Enviado em 24/01/2011 às 0:28- ESCRIBA
Dr. GUERRA
Dr. FAUSTO
sobre a “Liturgia do cargo de Delegado…”, ora, para mim, esse conversa é um tanto ultrapassada!
o “mundo do DIREITO” vêm “evoluíndo” com o passar dos tempos, só que muitas dessas evoluções NÃO parecem alcançar as carreiras jurídicas, entre as quais a de DELEGADO…
HOJE, em muitas sociedades, se pensa num DIREITO mais próximo da sociedade, mais próximo do povo, FALA-SE em um DIREITO que RESPEITE o direito das maiorias, e RESPEITE também o direito das minorias…
no ambiente ACADÊMICO, aqueles que atualmente estudam DIREITO, sabem disso, basta LÊR os “pensadores” MODERNOS e comtemporâneos, como “DOURKAIN” (não sei se escrivi o nome dele direito – acho que é Ronald Dourkain…, mas tudo bem).
O que quero dizer é que já se inicia um processo em que a JUSTIÇA procura ser POSITIVA, e mais próxima da sociedade, do povo, “SEM AQUELAS FORMALIDADES INÚTEIS E INADEQUADAS…”
MUITOS desses “pensamentos” afloram da Justiça da região Sul do País (PR, RS e SC), ondem saem pensamentos – avançados, etc…. etc….
PODERIA discorrer mais sobre o “assunto”, mas para não desviar o foco,… quero dizer:
NÓS, policiais civis, em primeiro lugar:
Somos SERVIDORES PÚBLICOS…
Estamos para atuar, em nome do ESTADO, para servir ao público, a essa sociedade que “paga” nossos palpérrimos salários (uma porcaria de salário, diga-se de passagem), essa mesma SOCIEDADE que elege esses governantes feudalistas que estão aí…
MAS, se somos SERVIDORES PÚBLICOS… nós estamos para servir…
e NÃO ao contrário, como muitos pensam.
DEPOIS, além de servidores…
vocês são DELEGADOS DE POLÍCIA,
EXERCEM essa atribuição porque Lhes foi “delegada” uma atribuição – poder de polícia – para que, em nome do ESTADO, possam aplicar a “Lei”…
ISTO TUDO está acima que qualquer “LITÚRGIA” ou “CORPORATIVISMO”….
temos que acabar com certos “COSTUMES”, impróprios nos tempos atuais à “operadores do direito”…, acabar com essa “balela de liturgia..”.
UM professor da faculdade de direito me falou uma vez:
“Eu não preciso colocar numa peça processual, numa petição inicial o temor – vêm mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência… etc., etc.,…”
POR ACASO, se na peça processual “não constar vêm respeitosamente…”, ESTAREI eu faltando com respeito ao Juiz???. Ora, e o fato da peça ser dirigida, já formalmente ao Juiz, EXIGE algum respeito especial???.
Potanto, o professor dizia que “se a peça é formal”, dirigida ao juiz dentro da norma culta, NÃO se precisa usar meios como: “vem respeitosamente”, “com a devia venia”, “concessa venia”, etc.; porque NÃO está se faltando respeito com o JUIZ. essa “liturgia” é mera “babaquice”, e mostra uma subordinação que não existe, entre MP, Juiz e advogado, ambos em pé de igualdade…. etc…
é isso aí (mais ou menos…)
SE, vocês, SENHORES DELEGADOS, se preocupassem mais com o FAZER do que com a FORMA, talvez, passaríamos a ver uma Polícia melhor…;
CHEGA de CORPORATIVISMO
Como disse Dr. GUERRA, é “desonesto” protegendo “desonesto”
Concordo com o post, e com o Escriba.
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BOA ESCRIBA, MASSSS, NÃO É POSSIVEL FALAR EM JUSTIÇA QUANDO NOSSOS MAGISTRADOS NÃO FAZEM JUSTIÇA.EXPLICO:O JUIZ ESTA TÃO PREOCUPADO EM CUMPRIR A LETRA (LEI), QUE DEIXA DE FAZER A JUSTA JUSTIÇA.POIS SENÃO VEJAMOS:UMA PESSOA QUE VAI ATÉ A JUSTIÇA PLEITEAR UM DIREITO, DEMORA TANTO QUE NÃO FOI FEITO JUSTIÇA.OUTRA COISA SÃO AS INSTANCIA. PÔ PRA QUE JUIZ JULGA SE O OUTRO VAI CONTRA A DECISÃO DO PRIMEIRO JUIZ. É MAIS FACIL FAZER UMA COMISSÃO JULGADORA E DAR A REPOSTA DEFINITIVA PARA QUE O PROCESSO NÃO SE ARRASTE POR ANOS, E AUMENTE A SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE.
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