A FARRA DO ITAQUERÃO…NOSSO GOVERNADOR – QUANDO CUIDA DE ASSINAR DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS – NÃO PERDOA PEQUENOS ANTECEDENTES…APARENTEMENTE – QUANDO CUIDA DE DAR DINHEIRO PÚBLICO PARA ESPORTE MAFIOSO – ESQUECE OS ANTECEDENTES DA “ODEBRECHT”…E QUE FICHA DE ANTECEDENTES! 17

Enviado em 24/07/2011 as 11:43 – Policial Otário

Para a Polícia Civil não haverá dinheiro mesmo… NUNCA… Há “outras” prioridades que o nosso “Franciscano” tem de direcionar recursos… os nossos recursos, diga-se de passagem… E como ele mesmo diz: “Vamos avançar”… É só o começo.

FERNANDO DE BARROS E SILVA (Matéria da Folha de SP, deste domingo).

A farra do Itaquerão

SÃO PAULO – Dos cofres do Estado não sairá nenhum centavo para construir um estádio particular. Geraldo Alckmin insistiu durante meses nessa tecla. Ele gosta de cultivar a imagem do gestor franciscano.
Afinal, diante de tantas prioridades, seria imoral enterrar dinheiro público no Itaquerão. O frade tucano de Pindamonhangaba precisa agora mastigar seu discurso.
Quem nos comunicou que o governo vai entrar com R$ 70 milhões para viabilizar a abertura da Copa no futuro estádio do Corinthians foi um diretor da Odebrecht. Onde fomos parar: o empreiteiro anuncia à população que a obra privada terá mais dinheiro público, justamente daquele que havia prometido não gastá-lo. Só faltou dizer que a fiscalização ficará a cargo do Dnit.
Tudo isso se deu dias atrás, durante a cerimônia em que o prefeito Kassab oficializou a destinação de R$ 420 milhões para a arena.
Convocado a explicar a reviravolta do governo, o secretário Emanuel Fernandes disse que o dinheiro é só um “apoio logístico” para montar a estrutura provisória com 20 mil assentos. A verba, ele disse, não seria para o Corinthians, mas para a Copa… E daí? Não é dinheiro público?
O projeto básico do Itaquerão, com 48 mil lugares, está orçado em R$ 820 milhões. O BNDES vai emprestar R$ 400 milhões. O restante será financiado pelos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) -nome pomposo para designar o dinheiro que as empresas deixarão de pagar em impostos à prefeitura. Perto de Kassab, Alckmin parece mesmo são Francisco.
Resumida a seu cerne, a novela ficou assim: Lula indicou a empreiteira, a Odebrecht fixou seu preço, Kassab e Alckmin (além dos juros subsidiados do BNDES) vão pagar a conta com o dinheiro dos contribuintes. É uma PPP tipicamente brasileira. Apesar da gastança de meio bilhão, a cidade foi humilhada pela CBF e pela Fifa e ficará fora da Copa das Confederações, em 2013. Mas isso é só a cereja do bolo dessa operação de lesa-cidadão.

MÁRIO AIDAR: ADPESP E A NOVA CONTAGEM REGRESSIVA 69

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Mario Aidar
Data: 24 de julho de 2011 18:11
Assunto: ADPESP E A NOVA CONTAGEM REGRESSIVA
Para: dipol@flitparalisante.com

Caro Conde Guerra,
 
Conhecedor de seu espírito democrático, razão pela qual o “Flit Paralisante” cresce a cada dia, diferentemente do grupo DELPOL-PC, que atualmente se tornou espaço “moderado”, onde apenas os amigos da senhora presidenta da ADPESP ousam postar críticas, pois do contrário podem levar ação judicial nas costas; bem como, na condição de diretor da ADPESP e opositor da atual linha administrativo-política adotada pela entidade, manifesto-me no sentido de informar que a classe dos Delegados de Polícia, num todo, não pode ser confundida com um determinado grupo, que hoje está no comando da ADPESP.
 
Respeito a deliberação da última AGE, porém, tal decisão, no sentido de continuar as negociações com o governo sem que hajam manifestações pontuais que demonstrem a insatisfação da classe, não é e nunca foi o entendimento dos delegados. Ocorre que, os delegados estão desanimados, assim como toda a Polícia Civil, frente a inobservância de condições mínimas para se prestar um bom serviço público. A começar pelo salário.
 
Assim, por óbvio, mas democraticamente, admito, a AGE (presentes em sua maioria os apoiadores da presidenta) atropelaram a oposição. Lógico, muitos vieram do interior com as despesas pagas em hotel somente para votar no que a presidenta falasse. Isso, somado ao desânimo que assola a classe, foi o ingrediente perfeito para que a presidenta, juntamente com sua tropa de choque, conseguisse o que pretendia, ou seja, deixar a Administração navegar em mar calmo, afinal, os dirigentes da ADPESP acreditam que dá para esperar mais um pouquinho.
 
Falo aos operacionais que tem muito delegado que pensa como eu, mas não pode aqui se posicionar. Imaginem, tem gente que utiliza o “fake” PSDB NUNCA MAIS que é PSDB de carteirinha, ou pelo menos está sendo. Até acredita que as coisas vão mudar daqui pouco mais de 50 (cinquenta) dias.
 
Tem muito delegado que não concorda com a postura de nossa ADPESP e isso é importante que os senhores saíbam, a fim de que injustiças não sejam cometidas. Agora imaginem, é só um deles se manifestar contra que o mundo desaba sobre suas cabeças. Sabiam que o próprio jurídico da ADPESP vem ajuizando representações na corregedoria contra diretores apositores?
 
A nossa realidade é essa e para falar a verdade eu também venho me dasanimando, pois há muito percebi que não represento meus pares. Porém, não posso me calar, pois conheço muito policial que ainda acredita que as coisas vão mudar um dia.
 
Portanto Guerra, a NOVA CONTAGEM REGRESSIVA DA ADPESP, leia-se CONTAGEM REGRESSIVA DA PRESIDENTA, SUA TROPA DE CHOQUE E DE VÁRIOS COLEGAS DE BOA-FÉ, QUE UM DIA TOMARÃO UM BANHO DE REALIDADE.
 
Para terminar, quero ver daqui uns anos os colegas que hoje batem palmas para essa pseudo reestruturação, puxando plantões na 1ª classe, porque é isso que vai acontecer.
 
abraços
 
Mário Rui Aidar Franco
Diretor da Adpesp e Delegado afastado
de Santana de Parnaíba.        

 

Materia de Minas: Algumas pessoas dizem que Perito não é Polícia… 11

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Experidião Porto
Data: 24 de julho de 2011 17:33
Assunto: Materia de Minas
Para: dipol@flitparalisante.com

Colega dê uma olhada nesta matéria de MG ai se julgar conveniente publique.

Um colega policial prendeu sozinho um ladrão enquanto um outro passsou de fez de conta que não tinha nada com a situação.
Um exemplo de coragem e outro de covardia em mesmo cenário.

Forte abraço da terra do pão de queijo.
Gostaria de conhece-lo pessoalmente um dia desses.
Muito bom seu trabalho

Perito herói.

 
Algumas pessoas dizem que Perito não é Polícia, não é o que vemos em um ato heroico do Perito Valmir, lotado na Regional de Santa Luzia. Valmir prendeu sozinho um assaltante que roubou um pedestre.
Um outro policial, que segundo informações seria um Delegado de Polícia passou pelo local em uma viatura mas não deu assistência ao colega Perito.
Segundo apurado o autor do furto já tinha diversas passagens pela policia. Vejam os registros policiais do homem preso pelo Perito Valmir.


Experidião Porto
Cel. 37 9989 0530

Blog do Vereador Experidião Porto

www.experidiao.com

www.twitter.com/experidiao

 
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Algumas pessoas dizem que perito não é polícia, escrivão não é polícia, delegado não é polícia; que agente é motorista e que investigador é entregador de correspondência.
Algumas pessoas também dizem que policial militar não é polícia, pois Polícia não é atividade de militar; assim, a PM não é uma coisa ; nem a outra coisa.
A Constituição da República  diz que os Estados da República contam dois órgãos policiais: a Polícia Civil e a Polícia Militar.
Nada obstante, São Paulo –  a  locomotiva da nação –  diz contar três Polícias: a Civil, a Militar e a Científica.  
Este é o problema: muita Polícia pra pouco “polícia”!

Doutor “Íntima Convicção” e Coronel “Íntima Perseguição” acabam escrachados por Juiz que devolveu à liberdade o Sgtº PM Marcos Vieira Souza 13

Juiz critica imprensa e liberta policial no Rio

Ao decretar, nesta quarta-feira (20/7), a liberdade provisória do sargento da PM Marcos Vieira Souza, o Falcon, e outros três acusados de pertencerem a uma milícia nos bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o juiz da 28ª Vara Criminal do Rio, André Ricardo de Franciscis Ramos, criticou energicamente não apenas o trabalho da Polícia carioca como também o da imprensa.

Mesmo ressalvando que não estava fazendo antecipação de julgamento, em sua decisão ele deixou claro inexistirem nos autos prova de que Falcon pertenceria a uma milícia, motivo pelo qual foi acusado do crime de quadrilha armada. O juiz, para ressaltar sua convicção, respaldou-se no depoimento do delegado encarregado da investigação, Jayme Berbat, que apontou como tendo demonstrado “inegável desequilíbrio emocional”. Ele e o delegado Alexandre Capote Pinto admitiram “que não apuraram nenhum elemento concreto que vinculasse o primeiro réu (Falcon) à nenhuma atividade de milícia”.

Diante da declaração de Berbat, que em juízo disse “ter a íntima convicção de que o primeiro réu seria miliciano em razão de diversos disque denúncias, que sequer vieram aos autos ou foram apurados”, Franciscis Ramos ironizou: “Sua Senhoria pode ter íntima convicção, mas o juiz não pode julgar com base nela, que é reservada apenas para o Júri”.

A imprensa também mereceu sua reprimenda. Foram os jornais que, em novembro passado, durante a ocupação das forças policiais no Complexo do Alemão — conjunto de comunidades carentes na zona Norte do Rio onde o tráfico dominava — apresentaram fotos do sargento Souza, fardado, fortemente armado, tal como militares norte-americanos e fumando charuto cubano. Foi o suficiente para ser tratado como herói. Na época, explicou-se que mesmo sendo sargento da PM, o policial estava lotado na Delegacia Anti-Sequestro (DAS), fato destacado pelo magistrado na sua decisão:

“Por que o primeiro réu passou, em menos de 24 horas, de herói dos sequestrados e da invasão do morro do Alemão, onde fincou a bandeira do Brasil no seu cume, a exemplo do que fizeram os U.S. Marines na ilha de Iwo Jima, durante a Segunda Guerra Mundial, a bandido e quadrilheiro miliciano? Que prova se tem disso? O ‘achismo’ do Dr. Jaime Berbat?”, questionou. Em outro trecho, continua a crítica aos jornais e jornalistas: “a própria mídia, que já ‘endeusou’, usando de neologismo, o primeiro réu como herói, agora, depois de sua prisão, passou a execrá-lo, inclusive como se fosse o pior dos marginais, antecipando o seu julgamento e o daqueles que o visitaram na cadeia, o que era direito dele previsto na Lei das Execuções Penais”.

Os indícios
Falcon foi preso em abril ao aparecer na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) com quatro procurados pela Polícia por envolvimento com as milícias: Paulo Ferreira Júnior, Luiz Claudio dos Santos Maria, Marcus Vinicius Gonçalves Macedo e Higor Machado de Souza, hoje réus no mesmo processo do policial. O sargento foi acusado de “chefiar a segurança dos quatro milicianos”, ao mesmo tempo em que foi apresentado à imprensa como dono das armas que ele apresentava como “apreendidas” em poder dos procurados. Isto foi o suficiente para que lhe acusassem também de porte de arma ilegal.

De todas as armas relacionadas, conforme destaca o juiz em sua decisão, apenas duas não tiveram a propriedade identificada. “Ressalte-se que os canos de armas e o precursor são equiparados a armas quebradas, como se concluiu no laudo de fls. 417, item 2. Duas pistolas estavam acauteladas e pertencem à Policia Civil do Rio de Janeiro, o que também está comprovado por documentos enviados pela DAS, e outra arma era do acusado Luis Cláudio e registrada em nome dele. Sobram apenas duas pistolas e as munições que estavam no carro do primeiro acusado, o que não é suficiente para mantê-lo, bem como aos outros, custodiados”, diz o juiz.

O magistrado continua suas críticas quando aborda as acusações de Falcon ser violento, lembrando que ele trabalhava junto ao Ministério Público, tendo merecido elogios da promotora Márcia Velasco: “as mesmas autoridades (os delegados) disseram que não conseguiram nenhuma prova de quando teria começado a estabilidade e a permanência da suposta associação criminosa existente entre os acusados. Ora, se o primeiro réu é matador, como disse o Depol Jayme; se ele explora um campo de futebol em terreno público; se ele faz mal uso de seu cargo de Diretor de Escola de Samba etc., deveria o Estado tê-lo punido por tais fatos, mas a sua FAC demonstra apenas, no mais grave, uma absolvição por homicídio (fls. 142). De mais a mais, se ele ficou tanto tempo adido à DAS e trabalhou no deslinde vários sequestros e sempre foi policial operacional, o fez com o aval do Estado, eis que a Polícia Civil do RJ e o MP sempre souberam, este por meio da promotora de Justiça Márcia Velasco, que afirmou, inclusive, por declaração escrita nestes autos, que nunca soube de fatos que desabonassem a conduta funcional do citado réu.”

Para o juiz, “algo de muito estranho está a acontecer por trás de tudo”. Ele não encontra explicação para o fato de não ouvirem o policial Gehrard — um dos principais investigadores da Draco — no auto de prisão em flagrante, “mesmo depois de ser veiculada a notícia de que ele seria sabedor de que o primeiro acusado apresentaria o segundo réu para ser preso na Operação Balckout juntamente com um ‘material’ para ser apreendido?”.

O próprio juiz levanta a possibilidade de uma perseguição ao apresentar questões para as quais não tem resposta: “Por que Gehrard foi dispensado pelo Depol Capote? Será que dois delegados experientes, um titular da Draco e outro oriundo da CGU (Corregedoria Geral unificada) não viram motivos para ouvir Gehrard? E se ele fosse ‘sócio’ do primeiro réu em eventual quadrilha a usar as armas ou repassá-las para as milícias? Ele não deveria também ser preso em flagrante? Por que não se quis colher qualquer informação que pudesse beneficiar o primeiro réu no dia do flagrante? Ora, estas indagações ficam sem resposta, a não ser que se conclua que o flagrante foi mal feito e que se pretendia incriminar o primeiro réu a qualquer custo. Mas qual a razão?”

O juiz critica ainda o comandante da Polícia Militar, coronel Mario Sérgio de Brito Duarte, por ele, mesmo após o Conselho de Disciplina votar pela permanência do sargento Falcon nos quadros da PM, determinar sua expulsão da corporação. Ao comentar os motivos de uma possível perseguição ao militar, Franciscis Ramos afirma: “não se tem dúvidas de que ele deve ter feito muitos inimigos na Polícia Militar do RJ e na própria Polícia Civil, seja por sua notoriedade; seja por sua proximidade com delegados de Polícia e com o próprio Ministério Público, seja pelo fato de que ele teria pretensões políticas, como já se ouviu na mídia, sendo fato até notório. E tanto é verdade, que o comandante-geral da Polícia Militar, contrariando o parecer unânime do Conselho de Disciplina contra ele instaurado, mesmo antes do final desta ação penal, decidiu por excluir o citado réu das fileiras da PMERJ. Por que será? Qual a razão concreta de tanto rigor contra alguém que já foi considerado herói e é detentor de tantos elogios e condecorações no meio policial?”

Ao recordar que o sargento PM preso foi visitado por mais de 160 pessoas, entre os quais o delegado federal Victor César e o coronel da PM, Marcos Alexandre, comandante do 5º CPA de Volta Redonda, na região sul-fluminense, que acabou afastado do cargo, o magistrado questiona: “será que um policial preso cautelarmente que recebe a visita de cerca de 150 pessoas na cadeia, dentre eles um delegado federal e um coronel da PM, ambos íntegros e ilibados, é algum bandido irrecuperável? Se o primeiro réu ou foi truculento, violento, matador etc., deve-se investigar tais supostos crimes, mas não fabricar uma ‘quadrilha’ para transformá-lo em miliciano sem a menor prova de sua estabilidade e permanência, que jamais poderiam ser atestadas no momento singular do flagrante”. Com base em todos estes argumentos e na demora que a instrução processual terá, ele decidiu libertar os acusados, inclusive Paulo Ferreira Júnior, o Paulinho do Gás, que teve prisão preventiva decretada em outro processo que responde sob a acusação de participar da milícia comandada pelo vereador Luiz Andre Ferreira da Silva, o Deco, que também está preso.

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