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Arquivo mensal: julho 2010
SEJA UM FUTURO DONO DE CARTÓRIO: O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou na semana passada que os titulares de 5.561 cartórios extrajudiciais do país sejam substituídos por notários, tabeliães e registradores concursados. O prazo para a realização dos concursos públicos foi fixado em seis meses 12
O que está acontecendo pelo país
Edição: Celso Masson
BRASÍLIA (DF)
Cartórios fora da lei
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou na semana passada que os titulares de 5.561 cartórios extrajudiciais do país sejam substituídos por notários, tabeliães e registradores concursados. O prazo para a realização dos concursos públicos foi fixado em seis meses. O Brasil tem 14.694 cartórios extrajudiciais e quase um terço deles é gerido como empresas familiares, transferidas de pai para filho. O levantamento do CNJ mostrou ainda que 153 cartórios são ilegais. O setor arrecada cerca de R$ 4 bilhões ao ano.
SEJA FUNCIONÁRIO PÚBLICO DE 1ª CATEGORIA: ABERTAS 300 VAGAS DE ANALISTA DE PROMOTORIA…CARREIRA JURÍDICA COM SALÁRIO INICIAL DE R$ 3.747,10
Terça-feira, 20 de julho de 2010 – 11h36
Oportunidade
Ministério Público abre concurso para analista de promotoria
De A Tribuna On-line
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O Ministério Público do Estado de São Paulo anunciou concurso público para o preenchimento de 300 vagas de analista de promotoria I (assistente jurídico). Do total de vagas, 155 são para a Capital e Grande São Paulo e 145 para o Litoral e Interior. Para a região de Santos, há 14 oportunidades. O salário é de R$ 3.747,10 para 40 horas semanais. As inscrições começam na próxima segunda-feira.
> Veja o edital para o Litoral
> Veja o edital para Capital
Segundo edital divulgado nesta terça-feira, os candidatos devem ter nível superior completo em direito. O concurso tem validade de um ano. Os selecionados prestarão auxílio técnico jurídico às atividades processuais e extraprocessuais do órgão.
Os interessados podem se inscrever a partir das 10 horas da próxima segunda-feira (26) e até as 16 horas do dia 20 de agosto, somente pelo site www.vunesp.com.br. A taxa é de R$ 70,00. Pode solicitar isenção de 50% o estudante que estiver regularmente matriculado em curso pré-vestibular ou superior (em nível de graduação ou pós-graduação) e tiver renda mensal inferior a dois salários mínimos ou for desempregado, conforme edital.
Três etapas
Concurso será dividido em três fases e os exames serão no período da tarde. Os candidatos da Baixada Santista farão prova em Santos. A primeira fase (prova objetiva de conhecimentos gerais) está prevista para o dia 12 de setembro. Já a segunda (prova objetiva de ciências aplicadas) ocorre no dia 17 de outubro. E a terceira (prova escrita e discursiva), no dia 24 de outubro. Os candidatos podem tirar dúvidas pelo Disque Vunesp: (11) 3874-6300, das 8 às 20 horas.
Evandro Bezerra Silva diz que policiais de Sergipe o torturaram para que ele acusasse Mizael Bispo de Souza 6
Vigia que acusou ex de Mércia diz que foi torturado pela polícia
Evandro Bezerra Silva diz que policiais de Sergipe o torturaram para que ele acusasse Mizael Bispo de Souza
iG São Paulo | 19/07/2010 16:56

Evandro Bezerra da Silva no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, na última semana
O vigia Evandro Bezerra Silva afirmou nesta segunda-feira, em depoimento à polícia de São Paulo, que foi torturado por policiais de Sergipe para acusar o advogado Mizael Bispo de Souza pelo assassinato da ex-namorada e advogada Mércia Nakashima. Mizael é o principal suspeito da polícia pelo crime, mas teve a prisão temporária revogada na última semana.
Segundo a polícia de São Paulo, o vigia se recusou a responder outras perguntas sobre o caso e disse que só falará na presença de um juiz. Detido em Sergipe, Silva teria afirmado à polícia que o ex de Mércia vinha planejando executar a advogada desde o início de maio por se sentir rejeitado. A advogada foi encontrada morta no dia 11 de junho em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, após ficar 19 dias desaparecida.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe contestou a declaração Evandro Bezerra Silva. “A SSP/SE lamenta que tal atitude de Evandro, evidentemente orientado por sua defesa, no sentido de prejudicar as boas investigações que vem sendo realizadas”, informou o documento.
De acordo com o programa “Fantástico”, da Rede Globo, peritos da Polícia Civil de São Paulo concluíram que a terra encontrada em um par de sapatos do advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza é compatível com a da represa onde o corpo foi encontrado.
Segundo o programa, para realizar a diferenciação, peritos compararam os cristais encontrados na terra do sapato com os da represa. Isso pode comprovar que, ao contrário do que Bispo alega ele esteve no local onde a ex-namorada foi morta. A análise pericial será entregue à Polícia Civil.
Ele é até o momento o principal suspeito no assassinato da ex e já foi indiciado por homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Para a polícia, o crime foi premeditado e Bispo matou a advogada por ciúme e por não se conformar com o término da relação. Ele nega todas as acusações.
Na última quinta-feira, um dia após ter a prisão temporária revogada pelo juiz Jayme Garcia dos Santos Jr, da Vara do Júri de Guarulhos, e deixar de ser considerado foragido, Bispo voltou a aparecer. Passou pela casa onde mora e pelo escritório que mantém em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Mizael Bispo de Souza ao deixar sua casa, em Guaraulhos (SP), na última quinta-feira
O advogado criticou o delegado Antônio Olim, responsável pelo caso, e disse que ele o persegue e transformou as investigações em algo pessoal. “O Olim quer se promover politicamente, se transformar em secretário de Segurança Pública. Ele não sai da televisão falando deste caso e fazendo acusações sem fundamento contra mim. O Olim é incompetente. Até agora, ele não conseguiu elucidar o caso”, afirmou.
O ex-PM voltou a dizer que é inocente e que não se apresentou à polícia após a Justiça decretar sua prisão por considerá-la “arbitrária”. “Sem fundamento, sem nenhuma prova contra mim. O doutor Olim me elegeu como único culpado pelo crime e foi em cima de mim o tempo todo”, disse. Nesta semana, o policial militar aposentado deve novamente ser ouvido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo.
Entenda o caso
Mércia foi vista pela última vez no início da noite do dia 23 de maio, no bairro Macedo, em Guarulhos, na casa da avó. Depois que saiu de lá, não fez mais contato com amigos ou a família.
Mércia e Mizael foram sócios e namorados. Em entrevista ao iG, a irmã de Mércia, Claudia Nakashima, disse que o namoro dos dois foi marcado por idas e vindas e muitas brigas. Quando estava com ele “Mércia era outra pessoa”. “Ela não podia falar com ninguém, vizinhos do prédio até falam que quando ela estava sozinha no elevador cumprimentava; quando estava com ele, abaixava a cabeça”, diz Cláudia.
No dia do sumiço de Mércia, o advogado diz que foi visitar a filha e um irmão, com quem almoçou e, depois, saiu com uma garota de programa. No entanto, o rastreador do carro dele mostrou que das 18h40 às 22h38 ele ficou estacionado em frente ao estacionamento do Hospital Geral de Guarulhos, em uma rua a menos de cinco minutos da casa da avó de Mércia.
No dia 11 de junho, um pescador encontrou o corpo de Mércia boiando em uma represa de Nazaré Paulista. No mesmo local, um dia antes, homens do Corpo de Bombeiros de Atibaia já haviam localizado o veículo da vítima, com todos os pertences dela dentro.
Vídeo de Bruno em avião revolta juristas 3
Vídeo de Bruno em avião revolta juristas
Ernesto Braga – Estado de Minas
Publicação: 20/07/2010 06:35 Atualização: 20/07/2010 07:03
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| Advogados dizem que imagens clandestinas do atleta algemado, feitas no avião da polícia, representam crime |
Os responsáveis pela gravação e vazamento das imagens do goleiro Bruno Fernandes Souza, feitas de forma clandestina enquanto o atleta era transportado no avião da Polícia Civil mineira, algemado, do Rio para Belo Horizonte, no dia 8, poderão responder pelos crimes de prevaricação e fraude processual. A avaliação é do criminalista Antônio Francisco Patente, ex-procurador de Justiça. Sindicância foi aberta pela Corregedoria-geral da polícia para apontar quem fez a filmagem do acusado de envolvimento no suposto assassinato da modelo Eliza Samudio. Mas, para o presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (OAB-MG), Adilson Rocha, todos os servidores que estavam na aeronave devem ser indiciados.
“É um avião pequeno (nove lugares) e todos que estavam ali naquele momento sabiam que o vídeo estava sendo gravado. O que fizeram foi um atentado ao estado de direito, filmar uma pessoa algemada, sem que ela tivesse conhecimento, e dar publicidade a essa filmagem. Foi uma atitude arbitrária e criminosa”, criticou Adilson Rocha. De acordo com ele, a Polícia Civil jamais poderia fazer a gravação sem o consentimento de Bruno. “Se a Justiça tivesse autorizado a gravação, para fazer o que chamamos de interceptação ambiental, ela poderia ser usada como meio prova. Mas teria de ser sigilosa, e jamais ser repassada a uma emissora de TV”, disse o advogado.
O criminalista Antônio Patente ressalta que a gravação foi “ilícita e clandestina” e que não tem valor como prova. “A partir do momento em que a pessoa é presa, ela passa a ficar sob a custódia do Estado. Todas as declarações prestadas pelo preso a partir de então não podem ser colhidas de forma dissimulada ou sem o seu conhecimento. É um direito assegurado a todos nós”, afirmou. A irregularidade cometida dentro do avião da Polícia Civil, segundo o especialista, pode configurar prevaricação (ato praticado por funcionário público contra a administração), com pena prevista de três meses a um ano, além de multa; e fraude processual (por atrapalhar o inquérito policial), que prevê detenção de três meses a dois anos, além de multa.
O criminalista criticou o que ele chamou de “espetacularização do crime” por parte da imprensa. “Ela não faz bem à sociedade. A imprensa tem o direito de informar, mas quando coloca em evidência apenas os detalhes sórdidos, acaba formando juízo na sociedade”, disse.
Além do afastamento das delegadas Alessandra Wilke, que presidia o inquérito que investiga a morte de Eliza, e da chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem, Ana Maria Santos – ambas estavam no avião que transportou Bruno –, o chefe da Polícia Civil, delegado Marco Antônio Monteiro, determinou que a Corregedoria-geral da corporação apure, com prazo de 48 horas, quem são os responsáveis pela filmagem e vazamento do vídeo.
BANDA DE APOIO TUCANA 2
OBA!…OBA!…OBA!…NUNCA A CANDIDATA DO GOVERNO FOI CANDIDATA À VEREADORA…É BOA PESSOA E NÃO TEM EXPERIÊNCIA EM FALCATRUAS… 6
SP: Alckmin diz ser “notória a ligação do PT com as Farc”
19 de julho de 2010 • 21h22 • atualizado às 23h10
Kassab e Alckmin no 8º Encontro Unidos por São Paulo e pelo BrasilFoto: Raphael Falavigna/Terrar
- Bruna Carolina Carvalho
- Direto de São Paulo
O candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse ser evidente a relação do PT com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). “O que é notório é a ligação do PT com as Farc, é um fato. Acho que o deputado já explicou o que ele quis dizer”, comentou Alckmin sobre as declarações do candidato à presidência, José Serra (PSDB), e seu vice, Indio da Costa (DEM). A afirmação foi feita durante o 8º Encontro Unidos por São Paulo e pelo Brasil da coligação PSDB-DEM-PMDB, nesta segunda-feira (19).
Alckmin disse também que a quebra do sigilo do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, é muito grave e põe em risco toda a sociedade. “Não se deve deixar de lado uma coisa tão grave que é a violação do sigilo fiscal cometido dentro da Receita Federal em relação ao vice-presidente do PSDB. A injustiça cometida a um cidadão é uma ameaça a toda sociedade. É uma coisa grave”, disse. Alckmin ainda afirmou que o governo deve explicações. “Já se sabe quem é e não se divulga”.
Em seu discurso, que tratou da questão da saúde, do transporte público e da segurança, Alckmin defendeu ainda a criação do Ministério da Segurança, proposto por Serra, afirmando que isso pode fazer com que o governo mostre sua presença na segurança pública. “Aqui não se faz cocaína. Essa droga chega aqui por omissão do governo federal, que não tem polícia de fronteira”, disse.
Autoridade de Dilma
No evento, o candidato ao Senado pelo PSDB Aloysio Nunes também acusou o presidente Lula de usar a máquina pública para apoiar Dilma Rousseff e questionou a autoridade da candidata dentro do PT. “Quando eu vejo esse presidente que tentou várias vezes ser presidente e não conseguiu, depois tentou por duas vezes e conseguiu e agora quer ser eleito presidente através de outra candidata por uma pessoa que não tem autoridade sobre seu próprio partido, nem sobre seu comitê eleitoral, eu me preocupo”, disse.
Nunes ainda tratou da quebra de sigilo do Eduardo Jorge. “Vejo com inquietação a Receita Federal rasgando a Constituição e quebrando o sigilo bancário de um dirigente do meu partido”, disse Nunes.
Após o discurso de Aloysio Nunes, o candidato ao Senado pelo PMDB Orestes Quércia disse que apesar do PMDB apoiar nacionalmente Dilma, o partido está com Serra em São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, metade do Paraná e de Minas Gerais. “Se nós formos fazer uma eleição na base do PMDB, ganhava o candidato Serra (…). Quem decidiu (apoiar a Dilma) foram as lideranças do Senado e da Câmara Federal”, afirmou.
Quércia voltou a criticar Dilma e afirmar que a candidata não tem experiência. “Nunca a candidata do governo foi candidata à vereadora (…) É boa pessoa, mas não tem experiência”, disse.
PROGRAMA PLANILHA BIC – O MUITO ÚTIL BOLETIM INDIVIDUAL DO ART. 809 DO CPP 1
ANONIMO, ESCRAVÂO, mandem um e-mail para policialdecepcionada@hotmail.com, que lhes mando o programinha do excel, para preencher essas malditas BIC.
A PM É HONRADA: “Com certeza o nosso Comando deve fazer inúmeros dossiês sobre as postagens de vcs., e na hora certa será amplamente divulgado entre as Autoriades legislativas, prova da incompetência dos delegadinhos ignorantes e vagabundos”…A PM É HONRADA, MAS ASSASSINARAM UM CORONEL E ESPALHARAM QUE O MOTIVO FOI TER ELE BANHADO A PROPINA DA MOTOROLA…DOSSIÊ NEVE, NÉ? 81
Aí cambada de pcs.,o indignado está certo!vc. não vão durar mais um ano. Agora não adianta querer optar para a POLÍCIA MILITAR, não aceitamos incompetentes, ladrões, covardes, mentirosos,vagabundos etc.., logo, a POLICIA MILITAR, ficará somente com uma meia duzia de pcs.,isto após prova de títulos e cultural. Com certeza o nosso Comando deve fazer inúmeros dossiês sobre as postagens de vcs., e na hora certa será amplamente divulgado entre as Autoriades legislativas, prova da incompetência dos delegadinhos ignorantes e vagabundos,dos tiras ratos e escrivães desprovidos de inteligência e iniciativa propria,embora gozem de toda autonomia necessária, e depois dizem que nós da POLICIA MILITAR que usamos arreios.Vão para a prefeitura,sec.dos transportes,fiquem em disponibilidade, só não tentem vir para a POLÍCIA MILITAR, não os aceitaremos, a menos que se sujeitem a passarem em nosso rígido exame de seleção.
Paulistano tem dois novos lugares para reclamar do estado ou município
Paulistano tem dois novos lugares para reclamar do estado ou município
Segunda-feira, 19 de julho de 2010 – 13h07
AFP
A Justiça criou um serviço que disponibiliza duas Varas Especiais com a finalidade de receber ações de paulistanos contra o estado e município. O novo juizado dispensa a presença do advogado, ou seja, o cidadão é atendido diretamente no balcão.
A promessa desse novo serviço é dar agilidade para os casos mais simples, que antes se misturavam com os processos mais complexos e demoravam até um ano para serem julgados. Hoje, assim que a pessoa dá entrada na ação, ela é informada da data da audiência de conciliação. A decisão final pode sair em um mês.
O serviço começou a funcionar no dia 23 de junho e até agora estão tramitando 260 ações nas duas varas especiais. A população pode pedir indenizações por danos morais e materiais – como bens atingidos por enchente-, medicamentos e tratamentos médicos. O cidadão também tem a opção de abrir mão de certa quantia do valor que o Estado lhe deve, o que agiliza o acordo.
No Fórum da Fazenda Pública existem 14 Varas. Em média, cada uma é responsável por 140 sentenças por mês. Por isso, os cartórios estão sempre lotados de processos. Já os cartórios das novas varas especiais estão vazios, porque os casos estão sendo analisados com rapidez.
Quem quiser entrar com uma ação nas novas varas especiais deve procurar o Fórum da Fazenda Pública, no Viaduto Dona Paulina, 80, no Centro, com os seguintes documentos: comprovante de residência, RG e documentos relacionados ao caso. O horário de funcionamento é das 12h30 às 18h.
Benefícios do novo serviço
Entrar com a ação
Antes a presença do advogado era obrigatória para a abertura do processo. Hoje o cidadão não necessita do advogado. O atendimento é direto.
Distribuição
Antes a ação ia para um dos juízes das 14 Varas do Fórum da Capital. Levava um ano para serem julgadas. Hoje a conciliação pode ser agendada dentro do período de um mês.
Recursos
Antes uma das partes podia entrar com um recurso no Tribunal de Justiça (TJ). A distribuição e o julgamento se arrastava até cinco anos. Recorriam no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). O processo retornava à vara inicial. Agora se o caso for solucionado na conciliação o processo é finalizado. Caso contrário a ação segue para o Colégio Recursal (2° grau). Não há outra instância.
Execução
Antes o pagamento ingressava diretamente na fila de precatórios. Hoje o Estado pode pagar a quantia completa se o valor for até R$ 17 mil e o município até R$ 12 mil. Acima disso, torna-se precatório. Aí o Juizado é encaminhado para o Departamento de Precatórios.
COMO SÃO BELAS A LÓGICA E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICAS: cabe ao réu apresentar provas contrárias daquelas trazidas aos autos para provar que não houve conduta criminosa 1
Operação Oeste: Tribunal mantém ação contra acusados por improbidade em Marília (SP)
José Abdul Massih e um advogado teriam agido em conjunto com delegado e agentes da Polícia Federal para desviar bens apreendidos em busca e apreensão
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou recurso de José Abdul Massih e manteve decisão da 1ª Vara Federal de Marília (SP), que aceitou ação civil pública proposta pelo MPF contra o Massih e outros cinco acusados de atos de improbidade administrativa cometidos no município. Eles são réus da Operação Oeste, que investigou a participação de policiais e agentes públicos em diversos crimes como corrupção, estelionato, extorsão, grampo ilegal, entre outros.
Segundo a denúncia, o ex-delegado da Polícia Federal (PF) Washington da Cunha Menezes, acompanhado dos agentes Emerson Yukio Ide, Emerson Luis Lopes e Celso Ferreira, realizou diligência em joalheria pertencente a Roald Brito – que foi preso em flagrante pelo crime de sonegação fiscal. Na ocasião, foram apreendidos joias e outros metais preciosos.
O ex-delegado teria então mantido Roald incomunicável, só permitindo a realização de um telefonema para José Abdul Massih, amigo em comum dos dois. Com a suposta intenção de prestar assessoria a Roald, Massih foi à delegacia acompanhado do advogado Marino Morgato. Ao chegar no local, Massih se dirigiu diretamente à sala do delegado, sendo que Roald, maior interessado no caso, só foi ouvido seis horas depois.
Quando Roald finalmente foi levado à presença do delegado, dois malotes lhe foram apresentados. Um deles continha instrumentos de trabalho e o outro se encontrava lacrado, levando-o a acreditar que as joias e metais preciosos apreendidos estavam ali. No entanto, algum tempo depois, Roald foi chamado para realizar nova conferência na Caixa Econômica Federal, onde percebeu que parte dos bens estava faltando.
Na tentativa de reaver o que foi desviado, Roald consultou o advogado Marino, que teria recomendado a não reclamar do sumiço para não piorar a situação e evitar retaliações dos policiais. Roald ainda retornou à delegacia diversas vezes, e em uma das visitas teria sido abordado pelo agente Celso Ferreira e induzido a indicar uma outra vítima no esquema, para dessa forma reaver os bens perdidos.
A ação civil pública ajuizada pelo MPF visa reconhecer que os réus praticaram crime de improbidade e a indenização por danos morais contra a União Federal. Contra o recebimento da ação pela 1ª Vara Federal de Marília, José Abdul Massih moveu recurso, declarando que a decisão não estava bem fundamentada, que a denúncia não descrevia de forma detalhada a conduta dos acusados, que não poderia ser indiciado por improbidade administrativa e que a União Federal não é uma pessoa física, e portanto, não poderia ser indenizada por danos morais.
A procuradora regional da República da 3ª Região Elizabeth Kabuklow Bonora Peinado deu parecer pela rejeição do recurso e manutenção da ação civil pública. Ela defendeu que de acordo com os fatos narrados na denúncia, “extrai-se a conclusão de que o agravante agiu em conluio com os demais réus de modo a dar, aos precisos bens apreendidos, destino diverso do que deveriam ter”.
Ela afastou a hipótese de que a decisão não estava bem fundamentada. “Não é na petição inicial que se demonstrarão cabalmente os fatos”, destacou a procuradora, afirmando que cabe ao réu apresentar provas contrárias daquelas trazidas aos autos para provar que não houve conduta criminosa.
Elizabeth Peinado também ressaltou que José Abdul Massih pode ser indiciado pela prática de improbidade, mesmo não sendo agente público, pois as provas indicam que o réu “em conjunto com os agente públicos, procedeu ao desvio dos bens apreendidos”.
A procuradora ainda lembrou que, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pessoa jurídica também pode sofrer dano moral, portanto, os réus podem ser condenados a pagar indenização à União Federal.
Seguindo o parecer da procuradora, a ação civil pública foi mantida pela 3ª Turma do TRF-3, em sessão realizada na quinta-feira (15/07).
Processo nº: 2008.03.00.031576-7
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria Regional da República da 3ª Região
Fones: (11) 2192 8620/8766 e (11) 9167 3346
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JORNAL DE JUNDIAÍ OBTEVE REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃO QUE PAGARÁ AO JUIZ LUIZ BEETHOVEN GIFFONI PEREIRA CUJA PASSAGEM PELA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE REPUTARA COMO “DESASTROSA”
Jornal indenizará juiz que teve sua atuação criticada como desastrosa
Extraído de: Espaço Vital – 2 horas atrás
A empresa Lauda Editora Consultorias e Comunicações Ltda., responsável pela edição do Jornal de Jundiaí, deve reparar juiz de direito por ofender a moral dele em matéria jornalística. A 4ª Turma do STJ manteve a indenização por danos morais, mas reduziu o valor para R$ 76.500.
O Jornal de Jundiaí publicou uma matéria que descrevia como “desastrosa” a passagem do juiz Luiz Beethoven Giffoni Pereira pela Vara da Infância de Jundiaí e que, “com a saída dele, o órgão teria começado a desenvolver um trabalho sério, aberto e transparente”. O magistrado moveu uma ação de indenização por danos morais em razão do abalo à sua imagem.
A primeira instância condenou o jornal e fixou a indenização em 500 salários-mínimos (R$ 255 mil em valores atuais), devendo incidir correção monetária e juros sobre essa quantia. O TJ de São Paulo concluiu que “a matéria jornalística efetivamente continha expressões ofensivas” e manteve a indenização estabelecida na sentença.
No STJ, o relator, ministro João Otávio de Noronha, entendeu que o valor determinado anteriormente não estava em harmonia com a capacidade e o grau de culpa do agente causador do dano (Jornal de Jundiaí), a gravidade da ofensa e a condição econômica dos envolvidos.
Em função da proporcionalidade e da razoabilidade, o ministro reduziu a indenização, fixando-a em R$ 76.500,00, incidindo juros de mora a partir da publicação da matéria jornalística e correção monetária da data do julgamento (22 de junho de 2010).
Em votação unânime, os ministros da 4ª Turma acompanharam a decisão do relator. O advogado Luciano Ramos Volk atua em nome do magistrado. (REsp nº 969831 – com informações do STJ e da redação do Espaço Vital).
O PORTA VOZ DA POLÍCIA CIVIL MINEIRA AFASTA DELEGADAS RESPONSÁVEIS PELA INVESTIGAÇÃO DO GOLEIRO BRUNO E ASSUME A PRESIDÊNCIA DO INQUÉRITO…AGORA VAI! 9
Polícia afasta delegada de investigação do goleiro Bruno
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil mineira confirmou no final da tarde desta segunda-feira (19) que Ana Maria Santos, delegada titular da Delegacia de Homicídios de Contagem (MG), foi afastada do inquérito que apura o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Souza. Horas antes, a polícia havia anunciado o afastamento de Alessandra Wilke, também da Delegacia de Homicídios de Contagem.
Os dois afastamentos ocorrem devido ao vazamento das imagens em que o goleiro Bruno aparece falando sobre o caso durante sua transferência a Minas Gerais, transmitidas neste domingo pela TV Globo.
A Polícia Civil de Minas Gerais afastou a delegada Alessandra Wilke da investigação envolvendo o goleiro Bruno Fernandes, suspeito de participar do suposto assassinato de sua ex-amante, Eliza Samudio.
De acordo com o chefe da Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro, o delegado Edson Moreira passa a presidir o inquérito. A justificativa é que sejam priorizadas as investigações para a conclusão do inquérito e que as informações sobre o trabalho policial sejam restringidas.
O afastamento ocorre após a Corregedoria da polícia mineira anunciar que iria investigar o vazamento de um vídeo em que Bruno nega envolvimento no crime.
O vídeo, feito durante o voo em que Bruno e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, eram transferidos do Rio para Belo Horizonte, foi divulgado pelo “Fantástico”, da TV Globo, neste domingo (18). O avião pertence à polícia mineira, que suspeita que a “entrevista” com o goleiro tenha sido gravada por um agente da corporação. A delegada Alessandra Wilke foi responsável pela transferência e acompanhou os suspeitos no voo.
CHOCADO
No vídeo, Bruno diz que ficou chocado com as atitudes tomadas por Macarrão, seu amigo e braço direito, e afirma que não sabia o que havia acontecido com Eliza. Ele disse que se assustou quando viu o filho dela com o amigo, e perguntou o que estava havendo. Segundo ele, Macarrão teria dito que deu dinheiro para Eliza e que ela havia deixado o menino com ele e ido embora.
Como tinha que se apresentar no Flamengo, Bruno, então, teria chamado a ex-mulher, Dayanne de Souza, para ajudá-lo com o bebê. Ele disse que achou que Eliza estaria “armando” alguma coisa novamente. Se referindo às acusações de ter forçado Eliza a ingerir remédios abortivos.
Ele contou que esteve poucos tempo com Eliza e que teria intenção de assumir a criança. “Estive com ela e com uns amigos. Ela ficou comigo e com uns amigos também. Fiquei com ela só uma vez e por quase 20 minutos só. Eu disse que se o filho fosse meu eu assumiria”, afirmou.
Na denúncia de agressão registrada por Eliza em outubro do ano passado, porém, ela disse que teve um relacionamento com o goleiro durante três meses, e que Bruno teria forçado ela a realizar um aborto. O teste do laboratório indicou que Eliza tinha ingerido uma substância abortiva.
Na época, a juíza Ana Paula de Freitas, do 3º Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Jacarepaguá, zona oeste do Rio, negou o pedido de proteção pedido por Eliza porque entendeu que não havia vínculo afetivo com o agressor.
Bruno diz que, na época, mandou Macarrão negociar um acordo com Eliza porque não consversava mais com ela e que o acertado seria que ele pagaria uma pensão mensal de R$ 3.500, além do aluguel de um apartamento, totalizando R$ 6.000.
Bruno disse que Macarrão era seu amigo de infância e que tinha plena confiança nele. Bruno disse também que a amizade dos dois era de mais de 18 anos e que Macarrão cuidava de todos os seus negócios, incluive da administração de seus bens, para que ele só se preocupasse com o futebol.
Depois do que aconteceu, Bruno disse que não tem como confiar mais em Macarrão. “Não sei o que deu na cabeça do Macarrão. Hoje, com tudo o que aconteceu, é difícil de acreditar nele” disse o goleiro.
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Agora vai: ser absolvido!
POLÍCIA FEDERAL MOBILIZA 51 AGENTES APENAS COM A SEGURANÇA PESSOAL DE DILMA, SERRA E MARINA 2
Corporação escala 51 agentes para segurança dos três principais candidatos ao Planalto
Fausto Macedo – O Estado de S.Paulo
Há mais gente ao redor de Dilma, Marina e Serra além de seus admiradores e a brigada de correligionários que os servem em tempos de campanha. Uma divisão de homens e mulheres estranhos aos quadros partidários, porque não podem se filiar a agremiação alguma, tem a missão de seguir os movimentos dos candidatos – para protegê-los, não espioná-los.
São 51 agentes e delegados da Polícia Federal destacados pela Coordenação Geral de Defesa Institucional da corporação. À força-tarefa cabe garantir a incolumidade dos presidenciáveis.
A rigor, o político que almeja governar o País pelos próximos quatro anos, ou o seu partido, pode abrir mão da sombra da PF, mas isso é incomum – o presidente Lula, preso no auge da repressão, em 1980, nunca renunciou a esse serviço nas três vezes em que disputou o pleito, até eleger-se.
Vai ser assim até a eleição de outubro, e até o segundo turno, se houver. Nos comícios, nas gravações do programa eleitoral, nos comitês e deslocamentos por todo o País, inclusive nas horas de folga e nos compromissos de caráter particular, seja onde for a agenda, lá estarão os guarda-costas. Todos os federais têm curso de segurança de dignitários. Os chefes das equipes acompanham os candidatos em suas viagens.
O currículo do pessoal indicado mostra que muitos já detêm passagens por comandos vitais da instituição – chefia de núcleo de inteligência, coordenação de operações policiais e planejamento operacional.
A PF entra em cena antes mesmo da festa. Uma equipe precursora, formada por investigadores e peritos, faz a varredura dos palanques e cercanias. Outra turma promove levantamento de informações e “aconselhamento ativo às campanhas”, quanto a aspectos da segurança dos eventos. Para atos públicos a PF forma duas frentes, uma com pessoal ostensivo, outra velada, com agentes disfarçados que se esgueiram por entre bandeiras, faixas e populares.
A missão pode se estender a 1º de janeiro de 2011, dia da posse, quando a escolta do presidente eleito passa a ser da alçada militar, conforme orientação do Gabinete de Segurança Institucional.
Cada candidato a quem as pesquisas de intenção de voto conferem chances de chegar lá – Dilma Rousseff (PT), José Serra(PSDB) e Marina Silva (PV) – poderá ter em seu périplo a companhia de um efetivo de 17 policiais, 16 agentes e um delegado baseado em Brasília. Para a PF, eles se submetem a situações de maior risco porque habitualmente caem no corpo a corpo assanhado das ruas e se expõem à ação de eleitores exaltados ou ao destempero de opositores.
Nanicos não precisam ficar indóceis. Eles também têm direito à tutela da PF. Assim, outros sete candidatos na corrida ao Palácio do Planalto poderão contar com segurança, só que o contingente é mais enxuto.
Três dispositivos legais tratam da atividade de segurança dos candidatos e atribuem à PF zelar por sua integridade a partir da homologação da candidatura em convenção partidária. Nenhuma norma dispõe sobre o perfil dos sentinelas designados. A PF discricionariamente escala profissionais experientes, “utilizando-se de critérios eminentemente técnicos”. Segundo a PF, não há ingerência dos candidatos na escolha de seus guardiães. Cada solicitação passa por análise técnica que considera “a complexidade e a sensibilidade” das demandas. A identidade dos agentes é mantida em segredo pela PF.
INDIO DA COSTA – VICE DE JOSÉ SERRA – AFIRMA: – Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso 12
Campanha esquenta também na Justiça
PT ameaça ir à Justiça contra vice de Serra
Claudio Nogueira, Jornal do Brasil
RIO – Em apenas duas semanas como vice na chapa de José Serra (PSDB), o deputado licenciado Indio da Costa (DEM) coleciona polêmicas. A última delas pode render mais uma ação na Justiça contra o candidato. O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ameaçou processá-lo pelas acusações que fez contra o partido numa entrevista à um site de campanha.
“Esse Indio desqualificado quer ser processado. O problema é que ele não vale o custo do papel necessário para a petição”, escreveu Dutra no seu Twitter. Mais tarde, postou outra mensagem. “Eu e o Cardozo (José Eduardo Cardozo, secretário geral do PT) vamos discutir a questão do Indio. Adianto, que nao concordo em chamar o General Custer” – ironizou, referindo-se ao conhecido militar americano que morreu ao liderar um grande ataque a tribos indígenas, em 1876.
Disputa na web
Durante entrevista transmitida ao vivo pelo portal Mobiliza PSDB, o candidato acusou o PT de manter vínculo com traficantes de drogas e militantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
– Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso – afirmou Indio.
Aparentemente incomodado com o discurso de Dilma Rousseff (PT) no comício de sexta à noite na Cinelândia, quando a candidata disse que seu vice, Michel Temer (PMDB) “não caiu do céu”, Indio da Costa postou ataques à petista no Twitter.
“Candidata do PT diz que eu caí do céu (…) Para uma atéia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu”.
Mais tarde, respondendo a seguidores, chamou Dilma de “dissimulada” e “esfinge do pau oco”.
A coordenadora da campanha de Serra na internet, Soninha Francine (PPS), garantiu que o vice não seguia orientação da sua equipe. Durante velório do secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas, vítima de infarto, José Serra não quis comentar as declarações de Indio.
Multa no TSE
As ações motivadas pela inabilidade de Indio já produzem resultados. O Tribunal Superior Eleitoral divulgou ontem à noite que o candidato foi multado em R$ 5 mil por propaganda antecipada no Twitter, em quatro de julho.
No despacho, o ministro Henrique Neves reconheceu que em uma das cinco declarações apresentadas pelo Ministério Público houve propaganda, já que o candidato “pediu apoio e voto. E, em seguida, divulgou lema de campanha”.





