Arquivo mensal: julho 2011
CPI DO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA DE SÃO PAULO 135
O INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA DE SÃO PAULO É UMA AFRONTA Á POLÍCIA, Á POPULAÇÃO E Á JUSTIÇA !!
A imprensa , a população, o Ministério Público, a Assembleia Legislativa e a justiça deveriam tomar sérias providências para apurar o que acontece no Instituto de Criminalística.
Como se não bastasse auto-denominarem-se a “terceira polícia” , função que nunca irão exercer, pois nada mais são que agentes dos Delegados de Polícia e da Justiça, existe ali um enriquecimento ilícito por parte de diversos peritos, pois ganham o salário do governo e não prestam nenhum tipo de serviço.
Existem parados e atravancando a justiça, nada menos que 250.000 (DUZENTOS E CINQUENTA MIL) laudos não expedidos pelos peritos, condição que leva milhares de processos a prescreverem.
Todos os dias, oficiais de justiça comparecem no Instituto com seus mandados de Busca e Apreensão, ocasião que um ou outro laudo é feito ás pressas, prejudicando vítimas e beneficiando réus, tal qual se deu com o laudo da cratera do metrô, quando o M.P. teve que pedir laudo para o IPEM, considerando IMPRESTÁVEL O LAUDO DO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA.
Como se não bastasse o total abandono do Instituto por parte dos superintendentes que por ali passaram ou se estabeleceram de forma totalmente inócua, anti-producente, atentem os senhores para a forma que os peritos trabalham :
-Os encarregados pelo expediente das delegacias chegam com as viaturas lotadas de objetos a serem periciados e tm de se apresentar na portaria do I.C. onde fica um ” pirril”.
O filho da puta do pirril tira foto do policial e lhe dá um crachá.
-O policial vai até á viatura pegar os objetos e na volta tem de fazer nova ficha, é novamente fotografado pelo filho de uma puta do pirril que lhe dá novo crachá.
-Quantas vezes o policial tiver que ir até a viatura, terá de se submeter a novas fotos e novos crachás.
Vejam voces como funciona a recepção do maldito Instituto de Criminalística :
-Você entrega cápsulas deflagradas para perícia, por exemplo, e tem de fazer o papel do preguiçoso perito que não trabalha, pois se não tiver na requisição o calibre das cápsulas deflagradas, se estão danificadas, a marca, etc,etc, não recebem o material, portanto, não é mais o lacônico do perito que descobre o calibre, mas sim, quem requisita a perícia.
-Se você leva uma arma de brinquedo, tem de colocar o calibre !!!!!!!!!!!!!! senão também não recebem.
Dias desses levei um computador que aos olhos de todos era de cor cinza, porém a filha da puta da recepcionista cismou que era branco encardido e não aceitou a requisição.
Alegam os pirrils que essas ordens são do superintendente !
Os problemas causados pelo Instituto de Criminalística de São Paulo não acabam aqui.
As delegacias solicitam perícias em locais de acidentes, desmoronamento, vídeo bingo e os peritos demoram até 15 horas para comparecerem no local, empenhando todas viaturas da PM de área, além de atrapalhar as ocorrências e prisões em flagrantes.
Também pudera !!
Tem dois peritos que trabalham lá que só aparecem para pegar as requisições, vão embora para suas casas e ao final do dia retornam para efetivamente fazerem as perícias, fazendo também a Polícia, o Judiciário e o secretário da Segurança de otários !!
Senhor Secretário da Segurança, será possível que o senhor não sabe do que acontece no Instituto ???
O senhor não é o patrão do Superintendente ???
Faça uma experiência : peça ao superintendente para comparecer no seu gabinete com os laudos de máquinas caça níqueis requisitados pelos delegados nos anos de 2007/2008/2009/2010/2011 e veja quantos ele vai te apresentar, e faça o mesmo pedido com relação a laudos de armas e acidentes de trânsito.
Peça também os laudos dos Play-Stations e noot boks que o Deic apreendeu há mais de três anos e veja se existe.
Senhor Secretário, porque o Sr.Periolli está há 13 como superintendente quando deveria ficar apenas 05?
Por que ele é tão “importante” no cargo ??
Sugiro aos senhores deputados que honrem seus mandatos e instalem a CPI DO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA DE SÃO PAULO e…..terão muitas surpresas, desde o núcleo de engenharia que cuidou da cratera do Metrô até outros buracos que ninguém vê…porque faz de conta que não vê.
OS POLICIAIS CIVIS WESLEY PORCELLI, SÉRGIO ANTONIO SACONI E SANDRO JOSÉ SACONI – DEFENDIDOS PELO ADVOGADO DANIEL BIALSKI – FORAM ABSOLVIDOS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA POR NÃO TEREM PRATICADO QUAISQUER CRIMES 60
TJ-SP absolve policiais acusados de tráfico
O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu três policiais do Denarc (Departamento de Narcóticos da Polícia Civil). César Wesley Porcelli e os irmãos Sérgio Antonio Saconi e Sandro José Saconi foram condenados em primeira instância a 12 anos de prisão pelos crimes de associação e tráfico de drogas. De acordo com a denúncia, em 2004 eles teriam financiado a remessa de 1,5 kg de cocaína de Manaus (AM) para Campinas (SP).
A investigação era conduzida pela Polícia Federal. A PF esbarrou nos investigadores do Denarc ao investigar um grupo de colombianos em Araçoiaba da Serra (interior de São Paulo). Depois de grampear um telefone público que os traficantes usavam, a PF deparou-se com os policiais civis. As conversas mostram que eles negociavam a compra de cocaína.
A PF alegou que os policiais agiram criminosamente. De acordo com os policiais federais, o negócio ilegal só não foi concretizado por conta da prisão dos traficantes, ocorrida no aeroporto de Viracopos (em Campinas). A versão dos policiais civis era a de que estavam investigando uma quadrilha de traficantes e se aproximaram dos criminosos, numa manobra conhecida como “puxada” com o intuito de prendê-los em flagrante. Os policiais foram defendidos pelo advogado Daniel Bialski.
O que se apurou foi que tanto a Polícia Federal como a Polícia Civil estavam investigando a mesma quadrilha. E os policiais federais desconfiaram das atitudes dos investigadores do Denarc. Os investigadores foram denunciados porque a PF, que monitorava a quadrilha, interceptou conversas e encontros suspeitos entre os policiais civis e os criminosos. Os agentes federais prenderam os traficantes e incriminou os policiais civis dizendo que eles estavam envolvidos com o grupo.
A decisão que reformou a sentença é da 9ª Câmara Criminal e foi tomada por maioria de votos. A turma julgadora entendeu que os investigadores não tiveram qualquer desvio de conduta e agiram para se aproximar e ganhar a confiança de traficantes para depois prendê-los.
No processo, também foi citado o delegado Robert Leon Carrel, então titular do Denarc. A PF cita um trecho da interceptação telefônica que flagrou uma conversa entre Carrel e o investigador Sérgio Antonio Saconi. Na conversa, Carrel diz que sabe que estão grampeados, mas não vão trocar de telefone e vão prender os traficantes para provar a quem está fazendo o monitoramento que não estão agindo licitamente.
Carrel teve ligações com a DEA, a agência antidrogras do governo americano. Por conta de informações exclusivas fez grandes apreensões de drogas em São Paulo. Este ano foi absolvido, junto com outros policiais da acusação de tráfico de drogas, peculato e fraude processual. No caso, o Ministério Público sustentava que Carrel teria trocado 327,5 quilos de cocaína pura, apreendidas pelo Denarc.
A acusação de que os policiais trocaram a cocaína foi feita à Justiça em julho de 2008. Por conta da denúncia, o delegado Carrel foi preso por ordem da Justiça. A cocaína havia sido apreendida em Itu (SP), em abril de 2003. A droga chegou ao aeroclube da cidade a bordo de um monomotor Cessna 210, prensada, na forma de tijolos, em cinco fardos. Na época, o delegado foi preso na sede do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, onde ocupava o cargo de diretor da divisão responsável pelo bloqueio e desbloqueio de carteiras de habilitação e do cadastro de pontuação de motoristas infratores.
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Felicitações aos três policiais e aos combativos membros da Advocacia Bialski.
Augurando sejam prontamente reintegrados aos quadros da Polícia Civil.
Investigador é morto tentando impedir assalto próximo a uma agência bancária 28
Um policial civil foi alvejado com três tiros nas costas, no Centro de Guarulhos, na rua João Gonçalves, altura do 364, por volta das 13h de ontem. Os disparos efetuados por dois autores desconhecidos, causaram a morte de José Maximino Guimarães, de 62 anos, investigador há mais de vinte anos.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), um comerciante tinha ido ao banco sacar dinheiro e ao chegar próximo do trabalho, em um estabelecimento da João Gonçalves, foi abordado por dois assaltantes, que anunciaram o assalto.
O policial estava junto com seu parceiro, quando foi comunicado por transeuntes sobre um assalto que estava acontecendo na rua. Dirigiu-se até as escadas de um escritório de advocacia, onde foi baleado com três tiros nas costas.
Guimarães foi socorrido por uma viatura do Corpo de Bombeiros, que passava pela rua momentos depois da ação dos bandidos. Encaminhado para o Pronto Socorro do Hospital Municipal de Urgências (HMU), não resistiu aos ferimentos e morreu.
A perícia técnica foi designada para fazer uma avaliação do local do crime. Até às 17h, as escadas da entrada do escritório ainda mantinham vestígios de sangue.
Os dois assaltantes conseguiram fugir com o valor de R$ 3.800,00 roubados e até o fechamento desta edição ainda não tinham sido localizados. O caso foi registrado no 1º DP de Guarulhos.
PCC cria “franquia” para vender droga em SP 36
Grupo criminoso PCC implantou “esquema empresarial”, diz polícia
Inquérito mostra que ponto é “registrado” em nome de traficante, que paga até R$ 500 por mês para a quadrilha
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
MATHEUS LEITÃO
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
A facção criminosa PCC montou um “esquema empresarial” de venda de drogas no Estado de São Paulo que inclui o cadastro dos pontos de venda e registros em livros-caixa.
O sistema, que tem até o pagamento de “franquias” para o traficante manter os pontos de vendas, foi descoberto pela Polícia Civil de São Sebastião através de escutas telefônicas, no inquérito que desmontou quadrilhas no litoral norte paulista.
As escutas captaram conversas em que traficantes tratam os pontos de “lojinha” e “biqueira” e citam como funciona o cadastro. O inquérito desmontou uma refinaria de cocaína em Ubatuba.
As informações sempre passavam por um preso, tratado como “MP”, chefe da facção no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Caraguatatuba (SP).
Segundo as investigações, o ponto de venda é “registrado” no nome de uma pessoa ou família, que paga “franquia” de R$ 300 a R$ 500 por mês para a facção.
Com o registro da facção, o traficante pode depois “terceirizar” o ponto de venda para outra pessoa ou vendê-lo, mas sempre após autorização do crime organizado.
Existe ainda o compromisso de que as “bocas” só podem comprar drogas dos esquemas do PCC, que tem hoje forte atuação no Paraguai, segundo a Polícia Federal.
Em contrapartida, o “franqueado” tem a garantia de segurança e de que ninguém tentará tomar o ponto, como ocorre em favelas do Rio. Se o dono da “boca” é preso, alguém indicado por ele assume, e o negócio continua.
O inquérito conclui que a rede do PCC funciona ao estilo das máfias, com fornecedores exclusivos, venda de segurança e garantia de ajuda, quando um “cliente” -o pequeno traficante- é preso.
As investigações chefiadas pelo delegado André Luiz Costilhas apontam um duplo comando no esquema, de dentro do CDP e fora da prisão. Entre seis e dez casas, além de veículos, foram comprados pela quadrilha no litoral norte.
O inquérito reforça que o crime organizado consegue manter seus negócios normalmente, mesmo dentro da prisão, e que vem aumentando o nível de organização da facção, que criou um modelo copiado por todas as suas células no Estado.
Um dos meios de fazer caixa são em sorteios. Em Ubatuba, os policiais apreenderam cartelas de rifas de um Vectra e um Polo, que seriam sorteados pelo bando.
Grupo domina tráfico no Estado, diz procurador
DE BRASÍLIA
O procurador Marcio Sergio Christino, especialista no crime organizado em São Paulo, afirma que a facção criminosa PCC concentrou suas atividades no tráfico e domina o comércio de entorpecentes no Estado de forma quase exclusiva.
Segundo o procurador Christino, o PCC conseguiu dominar o tráfico por ter conseguido um mercado cativo dentro das penitenciárias paulistas.
Essa “clientela” foi suficiente para que, posteriormente, fosse possível ampliar seus negócios para fora do sistema prisional.
“Eles têm a droga, o mercado, e projetaram isso para fora [das prisões]. Cometem outros crimes, mas o tráfico é dominante.” (JEC, ML e FS)
Policial Civil salva criança de 2 anos após carro cair dentro rio Jundiaí 20
Investigador precisou reanimar menino que havia se afogado. Outras cinco pessoas, entre elas uma outra criança de 5 anos, ficaram feridas no acidente
anuncie! Aline Pagnan
Agência BOM DIA
O policial civil José Ricardo Lourençoni pode ser considerado um herói. No início da tarde de sexta-feira, ele se atirou no rio Jundiaí para salvar uma família inteira, vítima de um acidente de carro, em Várzea Paulista. Sua ação completamente perfeita, porque um menino de 2 anos, que ele tentou reanimar ainda na água, corre risco de morte.
No acidente, o motorista Carlos Roberto Guido Junior, 30 anos, perdeu o controle de um Corsa na marginal do rio Jundiaí, próximo a divisa entre Várzea e Jundiaí. O carro, onde estavam seis pessoas, foi parar na água.
Além de Carlos, estavam no veículo Sônia Aparecida de Aquino, 42 anos, sua filha Janaína de Aquino Firmino, 20, e os netos N. B. F. C., 5, e C. A. F. C., 2. Um adolescente que não teve o nome divulgado também estava no veículo.
As duas crianças não usavam cinto de segurança nem estavam em cadeirinhas e foram levados pelo rio. Populares pularam na água e tentaram socorrer as vítimas. A menina de 5 anos foi resgatada e levada para perto da mãe, ainda na água.
Neste momento o policial voltava de uma operação com o investigador Diclei e quando viu o que se passava no rio, pulou na água e ajudou a resgatar Janaína, Sônia e a menina de 5 anos.
Logo em seguida, ele viu que um motociclista havia pulado na água cerca de 200 metros do local do acidente e saia do rio com um menino desacordado no colo.
A criança não estava respirando e o policial precisou fazer massagem cardíaca para reanimar o garoto.
O menino voltou a respirar de forma fraca e, antes mesmo que o Corpo de Bombeiros chegasse ao local, a criança foi levada na própria viatura da polícia para o Hospital Paulo Sacramento, onde permanece internada.
Ao chegar no hospital o menino sofreu uma segunda parada cardiorespiratória e precisou novamente ser reanimado. Ele foi levado para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) infantil onde permanece em estado gravíssimo. Os outros feridos foram socorridos com ferimentos e levados para hospitais da cidade.
Motorista estava acima da velocidade permitida, segundo a PM
Policiais militares que estavam no local após o acidente confirmaram que o motorista, Carlos Roberto Guido Junior, 30 anos, estava em uma velocidade acima da permitida no trecho, porém a velocidade exata não foi informada.
Entre Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, a velocidade máxima permitida é de 60km/h. Somente quando o motorista entra no trecho que pertence a Jundiaí é que a velocidade sobe para 70km/h. Marcas dos pneus do carro ficaram no asfalto em um trecho de mais de 30 metros.
De acordo com parentes das vítimas, a família seguia de Campo Limpo Paulista, onde mora, para o bairro Almerinda Chaves, na casa de parentes.
O Corpo de Bombeiros esteve no local para fazer o resgate das vítimas. Ao todo, mais de 20 homens, entre bombeiros e policiais foram mobilizados para atender a ocorrência.
Segundo o tenente Guerra, do Corpo de Bombeiros, a participação da população foi primordial. “Populares nos ligaram passado a informação sobre o acidente, mas se as vítimas tivessem ficado sem ajuda até o Corpo de Bombeiros chegar, provavelmente teríamos registrado vítima fatal”.
Se o policial civil não estivesse passando pelo trecho na hora do acidente, o tenente acredita que a criança teria morrido no local. “Foi imprescindível o atendimento prestado pelo policial civil na recuperação da criança”.
Somente por volta das 18h é que o veículo foi retirado do rio. Policiais militares e agentes de trânsito de Várzea Paulista permaneceram no local sinalizando a pista para evitar novos acidentes.
Estado das vítimas – De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Paulo Sacramento, Janaína de Aquino Firmino, 20 anos, e os dois filhos de 5 e 2 anos, permanecem internados. O caso mais grave é o do menino de 2 anos, que até às 19h de ontem permanecia internado na UTI infantil do hospital.
Funcionários do local não confirmaram o estado de saúde da criança após esse horário, pois a assessoria do hospital já havia encerrado o expediente.
Já o motorista do veículo e Sônia Aparecida de Aquino, 42, foram levados para o Hospital São Vicente, onde receberam atendimento e passam bem, segundo o hospital.
‘Pensei na minha filha e tentei ajudar’
“Só consegui pensar na minha filha de 7 anos e tentei salvar essa criança. Não tem explicação o sentimento de satisfação. É melhor que prender muito bandido”, disse ontem o investigador José Roberto Lourençoni. Sem saber do estado da criança, ele comemorava a reanimação feita no local do acidente. “Mexe com a gente ver uma criança naquele estado”.
Pai de quatro filhos, o policial se emocionou. “A gente fica comovido em ver a família em desespero e só pensa em ajudar”. Esta foi a primeira vez que ele fez os primeiros socorros em uma criança.
Preocupado com o menino, ele contou que irá visitar a criança no hospital. “Agora quero acompanhar a recuperação. Tomara que transcorra tudo bem”, disse ele, que recebeu muitos abraços de policiais na Delegacia Seccional ontem à tarde.
Salvamento/ Durante suas férias no final de 2010, o investigador também salvou um homem. “Estava na praia e populares conseguiram tirar o rapaz, adulto já, da água. Mas ele estava sem respirar. Comecei os procedimentos e consegui reanimá-lo. Foi emocionante também, mas nada se compara a reanimar uma criança”.
Cronologia
14h30
O motorista perde o controle do veículo e caiu com o carro no rio
14h31
No mesmo instante os investigadores da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Jundiaí, que passavam pelo local, pararam para socorrer as vítimas
14h33
Por dois minutos as vítimas foram socorridas por populares
14h35
Um motociclista pula na água, pouco mais de 200 metros do local do acidente, ao localizar o menino de 2 anos boiando
14h36
O investigador José Ricardo Lourençoni inicia os primeiros-socorros
14h45
O menino deu entrada no Hospital Paulo Sacramento e teve uma segunda parada cardiorespiratória
Até às 19h
A criança estava internada na UTI infantil do hospital em estado gravíssimo
Cabral assina decreto dobrando gratificação de policiais civis e PMs 21
R$ 2 mil a R$ 6 mil
Publicada em 04/07/2011 às 16h57m
O Globo
RIO – Foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial do estado o decreto do governador Sérgio Cabral dobrando a gratificação para policiais militares e civis que baterem as metas de redução de criminalidade no primeiro semestre de 2011. Agora, as gratificações vão variar de R$ 2 mil a R$ 6 mil.
Para definir as premiações, são levados em conta três índices: letalidade violenta (homicídio, lesão corporal, latrocínio e auto de resistência, ou seja, morte em confronto com a polícia), roubo de veículos e roubo de rua (os cometidos contra transeuntes, de celular e em coletivos).
Todos os policiais das áreas premiadas recebem a gratificação. No caso da PM, os prêmios atingem dos soldados aos comandantes dos batalhões; na Polícia Civil, do escrivão ao delegado. O programa já distribuiu R$ 33 milhões a 38,7 mil policiais.
Na semana passada, em entrevista à Rádio CBN, o governador informara que a gratificação é um estímulo aos agentes:
– Assinei e nem sei já foi publicado e divulgado. Nós dobramos a gratificação para este semestre que está encerrando. Os policiais receberão a gratificação dobrada. Esse é um estímulo muito grande. Fomos em outros países entender como isso funciona e tem dado muito certo – explicou o governador.
“Há uma nova geração tentando mudar o que vigorou nos últimos quarenta anos”, diz o coronel José Vicente…. 26
Carlos Paschoal de Toledo sobre o atendimento prestado pela Polícia Civil: “Algo tinha mesmo de ser feito”…“Do jeito que está, até eu ficaria temeroso se minha mulher fosse sozinha a uma delegacia”…SE O CORREGEDOR GERAL FOR ISONÔMICO E CORAJOSO REPRESENTARÁ PELA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DE DESAPREÇO AOS ANTECESSORES, MACULAR A IMAGEM DA INSTITUIÇÃO CAUSANDO DESCRÉDITO E INSEGURANÇA NA POPULAÇÃO 81
Polícia
Secretaria de Segurança tenta agilizar atendimento em delegacias
Série de mudanças inclui aumento no número de funcionáris e implantação de um SAC
Mariana Barros | 06/07/2011
Para agilizar: delegacias terão mudanças em atendimento, instalações, funcionários e serviço para reclamaçõesUma pesquisa inédita foi realizada recentemente em trinta distritos policiais da cidade. Vestido de jeans, camisa polo e tênis, o responsável por esse trabalho chegava aos locais com a intenção de fazer um simples boletim de ocorrência. Na maioria das vezes, amargou mais de meia hora até alguém perceber sua presença e perguntar se precisava de algo. Nesse calvário, que durou dois meses, não raro ficou irritado com funcionários relapsos ou inconvenientes e com a situação constrangedora de ficar aguardando atendimento junto com bandidos algemados. A grande novidade é que a vítima do atendimento ruim nessas situações foi o delegado Pablo Rodrigo França, a cobaia escalada pela Secretaria da Segurança para sentir na pele o drama dos paulistanos. Mesmo com dez anos de profissão, o policial se surpreendeu diante da péssima qualidade do serviço. “Com os problemas atuais, ninguém pode estranhar que tanta gente simplesmente se recuse a comunicar um crime às autoridades”, afirma ele, que, no fim da via-crúcis, elaborou um relatório com sugestões para melhorar esse cenário na capital.
A primeira parte do projeto a ser implementado pela Secretaria da Segurança começa nesta semana em algumas regiões da capital, como a Norte e a Leste. Ela será estendida para toda a cidade a partir de agosto. Segundo as promessas da polícia, a queixa poderá ser prestada em qualquer DP, e não apenas no mais próximo do local do ocorrido. Além disso, as equipes que trabalham nos DPs terão número de funcionários proporcional à demanda da região onde atuam e os distritos permanecerão abertos 24 horas (atualmente, 26 deles fecham as portas durante a madrugada), voltados apenas ao registro de BOs. Flagrantes e apreensões, hoje considerados prioritários e motivo para retardar o atendimento às vítimas, ficarão a cargo de centrais específicas. Outra novidade é a implantação de um SAC (serviço de atendimento ao consumidor), acionável sempre que o atendimento ultrapassar o limite de vinte minutos (hoje, leva três horas, em média). “Os policiais precisam aprender a lidar com o público”, afirma o coronel José Vicente, ex-secretário nacional da Segurança Pública.
Cida Souza

O delegado Pablo França: teste à paisana em trinta DPs
Não é apenas a população que está insatisfeita com a situação. Em suas conversas com escrivães, agentes e investigadores depois dos chás de cadeira nos DPs, o delegado França constatou que os funcionários convivem com problemas como baixa autoestima e má qualidade de vida, o que invariavelmente se reflete na maneira como tratam o público. As equipes trabalham em jornadas de doze horas, alternando turnos de dia e à noite, o que impede os policiais de estabelecer rotina, conviver com a família e praticar atividades físicas com regularidade. Em razão disso, uma parte das reformas será dedicada a melhorar a vida dos policiais, estabelecendo jornadas de oito horas de trabalho em horários fixos. Com isso, a Secretaria da Segurança acredita que poderá cobrar também mais eficiência. Hoje, alguns delegados cuidam de mais de 3.000 inquéritos ao mesmo tempo, com equipes cambiáveis e sem nenhuma medição de sua produtividade.
O projeto faz parte dos esforços do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, para passar a Polícia Civil a limpo. Desde que assumiu a pasta, em março de 2009, ele subordinou ao seu gabinete a corregedoria, encarregada de fiscalizar a corporação, e acompanha de perto a apuração de denúncias. Em seguida, fez uma faxina nos quadros que culminou com a expulsão de quase 200 policiais, a maioria por suspeita de corrupção. Agora, ele parte para o ataque à ineficiência, outro antigo problema. “Há uma nova geração tentando mudar o que vigorou nos últimos quarenta anos”, diz o coronel José Vicente.
Fernando Moraes

Distrito no Itaim: atendimento pode levar mais de três horas
Com 34 anos, o delegado França faz parte desse novo time. Começou a carreira como plantonista e trabalhou depois no departamento de homicídios e no Detran. Em janeiro, foi transferido para o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), órgão com 6.200 funcionários responsável por gerenciar todas as delegacias da cidade. A mudança ocorreu depois de um convite do delegado Carlos Paschoal de Toledo, 49 anos, que acabara de assumir a direção do órgão com o desafio de repensar o atual modelo. A dupla quer substituir o desagradável chá de cadeira por um mantra nos DPs: rapidez, eficiência e cortesia. “Algo tinha mesmo de ser feito”, afirma Toledo. “Do jeito que está, até eu ficaria temeroso se minha mulher fosse sozinha a uma delegacia.”
REFORMAS EM CADEIA
Os principais tópicos do projeto que será implementado
Funcionários
Eles receberão treinamento para lidar com o público e sua jornada de trabalho será de oito horas em períodos fixos
Reclamações
As pessoas poderão acionar um SAC específico da polícia para relatar problemas no atendimento
Atendimento
As autoridades querem reduzir para vinte minutos o tempo de registro das ocorrências. Para isso, os DPs passarão a fazer exclusivamente BOs, com equipes proporcionais à demanda de cada região
Instalações
Serão criadas áreas restritas nos DPs para a circulação de policiais armados e bandidos algemados, evitando com isso que os cidadãos à espera de atendimento se sintam constrangidos.
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Obviamente, segundo nosso pouco abalizado conhecimento, Vossa Senhoria não cometeu quaisquer ilícitos ao – pura e simplesmente – revelar idêntico medo de todo e qualquer cidadão.
Mas , apenas para argumentar , se tal frase fosse proferida por um Delegado borra-botas, subordinado a Vossa Senhoria, quais providências disciplinares seriam adotadas?
Afinal, sua frase pode ser interpretada de várias formas: medo de sofrer violência por parte de criminosos durante um resgate , medo de assédio por parte dos policiais , medo de estupro por parte de um Delegado bebum, medo de extorsão; etc.
O vulgo ao ler concluirá: se até o Delegado chefe teme por sua mulher dentro de Delegacias, o que será de nossas esposas e filhas?
Verdadeiramente, a Polícia Civil não presta!…Até seus membros reconhecem publicamente.
HOMENAGEM DO FLIT AO SECRETÁRIO ANTONIO FERREIRA PINTO 32
” NÃO PASSA VONTADE ! “…Antonio Ferreira Pinto, negou que tenha dado as declarações: “são estúpidas e não condizem com seus conceitos e seu modo de falar”. 19
Secretário de assuntos penitenciários de SP: nossos presídios “parecem campos e concentração”
Segundo telegrama de 2008, Antonio Ferreira Pinto, então secretário de Administração Penitenciária e hoje titular de Segurança Pública, conversou com diplomatas americanos sobre as péssimas condições prisionais no Estado
Por Tadeu Breda, especial para a Pública
Segundo um documentos diplomático obtidos pelo WikiLeaks, em fevereiro de 2008 o secretário de Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, não teve papas na língua para confessar a funcionários do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo as péssimas condições em que se encontravam as cadeias estaduais: tão ruins que algumas “se parecem a campos de concentração”, afirmou.
A revelação consta de um dos 2,5 mil telegramas oficiais da diplomacia norte-americana referentes ao Brasil que a Agência Pública divulga durante essa semana. “As autoridades estaduais nos impressionaram com sua franqueza em admitir falhas severas no sistema prisional”, diz o comunicado enviado a Washington.
Após a reunião com Antônio Ferreira Pinto, ex-oficial da Polícia Militar que hoje ocupa a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os representantes diplomáticos dos Estados Unidos ficaram com a certeza de que “São Paulo não conta com políticas públicas para combater os problemas prisionais”.
O bate-papo de alto nível permitiu ainda que o Consulado chegasse à conclusão de que as mazelas do sistema penitenciário paulista (entre elas, a superlotação das celas e a localização dos presídios, distantes dos grandes centros urbanos) permaneciam sem solução à vista. A conversa com Ferreira Pinto também possibilitou que os norte-americanos se informassem em primeira mão sobre a inexistência de “iniciativas para reabilitação de ex-detentos e de programas para transformar possíveis criminosos em membros produtivos da sociedade”.
Presídios no interior são muito longe
Antonio Ferreira Pinto afirmou aos diplomatas que assumiu uma rede “quebrada e desorganizada” após a saída de seu antecessor, Nagashi Furukawa, que permaneceu à frente da Secretaria por sete anos consecutivos, entre 1999 e 2006 – até os ataques e rebeliões orquestradas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), em maio daquele ano.
Então, Ferreira Pinto recebeu o convite do governador Cláudio Lembo para assumir o cargo. Foi a segunda oportunidade em que o ex-policial serviu à SAP, órgão que ajudara a criar em 1993, após o Massacre do Carandiru, e onde trabalhou como secretário-adjunto até 1995. Entre um período e outro no governo, o ex-militar trabalhou como procurador de Justiça. Antes de integrar a administração pública, desempenhou como promotor de Justiça criminal. Também atuou na Corregedoria-Geral do Ministério Público Estadual.
Além da desestruturação do sistema, outro problema diagnosticado pelo novo secretário (e comunicado aos diplomatas norte-americanos) foi a construção de presídios em zonas empobrecidas do Estado como forma de estimulá-las economicamente, um dos principais projetos em segurança pública da primeira gestão do governador Geraldo Alckmin (2001-2006). Foram 67 presídios novos: dois na Capital, dez na Região Metropolitana e 55 em cidades do interior, algumas delas – como Araçatuba, Presidente Prudente, Riolândia e Baldinos – bem distantes de São Paulo.
“A consequência involuntária desse plano, de acordo com Ferreira Pinto, foi que as prisões passaram a funcionar longe das famílias dos encarcerados”, atestam os diplomatas. “Além dos presídios mal localizados, o Estado também não conta com número suficiente de instalações para regime semi-aberto ou centros de reabilitação que poderiam ser úteis para enfrentar a reincidência.”
Corrupção por todos os lados
Segundo os funcionários do Consulado americano, Antonio Ferreira Pinto afirmou que, no sistema penitenciário paulista, a corrupção está por todos os lados. “É comum que os funcionários dos presídios atuem de maneira ilegal, admitiu o secretário, e sublinhou que algumas penitenciárias são como ‘casas’ para criminosos que deixam as instalações durante o dia e regressam apenas à noite, para dormir.”
Quanto às celas superlotadas, Ferreira Pinto disse que, logo depois de assumir, foi obrigado a fechar algumas penitenciárias porque, “mesmo para os padrões brasileiros”, suas “condições sub-humanas” eram inaceitáveis. Em contrapartida, lembrou aos diplomatas norte-americanos que o governador José Serra (2006-2010) construiria oito novas penitenciárias apenas em 2008 – estas sim, nas regiões mais populosas do Estado. No entanto, até hoje apenas quatro presídios saíram do papel.
Segundo a SAP, a população carcerária em todo território paulista atualmente gira em torno de 170 mil detentos, distribuídos em 149 unidades prisionais.
Ademais, de acordo com Ferreira Pinto, o Estado possuía sérias restrições orçamentárias em fevereiro de 2008. Eis o fator que coroava as dificuldades do governo em solucionar o problema penitenciário em São Paulo.
Entretanto, para o senador Aloysio Nunes Ferreira, que na época ocupava a chefia da Casa Civil paulista, dinheiro não seria problema. Também chamado para um bate-papo no Consulado dos Estados Unidos, “Nunes observou que tanto o orçamento como o crédito de São Paulo estão em boa forma e alguns recursos oriundos da privatização de inúmeras rodovias estaduais e da Companhia Energética de São Paulo (CESP) podem ser dirigidos para melhorar as prisões”, diz o telegrama.
Seja como for, entre 2006 e 2009, durante a gestão de Antonio Ferreira Pinto, a Secretaria de Administração Penitenciária gozava de um dos maiores orçamentos do Estado. Havia, e segue havendo, mais dinheiro para o sistema prisional do que para Saúde, Agricultura e Cultura, por exemplo. Em 2006, a SAP recebeu R$ 1,324 bilhão, cifra que foi crescendo até atingir R$ 2,422 bilhões em 2009, quando Ferreira Pinto deixou a pasta. Hoje em dia, a Secretaria que cuida dos presídios paulistas conta com uma receita anual de R$ 2,714 bilhões.
Procurado pela reportagem, Antonio Ferreira Pinto negou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tenha feito as afirmações reveladas pelo documento. “O secretário não irá comentar as declarações porque sequer lembra de haver se encontrado com estas pessoas”, disse à Pública o assessor da SSP, Ênio Gonçalves.
Também por meio de sua assessoria, Aloysio Nunes Ferreira comunicou que tampouco iria se pronunciar. “Conversei com o senador e ele disse que não vai comentar os assuntos relacionados ao WikiLeaks”, explicou Cláudia Lacerda, funcionária do gabinete.
Irresponsabilidades compartidas
Porém, o Padre Valdir Silveira, da Comissão Pastoral Carcerária – que também esteve no Consulado dos Estados Unidos conversando sobre a situação prisional em São Paulo – aceitou comentar o conteúdo do telegrama. Na época da reunião, em fevereiro, o religioso disse aos diplomatas que havia visto com bons olhos a chegada de Antonio Ferreira Pinto à Secretaria de Administração Penitenciária.
“Ele enfatizou que a SAP está mais aberta às sugestões da Pastoral Carcerária do que os governos de outros Estados brasileiros, e que avalia o secretário Pinto como uma pessoa aberta a novas ideias”, diz o documento.
Em conversa com a Pública pelo telefone, mais de três anos depois, Padre Silveira manteve suas opiniões. “Antonio Ferreira Pinto deu continuidade ao processo de abertura e combate à corrupção na SAP”, afirmou. “E é o que segue fazendo na SSP. Está imbuído de resolver os problemas internos. Inclusive foi reconhecido na Assembleia Legislativa pelo trabalho que está desempenhando.”
Para ele, a situação dos presídios paulistas se mantém péssima. E a culpa não é apenas do governo do Estado, mas também da justiça.
“Por si só, a construção de novos presídios não acaba com o problema da superlotação. Se você construir mais dez presídios hoje, amanhã estarão todos superlotados”, afirma Padre Silveira. “A resposta ao problema está no Judiciário. Há uma série de deficiências, por exemplo, lentidão no julgamento dos acusados e falta de fiscalização do sistema prisional pelos juízes corregedores. Se a Defensoria Pública tivesse mais defensores, também melhoraria as coisas.”
Isso, no entanto, não isenta a SAP. “As condições de saúde, oportunidades de estudo e trabalho no cárcere não avançaram. Isso sim é de competência do governo. A Secretaria de Educação de São Paulo ainda não está atuando no sistema prisional – o que é uma exceção no Brasil”, continua o religioso, e arremata: “A maioria dos presídios não tem condições de funcionamento devido à estrutura física. Há penitenciárias que não têm salas de aulas nem oficinas de trabalho porque a arquitetura do prédio não permite.”
O documento é parte de 2.500 relatórios diplomáticos referentes ao Brasil que foram analisados por 15 jornalistas independentes e estão sendo publicados nesta semana pela agência Pública.
2/22/2008 12:53 08SAOPAULO87 Consulate Sao Paulo UNCLASSIFIED//FOR OFFICIAL USE ONLY 11
| 2/22/2008 12:53 | 08SAOPAULO87 | Consulate Sao Paulo | UNCLASSIFIED//FOR OFFICIAL USE ONLY |
UNCLAS
SAO PAULO 000087
SIPDIS
SENSITIVE
SIPDIS
STATE FOR WHA/BSC, INL, DRL
DEPARTMENT ALSO FOR DS/IP/WHA, DS/IP/ITA, DS/T/ATA
NSC FOR TOMASULO SOUTHCOM ALSO FOR POLAD USAID FOR LAC/AA E.O. 12958: N/A TAGS: PHUM, SOCI, ASEC, BR
SUBJECT: SAO PAULO STATE SLOWLY ADDRESSES PRISON CONDITIONS (3 OF 3)
REF: A) 06 Sao Paulo 751
B)Sao Paulo 49
C) Sao Paulo 56
D) Sao Paulo 66
SENSITIVE BUT UNCLASSIFIED – PLEASE PROTECT ACCORDINGLY
Summary ——-
1. (SBU) Sao Paulo State officials candidly admit that a host of challenges exist within the state penitentiary system but tell us they are working hard on addressing the prison network’s shortcomings. According to state authorities, the cash-strapped Secretariat for Prison Administration (SAP) is continuing to clean SIPDIS up the poorly planned and overpopulated prison system, some of whose units are so bad that even SAP Secretary Antonio Ferreira Pinto called them “concentration camps”. State contacts tell us that a lack of prison space, particularly for the rising number of female inmates, rampant corruption, and rehabilitation are major issues. Human rights groups note that while Sao Paulo has the most developed prison system in Brazil, the state needs to continue jail reform and develop alternative sentencing plans. These NGO contacts stress that while the penitentiary structure is broken and an overhaul desperately needed, the state government is taking some positive steps towards creating a better managed and organized prison system. End Summary.
Admitting Problems Exist ————————
2. (SBU) This is the last in a three-part series exploring the prison system in Sao Paulo State, how penitentiary conditions fueled the rise of the First Capital Command (PCC) criminal organization, and the state’s response to these concerns.
3. (SBU) Secretary for Prison Administration Antonio Ferreira Pinto admitted that Sao Paulo’s penitentiaries face a number of challenges, and signaled that recognizing this fact was an important first step in addressing the system’s shortcomings. Despite the fact that Sao Paulo has 40 percent of Brazil’s jails, the state does not have a public policy to deal with the prisons’ problems including overcrowding and the locations of the facilities, a framework for preventive programs to steer would-be criminals into becoming productive members of society, nor rehabilitation initiatives to help prisoners emerging from incarceration. Secretary Pinto told Poloff that he took over a broken and SIPDIS “disorganized” penitentiary network when his predecessor was forced to resign following the May 2006 PCC attacks and prison riots. One major problem he found is that in an effort to stimulate the local economies of neglected parts of the state, Sao Paulo constructed prisons in various far-flung parts of the state. The unintended consequence of this plan, according to Pinto, is that prisons are located far from the homes of the families of the incarcerated. In addition to the poorly located prisons, the state also does not have enough semi-open regime facilities or rehabilitation centers that could be useful in curbing recidivism among the inmates. Finally, Pinto confirmed complaints by human rights activists of primitive medical attention, even stating that the conditions “make them look like concentration camps”.
4. (SBU) Julia Gorla, Municipal Secretary for International Relations of Araraquara, a municipality with a population of approximately 200,000 in Sao Paulo State, told Poloff that the state penitentiary located in the city remains overcrowded, though not as dramatically as in 2006 when it attracted headlines and photos in the media (Ref A). Gorla attributed the prison’s overcrowding to high levels of violent crime and the slowness of the judicial system, which keeps people in custody for long pre-trial periods. She noted that while the situation is certainly of concern in Araraquara, prison conditions and the need for reform are national issues.
5. (SBU) The State Secretary of the Sao Paulo State Governor’s Civil Household (Chief of Staff equivalent), Aloysio Nunes Ferreira Filho, told Poloff that the state hopes to build 40 new penitentiaries before Governor Jose Serra’s term ends in December 2010. Nunes noted that Sao Paulo’s budget and credit are in good shape and some of the funds derived from the upcoming privatization of several state highways and the Sao Paulo Energy Company (CESP) may be devoted to improving the prisons. The success of penitentiary expansion will depend on the state’s finances, Nunes stressed, because the federal government has provided very little public security assistance to Sao Paulo. (Comment: The government’s recently enacted National Program on Public Security with Citizenship includes funding for prison construction in eleven cities with the highest crime rates, including Sao Paulo. Whether that funding materializes or a significant proportion makes its way to Sao Paulo is yet to be seen. End Comment) Nunes believes that the number of female inmates is on the rise because they are increasingly used as “drug mules” in transporting narcotics. Constructing women’s units is the most pressing penitentiary issue in Sao Paulo, Nunes stated.
Problems Impeding Change ————————-
6. (SBU) While acknowledging the state has been “negligent” in its responsibilities and expressing the hope to bring about improvement during his tenure, SAP Secretary Pinto cited several complicating factors. Corruption is wide-spread, including the existence of many outside groups who categorize themselves as NGOs that petition to run small detention units and, after receiving state approval, siphon off funds into their organizers’ private accounts. Unlawful prison staff behavior is also common, he admitted, and noted further that some penitentiaries are virtual “homes” for criminals who leave the facilities during the day and return at night just to sleep. Responding to the issue of overpopulated prisons, Pinto said some jails had to be closed because “even by Brazilian standards,” their “sub-human conditions” were unacceptable. The results of these closures were that those prisoners were transferred to units that were already over-capacity thus exacerbating the overcrowding problem. However, there are no easy solutions as building a prison takes at least a year, he added, and therefore constructing enough to house the current incarcerated population would take several decades. In contrast with State Secretary Nunes, Pinto said that the state is hindered in building new prisons because of budget constraints. University of Sao Paulo Center for the Study of Violence (USP-NEV) Researcher Fernando Salla commented that even if the state were focused on fundamental changes, including new prison construction, the general public is unlikely to support a serious overhaul of the prison system. According to Salla, the non-incarcerated population prefers to have criminals and suspected lawbreakers “locked up and forgotten about”. Without public backing, the state can only do so much and should not be blamed for the lack of new prison construction, he inferred.
First Steps ———–
7. (SBU) The May 2006 PCC riots destroyed 19 state prisons, Secretary Pinto noted, highlighting that he spent almost a full year SIPDIS after becoming head of SAP focused solely on re-building those facilities. In addition to these units, Governor Serra has promised to build eight new prisons in 2008, including the first unit specifically constructed to house women (Note: Pinto told us that Sao Paulo’s ten female prisons were adapted from male units. End Note.) The state would like to build these eight facilities closer to populated areas to facilitate family visits. Pinto also plans on increasing from 30 to 50 the number of alternative sentencing prison units in the belief that this will be an effective method for dealing with prison overcrowding as well as recidivism. In addition, Pinto noted that the SAP has reduced solitary confinement cells to 54 from 147 and continues to decrease the number because “keeping prisoners locked up for 22 hours a day is not justified”, Pinto said. He argued that some solitary confinement units must continue to operate to deal with extremely serious cases, but in general he is not convinced of the efficacy of solitary confinement in general and believes that these punitive measures may be counter-productive.
8. (SBU) Heidi Cerneka, President of the Institute of Land, Work and Citizenship and Coordinator for the Women’s Prisons Program at the Pastoral Commission for the Incarcerated, (a Catholic Church organization that attends to prisoners), noted that while she is very disappointed with the state’s lack of efforts to improve the penitentiary system, Sao Paulo has taken some initial steps. Cerneka said that Secretary Pinto has transferred or demoted some prison administrators accused of abuse and has improved the living conditions of some prisons. For example, Sao Paulo’s “resocialization centers” for prisoners, smaller units where the incarcerated have more living space and can take some training classes in preparation for release, are functioning well, when they are not overcrowded, she added. She stressed, however, that these actions are the start of a very long and difficult process.
9. (SBU) Secretary Pinto said that Sao Paulo continues to test new methods for dealing with its poor prison conditions as well as seeking out new methods to fund prison construction. For example, the state is asking for financial support from the National Economic and Social Development Bank (BNDES) to build new units. Regarding prison conditions, Pinto claims that when allegations of physical and mental abuse arise or prisoners complain about serious incidents, he immediately takes action to punish prison wardens, even if the person accused happens to be a member of the administrator’s staff, rather than the head of the unit itself. In this way, Pinto told Poloff that he holds prison wardens accountable not only for their own actions, but for all employees under their supervision. He has also empowered monitoring councils that were created to highlight problems within the jails and has regular contact with them to hear criticism. In addition, the state is building a facility exclusively for non-Brazilian prisoners so that consulates can have better and easier access to their incarcerated constituents. Public defender Carlos Weiss said that although the state needs to do much to address serious problems in the prison system, its focus on building more units has helped improve the situation at least partially. Still, in order to keep up with the growing prison population, Sao Paulo needs to construct many more facilities, he emphasized.
Sao Paulo Still More Developed than Other States ——————————————— —
10. (SBU) According to Father Silveira, Sao Paulo State Coordinator and National Vice President for the Pastoral Commission for the Incarcerated, Sao Paulo’s jails are much more developed than those in other states. Acknowledging that nepotism and corruption are rampant problems within jails throughout Brazil, Sao Paulo adheres to a system of merit-based appointments for senior penitentiary positions, as opposed to what he finds common in other states where prison administration officials hand out jobs to family and friends. Silveira added that SAP training is much more developed than in other prison secretariats around the country and that in Sao Paulo State, prison directors must have completed university studies. He emphasized that SAP is more open to suggestions from his organization than its counterparts elsewhere and that he finds Secretary Pinto welcoming to new ideas. (Note: All our contacts SIPDIS including Silveira told us, and Secretary Pinto confirmed, that he no longer speaks with the press because he finds the media sensationalist and not willing to tell the whole story. End Note.)
Comment ——-
11. (SBU) State authorities impressed us with their candid admission of severe shortcomings in the prison system. Along with Governor Serra’s admission that Sao Paulo’s penitentiaries are “very problematic” and could use assistance in their administration, we see a unique opportunity to help with a very serious human rights and public security concern (Ref A). As we previously noted (Refs B and C), the expected signing of the Letter of Agreement on counternarcotics efforts and law enforcement cooperation will pave the way for bilateral initiatives in dealing with concerns such as prison reform. End Comment. 12. (U) Embassy Brasilia coordinated with and cleared this cable.
WHITE
Unificação da polícia atinge 30 DPs no interior e litoral de SP 27
3/07/2011 – 13h57
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
Ao menos 30 distritos policiais ou delegacias especializadas de cidades do interior e do litoral norte de São Paulo já foram aglutinadas aos prédios das delegacias seccionais ou municipais, num processo de unificação desencadeado pelo Estado.
A unificação de DPs (distritos policiais) tem como objetivo otimizar os processos de investigação policial e garantir um melhor atendimento à população, de acordo com a Polícia Civil.
Após a realização de um estudo que relaciona o número de inquéritos e o de boletins de ocorrência registrados diariamente, o deficit de funcionários e a distância entre as unidades policiais, os delegados apresentam o pedido e unificam as equipes em um mesmo prédio.
Berço do projeto de reestruturação, a região de Piracicaba (160 km de SP) é a que mais unificou unidades policiais até agora: 18 ao todo, em nove municípios, de acordo com dados da direção do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior).
Em São João da Boa Vista (216 km de SP), por exemplo, 1º, 2º e 3º DPs se juntaram em um mesmo prédio com a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e a DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Antes, cada uma dessas unidades tinha uma sede própria.
| Edson Silva – 15.mar.11/Folhapress | ||
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| Local em que funcionava o 5º DP de São Carlos (interior de São Paulo) que foi unificado pela polícia |
A região de Ribeirão Preto (313 km de SP), de competência do Deinter-3, unificou seis unidades policiais, sendo duas em São Carlos e uma em Olímpia, Guaíra, São Joaquim da Barra e Jaboticabal.
No último final de semana, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou em Avaré (267 km de SP), na região do Deinter-7, de Sorocaba (99 km de SP), a nova delegacia que unificou os atendimentos do 2º e do 3º DPs, de acordo com o diretor Weldon Carlos da Costa.
Outra mudança foi registrada em Sorocaba –o município de Tatuí deverá ter a unificação nesta semana.
De acordo com a delegada-assistente Sandra Cristina Tartari Fernandes, do Deinter-8, de Presidente Prudente, a intenção no município é aglutinar todos os seis DPs e montar uma central de polícia judiciária.
Na região, a primeira experiência ocorreu em Adamantina. O 1º e o 3º DPs se unificaram. “Esses distritos apuram crimes de maior complexidade, enquanto o 2º DP fica responsável pelos crimes de menor potencial ofensivo.”
DISTÂNCIA
Em algumas cidades do Estado, no entanto, a unificação aumentou a distância entre o local da ocorrência e a delegacia onde o caso será registrado.
Em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, por exemplo, o cidadão que estiver na praia de Juqueí e for assaltado terá que percorrer 15 quilômetros até a praia de Boiçucanga para registrar o seu boletim de ocorrência.
Naquela região, o 4º DP (Juqueí) se unificou ao 2º DP (Boiçucanga). Já o 3º se juntou ao 1º distrito.
“Essa foi uma medida utilizada para resolver a carência de recursos humanos que temos nas três principais carreiras, que são de delegado, de investigador e de escrivão”, afirmou o delegado-assistente da seccional de São Sebastião, Odair Bruzos.
MÁRIO AIDAR: DIREITO DE RESPOSTA 38
Caro Conde Guerra,
Após semanas e mais semanas de ofensas escritas contra mim, peço-lhe a publicação do texto abaixo, como forma de contrapor, de maneira respeitosa, tudo o que me foi imputado.
Não sou hipócrita. Assim, não vou deixar de responder a tudo o que me foi escrito, sob a justificativa de que não me incomoda sobre o que pensam em relação a mim. Muito pelo contrário – Escrevo àqueles que não me conhecem, pois os que me conhecem nada preciso escrever.
OFENSAS
Demorou muito para as pessoas que sempre me ofendem começarem a sair de trás dos “fakes” e se identificar. E como não poderia ser diferente, são justamente indivíduos que de uma forma, direta ou indiretamente, tiveram algum contato comigo quando em serviço pela Corregedoria.
Contudo, somente assim começaram a proceder, porque acreditam que eu estou por baixo agora (refiro-me ao meu afastamento), o que não é verdade. Continuo com minha ética e moral inabaladas.
É ridículo, pois os mesmos que escrevem, quando me encontram nada falam. Até apertam minhas mãos!!! Pode????
Já outros, são os que integram a “tropa de choque” da Associação dos Delegados de Polícia-ADPESP. Não sabem conviver com a oposição. Ao invés de cumprirem o Estatuto Social, preferem ficar me ofendendo neste espaço.
Plantam fatos, criam “fakes”(até mesmo com nomes de delegados que não existem), inventam boatos. Meu Deus!!! Tô me achando até importante!!!
A vocês: Minha solidariedade, pois deve ser difícil conviver com tanta mágoa travestida de injustiça. É muito sofrimento mesmo!!!
Enquanto se acreditar que apurar alguém, por ter realizado diligências com um “ganso” que era “procurado” pela Justiça, constitui uma INJUSTIÇA – Nunca atingiremos um padrão moral mínimo.
NOTÍCIAS SOBRE MEU AFASTAMENTO
Com o objetivo de parar com as especulações e até em consideração às pessoas que votaram em mim, na composição da diretoria da ADPESP, esclareço que de fato fui afastado pelo Exmo. Sr. Delegado Geral, que acolheu representação do Ilmo. Sr. Corregedor Geral. Posso apenas adiantar que os motivos pelos quais fui afastado, passam longe, muito longe de atos de corrupção e congêneres.
A internet é um fenômeno mundial, que alavancou a globalização, acelerando as informações. Da mesma forma, acredito que ela seja capaz de acelerar também distúrbios mentais de pessoas solitárias, amargas, tristes, que não contaram com uma estrutura familiar capaz de arraigar em seu caráter, a dignidade de não ofender, mas sim debater – não se omitir, mas sim enfrentar – não se acovardar, mas sim lutar até o fim – não se esconder, mas sim olhar olho no olho e assinar tudo o que escreve – não ter braço curto, mas trabalhar todos os dias como se fosse o último.
Sabem, vou fazer últimos comentários aqui que talvez surpreendam a muitos, mas que necessitam ser feitos, a fim de que todos compreendam a dimensão do que tenho a intenção de passar.
Apesar das brigas institucionais com a Polícia Militar, foi dos militares que até hoje tive mais reconhecimento pelo meu trabalho. Em momento difíceis, a palavra amiga vem das pessoas que menos você espera.
O Dr. Ivaney Caires de Souza foi um chefe que apesar das críticas, olhou-me nos olhos e disse o que pensava a meu respeito, sem mandar recados e sem atos de deslealdade. Com ele foi preto no branco. Rendo-lhe, assim, meu respeito por sua postura como dirigente.
Depois de tantas dificuldades que venho passando na polícia, todas em razão de minha postura, concluo, depois de 05 (cinco) anos como Papiloscopista e 04 (quatro) anos como delegado, independentemente do que possam pensar a meu respeito:
1- Prefiro um superior que me contesta, opondo-se francamente, sem deslealdades ou vinganças.
2- Hoje, vejo a Polícia Militar (como instituição) com outros olhos.
3- Não basta sorrir e ser bom com você. Não basta falar que é seu amigo. Não basta convidar-lhe para sair ou com você tomar café. Não basta tomar “bombas” ao seu lado, pois nessas situações ambos estão sofrendo as mesmas sensações. Para falar a verdade, tão na pior, juntos.
Amigo é aquele que está ao seu lado quando você tá na pior e ele está na melhor, ou seja, tem coragem de contestar o Sistema, mesmo quando de certa forma, privilegiado por esse mesmo Sistema.
Mário Aidar
DEMONSTRAÇÃO EXPRESSA DE DESONESTIDADE INTELECTUAL E ADMINISTRATIVA DE LUMINAR MEMBRO DO SODALÍCIO POLICIAL 3

O abuso é tão descarado que em seu parecer jurígeno , afrontando as lições vendidas em suas “obras” , além de, propositadamente desperceber que as penalidades datavam de 1988, 1990 e 1992, ou seja, há mais de 15 anos, erigiu A REMOÇÃO NO INTERESSE DO SERVIÇO POLICIAL COM DESLOCAMENTO DE MUNICÍPIO – aliás, por ele imposta noutro ilustrado parecer ( ano e meio antes ) – à categoria de MACABRO ANTECEDENTE FUNCIONAL.
Com efeito, confessou a própria torpeza ao revelar em documento público que a aludida remoção teve caráter meramente punitivo, ou seja, foi editada criminosamente.
Posteriormente, em nova edição da profícua e profunda doutrina, sem o menor escrúpulo intelectual, faz menção da inovadora penalidade antecipada – “inaudita altera pars” – como providência cautelar preliminar ao processo administrativo, de forma taxativa: REMOÇÃO COMPULSÓRIA.
Dito isto, fica a lição: a higienização dos quadros policiais, em certos casos, se dá com maior efetividade por meio de outro ato compulsório:
APOSENTADORIA POR IMPLEMENTO DA INVALIDEZ PRESUMIDA ( aos 70 anos ).






