Política
Grupos empresariais e jornalistas que se intitulam progressistas vislumbram na CPI uma oportunidade de atingir a revista Veja e seu diretor de Redação em Brasília, Policarpo Jr.
O motivo é curioso: nas gravações dos telefonemas de Carlinhos Cachoeira, o bicheiro afirma que foi o fornecedor de várias notícias divulgadas por Policarpo. Mas afirma também que Policarpo não é gente sua: só publica o que confirma e acha que vale a pena.
O ex-ministro José Dirceu tem dito que frases desse tipo indicam que Policarpo Jr. e a Veja têm relações com o crime organizado. “Jornalistas progressistas”, seja lá isso o que for, afirmam que a Folha de S.Paulo e O Globo blindam a Veja nas investigações.
Besteira: se algum jornalista ou alguma empresa tem relações com o crime organizado, o caminho não é esse. Jornalista se relaciona com todo tipo de gente para obter informações; e esse relacionamento só é incorreto se envolver subordinação à fonte (e, no caso, é incorreto mesmo que a fonte seja um Prêmio Nobel) ou o recebimento de favores, presentes ou pagamentos.
Quem quiser informações de bandidos, para elaborar o noticiário, tem de relacionar-se com bandidos. Não é o caso de um promotor, ou de um juiz, cujos contatos precisam ser cuidadosamente selecionados, e que podem perfeitamente encontrar-se com autores de malfeitos na sala do tribunal.
Personalizando, Policarpo Jr. pode, sem problemas, ter relacionamento com Carlinhos Cachoeira; já Demóstenes Torres não podia. Aliás, há mais gente que não deveria relacionar-se com empresários zoológicos e o fez. Se a CPI correr solta, se a Polícia Federal abrir de vez o inquérito, o Brasil vai ferver.
A propósito, este colunista não acredita que o Brasil vá ferver.
Carlos Brickmann é jornalista e diretor da Brickmann&Associados
09/05/2012 18:39
Da Tribuna
Da redação
Segurança
Marco Aurélio (PT) exibiu um vídeo do jornal da TV Vanguarda sobre a violência na região do Vale do Paraíba. “A região passa por uma situação de total falta de segurança”, disse. Segundo dados da matéria, de janeiro a março deste ano ocorreram 114 homicídios na região do vale, litoral e serra. O parlamentar comentou que a Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários recebeu nesta quarta-feira, 9/5, o delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Marcos Carneiro Lima. “O objetivo foi discutir e cobrar medidas efetivas em relação à segurança”. (DA)
Cidadania
“Temos que estimular em todo o Brasil, de todas as maneiras, as atitudes pró-cidadania. O combate à corrupção é a primeira delas”, disse Olimpio Gomes (PDT). Segundo o deputado, o Estado tem de fornecer serviços básicos de qualidade para a população, como saúde e educação, por exemplo. O parlamentar exibiu um vídeo do Movimento Pró-cidadania e afirmou que os cidadãos precisam se mobilizar contra a corrupção: “Tenho a felicidade de estar participando e convido todos a conhecerem, acessem o site http://www.movimentoprocidadania.com.br”. (DA)
Energia
José Bittencourt (PSD) falou do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustível, que acontecerá no dia 10/6, na Assembleia. “A criação foi inspirada em uma frente que já existe em Brasília”, disse. Segundo o deputado, a frente discutirá a produção e distribuição de energia e um dos objetivos é a redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor. “O potencial de produção energética do país é enorme e invejável. A luta pela melhoria na qualidade e no preço desse serviço é pluripartidária”. (DA)
Segurança 2
Jooji Hato (PMDB) citou alguns casos recentes e falou a respeito da segurança pública na região de Ilhabela: “Lá é um local pacato onde as pessoas buscam tranquilidade e sossego. A violência que está acontecendo não combina com a região e afugenta os turistas”. O parlamentar afirmou que é preciso implantar no Estado uma medida de tolerância zero e afirmou que a segurança é fundamental. “Não podemos aceitar essa situação de insegurança”, finalizou. (DA)
Serra do Japi
Pedro Bigardi (PCdoB) comentou a importância da criação de áreas de proteção ambiental e defendeu a aprovação do PL 652/2009, de sua autoria, que dispõe sobre a criação do Parque Estadual da Serra do Japi. “A serra é patrimônio ambiental do Estado e deve ser preservada”, afirmou. O parlamentar comentou a importância de iniciativas como a da Organização Não Governamental Associação Mata Ciliar de Jundiaí. “Eles cuidam dos animais silvestres que estão fugindo da serra por causa da ação humana”, finalizou. (DA)
Eleições
Welson Gasparini (PSDB) falou a respeito das eleições municipais que serão realizadas neste ano. “Quem escolhe os políticos que irão fazer parte dos governos é a população. É preciso ter mais campanhas de conscientização do povo”, disse. O deputado defendeu, também, o incentivo à participação de jovens na política. O parlamentar finalizou questionando a maneira como é feita a divisão do horário eleitoral para os candidatos nos meios de comunicação. “O tempo tem de ser igual para todos para que o povo escolha melhor”. (DA)
Santas casas e Tinoco
Luiz Carlos Gondim (PPS) falou sobre a situação dos pacientes do Hospital de Mogi das Cruzes Dr. Flávio Isaías Rodrigues, que está sob suspeita de fraude. Segundo o deputado, a população está procurando outros locais para o tratamento, o que está causando superlotação nas santas casas de Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos e isso leva a risco de contaminação hospitalar. “As santas casas recebem uma transferência muito pequena por procedimento. Peço ao ministro Padilha que aumente a tabela do SUS”, disse. O deputado fez homenagem ao artista Tinoco, falecido em 4/5, e reproduziu reportagem especial da Rede Record sobre o cantor. (IR)
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09/05/2012 às 22:43 | #140 Citar
09/05/2012 20:55
Delegado Geral da Polícia Civil fala à Comissão de Segurança
Da redação Mariza Paulicek – FOTO: José Antonio Teixeira
Marcos Carneiro e Adilson Rossi
Presidida pelo deputado Adilson Rossi (PSB), a Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários recebeu na tarde desta quarta-feira, 9/5, o delegado geral da Polícia Civil do Estado, Marcos Carneiro Lima, que apresentou suas qualificações, assim como as atividades de sua gestão.
Filho de comerciantes, o advogado entrou para a polícia mediante concurso e iniciou sua carreira no bairro de Capão Redondo, em 1990. Ali aprendeu que a realidade muitas vezes não chega à mídia e que nossa visão pode ser preconceituosa, pois, um homicídio nos Jardins vira notícia, e no Capão Redondo adjacências ganha o silêncio.
Sobre o alto índice de assaltos no Morumbi, o delegado afirmou que “onde existe miséria e milionários, essa violência acaba acontecendo”.
Posicionou-se de forma veemente contra qualquer diferença que exista entre as polícias Militar e Civil. Entende que são ambas polícias, com diferentes áreas de atuação, mas sempre atuando em conjunto. “Aos policiais militares cabe o policiamento ostensivo, segurança e repressão, e aos civis, a investigação. Lima entende que a designação atual das polícias deveria mudar. A polícia militar passaria a ser Polícia Estadual e a civil Polícia Judiciária, retratando assim exatamente suas funções.
Ações efetivas
Em sua gestão, Lima extinguiu a escolta do delegado geral, devolvendo os 25 policiais que a faziam às suas funções de origem. Implantou horário fixo de trabalho com três turnos, perfazendo 40 horas semanais, com absoluta proibição de funcionários “fantasmas”.
Implantou a delegacia eletrônica para maior comodidade aos cidadãos e realocou funcionários que estavam no mesmo local e posição por anos, o que permitiu movimento e dinâmica para o policial e impediu formação de feudos.
Extinguiu a Delegacia Especial de Crimes de Trânsito, dando maior agilidade no atendimento à população em delegacias próximas. As delegacias especiais devem atender apenas casos de homicídios, narcóticos, crime organizado, além das delegacias da mulher, infância e juventude, e idosos. Lima sugeriu a criação de uma delegacia especial de combate à pedofilia.
Plano de carreira policial
Sobre o plano de carreiras, Lima disse que atualmente existe uma profusão de cargos e funções, quando, na verdade, deveriam ser somente três: delegado, perito e agente policial. Todavia para que a mudança seja mais confortável apresentou aos técnicos, que estudam uma reestruturação, sete tipos de carreiras na Polícia Civil. Defendeu a realização de concursos anuais para suprir as demandas, e que esses sejam feitos por entidades como Vunesp, Fuvest etc.
O deputado Olimpio Gomes (PDT) ressaltou que, após a explanação do delegado Lima, cabe à Assembleia tomar várias atitudes para enfrentamento dos problemas que assolam as polícias do Estado, que vão desde a falta de estrutura à falta de recursos humanos.
Presentes à reunião os deputados Itamar Borges (PMDB), Marcos Neves (PSB), Marco Aurélio de Souza (PT), Ed Thomas (PSB), Jooji Hato (PMDB), Adriano Diogo (PT), José Bittencourt (PSD), Edson Ferrarini (PTB) e a deputada Ana do Carmo (PT).
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CONCURSOS ANUAIS, E PARA QUE, SO PARA NO MEIO DO CURSO OS NOVOS CONCURSADOS ABANDONAREM POR MOTIVOS QUE EXPLICO AQUI.
EXISTEM OUTROS CONCURSOS QUE PAGAM MAIS, E SO COMPRAR O JORNAL DO CONCURSO E DAR UMA OLHADA
ACORDA DG .
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UMA VISITA INESPERADA.
Hoje, estavamos trabalhando no 1º DP de Diadema, quando recebemos uma visita inesperada do Senhor João Xavier Fernandes, Presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo – SEPESP.
O Presidente mostrou-se ser uma pessoa muito esclarecida e atualizada com os problemas do Escrivanato, tendo nos informado sobre as reivindicações e solicitou apoio de todos os colegas, explanando ainda sobre a necessidade de comparecermos na assembleia a ser realizada no próximo dia 12/05.
Para nós, a visita foi inédita de um sindicalista aqui em Diadema e foi de extrema importância, pois mostrou o interesse do SEPESP na luta em favor dos Escrivães de Polícia.
AGRADECEMOS A SUA VISITA E CERTAMENTE ESTAREMOS NA ASSEMBLEIA.
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MAIS UM QUE NÃO TEM O QUE FAZER, QUER VIRAR AGENTE ABELHA
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A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo mundo.
Enviou uma carta para o representante de cada país com a seguinte pergunta:
“Por favor, diga honestamente qual é sua opinião sobre escassez de alimentos no resto do mundo”.
A pesquisa foi um fracasso. Sabe porque?
Todos os países europeus não entenderam o que era “escassez”;
Os africanos não sabiam o que era “alimento”;
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era “opinião”;
Os argentinos mal sabem o significado de “por favor” ;
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Os norte-americanos nem imaginam o que significa “resto do mundo”;
O Congresso brasileiro está até agora debatendo o que é “honestamente”;
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Diz Brickmann: “Personalizando, Policarpo Jr. pode, sem problemas, ter relacionamento com Carlinhos Cachoeira(…_)”. Jornalisticamente, tudo bem mas, moralmente, poderia? No final, suas “reportagens” pautadas pelo “empresário” para que serviram? Será que o Policarpo não percebeu o resultado de suas matérias: apenas se trocou uma máfia por outra, só que agora da “fonte”? Será que ele não sabia da outra face do Demóstenes, Perillo, etc., ou apenas não era politicamente adequado expô-la? Seriam eles os “nossos” (dele e da Veja) corruptos? Ah, lembrei que o “isento” Carlinhos Brickmann foi assessor de imprensa de quem? Tchan-tchan-tchan-tchan! Ele, o grande Paulo Maluf!!! Tudo bem, ele precisa viver, tem família, etc., etc. Mas virar “pena-de-aluguel” de pilantra não dá moral para defender ou criticar ninguém. Afinal, todos nós temos que viver, temos família a sustentar. Mas será que não dá para fazê-lo numa boa, dentro da ética, da moral e da honestidade?
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