sós, na PC civil nós temos absoluta ciencia que estamos sós desde do momento em que passamos nos concursos.

    O texto (foi publicado recentemente no blog do Dr Emanuel Lopes) é bastante revelador, mostrando como um policial tende a perder o controle com o tempo e mais, mostra como a institucionalização deste policial pode acelerar este processo e influencia-lo para o bem ou para o mal.

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  16. MINHA SOLIDARIEDADE AO SR WALDIR BITTENCOURT DE OLIVEIRA.
    MAS POBRE DA PÁTRIA QUE PRECISA DE HERÓI.
    O PERIGO SÃO OS PSEUDO-HERÓIS, POSANDO DE SALVADORES DA PATRIA LOUCOS PARA ENTRAREM NA POLÍTICA ATRÁS DA FAMIGERADA IMUNIDADE PARLAMENTAR.
    QUEREM É OBTER FORUM PREVILEGIADO PARA NÃO RESPONDER PELOS CRIMES DE EXTORSÃO, ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, FORMAÇÃO DE QUADRILHA, LAVAGEM DE DINHEIRO E TANTOS OUTROS.
    CUIDADO COM ESSES LOBOS DISFARÇADOS DE OVELHAS.

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  17. Vejo muito aqui Policias criticando uns aos outros…por ser de instiuição A ou B
    Graças a Deus passei dessa mediocridade, e peço a Deus que outros possam sair tambem.
    O PM que passa por aqui pode dizer como é cruel ve o recochetiamento da bala zuncar no lado dele na hora do confronto, e como precisam ter muita sorte, e ter muito Deus no coração pra não cair no confronto.
    Escuridão, canhão na mão do mala. Evitando assaltos, sequestros e etc…
    Ou ao PC investigar malas vendo a Hora serem descobertos, fazer buscas, cumprir mandatos e etc…
    E ainda vejo colegas perde tempo criticando o trabalho um do outro.
    POREM CADA DIA HÁ O SEU MAL.
    tanto pra um quanto pra outro.
    ESTAMOS SIM É ABANDONADOS POR POLITICOS SAFADOS, E POR ALGUMAS PESSOAS DE “BEM” QUE GOSTAM DE PROTEGER MALAS, PENSANDO ELES ESTAREM SEGUROS…POR ENQUANTO.
    como disse o colega ai em cima.
    “estamos sozinhos”
    temos que lutar contra bandidos, e contra colegas de profissão corruptos…que tentam nos matar “INDIRETAMENTE”

    POLICIAL, UMA NADA FACIL VIDA!

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  18. 25/07/2012 – Alckmin promete redução nos indicadores da violência em SP

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), comentou nesta terça-feira a declaração do secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, que disse ontem que o Estado vive uma “escalada de violência”. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

    “Não tenho a menor dúvida de que os indicadores vão cair. Tem que preservar esse trabalho. Nós vamos investir fortemente em policiamento, treinamento, tecnologia, eficiência policial, e vai passar. Agora, nós não podemos ter medo de reação de criminoso. Então se a polícia não tivesse ido duro e firme contra o tráfico de drogas, inclusive na ponta, não teria tido a reação que tivemos dos criminosos nos últimos 15, 20 dias”, disse, em cerimônia sobre a inclusão de deficientes no mercado de trabalho.

    Amanhã (25), o governo estadual deve divulgar as estatísticas de crimes ocorridos no mês de junho.

    Reportagem da Folha publicada no domingo antecipou os dados e apontou uma disparada nos casos de assassinato. Em duas bases de dados de inteligência da Secretaria da Segurança Pública, localizou números diferentes: 115 e 121 casos de homicídio doloso–uma variação de 38,5% a 45% em relação a junho de 2011. Os dados, porém, podem sofrer alterações na divulgação oficial, feita após análise do setor de estatísticas da secretaria.

    Em outras ocasiões, o governador já havia defendido que a recente onda de violência no Estado –que inclui ataques contra PMs– seria uma reação de criminosos ao trabalho da polícia, principalmente de traficantes.

    No dia 13, em Ribeirão Preto (a 313 km de SP), ele disse que o crime organizado age para “desviar a atenção”, procurando “aliviar a pressão que o Estado faz contra o tráfico de drogas”.

    Já no fim de junho, questionado sobre as mortes de PMs, disse que a polícia iria reagir. “Os criminosos serão presos. E, se enfrentarem a polícia, vão levar a pior. Essa é a ordem e o governo não retrocede um milímetro nesse trabalho”, disse.

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  19. Boa Noite!

    Senhoras e Senhores.

    Respeito à opinião de todos, porém, todos nós temos o livre arbítrio em nossas vidas.

    É sabido que para ser um profissional e, ser considerado no mínimo “regular”, especialmente na área da Educação, Saúde e Segurança, mesmo que muitos neguem veementemente, é imprescindível e primeiramente ter amor próprio e ao próximo e, ser religioso e temente a Deus.

    De fato quando se trata de Serviço Público, seja ele Federal Estadual ou Municipal, muitos entendem que estes são cortejados, abençoado ou protegido. Mas caso muitos não saibam, os que realmente são privilegiados e recebem ótimos salários, são aqueles que exercem suas atividades bem próximas das Autoridades legalmente constituídas, seus horários são disponibilizados geralmente de segunda a sexta feira em horário comercial e, nunca trabalham em finais de semana ou feriados. São eles: Puxa! Ora! Desculpem-me! São tantos que no momento não consigo descrevê-los e muito menos pronuncia-los. Mas caso algum dos Senhores queiram saber quem de fato se sacrifica e exercem suas atividades, eu posso citar alguns que eu conheço:

    a) São aqueles que exercem suas atividades diuturnamente e em muitos casos, virando às madrugadas, no regime de Plantão e, importante ressaltar, em situações de risco à vida ou a saúde e sempre tendo como alvo e atividade fim, o contribuinte;

    b) São aqueles que em algumas oportunidades mesmo não sendo reconhecidos ou valorizados pelo patrão, desenvolvem regularmente suas atividades dentro do contexto;

    c) São aqueles que sacrificam sua permanência juntos dos seus familiares e se dedicam seus finais de semana e feriados ao contribuinte;

    d) São aqueles que em algumas oportunidades leva de sua casa algum tipo de equipamento que evidentemente faça falta no seu ambiente de trabalho, com um fim especifico de viabilizar o atendimento ao público;

    e) São aqueles que mesmo em situação de desvantagem ou prejuízo, seja qual for à modalidade, não deixam de atender os objetivos pessoais que é a satisfação do dever cumprido;

    f) São aqueles que em algumas oportunidades acumulam suas férias e licenças prêmios e, não as conseguem usufruir pelo fato de não ter mais ninguém para substitui-lo, ficando desta forma com o seus direitos denegados e literalmente negados por absoluta necessidade do serviço e desta forma, sobrecarregando suas condições físicas e psicológicas e correndo o risco de estar sujeito a começar a tomar antidepressivos ou ansiolíticos, ou em pior dos casos, algum remédio de tarja preta; e,

    g) Por fim, poderia arrazoar e enumerar mais algumas particularidades, mas o tempo é precioso e creio que seguramente algum dos Senhores, a partir desta explanação terá certamente condições de discernir e identificar quais são os funcionários que evidentemente merecem respeito e credibilidade em suas funções.

    Quero deixar bem claro aos navegantes que “Heróis” existem sim e, por mais que alguém tente provar do contrário, chego a propor um desafio para algum dos Senhores ou Senhoras e, ao chegarem em casa, atrevam-se a perguntar para algum de seus filhos: “Filho quem é o seu verdadeiro herói?”

    Seguramente você poderá se surpreender com esta resposta.

    Caronte.

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  20. As pessoas cobram de nós:

    A cultura de um Lord Inglês

    O conhecimento de um magistrado

    A frieza e precisão de um médico cirurgião

    E PAGAM SALÁRIO DE UM GARI

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    • Com todo respeito, se o sr fosse um Lord Inglês, estaria servindo a Corte Inglesa e recebendo a competente remuneração, sendo exigido do sr o correspondente perfil; se fosse Magistrado, usaria Toga e idem; se fosse cirurgião, estaria no Hospital atendendo e idem. Então, não precisa se preocupar.

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  21. Boa noite amigos policiais.
    Só um breve esclarecimento, no texto postado por mim em 24/07/2012 cometi uma falha ao não colocar a expressão “HEROI” entre aspas. Longe de mim precisar viver a preço de títulos pois somente eu e minha família sabemos o transtorno que passamos e as dívidas que acumulamos em razão dos gastos com minha saúde. Porem, com a Graça de Deus superamos tudo. Não me considero um heroi e também não me preocupo com manifestações de pseudos policiais. Para vocês “S”: Não precisei ir muito longe e nem procurar em revistas em quadrinhos para encontrar o meu herói, pois ele me criou e me educou, procure o seu dentro de sua própria casa, talvez assim você crie coragem de postar algo com seu próprio nome e não mais usar o “S”. E voce que se esconde atrás do “polícia é sempre polícia” eu tenho uma outra versão: “canalha é sempre canalha”, não importa se ele usa um colete preto da PC ou uma farda da PM. Agradeço também a idéia de usar fantasia do Batman. Qualquer fantasia me serve só me recuso a usar a sua fantasia, acho que até sua esposa e filhos teriam vergolha de usá-la.
    Paz e bem

    Waldir

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