Secretário de Segurança prestigia delegados e oficiais donos de “máfias” 26

Máfia

Para o jurista Wálter Maierovitch, a prática se assemelha aos métodos usados pela máfia italiana. “Vender proteção para as pessoas não serem assaltadas é característica comum aos mafiosos”, diz. Segundo Maierovitch, há uma linha tênue entre a proteção que se quer vender e a extorsão. “Para mudar isso, só com planejamento policial e reforço todos os dias da semana, não apenas em datas festivas.”

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Geraldo Alckimin era espionado por tropa de segurança comandada pelo “Napoleão” dos Bandeirantes 22

Mais do que estranho, é incompreensível que o governador Geraldo Alckmin ainda não tenha demitido seu secretário de segurança pública Antônio Ferreira Pinto. Não apenas pela barbárie que se instalou na Polícia Minlitar sob sua batuta, mas sobretudo pela maneira autoritária, antidemocrática e ilegal que tem orientado as ações do secretário.

O governador Geraldo Alckmin sabe muito bem de todas essas coisas. Ele próprio, há cerca de um mês, teve que substituir 32 policiais que faziam sua segurança pesoal no Palácio dos Bandeirantes. Até hoje as razões da troca dos oficiais e soldados da PM não foram suficientemente explicadas. Há informações nos bastidores de que eles compunham uma rede que tinha por objetivo monitorar os movimentos do próprio governador e de sua família dentro da ala residencial…

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Blog do Pannunzio: Secretário de Segurança pune delegado que se recusou a devassar jornalistas da Band 9

A denúncia do Flit Paralisante ressalta o perfil autoritário de Ferreira Pinto, um homem que tem movido montanhas para impedir a divulgação de fatos escandalosos acerca de sua gestão à frente da pasta.

Ele elogiou o comportamento execrável de uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil que seviciou moralmente e despiu à força uma escrivã acusada de concussão, conspirou publicamente contra um ex-assessor vazando documentos sigilosos para o jornal Folha de São Paulo e, o mais grave, mandou engavetar os relatórios de inteligência que denunciavam o envolvimento da PM com o tráfico e o PCC…

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Policiais usam onda de arrastões para vender segurança em São Paulo 16

Considerada ilegal, a prática é de conhecimento da SSP, segundo delegado-geral

A reação foi imediata. Foi só a onda de arrastões a restaurantes e bares se alastrar pela capital paulista para grupos de policiais civis e militares e agentes penitenciários usarem o medo despertado pelo crime para venderem “segurança” aos comerciantes. Às vezes, a proposta chega a ser feita até durante o registro de uma ocorrência. Considerada ilegal, a prática é de conhecimento da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública). O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, classifica esse tipo de conduta como “extremamente preocupante”. — Nessa situação, muito aproveitador tenta vender algum produto. A polícia não pode fazer esse tipo de abordagem, porque cria um constrangimento.

Em reunião com donos de restaurantes na última semana, Carneiro disse que alertou os comerciantes sobre como agir durante essas abordagens. — Se esse policial começa a dizer que sem a ação dele lá podem acontecer roubos e começa a criar um clima de terror, orientamos o comerciante a procurar a polícia. Carneiro afirmou que isso não deve ser tolerado, porque, no passado, originou milícias parecidas com as que atuam no Rio. A atuação dos grupos ocorre justamente em alguns dos bairros que passaram a ter o efetivo ampliado em dias de festa por ordem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), como Jardins e Itaim-Bibi, na zona sul, e Pinheiros, na zona oeste. A medida começou na terça-feira (12), Dia dos Namorados. Na semana passada, o Estado visitou restaurantes nessas três regiões. Em todas, proprietários disseram ter sido abordados por policiais. Foi o caso de Augusto Mello, dono da cantina Nello’s, em Pinheiros, assaltada no início de fevereiro. — Já veio gente de todo tipo aqui: PM, ex-PM, representante de empresa de segurança. Mello não aceitou as propostas. Ele acredita ser do poder público a responsabilidade por dar segurança à população. Após o arrastão, porém, comprou câmeras mais modernas. Prisões Parte da quadrilha apontada como responsável pela maioria dos crimes foi presa na noite de terça-feira, mas a ação ainda não foi suficiente para aumentar a sensação de segurança. Neste ano, houve pelo menos 17 arrastões na capital paulista.

Quem contrata serviços de policiais consegue privilégios em relação ao restante da população. Dessa maneira, o policiamento ocorre de forma mais ostensiva nos endereços atendidos por agentes em horário de folga. Quem paga pode até contar com informações privilegiadas da polícia, seja por rádio ou contato direto nas delegacias. Também há casos de ex-policiais e informantes que se passam por policiais – na tentativa de valorizar seus passes. A SSP informa que, por lei, policiais só podem ter outras funções quando relativas à área de ensino e difusão cultural. Denúncias podem ser feitas às corregedorias das corporações e pelo Disque-Denúncia (181).

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/policiais-usam-onda-de-arrastoes-para-vender-seguranca-em-sao-paulo-20120617.html