Unificação da polícia atinge 30 DPs no interior e litoral de SP 27

3/07/2011 – 13h57

VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

Ao menos 30 distritos policiais ou delegacias especializadas de cidades do interior e do litoral norte de São Paulo já foram aglutinadas aos prédios das delegacias seccionais ou municipais, num processo de unificação desencadeado pelo Estado.

A unificação de DPs (distritos policiais) tem como objetivo otimizar os processos de investigação policial e garantir um melhor atendimento à população, de acordo com a Polícia Civil.

Após a realização de um estudo que relaciona o número de inquéritos e o de boletins de ocorrência registrados diariamente, o deficit de funcionários e a distância entre as unidades policiais, os delegados apresentam o pedido e unificam as equipes em um mesmo prédio.

Berço do projeto de reestruturação, a região de Piracicaba (160 km de SP) é a que mais unificou unidades policiais até agora: 18 ao todo, em nove municípios, de acordo com dados da direção do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior).

Em São João da Boa Vista (216 km de SP), por exemplo, 1º, 2º e 3º DPs se juntaram em um mesmo prédio com a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e a DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Antes, cada uma dessas unidades tinha uma sede própria.

Edson Silva – 15.mar.11/Folhapress
Local em que funcionava o 5º DP de São Carlos (interior de São Paulo) que foi unificado pela polícia
Local em que funcionava o 5º DP de São Carlos (interior de São Paulo) que foi unificado pela polícia

A região de Ribeirão Preto (313 km de SP), de competência do Deinter-3, unificou seis unidades policiais, sendo duas em São Carlos e uma em Olímpia, Guaíra, São Joaquim da Barra e Jaboticabal.

No último final de semana, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou em Avaré (267 km de SP), na região do Deinter-7, de Sorocaba (99 km de SP), a nova delegacia que unificou os atendimentos do 2º e do 3º DPs, de acordo com o diretor Weldon Carlos da Costa.

Outra mudança foi registrada em Sorocaba –o município de Tatuí deverá ter a unificação nesta semana.

De acordo com a delegada-assistente Sandra Cristina Tartari Fernandes, do Deinter-8, de Presidente Prudente, a intenção no município é aglutinar todos os seis DPs e montar uma central de polícia judiciária.

Na região, a primeira experiência ocorreu em Adamantina. O 1º e o 3º DPs se unificaram. “Esses distritos apuram crimes de maior complexidade, enquanto o 2º DP fica responsável pelos crimes de menor potencial ofensivo.”

DISTÂNCIA

Em algumas cidades do Estado, no entanto, a unificação aumentou a distância entre o local da ocorrência e a delegacia onde o caso será registrado.

Em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, por exemplo, o cidadão que estiver na praia de Juqueí e for assaltado terá que percorrer 15 quilômetros até a praia de Boiçucanga para registrar o seu boletim de ocorrência.

Naquela região, o 4º DP (Juqueí) se unificou ao 2º DP (Boiçucanga). Já o 3º se juntou ao 1º distrito.

“Essa foi uma medida utilizada para resolver a carência de recursos humanos que temos nas três principais carreiras, que são de delegado, de investigador e de escrivão”, afirmou o delegado-assistente da seccional de São Sebastião, Odair Bruzos.

Um Comentário

  1. Bom Dia!

    Senhoras e Senhores.

    Hoje “Moisés” caminhará com seus fiéis pelo deserto a caminho de Canaã.

    “Primeiramente ele os sensibilizará e os convencerão com seus sonhos e efeitos religiosos e depois fará procissão até a travessia do Rio onde as portas se abrirão e “Dalí” com certeza quebrar-se-á os vínculos umbilicais com o “Faraó” e, ficarão caminhando por mais de 45 anos pelo deserto na expectativa de encontrar a terra prometida”.

    SENHORES NÓS JÁ VIMOS ESTE EPISÓDIO BÍBLICO!!!???

    Mas o que não tínhamos visto ainda era o digníssimo Seccional de Polícia da Zona Norte, ao invés de seguir os preceitos dos ensinamentos dos mais velhos, teime e insista que esta empreitada de movimentações, conhecida por muitos como “BONDE” seja a única evidência de sucesso de realizações e de marca na sua passagem por aquela Unidade.

    Dia atrás havia recebido um presságio onde dois Policiais “Imbuídos na certeza do dever cumprido ao ajudar um velhinho cancerígeno”, levam um “Bonde” de suas Unidades de origens.

    De fato por não ser muito devoto, às vezes me equivoco com muitas premonições, mas uma coisa é certa: “De nada adiantará esta movimentações, os profissionais por se encontrarem já insatisfeitos com estas situações lamentáveis no que tange a falta de estrutura de trabalho, pessoal e salarial, agora vem a derradeira “Apunhalada” naquele que chamamos de “Cordeiro de Deus”. Os Profissionais de Plantão e Operacionais.

    Pelo amor de nossos filhos será que nunca acharemos uma luz digna neste final de túnel?

    Será que seremos obrigados a tomar uma iniciativa mais drástica ou agiremos como alguns Delegados de Polícia Titulares de Distritos da Zona Norte, onde depois de uma reunião, foram todos humilhados, menosprezados e literalmente achincalhados e de nada, absolutamente nada fizeram para não perderem a famosa “Cadeira”, aliás, ficaram sim, reclamando pelos corredores das respectivas Unidades Policiais sem de fato tomarem uma providência mais séria.

    Até quando vamos agüentar tantas humilhações?

    Como se não bastasse os Policiais já estarem com seus psicológicos assoberbados, agora vem esta nova deliberação e, justamente próximo ao ínfimo pagamento? E agora JOSÈ?

    Aumentar-se-á mais as contas e deverão com certeza prorrogarem por mais tempo seus empréstimos Bancários e, enrolarão por mais tempo seus débitos domésticos?

    Só espero que as esposas também se sensibilizem e ajudem os maridos, ao invés de criticá-los pela inoperância e desespero?

    Será que esta empreitada de instalar este Plano Diretor de Atendimento à População realmente prospere e surta efeito diante dos olhos dos Superiores da DGP ou, se ceifem muito antes do que se imagina?

    Só espero que este estrago a Polícia Civil saiba Administrá-lo?

    Sem mais para o momento.

    Caronte.

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  2. heeeee novos procedimentos para otimizar as ocorrencias, mas, quando o estado vai cuidar da parte salarial? esta ninguem se atreve a comentar, nem aqui.
    policiais sem incentivo terão que participar dos novos procedimentos, pergunto será que isso dará certo?
    arrumar a casa sem mexer com os moradores funciona? será que so eu vejo isso?
    ate quando seremos tratados como retardados, ou maquinas?
    e as associações?
    Será que alguem da imprensa pode comentar sobre isso com o sr governador?
    perguntas que serão esquecidas.
    triste fim da policia paulistana

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  3. REPRESENTAÇÃO COLETIVA FOI À SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA

    Na tarde do dia 21/6/2011, depois de se reunirem na sede da AEPESP, seis presidentes de entidades de classe integrantes da “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo”, foram à sede da Secretaria de Gestão Pública, em busca de informações sobre o andamento das reivindicações da categoria policial civil.

    Mesmo sem audiência marcada, foram recebidos pelo Sr. Dirceu Uerta, Assessor para assuntos associativos e sindicais daquele órgão, o qual logo afirmou que, momentos antes, o secretário Júlio Semeghini saíra com destino ao Palácio dos Bandeirantes, onde fora tratar das questões da área da Segurança Pública, com o Sr. governador do Estado.

    Indagado sobre quais dos sete itens tinham sido atendidos, Dirceu respondeu que somente o governador poderá anunciar a concessão de qualquer benefício. Disse, porém, que todas as reivindicações feitas foram objeto de estudos, mas que qualquer anúncio será feito pelo próprio governador, a qualquer momento.

    Sobre o item principal – reajuste salarial- disse estar condicionado à arrecadação do primeiro semestre, ainda não concluída.

    Com relação à reestruturação das carreiras, disse estarem sendo encontradas dificuldades no tocante à redução das atuais 14 carreiras para apenas 7, como já estava delineado, por questões de ordem técnicas e em face de direitos adquiridos, não sendo viável, agora, a extinção de cargos ou de carreiras.

    Perguntado acerca da aplicabilidade da Lei 51/85, que trata de aposentadoria com proventos integrais (20 anos de serviço policial e os outros 10 de qualquer origem), disse que embora o STF tenha reconhecido que a mesma foi recepcionada pela CF, ainda depende de uma Súmula Vinculante que disponha a respeito.

    Os demais itens –subsídios, vale alimentação e pagamento administrativamente do Adicional de Insalubridade atrasado- disse que tudo depende ainda de decisão governamental.

    Finalmente, o Sr. Dirceu Huerta se comprometeu a comunicar à Representação Coletiva qualquer decisão a respeito dessas reivindicações da classe policial civil.

    A “Representação Coletiva” voltará a se reunir, logo no começo de julho, para se posicionar a respeito dessas reivindicações e tratar da ida a Brasília para pressionar pela votação da PEC-300/446.

    Nota da Diretoria Executiva do SINTELPOL
    Iniciamos nossa gestão em meio ao anuncio da greve dos policiais civis que culminou com os acontecimentos do dia 16 de outubro lá no Palácio dos Bandeirantes. Em nenhum momento perdemos o foco de nossa luta; a intransigencia dos nossos governantes, a falta de compreensão e de solidariedade de alguns de nossos companheiros, etc…
    Sabíamos que a Reestruturação da maneira como foi colocada não traria bons resultados e finalmente, mesmo que oficiosamente, a Secretaria da Gestão Pública, mais uma vez se manifesta sobre a inviabilidade da junção de carreiras policiais civis (com extinção de sete delas). Sabemos que há ainda um longo caminho a seguir.
    Vamos continuar nossa luta em prol de melhorias de condições de trabalho, financeirias e de resgate de nossa dignidade e para tanto continuamos a contar com todos. Junte-se a nós!

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  4. Proposta salarial será apresentada na próxima semana | SIFUSPESP

    Informação inicial da conta que o governo de SP vai anuciar um novo salario para a categoria de Agente de Segurança Penitenciaria Ou seja segundo o sifupesp proposta salarial será apresentada na próxima semana.

    28/06/11 – Proposta salarial será apresentada na próxima semana | SIFUSPESP
    Em reunião com a diretoria do SIFUSPESP nesta terça (28), o secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini, confirmou que na próxima semana o Governo do Estado irá apresentar oficialmente a proposta salarial dos agentes do sistema prisional, dos policiais civis e dos policiais militares. Como dito anteriormente, a proposta irá abranger as carreiras relacionadas à segurança pública.
    O secretário explicou que não podia adiantar detalhes da proposta. No entanto, garantiu que haverá reajuste com correção monetária além de um valor adicional, que serão acrescentados ao salário do servidor a partir de julho.

    “Vamos aguardar o anúncio formal da proposta para podermos avaliá-la em assembleia com a categoria, já que ainda não sabemos que percentual de reajuste e de adicional o governo irá propor”, informou o presidente do SIFUSPESP, João Rinaldo Machado.

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  5. FALO FALA COM FRANQUEZA, SEM FREIO E SEM PREPUCIO

    http://apublica.org/2011/07/semana-wikileaks-secretario-de-assuntos-penitenciarios-de-sp-nossos-presidios-parecem-campos-e-concentracao/

    SEMANA WIKILEAKS: Secretário de assuntos penitenciários de SP: nossos presídios “parecem campos e concentração”

    Segundo telegrama de 2008, Antonio Ferreira Pinto, então secretário de Administração Penitenciária e hoje titular de Segurança Pública, conversou com diplomatas americanos sobre as péssimas condições prisionais no Estado

    Por Tadeu Breda, especial para a Pública

    Segundo um documentos diplomático obtidos pelo WikiLeaks, em fevereiro de 2008 o secretário de Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, não teve papas na língua para confessar a funcionários do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo as péssimas condições em que se encontravam as cadeias estaduais: tão ruins que algumas “se parecem a campos de concentração”, afirmou.

    A revelação consta de um dos 2,5 mil telegramas oficiais da diplomacia norte-americana referentes ao Brasil que a Agência Pública divulga durante essa semana. “As autoridades estaduais nos impressionaram com sua franqueza em admitir falhas severas no sistema prisional”, diz o comunicado enviado a Washington.

    Após a reunião com Antônio Ferreira Pinto, ex-oficial da Polícia Militar que hoje ocupa a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os representantes diplomáticos dos Estados Unidos ficaram com a certeza de que “São Paulo não conta com políticas públicas para combater os problemas prisionais”.

    O bate-papo de alto nível permitiu ainda que o Consulado chegasse à conclusão de que as mazelas do sistema penitenciário paulista (entre elas, a superlotação das celas e a localização dos presídios, distantes dos grandes centros urbanos) permaneciam sem solução à vista. A conversa com Ferreira Pinto também possibilitou que os norte-americanos se informassem em primeira mão sobre a inexistência de “iniciativas para reabilitação de ex-detentos e de programas para transformar possíveis criminosos em membros produtivos da sociedade”.

    Presídios no interior são muito longe

    Antonio Ferreira Pinto afirmou aos diplomatas que assumiu uma rede “quebrada e desorganizada” após a saída de seu antecessor, Nagashi Furukawa, que permaneceu à frente da Secretaria por sete anos consecutivos, entre 1999 e 2006 – até os ataques e rebeliões orquestradas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), em maio daquele ano.

    Então, Ferreira Pinto recebeu o convite do governador Cláudio Lembo para assumir o cargo. Foi a segunda oportunidade em que o ex-policial serviu à SAP, órgão que ajudara a criar em 1993, após o Massacre do Carandiru, e onde trabalhou como secretário-adjunto até 1995. Entre um período e outro no governo, o ex-militar trabalhou como procurador de Justiça. Antes de integrar a administração pública, desempenhou como promotor de Justiça criminal. Também atuou na Corregedoria-Geral do Ministério Público Estadual.

    Além da desestruturação do sistema, outro problema diagnosticado pelo novo secretário (e comunicado aos diplomatas norte-americanos) foi a construção de presídios em zonas empobrecidas do Estado como forma de estimulá-las economicamente, um dos principais projetos em segurança pública da primeira gestão do governador Geraldo Alckmin (2001-2006). Foram 67 presídios novos: dois na Capital, dez na Região Metropolitana e 55 em cidades do interior, algumas delas – como Araçatuba, Presidente Prudente, Riolândia e Baldinos – bem distantes de São Paulo.

    “A consequência involuntária desse plano, de acordo com Ferreira Pinto, foi que as prisões passaram a funcionar longe das famílias dos encarcerados”, atestam os diplomatas. “Além dos presídios mal localizados, o Estado também não conta com número suficiente de instalações para regime semi-aberto ou centros de reabilitação que poderiam ser úteis para enfrentar a reincidência.”

    Corrupção por todos os lados

    Segundo os funcionários do Consulado americano, Antonio Ferreira Pinto afirmou que, no sistema penitenciário paulista, a corrupção está por todos os lados. “É comum que os funcionários dos presídios atuem de maneira ilegal, admitiu o secretário, e sublinhou que algumas penitenciárias são como ‘casas’ para criminosos que deixam as instalações durante o dia e regressam apenas à noite, para dormir.”

    Quanto às celas superlotadas, Ferreira Pinto disse que, logo depois de assumir, foi obrigado a fechar algumas penitenciárias porque, “mesmo para os padrões brasileiros”, suas “condições sub-humanas” eram inaceitáveis. Em contrapartida, lembrou aos diplomatas norte-americanos que o governador José Serra (2006-2010) construiria oito novas penitenciárias apenas em 2008 – estas sim, nas regiões mais populosas do Estado. No entanto, até hoje apenas quatro presídios saíram do papel.

    Segundo a SAP, a população carcerária em todo território paulista atualmente gira em torno de 170 mil detentos, distribuídos em 149 unidades prisionais.

    Ademais, de acordo com Ferreira Pinto, o Estado possuía sérias restrições orçamentárias em fevereiro de 2008. Eis o fator que coroava as dificuldades do governo em solucionar o problema penitenciário em São Paulo.

    Entretanto, para o senador Aloysio Nunes Ferreira, que na época ocupava a chefia da Casa Civil paulista, dinheiro não seria problema. Também chamado para um bate-papo no Consulado dos Estados Unidos, “Nunes observou que tanto o orçamento como o crédito de São Paulo estão em boa forma e alguns recursos oriundos da privatização de inúmeras rodovias estaduais e da Companhia Energética de São Paulo (CESP) podem ser dirigidos para melhorar as prisões”, diz o telegrama.

    Seja como for, entre 2006 e 2009, durante a gestão de Antonio Ferreira Pinto, a Secretaria de Administração Penitenciária gozava de um dos maiores orçamentos do Estado. Havia, e segue havendo, mais dinheiro para o sistema prisional do que para Saúde, Agricultura e Cultura, por exemplo. Em 2006, a SAP recebeu R$ 1,324 bilhão, cifra que foi crescendo até atingir R$ 2,422 bilhões em 2009, quando Ferreira Pinto deixou a pasta. Hoje em dia, a Secretaria que cuida dos presídios paulistas conta com uma receita anual de R$ 2,714 bilhões.

    Procurado pela reportagem, Antonio Ferreira Pinto negou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tenha feito as afirmações reveladas pelo documento. “O secretário não irá comentar as declarações porque sequer lembra de haver se encontrado com estas pessoas”, disse à Pública o assessor da SSP, Ênio Gonçalves.

    Também por meio de sua assessoria, Aloysio Nunes Ferreira comunicou que tampouco iria se pronunciar. “Conversei com o senador e ele disse que não vai comentar os assuntos relacionados ao WikiLeaks”, explicou Cláudia Lacerda, funcionária do gabinete.

    Irresponsabilidades compartidas

    Porém, o Padre Valdir Silveira, da Comissão Pastoral Carcerária – que também esteve no Consulado dos Estados Unidos conversando sobre a situação prisional em São Paulo – aceitou comentar o conteúdo do telegrama. Na época da reunião, em fevereiro, o religioso disse aos diplomatas que havia visto com bons olhos a chegada de Antonio Ferreira Pinto à Secretaria de Administração Penitenciária.

    “Ele enfatizou que a SAP está mais aberta às sugestões da Pastoral Carcerária do que os governos de outros Estados brasileiros, e que avalia o secretário Pinto como uma pessoa aberta a novas ideias”, diz o documento.

    Em conversa com a Pública pelo telefone, mais de três anos depois, Padre Silveira manteve suas opiniões. “Antonio Ferreira Pinto deu continuidade ao processo de abertura e combate à corrupção na SAP”, afirmou. “E é o que segue fazendo na SSP. Está imbuído de resolver os problemas internos. Inclusive foi reconhecido na Assembleia Legislativa pelo trabalho que está desempenhando.”

    Para ele, a situação dos presídios paulistas se mantém péssima. E a culpa não é apenas do governo do Estado, mas também da justiça.

    “Por si só, a construção de novos presídios não acaba com o problema da superlotação. Se você construir mais dez presídios hoje, amanhã estarão todos superlotados”, afirma Padre Silveira. “A resposta ao problema está no Judiciário. Há uma série de deficiências, por exemplo, lentidão no julgamento dos acusados e falta de fiscalização do sistema prisional pelos juízes corregedores. Se a Defensoria Pública tivesse mais defensores, também melhoraria as coisas.”

    Isso, no entanto, não isenta a SAP. “As condições de saúde, oportunidades de estudo e trabalho no cárcere não avançaram. Isso sim é de competência do governo. A Secretaria de Educação de São Paulo ainda não está atuando no sistema prisional – o que é uma exceção no Brasil”, continua o religioso, e arremata: “A maioria dos presídios não tem condições de funcionamento devido à estrutura física. Há penitenciárias que não têm salas de aulas nem oficinas de trabalho porque a arquitetura do prédio não permite.”

    O documento é parte de 2.500 relatórios diplomáticos referentes ao Brasil que foram analisados por 15 jornalistas independentes e estão sendo publicados nesta semana pela agência Pública.

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  6. Serra, governador, pediu ajuda aos EUA contra ataques de PCC
    http://apublica.org/2011/06/serra-governador-pediu-ajuda-aos-eua-contra-ataques-de-pcc/

    Nova leva de documentos do Wikileaks revelam que Serra queria treinamento para lidar com bombas e ameaças no transporte público, que seriam de autoria da facção

    Por Daniel Santini, especial para a Pública

    Assim que assumiu o poder como governador de São Paulo, em janeiro de 2007, José Serra (PSDB) procurou o embaixador dos Estados Unidos no Brasil Clifford M. Sobel para pedir orientações sobre como lidar com ataques terroristas nas redes de metrô e trens, atribuídos por membros do governo paulista ao PCC.

    O encontro foi o primeiro de uma série em que, como governador, Serra buscou parcerias na área de segurança pública, negociando diretamente com o Consulado Geral dos Estados Unidos, em São Paulo, sem comunicar ao governo federal. É o que revelam relatórios enviados à época pela representação diplomática a Washington e divulgados agora pela agência de jornalismo investigativo Pública, em parceria com o grupo Wikileaks.

    Os documentos, classificados como “sensíveis” pelo consulado, são parte de um conjunto de 2.500 relatórios ainda inéditos sobre temas variados, que foram analisados em junho por uma equipe de 15 jornalistas independentes e serão apresentados em reportagens ao longo desta semana. Os telegramas que falam dos encontros de Serra com representantes dos Estados Unidos também revelam a preocupação do então governador com o poder do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas prisões.

    Após tomar posse como governador, a primeira reunião de Serra com representantes dos Estados Unidos, realizada em 10 de janeiro de 2007, é descrita em detalhes em um relatório no dia 17. Na conversa, que durou mais de uma hora, Serra apontou a segurança pública como prioridade de seu governo, em especial na malha de transporte público, disse o Estado “precisava mais de tecnologia do que de dinheiro” para combater o crime e indagou sobre a possibilidade de o DHS (Departament of Homeland Security) treinar o pessoal da rede de metrô e trens metropolitanos para enfrentar ataques e ameaças de bombas.

    Semanas antes, três bombas haviam explodido, afetando o sistema de trens, conforme noticiado à época. Em 23 de dezembro de 2006, um artefato explodiu próximo da estação Ana Rosa do Metrô. No dia 25, outra bomba explodiu dentro de um trem da CPTM na estação Itapevi, matando uma pessoa, e uma segunda bomba foi encontrada e levada para um quartel. Em 2 de janeiro de 2007, um sargento da Polícia Militar morreu tentando desarmar o dispositivo.

    Segundo o documento diplomático, “membros do governo acreditam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) pode ser o responsável pelos episódios recentes”. O secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, chegou a entregar uma lista com questões sobre procedimentos adotados nos Estados Unidos e manifestou interesse em conhecer a rotina de segurança do transporte público de Nova York e Washington. Também participaram desse primeiro encontro o chefe da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira, o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, o secretário de Transportes, Mauro Arce, o coordenador de segurança do Sistema de Transportes Metropolitanos, coronel Marco Antonio Moisés, o diretor de operações do Metrô Conrado Garcia, os assessores Helena Gasparian e José Roberto de Andrade.

    Parceria estabelecida
    As conversas sobre as possíveis parcerias entre o governo de São Paulo e os Estados Unidos na segurança da rede de metrô e trens metropolitanos continuaram na semana seguinte, quando Portella se reuniu com o cônsul-geral em São Paulo, o adido do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (Departament of Homeland Security – DHS) no Brasil e o responsável por assuntos políticos do consulado. O encontro foi descrito em relatório no dia 24.

    Acompanhado do secretário-adjunto de Segurança Pública, Lauro Malheiros, e de outras autoridades da área, Portella falou sobre as dificuldades encontradas pelo Metrô em garantir a segurança da rede e informou sobre a tragédia ocorida nas obras da estação Pinheiros, dias antes (12 de janeiro de 2007), quando um desabamento provocou a morte de sete pessoas. No relatório, os representantes dos Estados Unidos destacam que a linha amarela é a primeira Parceria Público-Privada do Brasil e que o projeto foi lançado em meio à “grande fanfarra”.

    Portella falou sobre os episódios anteriores de bombas e ameaças no metrô e “respondeu a uma série de questões preparadas pelo adido do DHS sobre a estrutura da rede” e disse que depois que as inspeções foram reforçadas, por causa das ameaças de bomba, mais pacotes suspeitos foram encontrados, e que mesmo “um saco de bananas ou de roupa suja” têm de ser examinados, o que provocava atrasos e paralisações no metrô. Novamente o PCC é mencionado: “Autoridades acreditam que a organização de crime organizado Primeiro Comando da Capital (PCC) pode ser responsável pelos ataques e relatam a prisão de um membro do PCC responsável pelo assassinato de um juiz em 2002”.

    No final, Portella designou, então, o coronel da Polícia Militar José Roberto Martins e o diretor de Segurança do Metrô Conrado Grava de Souza para dar continuidade à parceria proposta.

    Itamaraty
    Nos meses seguintes, Serra voltou a se encontrar com representantes dos Estados Unidos e insistir em parcerias para lidar com o PCC. Em 6 e 7 de fevereiro, conversou com o subsecretário de Estado dos EUA para Negócios Políticos, Nicholas Burns. De acordo com relatório de 1º de março de 2007, falou no encontro sobre a “enorme influência” que a organização tem no sistema prisional no Estado e pediu ajuda, incluindo tecnologia para “grampear telefones”. Sua assessora para assuntos internacionais Helena Gasparian agradeceu a assistência na questão da segurança nos transportes públicose afirmou que a participação dos Estados Unidos foi “imensamente útil”.

    Diante da sugestão de novas parcerias, o subsecretário Burns e o embaixador Sobel ressaltaram que seria importante obter aprovação do governo federal e destacaram que o Ministério de Relações Exteriores, o Itamaraty, “é às vezes sensível quanto a esses assuntos”. O relatório afirma que “o governo estadual talvez precise de ajuda para convencer o Governo Federal sobre o valor de ter os Estados Unidos trabalhando diretamente com o Estado”. Serra disse que ele gostaria de falar com a mídia sobre a necessidade dessa ajuda.

    Questionado pela agência Pública sobre esses relatórios, o professor Reginaldo Nasser, especialista no estudo de relações internacionais, de segurança internacional e de terrorismo da PUC de São Paulo, criticou a postura dos governador Serra e disse que acordos deste tipo devem ser intermediados pelo Itamaraty. “Os Estados Unidos têm pressionado o Brasil para colocar terrorismo no Código Penal e o país até agora resistiu. Este tipo de acordo é uma relação de Estado para Estado e precisaria passar pelo governo federal”, explicou, destacando que, desde os ataques de 11 de Setembro, os Estados Unidos assumiram uma postura de polícia internacional. “Agentes agem com ou sem autorização em outros países, prendem, torturam e assassinam”, diz.

    A assessoria de imprensa do Itamaraty disse que ninguém se posicionaria sobre as revelações dos documentos. Procurado por meio de sua assessoria, o ex-governador José Serra não retornou o contato da reportagem.

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  7. http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2224/atendimento-delegacias

    Secretaria de Segurança tenta agilizar atendimento em delegacias
    Série de mudanças inclui aumento no número de funcionáris e implantação de um SAC

    Mariana Barros | 06/07/2011
    Para agilizar: delegacias terão mudanças em atendimento, instalações, funcionários e serviço para reclamações

    Para agilizar: delegacias terão mudanças em atendimento, instalações, funcionários e serviço para reclamações

    Uma pesquisa inédita foi realizada recentemente em trinta distritos policiais da cidade. Vestido de jeans, camisa polo e tênis, o responsável por esse trabalho chegava aos locais com a intenção de fazer um simples boletim de ocorrência. Na maioria das vezes, amargou mais de meia hora até alguém perceber sua presença e perguntar se precisava de algo. Nesse calvário, que durou dois meses, não raro ficou irritado com funcionários relapsos ou inconvenientes e com a situação constrangedora de ficar aguardando atendimento junto com bandidos algemados. A grande novidade é que a vítima do atendimento ruim nessas situações foi o delegado Pablo Rodrigo França, a cobaia escalada pela Secretaria da Segurança para sentir na pele o drama dos paulistanos. Mesmo com dez anos de profissão, o policial se surpreendeu diante da péssima qualidade do serviço. “Com os problemas atuais, ninguém pode estranhar que tanta gente simplesmente se recuse a comunicar um crime às autoridades”, afirma ele, que, no fim da via-crúcis, elaborou um relatório com sugestões para melhorar esse cenário na capital.

    A primeira parte do projeto a ser implementado pela Secretaria da Segurança começa nesta semana em algumas regiões da capital, como a Norte e a Leste. Ela será estendida para toda a cidade a partir de agosto. Segundo as promessas da polícia, a queixa poderá ser prestada em qualquer DP, e não apenas no mais próximo do local do ocorrido. Além disso, as equipes que trabalham nos DPs terão número de funcionários proporcional à demanda da região onde atuam e os distritos permanecerão abertos 24 horas (atualmente, 26 deles fecham as portas durante a madrugada), voltados apenas ao registro de BOs. Flagrantes e apreensões, hoje considerados prioritários e motivo para retardar o atendimento às vítimas, ficarão a cargo de centrais específicas. Outra novidade é a implantação de um SAC (serviço de atendimento ao consumidor), acionável sempre que o atendimento ultrapassar o limite de vinte minutos (hoje, leva três horas, em média). “Os policiais precisam aprender a lidar com o público”, afirma o coronel José Vicente, ex-secretário nacional da Segurança Pública.

    Cida Souza
    O delegado Pablo França: teste à paisana em trinta DPs

    Não é apenas a população que está insatisfeita com a situação. Em suas conversas com escrivães, agentes e investigadores depois dos chás de cadeira nos DPs, o delegado França constatou que os funcionários convivem com problemas como baixa autoestima e má qualidade de vida, o que invariavelmente se reflete na maneira como tratam o público. As equipes trabalham em jornadas de doze horas, alternando turnos de dia e à noite, o que impede os policiais de estabelecer rotina, conviver com a família e praticar atividades físicas com regularidade. Em razão disso, uma parte das reformas será dedicada a melhorar a vida dos policiais, estabelecendo jornadas de oito horas de trabalho em horários fixos. Com isso, a Secretaria da Segurança acredita que poderá cobrar também mais eficiência. Hoje, alguns delegados cuidam de mais de 3.000 inquéritos ao mesmo tempo, com equipes cambiáveis e sem nenhuma medição de sua produtividade.

    O projeto faz parte dos esforços do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, para passar a Polícia Civil a limpo. Desde que assumiu a pasta, em março de 2009, ele subordinou ao seu gabinete a corregedoria, encarregada de fiscalizar a corporação, e acompanha de perto a apuração de denúncias. Em seguida, fez uma faxina nos quadros que culminou com a expulsão de quase 200 policiais, a maioria por suspeita de corrupção. Agora, ele parte para o ataque à ineficiência, outro antigo problema. “Há uma nova geração tentando mudar o que vigorou nos últimos quarenta anos”, diz o coronel José Vicente.

    Fernando Moraes
    Distrito no Itaim: atendimento pode levar mais de três horas

    Com 34 anos, o delegado França faz parte desse novo time. Começou a carreira como plantonista e trabalhou depois no departamento de homicídios e no Detran. Em janeiro, foi transferido para o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), órgão com 6.200 funcionários responsável por gerenciar todas as delegacias da cidade. A mudança ocorreu depois de um convite do delegado Carlos Paschoal de Toledo, 49 anos, que acabara de assumir a direção do órgão com o desafio de repensar o atual modelo. A dupla quer substituir o desagradável chá de cadeira por um mantra nos DPs: rapidez, eficiência e cortesia. “Algo tinha mesmo de ser feito”, afirma Toledo. “Do jeito que está, até eu ficaria temeroso se minha mulher fosse sozinha a uma delegacia.”

    REFORMAS EM CADEIA
    Os principais tópicos do projeto que será implementado

    Funcionários
    Eles receberão treinamento para lidar com o público e sua jornada de trabalho será de oito horas em períodos fixos

    Reclamações
    As pessoas poderão acionar um SAC específico da polícia para relatar problemas no atendimento

    Atendimento
    As autoridades querem reduzir para vinte minutos o tempo de registro das ocorrências. Para isso, os DPs passarão a fazer exclusivamente BOs, com equipes proporcionais à demanda de cada região

    Instalações
    Serão criadas áreas restritas nos DPs para a circulação de policiais armados e bandidos algemados, evitando com isso que os cidadãos à espera de atendimento se sintam constrangidos

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  8. HITLER NÃO MORREU…

    04/07/2011 ‘Prisões parecem campo de concentração’

    O secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, disse a funcionários do Consulado-Geral dos Estados Unidos em São Paulo que os presídios paulistas se parecem com campos de concentração.

    * Secretário nega declaração

    “[Antonio Ferreira] Pinto confirmou queixas de ativistas de direitos humanos sobre a atenção médica primária, afirmando até que as condições fazem as prisões parecerem campos de concentração”, diz documento obtido pelo site WikiLeaks que seria divulgado ontem à noite pela agência de jornalismo investigativo Pública.

    A afirmação consta de despacho diplomático de 22 de fevereiro de 2008, quando Ferreira Pinto chefiava a SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária).

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  9. Nem sempre a arte imita a vida.
    http://www.heronidesmangabeirajr.com/2011/07/repudio-cena-de-novela.html

    REPÚDIO A CENA DE NOVELA
    O Conselho Nacional de Comandantes Gerais das polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares – CNCG PM/BM, através do seu Presidente, o Cel PM Álvaro Camilo – Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo, encaminhou ao Diretor Presidente da Rede Globo, o Sr. Roberto Irineu Marinho, um ofício de repúdio pela cena transmitida na novela Insensato Coração, levada ao ar no dia 29 de junho de 2011, em que o ator, representando um delegado de polícia, afirma que não é policial militar ou guarda municipal para ser corrupto.

    No ofício o Presidente do CNCG assegura que a cena tem um forte caráter pejorativo e é impregnada de preconceito, induzindo ao telespectador a pensar que a Polícia Militar age na ilegalidade e os policiais militares são corruptos. Continua dizendo a postura apresentada não condiz com o papel educativo e digno que, normalmente, caracteriza a Rede Globo de Televisão.

    Finalizando o Comandante esclarece que cabe honrosamente a emissora reparar a cessa da novela, de forma a trazer ao telespectador a verdade, para que não paire qualquer dúvida sobre a pessoa e a imagem do Policial Militar brasileiro.

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  10. ACHO CERTA ESSA REENGENHARIA DA POLICIA, PRINCIPALMENTE , NO INTERIOR.

    NUMA CIDADE , POR EX, QUE TEM 04 DPs, FECHANDO 02, SOBRARIAM 02 ESCRIVÃOS CHEFES, INVESTIGADORES , AGENTES E CARCEREIROS.

    O DISITRITO, VIA DE REGRA, SÓ BENEFICIA O MALA, POIS FICA PERTO DA SUA CASA. OU ESTOU ERRADO?

    A EXISTENCIA DE DIG E DISE, NUMA MESMA CIDADE, SÓ SERVE PRA VAIDADES E PRA CRIMINALIDADE, POLICIAL É POLICIAL E ESPECILIZADA -VIA DE REGRA-É COISA DE LADRÃO OU ALGUEM QUE NADA ENTENDE DE POLICIA. OU ESTOU ERRADO?

    DEVERIAMOS CRIAR CENTRAIS DE IPs E CENTRAIS DE INVESTIGAÇÕES E, ASSIM COMO NA FEDERAL, RECRUTAR ESTUDANTES DE DIREITO PRA DIGITADORES, SUBSTITUINDO , AOS POUCOS, OS ESCRIVÃES E, ESTES ULTIMOS, SEREM APROVEITADOS NA NOSSA ATIVIDADE FIM, OU SEJA, NA INVESTIGAÇÃO.

    A FEDERAL, APÓS CONVENIOS COM FACULDADES DE DIREITOS, UTILIZAM -GRATUITAMENTE(POIS SÃO RESSARCIDOS PELAS MESMAS) OS ESTUDANTES, COMO DIGITADORES, OU SEJA, OS DELEGADOS DITAM PARA OS MESMOS.

    CASO ISSO FOSSE COLOCADO EM PRATICA, PODERIAM, APÓS A INTERRUPÇÃO DOS CONCURSOS PRA ESCRIVÃO(NO INTERIOR) E SUAS SUBSTITUIÇÕES POR ESTUDANTES DE DIREITO, PAGAR MELHORES VENCIMENTOS A TODOS. OU ESTOU ERRADO?

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  11. POLICIA CIVIL DO FUTURO:UNICO PREDIO(CENTRAL DE IPs, SETOR DE INVESTIGAÇÕES, PLANTÃO POLICIAL, SETOR DE ASSISTENCIA SOCIAL, SETOR DE PSICOLOGIA E CENTRAL DE INTELIGENCIA)

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  12. O PSDB VAI PAGAR CORREÇÃO MONETARIA E UM ADICIONAL PARA NÓS QUE LEGAL.
    SOU PM E COMO FAÇO PARTE DA FOLHA DE PAGAMENTO 00171 – NÃO PAGAVA OS 11% DO ALE, E AGORA VOU PAGAR………QUE PRESENTE….!!!!!
    SE ELE DER ESTE AUMENTO DE MERDA VAI INCIDIR TAMBEM NO ALE???
    DEIXA EU ATENDER A PORTA QUE O PAPAI NOEL CHEGOU………….
    ABRAÇOS.

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  13. ÔÔÔ!

    PM FERRADO…!!

    Não é Papai Noel na sua porta não! Rapaz!

    Papai Noel não pode ter filhos sabia… O saco dele é de brinquedo… Mano.

    Aquele à sua porta é o safado do Gramulhão! Doidinho pra te catar. Velho!! Foge!!

    Caronte.

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  14. Já fiz esse comentário… Repito: como não tem funcionários, paga mal e não abre concursos. Vai juntar tudo… Só vai economizar para o governo… menos imóveis, menos gastos… uns vigiando os outros… A população não tem idéia do prejuízo que está sofrendo… Já é difícil dar atenção aos populares com várias unidades, imagina com apenas uma central…

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  15. por isto que não tiro da globo. estes coxinhas tem tempo de ficar vendo novela, que nojo

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  16. iNJURIADO :
    Coronel? dando palpite na PC?, é o fim dos tempos.

    Bom Dia!

    Senhoras e Senhores.

    Meu Pai já dizia: “Quem desdenha quer comprar” ou aquela “A grama do vizinho é mais verde”.

    Caronte.

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  17. Bom Dia!

    Senhoras e Senhores.

    Se não me falha a memória, o Dr. Pablo já foi PM ou não.

    Caronte.

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  18. “Somos a ressaca das outras gerações” uma geração de policiais sem sonhos e entediada

    Contrária às expectativas mais otimistas, o imediatismo, o sentimento de tédio, o desapego sentimental são características preocupantes.

    Pessoas desmotivados fazem parte de uma policia desorientada.

    “Somos a ressaca das outras gerações. Todas as lutas e ideias se esgotaram e nós sobramos, nos sentimos enjoados e embrulhados, vazios por dentro. A cabeça não para de doer e nós estamos acabados, exaustos de todo esse ‘nada’ e consequentemente, de todo o nosso excesso. Somos a geração da pura ressaca”.

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  19. Perdi a crença no meu trabalho, na instituição. Nem mais utilidade pública nós temos. A sociedade nos odeia. O governo nos odeia. E, daqui a pouco, acabaremos nos odiando também.

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  20. Bom Dia!

    Senhoras e Senhores.

    Aos caríssimos “Código 13 e Tânia”

    De fato se nos atentarmos e observarmos com mais clareza poderemos ver que alguém ou uma minoria esta tentando minar as nossas Bases, porém, por mais que tentem, nunca conseguirão e sabem por quê?

    Nós temos uma coisa que eles se esquecem. Temos brio, brilho, altivez e espírito de corpo.

    Enquanto eles somente possuem: “Espírito de porco, mediocridade e falta de luz e estes têm por hábito fugir sempre na primeira dor de barriga e, são também covardes e traiçoeiros”.

    PORTANTO!!!!

    Façam como eu: “Apaguem ou deixem estes energúmenos e lixos um pouco de lado”. Para ressaca, tome um bom banho frio e depois um bom analgésico ou um revigorante.

    E lembrem-se sempre: “Guerreiro caído não é guerreiro vencido”.

    Estas aberrações vão e voltam e somente os bons ficam e, se tiverem paciência, dê o troco no momento certo, afinal, às vezes a vingança é sempre doce e salutar.

    Caronte.

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  21. Caronte,

    Terei que tomar três banhos frios por dia que, olhando por outro prisma será ótimo para minha pele extremamente branca que é..rsrsrsrsrs….Tomarei uns três Red Bulls por dia para dar uma revigorada, o que também seria positivo, pois terei mais energia para fazer minhas caminhadas diárias para recuperar a forma física ideal. Pensando bem, levarei pelo lado positivo, pois até 2013, estarei aposentada.

    Tânia

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  22. Caro colega “código 13”, como é bom ver que na Polícia alguém tem cérebro.
    Na minha cidade tem um DP que a área circunscricional corresponde a um único bairro (ninguém nunca entendeu porquê ele existe)… ainda tem gente falando em abrir mais delegacia. Que coisa ridícula… a pessoa não vai morrer se não fizer BO imediatamente (até porque a investigação não começa imediatamente – BO de sexta à noite só vai ser recebido no DP segunda-feira à tarde).
    Na minha cidade todos os DP’s fazem investigações de denúncia anônimas sobre tráfico de entorpecentes, sob a alegação da Delegacia Seccional de que a DISE não tem dado conta de tantas denúncias….. os funcionários da DISE também não concorrem a escala de plantão (“porque são de delegacia especializada”), mas às 17h30min já não começam flagrante da Polícia Militar e mandam para o plantão.
    Hospital não tem em toda esquina, tem cidade que tem 6 DP’s e um hospital… não precisa ter DP em todo bairro… até porque quem atende na rua é a PM e na minha cidade também tem mais DP’s que companhia da PM… BO não é uma coisa tão urgente como muitos dizem ser… o cidadão foi roubado – ok – avisou a PM que está vendo se encontra os ladrões na rua – ok – mas o BO tem que ser registrado naquele momento (fazendo com que o cidadão corra até uma delegacia com criança pequena e com família desesperada) – MEU DEUS se o mais importante era achar o ladrão e recuperar as coisas e isso não ocorreu – acho que o cidadão tem o direito de ser informado que uma vez que a PM já foi avisada do fato, que ele pode voltar para a casa dele se assim desejar, se acalmar, dormir se julgar necessário ou alimentar sua família, e assim que tiver condições e desejar procurar uma delegacia para fazer o registro formal do fato…
    Só de ouvir tal informação o cidadão se sentiria mais amparado pela Polícia e melhor atendido do que ouvir para se dirigir para a Delegacia imediatamente, esperar o término de um flagrante por três horas para registrar o roubo que sofreu e que só vai ser “investigado” quando esse BO finalmente chegar na mão do investigador de polícia que vai arquivá-lo na caixa de autoria desconhecida cerca de uma semana depois…
    No bairro onde moro não tem delegacia tão próxima assim, hospital também não, a PM passa por aqui sim… se eu precisar da Polícia ou de socorro vou ligar 190 e tá tudo certo… o que realmente fazia falta aqui era uma boa padaria… mas agora já tem… tá tudo certo.

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  23. Juninho Play :
    Caro colega “código 13″, como é bom ver que na Polícia alguém tem cérebro.
    Na minha cidade tem um DP que a área circunscricional corresponde a um único bairro (ninguém nunca entendeu porquê ele existe)… ainda tem gente falando em abrir mais delegacia. Que coisa ridícula… a pessoa não vai morrer se não fizer BO imediatamente (até porque a investigação não começa imediatamente – BO de sexta à noite só vai ser recebido no DP segunda-feira à tarde).
    Na minha cidade todos os DP’s fazem investigações de denúncia anônimas sobre tráfico de entorpecentes, sob a alegação da Delegacia Seccional de que a DISE não tem dado conta de tantas denúncias….. os funcionários da DISE também não concorrem a escala de plantão (“porque são de delegacia especializada”), mas às 17h30min já não começam flagrante da Polícia Militar e mandam para o plantão.
    Hospital não tem em toda esquina, tem cidade que tem 6 DP’s e um hospital… não precisa ter DP em todo bairro… até porque quem atende na rua é a PM e na minha cidade também tem mais DP’s que companhia da PM… BO não é uma coisa tão urgente como muitos dizem ser… o cidadão foi roubado – ok – avisou a PM que está vendo se encontra os ladrões na rua – ok – mas o BO tem que ser registrado naquele momento (fazendo com que o cidadão corra até uma delegacia com criança pequena e com família desesperada) – MEU DEUS se o mais importante era achar o ladrão e recuperar as coisas e isso não ocorreu – acho que o cidadão tem o direito de ser informado que uma vez que a PM já foi avisada do fato, que ele pode voltar para a casa dele se assim desejar, se acalmar, dormir se julgar necessário ou alimentar sua família, e assim que tiver condições e desejar procurar uma delegacia para fazer o registro formal do fato…
    Só de ouvir tal informação o cidadão se sentiria mais amparado pela Polícia e melhor atendido do que ouvir para se dirigir para a Delegacia imediatamente, esperar o término de um flagrante por três horas para registrar o roubo que sofreu e que só vai ser “investigado” quando esse BO finalmente chegar na mão do investigador de polícia que vai arquivá-lo na caixa de autoria desconhecida cerca de uma semana depois…
    No bairro onde moro não tem delegacia tão próxima assim, hospital também não, a PM passa por aqui sim… se eu precisar da Polícia ou de socorro vou ligar 190 e tá tudo certo… o que realmente fazia falta aqui era uma boa padaria… mas agora já tem… tá tudo certo.

    Esperto, me diz ai como os intimados vão comparecer… Tô falando daqueles que moram longe, tem que pagar dois ônibus e não tem dinheiro… Os que tem dificuldade de locomoção e não tem carro…Vai ver que quer que a PM também leve o público so DP e depois para casa. Quem sabe dá uma passadinha nessa padaria ai da sua cidade….

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