Enviado em 09/02/2011 às 22:31- REPÓRTER AÇO
ANAIS POLÍTICOS
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
GERALDO TERCEIRIZA A POLÍCIA
A saga privatista da tucanolândia não tem limites, mesmo.
A questão da privatização nunca foi o que sai das mãos do Governo, e sim, se sai, como sai, porque sai, e se você vai continuar pagando imposto sobre isso.
A tucanolândia tem visões curiosas sobre isso. Vende tudo o que foi construído com o dinheiro público, e portanto, com o suor dos impostos da população.
Daí, repassa para os amigos administrarem. Em contrapartida, os impostos continuam sendo cobrados. Você paga imposto pela educação, mas também é obrigado a pagar a escola particular. E assim por diante.
Mudar esse quadro não é tão simples, certamente. Mas é necessário dar uma olhada em qual momento isso passa a ser desavergonhado.
A declaração do Delegado Greral da Polícia Civil de SP é a demonstração cabal e maior do resultado da ausência do Estado na vida do cidadão.
Ele disse, em razão do assalto à casa do secretário de transportes, que só a polícia sozinha não consegue intimidar a criminalidade. Está chamando também à responsabilidade, os vigias de rua. Decerto está falando inclusive daquele cidadão informal, que “patrulha” a região sentado numa motoca e um com apito na boca.
Cara-de-pau é pouco. Terceirização maior da polícia, não existe. Mas você continua pagando o salério dele, por exemplo. Você continua pagando seus impostos em dia e o Estado continua sendo responsável constitucional pela garantia da segurança.
O Delegado podia ir dormir sem essa. Até a Folha, que não questiona patavinas da administração tucana, resolveu tirar uma casquinha. Discreta, é verdade. Eles nunca vão criticar abertamente uma coisa errada de seu governo predileto.
E tem mais. O Delegado decerto não ficaria indignado se a casa de um zé-mané fosse assaltada. Mas como foi a casa de alguém importante, todos sobem nas tamancas.
Trocando em miúdos, a culpa é do pobre se assaltaram a casa do Secretário. Se o cara que tá lí na rua, que não porta armas nem é sindicalizado não tentou impedir os bandidos, a culpa não é da polícia. É do porcaria do pobre que não se toca, que precisa dar a vida pelo bacana da hora.
é como disse o festejado cineasta Gerge ORSON WELLeS: gostaria de ter duas vidas, uma para dedicar exclusivamente às belas M U L H E R E S, OUTRA aos alcalóides !!!!! e viva também o nosso MANUEL BANDEIRA !!!!!!!!!
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São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Editoriais
editoriais@uol.com.br
Vigilância privada
Proposta de disciplinar ação de vigilantes ressalta falhas do poder público na área de segurança, apesar de avanços registrados nos últimos anos
Há um componente jornalístico -o da coincidência irônica- na notícia de que o próprio ex-secretário da Segurança Pública do Estado Saulo de Castro Abreu Filho teve sua casa assaltada na noite de segunda-feira. Atual titular da pasta estadual dos Transportes, ele foi mantido como refém por três horas, ao lado da mulher, da filha e de uma amiga.
A ironia do acontecimento -se cabe o termo diante de uma situação dramática e dolorosa- não se resume, entretanto, ao fato de ter sido um secretário a vítima.
O que deve ser assinalado, sem o espírito destrutivo e fácil que a alguns inspira o infortúnio de autoridades, são as declarações do delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima. “Somente a polícia”, disse ele, “não consegue resolver problema dessa envergadura”.
A declaração, em tudo infeliz, vem no momento em que os Estados de São Paulo e Rio divulgam a redução de seus índices de violência, em especial da taxa de homicídios -processo liderado pelos paulistas na última década.
Desde 1999, a queda dos assassinatos em São Paulo ultrapassou 70%. Em 2010, foram registrados 10,48 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. A cifra representa menos da metade da média nacional (24,5) e está muito próxima do limiar considerado aceitável internacionalmente -de 10 homicídios por 100 mil pessoas.
São avanços, sem dúvida, auspiciosos, mas que não bastam para debelar a chamada “sensação de insegurança” do cotidiano dos cidadãos. Arrastões em condomínios, assaltos em shoppings e roubos a bancos à luz do dia, entre outros delitos, continuam a fazer parte do dia a dia de São Paulo e das grandes cidades do país.
Nesse contexto, quem dispõe de meios para tanto recorre a guardas particulares. Há tempos que vigilantes de rua, com suas guaritas, motocicletas, automóveis ou simples cadeiras sobre as calçadas, tornaram-se personagens comuns na paisagem urbana.
É preciso regulamentá-los e conectá-los à polícia, diz o delegado paulista, que parece ter visto no episódio uma oportunidade para terceirizar a ampliação da rede “pública” de vigilância.
Conceitualmente, trata-se de uma impotência sobreposta a outra. Incapaz de garantir a segurança aos cidadãos, o Estado convive com a proliferação de serviços privados; num segundo momento, desperta e dispõe-se a oficializar o que não deveria existir, caso os impostos pagos pelos contribuintes tivessem sido usados com a necessária eficiência.
Diante do fato consumado, no entanto, menos mal que se procure disciplinar a atividade dos vigilantes autônomos, cadastrando-os e definindo os parâmetros de sua atuação. Mesmo porque em alguns casos são eles uma fonte de insegurança para o cidadão, que se sente constrangido a contratá-los com receio de que se voltem contra seu patrimônio.
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São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Policial é investigado por bem de R$ 15 mi
Delegado e ex-diretor do Detran-SP é acusado de comprar um terreno no DF com dinheiro desviado; ele nega
Suposta fraude em licitação do órgão deu prejuízo de R$ 11,9 mi ao governo paulista, diz Ministério Público
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
Você acharia normal um delegado de polícia comprar um terreno por R$ 15 milhões? A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público não acham.
Os dois órgãos investigam o delegado Ivaney Cayres de Souza sob a suspeita de lavagem de dinheiro -teria usado dinheiro desviado do Detran, do qual foi diretor, para adquirir uma área em Brasília, segundo documentos sigilosos obtidos pela Folha.
Souza dirigiu o Detran de setembro de 2005 a dezembro de 2006, período em que o órgão contratou novos fornecedores de placas. Ele é acusado pela Promotoria de ter fraudado a licitação com preços superfaturados para beneficiar duas empresas.
O superfaturamento deu um prejuízo de R$ 11,9 milhões ao governo paulista, segundo o Ministério Público. A Justiça ainda não decidiu se a acusação será aceita. Se for, Souza passa a ser réu numa ação criminal.
O delegado diz que a ação tem motivações políticas e refuta a acusação de fraude. Sobre o terreno, diz que seu filho foi apenas procurador da empresa que o comprou.
NEGÓCIO SUSPEITO
Souza é um policial fora dos padrões. Seus colegas o consideram o mais rico dos delegados da polícia paulista -é sócio de um grupo de 4.500 funcionários, que atua em segurança e serviços, anda em um Passat alemão blindado e sua mulher num Mercedes, também blindado.
A empresa de segurança que iniciou o grupo, a Pollus, funcionou anos no nome de um laranja do delegado.
A Corregedoria e os promotores vincularam a suposta fraude no Detran à compra do terreno ao consultar o Coaf, órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo combate à lavagem de dinheiro.
O Coaf informou que um filho do delegado, Ivaney Cayres de Souza Júnior, aparecia numa operação de compra de um terreno de 1.000 m2 num setor novo de Brasília, o Noroeste, onde o governo do Distrito Federal quer criar um bairro de feições ecológicas, o que gerou uma especulação desenfreada. Valor do negócio: R$ 14,997 milhões.
Souza Jr. é procurador da NS Empreendimento Imobiliário Noroeste 1 Ltda.
Levantamentos feitos pela Folha mostram que a NS tem todas as características de uma empresa fantasma.
Num dos endereços da NS em São Paulo, na Vila Clementino (zona sul), não há nem empregado na sala comercial alugada nem telefone. Um funcionário do prédio diz que a sala fica vazia o ano todo -é usada só para receber correspondência, recolhida por um motoboy.
Em outro endereço da NS, em Taboão da Serra, a situação é mais precária. A suposta sede da empresa fica numa casinha de 80 m2, que não vale nem R$ 40 mil, de acordo com uma imobiliária.
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São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
OUTRO LADO
Policial alega que cartório de Brasília errou
DE SÃO PAULO
Foi por um erro do cartório de Brasília que o nome de Ivaney Cayres de Souza Júnior aparece como comprador do terreno, segundo Ivaney Cayres de Souza. O cartório, diz, errou num documento enviado à Receita Federal e ao Coaf. Inicialmente, ele havia dito que o erro era do Coaf.
Segundo o policial, seu filho é apenas procurador da empresa que fez a compra, a NS Empreendimento Imobiliário Noroeste 1.
O tabelião Ramilo Correia, do cartório, diz que não pode confirmar que houve erro.
O administrador da NS, José Ricardo Rezek, foi sócio do delegado na empresa de segurança Pollus. Rezek sofreu um acidente grave de carro e hoje quem cuida da Pollus é um executivo profissional e o filho do delegado.
Souza diz que o lote será pago em 36 parcelas. Afirma que é “uma ofensa à sua inteligência” a hipótese de que o filho seria seu laranja na compra. “Se eu quisesse fazer coisa errada, não colocaria o meu filho. Há outras formas de conseguir um sócio.”
Diz que os bens que possui estão em seu nome e que a acusação de omissão na licitação no Detran é “completamente equivocada”. “Não era o pregoeiro, não tinha como dirigir a licitação”.
O “maior absurdo” da acusação, diz, é que o suposto superfaturamento de R$ 11,9 milhões foi detectado entre 2008 e 2009. Ele saiu do Detran em dezembro de 2006.
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“Tucanos” poderiam ter inspirado o autor daquele antigo seriado:
“Além da Imaginação”.
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FRASE CÉLEBRE DE DELEGADO LADRÃO:
“Se eu quisesse fazer coisa errada, não colocaria o meu filho. Há outras formas de conseguir um sócio.”
Vou tomar no meu cú, que eu ganho mais…. OU melhor, não ganho mais, mas é honesto…
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O Dr Marcos foi muito infeliz com o comentário. Como manifestei-me anteriormente ele deve ser melhor assessorado na área de comunicação social para evitar posturas absolutamente antagônicas. Ao mesmo tempo em que avoca para sí a responsabilidade pelo mau atendimento nas unidades policiais, carreia para os vigilãntes noturnos a responsabilidade pelo aumento da criminalidade.Segurança pública é serviço PRÓPRIO do Estado. A criminalidade aumenta pela letargia e inépcia de ambas as organizações policiais deste Estado.Só falam em pesados investimentos em tecnologia, e no salário dos policiais nada?
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São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Não faz sentido cobrar ação de vigia, diz secretário
Categoria não está preparada para parceria com a polícia, diz Ferreira Pinto
Opinião contraria a do chefe da Polícia Civil, dada após o assalto à casa de ex-secretário da Segurança Pública
DE SÃO PAULO
O secretário da Segurança Pública de SP, Antonio Ferreira Pinto, disse ontem que a polícia paulista não irá cobrar uma atuação mais efetiva dos vigias de rua na segurança pública -desautorizando o discurso da véspera do seu chefe da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima.
Até porque, diz Ferreira Pinto, eles não têm preparo para essa função. “Não vejo uma parceria. Eles não têm qualificação profissional para fazer parceria com a segurança pública”, disse.
O secretário, porém, tentou amenizar a polêmica causada pelo delegado que, ao comentar o roubo à casa do ex-secretário da Segurança Pública e atual secretário de Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, disse que a população precisa cobrar um melhor trabalho dos vigias.
“A expressão foi no sentido de não desprezar toda e qualquer informação que possa vir, mesmo que seja desses vigilantes. Mas longe de pensar em uma parceria.”
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que a “responsabilidade do poder de polícia é do Estado”, mas que a declaração do delegado deve ser vista como um convite a um trabalho conjunto. “O Estado investe e nós vamos trabalhar firmemente nisso. Agora, regular, fiscalizar a guarda, ter uma ação de sinergia, isso é bom.”
DECLARAÇÃO
“Se eles [vigilantes] recebem dinheiro desses moradores para fazer uma segurança, ela tem de ser efetiva, e não apenas, como vimos várias vezes, cabines abandonadas, vigilantes que não estão fazendo o serviço adequado”, afirmou Carneiro anteontem à Jovem Pan.
“Essa afirmação passa uma ideia de que o Estado, por meio de seu representante, tenta se eximir de responsabilidade. Esse nem deveria ser o foco do debate, mas sim as medidas a serem tomadas tanto nesse caso quanto em outros”, diz o sociólogo Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, professor do programa de pós-graduação em ciências criminais pela PUC-RS.
Já o sociólogo Renato Sérgio de Lima, secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, acha que é preciso discutir a relação segurança privada/pública. “Os vigias são um contingente grande, que está presente na cidade, que precisa regular. Estão ali para quê?”
Para o coordenador do Instituto Minas Pela Paz, Luís Sapori, a declaração pode soar “infeliz” porque esse trabalho não é regulado. Mas, diz, a segurança privada pode “complementar bem” a segurança pública.
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Eis que surge o “pipi” pra dar outro “cala a boca” na PC!
Bem que o DG podia ter ficado calado, já que não tinha nada de interessante pra dizer.
A história do assalto à casa do amigo do “pinóquio”, estava tão divertida :D
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Puta que pariu….esse bosta desse Delegado Geral só abre a boca para falar merda….Vai tomar no cú !!!!!!
Primeiro a história dos BOs para PM, agora essa dos vigias. Esse cara, que quando abre a boca parece um boçal, tá afim de fuder com a polícia de vez.
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parabéns dgp carneiro, sua ironia sobre o secretario pintão foi magistral:
o vigilante tem que honrar com o trabalho na mesma proporção com o quê ganha, ou seja salario minimo = serviço minimo.
e em mensagem subliminar (captei vossa mensagem amado mestre carneiro), policial ganha o pior salario do país deve produzir o pior serviço policial do país .
sempre seguindo proporções!
tacada de mestre!
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SÉRPICO:
Complemento do festejado humorista Conde Guerra: às mulheres sem moderação, aos alcalóides moderadamente e aos “cubanos” parcimoniosamente…
Tudo ao som de Vinicius e Toquinho , em qualquer das Itapoãs do litoral desde Oceano Atlântico.
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Eles se divertem , mas eu explico!
Manuel Bandeira fez referência a essas substâncias em seu famoso poema “Vou-me embora pra Pasárgada”
Alcalóide (de álcali, básico, com o sufixo -oide, “-semelhante a”) é uma substância de caráter básico derivada principalmente de plantas (mas não somente, podendo ser também derivadas de fungos, bactérias e até mesmo de animais)que contêm, em sua fórmula, basicamente nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e carbono.
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Se aparecer algum suspeito na sua rua, chame o VIGIA PÔ!!!
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ATE PARECE QUE NINGUEM SABE.
qualse todas as ruas e vilas,tanto da capital quanto do litoral,são administradas quando não por um mike é por um civil, que tem suas equipes de piril para ficar passeando de um lado para o outro,é so dar um estarro no piriu e perguntar pra ele quem é o dono que ele fala,é do DR.fulano é do investigador cicrano é do sargento beltrano, e os orelhas secas ficam andando de bicicletas emotos de um lado pro outro so apitando e levantando os trampos pros mlucos depois invadirem, e depois valorizarem a cobrança mensal.
SO CEGO QUE NÃO VE.
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mactuby!
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O poema do Manuel Bandeira que vai se adequar ao atual momento da Polícia Civil paulista é
Momento num Café
Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes da vida.
Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.
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Ou
Consoada
Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
– Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar
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CALA BOCA MAGDA. BALA NELES!!!!!!!!!
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Parafraseando o DG : Se eles [governantes] recebem dinheiro (impostos)desses moradores para fazer uma segurança, ela tem de ser efetiva, e não apenas, como vimos várias vezes, cabines abandonadas, PMs que não estão fazendo o serviço adequado”,
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TE DOU RAZÃO ABSOLUTA CARO DOUTOR GUERRA !!!!!
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Estão abertas as inscrições para o curso de vigilantes da empresa Carneiro Seguranças, aos interessados entrar em contato com o Pinto, para ver se você é mesmo vaselina.
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