Data: 25 de fevereiro de 2011 20:44
Assunto: Artigo – O que não estarão fazendo contra os pobres?
Para:
http://www.conjur.com.br/2011-fev-25/despiram-escrivao-nao-estarao-fazendo-pobres
O que não estarão fazendo contra os pobres?
Por Thiago Gomes AnastácioEsse grande advogado de defesa que é Alberto Zacharias Toron recebeu fortes críticas anos atrás, durante a Operação Navalha, por afirmar ser o tratamento dispensado, pela então onda de operações, a democratização do tratamento conferido a pretos, pobres e putas; ou seja, enraizado em ilegalidades, afogado em vícios.
A novidade de então era a humilhação e afronta aos ricos.
Arnaldo Malheiros Filho escreveu ainda ontem, nessa mesma Consultor Jurídico, sobre o absurdo que é vídeo publicado no YouTube em que escrivã de polícia é deixada com as vergonhas à mostra, depois de ter contra si um inventário de ilegalidades; não só expondo-a a população como se fazia com as antigas bruxas, como maculando, para sempre, a apreensão de dinheiro que esse ensaísta não entendeu de onde foi retirado.
Filmaram o constrangimento, filmaram a humilhação, filmaram as ofensas, os pedidos por dignidade e discrição, mas o dinheiro não se viu de onde veio.
Ocorre, porém, que falar do caso concreto, falar sobre culpas e expurgações, não é permitido aos homens de bom senso, principalmente aos advogados de defesa.
A humilhação e culpa penal da escrivã, e a possível culpa de integrantes da Corregedoria da Polícia Civil, serão analisados nas ações próprias, como sempre clamam os criminalistas quando são seus clientes os acusados.
Todos têm o óbvio direito de análise e crítica, mas devemos evitar nomes e exposições típicas de caça às bruxas. Principalmente, devemos evitar a covardia de atacar aqueles que estão na posição de oprimidos. Waldir Troncoso Peres bem ensinou para os tempos futuros: “o réu é sempre o oprimido”.
Réus é vítimas merecem respeito, não só porque tal princípio está nas entrelinhas da lei, mas porque somos civilizados – educados, para ser mais claro.
A análise útil ao futuro e à advocacia é simples: se estão fazendo isso com escrivãs, o que estão fazendo com os pretos, pobre e putas – lembrados por Toron – esses sim os clientes preferidos do Estado-Polícia?
Como sempre acontece, alguma força muito estranha protege o Estado junto à imprensa e, grandes escândalos do Poder Público Paulista não são lembrados nem tem seus desfechos verificados pelo quarto poder.
Tempos atrás se afirmou enorme o número de Delegados que seriam investigados pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, quer por corrupção, extorsão e até por tortura. Parece que mais de um quarto do contingente da polícia judiciária estadual.
Nada mais se ouviu sobre isso. Agora temos esse caso, que logo será esquecido.
Curioso: dos cidadãos comuns, escolhidos pela imprensa e sua opinião pública, ninguém esquece.
Não ficarei aqui citando autores, romancistas, contistas, fatos históricos e causas célebres. Nesses momentos de espanto – pois não acreditamos que um dia viria a público o que sempre afirmamos – precisamos ser objetivos, menos chatos e pomposos.
Comprovou-se o que os criminalistas – tão odiados – sempre afirmaram existir.
Eis a cultura investigativa brasileira e não se duvide mais disso; enfim à luz o encoberto por autoridades judiciárias e ministérios públicos ao aplicarem o princípio da inércia se a acusação é contra o Estado e o in dubio pro societate, quando a acusação é contra os PPP.
E assim vamos. Imaginem pra onde.
Respondo tranquilamente
tão intrujando até o ombro nos fundilhos dos bicho, em nome do número, da senhora estatística…
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Só prendemos pé rapado, salvo raras exceções.
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O PINTO CAIU!
O PINTO CAIU!
O PINTO CAIU!
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Senhor editor desse site:
Uma grande honra ver meu texto republicado aqui nesse espaço; desde há muito admiro a independência e vanguarda dessa “trincheira de verdades”.
Acredito que nesse mundo de hoje, cada vez mais plural, devemos abrir caminhos de diálogo e aceitar críticas não só como resultado de direitos exercidos, mas principalmente porque somos todos irmãos nessa construção de um mundo melhor, menos sujo.
Precisamos acabar com hipocrisias, como a do aparentemente eterno governo paulista, tucano (e não sou petista!) e seu tratamento conferido à polícia civil, que há muito precisa de melhores vencimentos e equipar-se com as melhores técnicas.
Desse minitério público (a letra minúscula é proposital) calado e populista, que não só silencia diante da podridão, como aje com violência processual diante dos gritos dos miseráveis.
Dos magistrados e da OAB nem é preciso falar. Há muito se perderam de seus ideais preocupam-se com mais poder, e sempre, um pouco mais de poder.
Fico imensamente feliz e espero poder contribuir, sempre.
Thiago Gomes Anastácio
Advogado
Associado do Instituto de Defesa do Direito de Defesa
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Perdão, o verbo agir saiu com “j”.
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na DGPAD, o Dr. GUSTAVO HENRIQUE GONÇALVES, RG
16.100.720, Delegado de Polícia de 3ª classe, padrão II, lotado
na Delegacia Geral de Polícia, anteriormente classificado na
CORREGEDORIA. (DGP 1700/P)
na DGPAD, o Dr. EDUARDO HENRIQUE DE CARVALHO
FILHO, RG 29.332.817, Delegado de Polícia de 3ª classe, padrão
II, lotado na Delegacia Geral de Polícia, anteriormente classificado
na CORREGEDORIA.(DGP 1701/P)
UÉ , OS VALENTÕES FICARAM COM MEDINHO DE VIREM TRABALHAR EM UMA DELEGACIA DE VERDADE? KKKKKKKKK
SE VOCÊS SÃO TÃO HOMENS ASSIM, VENHAM TRABALHAR NO DECAP, PARA SABEREM O QUE É SER POLICIAL DE VERDADE SEU BOSTAS.
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VAMOS PARABENIZAR, OS SENHORES DELEGADOS DE POLÍCIA:
RENZO SANTI BARBIN, EDUARDO HENRIQUE DE CARVALHO PINTO “DUDA LOUCA” BIXONA NÉ?, E GUSTAVO HENRIQUE GONÇALVES, QUE CONSEGUIRAM MANDAR PARA A CASA DO CARALHO A “BRUXA DO MAR” TIA MARIA INÊS. OS QUAIS PARTICIPARAM DA “CANA” DO ANO DE 2009 DA CORRÓ. E O OSCAR VAI PARA…………….. VCS MAJURAS DE BOSTA . MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS!!!!!!!!
SÓ GOSTARIA DE SABER QUEM VOCÊS VÃO PRENDER AGORA? RSS
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