João Alkimin: A morte continua rondando a Polícia Civil e a Ordem dos Advogados 19

A morte continua rondando a Polícia Civil e a Ordem dos Advogados

Hoje no Fórum de São José dos Campos, um advogado civilista com 20 anos de advocacia foi assassinado no átrio do referido fórum. Os fatos são os seguintes: o advogado acompanhava sua cliente, ex mulher do agressor, esse descontrolado enquanto aguardavam o horário da audiência atirou contra sua ex mulher e contra o advogado, que veio a falecer.
Quando tentava se evadir, deparou-se com uma escolta de presos da PM, trocou tiros e também veio a falecer.
Porque isto aconteceu? Simplesmente porque no fórum de São José dos Campos há 8 anos existem detectores de metal, que inexplicavelmente desde sua instalação não tem nenhuma utilidade, pois se encontram desligados. Saliente-se que esses equipamentos foram doados ao Poder Judiciário pelo advogado Luis Carlos Pegas. Ora, porque até a presente data, o Juiz Diretor do fórum Dr. José Loureiro Sobrinho não determinou que os aparelhos fossem ligados? Dependia de autorização do TJ São Paulo? Ou poderia ele mesmo ter determinado a ligação dos aparelhos?
Por outro lado, dois Policiais Militares passam o dia inteiro no fórum, só que ao invés de permanecerem dentro do mesmo, ou ficam na porta ou ficam circulando para verificar se automóveis estão parados em local não permitido, tendo em vista que o Juiz Diretor não se sabe por qual motivo, apropriou-se de todas as vagas, repito, todas as vagas que existiam na porta do fórum, simplesmente para uso de funcionários. É essa a função de Policiais Militares que deveriam estar zelando pela segurança de todos que frequentam esse local?
Saliente-se ainda que talvez esta tragédia tenha ocorrido graças a lentidão do Poder Judiciário, pois era a terceira audiência que as partes compareciam. A lentidão do Poder Judiciário me assusta, pois não é pontual, tornou-se rotineira. Veja-se o caso do Delegado Conde Guerra, até agora o Judiciário não deu uma resposta a ignominia de sua demissão.
Espero que a Ordem dos Advogados absolutamente omissa na cidade de São José dos Campos desperte de sua letargia e tome uma providência dura depois desses fatos, mas com certeza continuarei esperando.
Morreu hoje também o Delegado Luiz Henrique de infarto fulminante quando estava de plantão em um Distrito da Capital. Porque será que um homem jovem sofre um infarto fulminante? Certamente, em virtude da pressão que sofria por parte da Corregedoria, pois embora tenha sido absolvido no processo crime que lhe era movido, o processo administrativo continuava em andamento.
É humanamente impossível continuarmos a conviver com tal estado de coisas. A letargia do Poder Judiciário, a Segurança Pública aos frangalhos, a Corregedoria Geral da Policia Civil continuando a perseguir todos aqueles que não são do agrado da Administração, o Secretário de Segurança viajando para o exterior quando São Paulo estava sob ataque e desmentindo com veemência a existência do PCC, o DEIC com as luzes apagadas durante a noite provavelmente para se proteger de ataques de uma Organização Criminosa que segundo o Secretário não existe e o Governador, ah o Governador…continua exibindo seu sorriso plastificado e dizendo que tudo vai bem.
João Alkimin

Rota traz consigo quantidades de drogas para forjamento de flagrantes 42

18/07/2012-03h00

PMs são investigados por invasão ilegal de prédio residencial; veja vídeo

ANDRÉ CARAMANTE DE SÃO PAULO JOSMAR JOZINO DO “AGORA”

Um grupo de PMs da Rota (grupo especial da PM paulista) foi flagrado por 12 câmeras de segurança de um edifício residencial no litoral paulista ao invadir o local durante a madrugada. A ação foi feita sem amparo legal.

A invasão ao edifício Giovana, na Vila Tupi, Praia Grande (71 km de SP), foi entre às 3h e 4h15 de 25 de abril. Durante a invasão, os PMs da Rota, com pistolas e metralhadoras, circularam pelo prédio, de nove andares, atrás de Wagner Rodrigo dos Santos, 33, ex-presidiário condenado por tráfico. O suspeito não estava em casa.

Hoje, o Ministério Público Estadual e a Corregedoria da PM investigam as irregularidades dos PMs da Rota (quatro à paisana e seriam do Serviço Reservado da Rota, e outros nove, fardados).

As imagens das câmeras de segurança do prédio, obtidas pela reportagem, foram enviadas ao promotor de Justiça do Guarujá, Bruno de Moura Campos, que as mandou para a Corregedoria da PM.

CRIME EM ANDAMENTO

Segundo o advogado criminalista Sergei Cobra Arbex, se não havia nenhum crime em andamento durante aquela madrugada, os PMs da Rota não podiam invadir.

“O lar é inviolável. Se existia ordem de Justiça para entrar no prédio, os PMs da Rota tinham de cumpri-la entre 6h e 18h.”

O apartamento de Santos foi invadido pelos PMs, que não encontraram nada de ilegal no local. Apenas a mulher e o filho dele estavam lá.

Cerca de um mês depois, Santos e dois amigos foram presos pela Rota no Guarujá (a 86 km de SP). Eles foram acusados de tráfico pelos PMs, que disseram ter achado cinco quilos de maconha e cinco quilos de cocaína com o trio, além de uma arma.

Um funcionário do edifício Giovana, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que no edifício não há porteiro. Segundo ele, a Rota entrou no prédio ao lado e invadiu o local pulando o muro.

Ao ser preso, Santos foi ouvido pelo delegado Douglas Dias Torres, do Denarc (departamento de narcóticos), da Polícia Civil, e disse que os PMs que invadiram seu apartamento falaram à sua mulher que estavam lá para matá-lo e “intrujar [plantar] alguns quilos de droga nele”.

2009

Alguns dos PMs da Rota envolvidos nessa invasão são os mesmos que, em outubro de 2009, após prender quatro suspeitos de tráfico, foram flagrados por câmeras de um depósito de material de construção misturando cocaína em um tambor.

Após analisar as imagens do depósito, a Justiça soltou os quatro presos acusados de tráfico pelos PMs da Rota. O caso está na Justiça Militar.

OUTRO LADO

O Comando-Geral da PM foi procurado ontem pela reportagem, mas não quis comentar a operação dos policiais da Rota na madrugada do dia 25 de abril.

Em nota oficial, o Comando-Geral da PM informou: “Em razão da complexidade do pedido, a Polícia Militar está apurando as informações”. A reportagem solicitou entrevistas com o comandante-geral da PM, coronel Roberval Ferreira França, e com o chefe da Rota, tenente-coronel Salvador Modesto Madia, mas não obteve resposta.

A reportagem ainda fez 14 questionamentos sobre a operação da Rota, mas nenhum deles foi respondido pelo Setor de Comunicação Social da Polícia Militar.

A PM deixou de responder, por exemplo, se havia algum crime em andamento que justificasse a invasão do prédio; se a entrada dos PMs da Rota no edifício foi autorizada por alguém do local e se alguma autoridade de Polícia Civil, que tem competência legal para realizar investigações, foi comunicada da operação dos militares.

A promotora Renata Cristina de Oliveira, responsável pela acusação de tráfico de drogas contra Wagner Rodrigo dos Santos e seus dois amigos, foi procurada ontem e também não falou. Os três suspeitos estão presos.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1121714-pms-sao-investigados-por-invasao-ilegal-de-predio-residencial-veja-video.shtml

NÍVEL SUPERIOR – AUDIÊNCIA COM O GOVERNADOR 54

Dr. Guerra,

Solicito vosso apoio na divulgação do ofício da Câmara Municipal de Franca neste Jornal de grande acesso.

Vereadores mostraram indignados com a situação de tais servidores, e expediram ofício ao Governador para que conceda audiência para tratar do cumprimento da Lei 1067/08, antes que, como a exemplo do ESTADO DE GOÍAS, os policiais iniciem GREVE – direito de todos – prejudicando ainda mais a Segurança Pública.

Grato,

Acusados de espionagem, PMs são expulsos de assembleia de policiais civis em GO 20

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1121683-acusados-de-espionagem-pms-sao-expulsos-de-assembleia-de-policiais-civis-em-go.shtml
17/07/2012 – 22h39

DE SÃO PAULO

Dois policiais militares à paisana foram expulsos de uma assembleia de  policiais civis em Goiânia na manhã de segunda-feira (16). Os civis, em  greve desde a última quarta (11), dizem que os militares espionavam a  reunião a mando do governo do Estado.

Os militares –que não tiveram os nomes divulgados– estão lotados no  Gabinete Militar, segundo a assessoria de imprensa da PM. Eles foram  expulsos do pátio das delegacias especializadas, onde ocorria a  assembleia.

Imagens da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo, mostram um policial  militar sendo levado pelo braço para fora do complexo de delegacias.  “Pessoal, desculpa aí”, disse ele.

Outra policial foi imobilizada por um grevista e reclamou da agressão.  “Pra rua, seu lixo”, disse o manifestante que a conduziu até a rua.

O presidente do Sinpol-GO (Sindicato dos Policiais Civis do Estado de  Goiás), Silveira Alves de Meira, considerou “inaceitável” a ação, que  chamou de espionagem.

‘ACOMPANHAMENTO’

O coronel Anésio Barbosa Junior, assessor de imprensa da Polícia  Militar, negou que o governo tenha ordenado espionagem, mas admitiu que a  função dos dois policiais era “fazer o acompanhamento” e “verificar  como estava a situação” para “prevenir qualquer tipo de situação que  possa trazer transtorno para a segurança pública”.

Os policiais civis decidiram na assembleia manter a greve. Eles querem  que o reajuste e os benefícios concedidos na semana passada pelo  governador Marconi Perillo (PSDB) a delegados sejam oferecidos a toda a  categoria. (DANIEL CARVALHO)