MOGI GUAÇU RECEBERÁ COMO DELEGADO SECCIONAL O MAGNÂNIMO DOUTOR NESTOR SAMPAIO PENTEADO FILHO 10

Meu amigo Nestor, felicidades!

 Felipe Tonon

Foi publicado ontem(30 de julho ), no Diário Oficial do Estado, o nome do mais novo delegado seccional de Mogi Guaçu, que deverá assumir o cargo na próxima semana. Nestor Sampaio Penteado Filho assume a cadeira ocupada até ontem pela delegada Marta Rocha de Castro, que ficou em Mogi Guaçu por apenas 8 meses e foi a primeira mulher a ocupar o cargo na cidade.

Em dois anos, este é o terceiro nome a assumir a Delegacia Seccional guaçuana. O novo delegado, que reside em Mogi Mirim, é membro do Centro de Estudos Jurídicos de Campinas. Nestor é graduado em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) especialista e mestre em Direito processual penal pela Universidade Paulista.

Atualmente é professor adjunto da Faculdade de Direito Damásio de Jesus e da Faculdade de Direito de Jaguariúna (FAJ), professor concursado da Academia de Polícia Civil de São Paulo e coordenador do curso de pós-graduação em criminologia da Faculdade de Direito de Jaguariúna.

Nestor também já foi assessor do delegado geral de Polícia de São Paulo. Ele também é autor de diversas obras na área jurídica. Segundo informações, o novo Seccional deverá chegar a Mogi Guaçu ainda na segunda-feira.

(DGP-4104/P);

a pedido, no DEINTER 2 – CAMPINAS e nos termos do

artigo 6º da Lei Complementar nº 731, de 26 de outubro de

1993, designa o Dr. NESTOR SAMPAIO PENTEADO FILHO – RG

11.530.925, Delegado de Polícia de 1ª classe, padrão IV, lotado

na Delegacia Geral de Polícia, para exercer a função de Delegado

Seccional de Polícia II da Delegacia Seccional de Polícia de

Mogi-Guaçú, fazendo jus, a gratificação de “pro labore” de 10%

calculada sobre o valor do respectivo padrão de vencimento,

anteriormente classificado na DGPAD.

POR MAIS ESTA VIOLÊNCIA E MUITAS ANTERIORES É QUE O POVO AINDA SUSPEITA DE QUE FERNANDO COLLOR TENHA ORDENADO A MORTE DE PC FARIAS 7

JORNALISMO

ANJ repudia agressão de Collor a jornalista da revista “IstoÉ”

 

DE SÃO PAULO – A ANJ (Associação Nacional de Jornais) divulgou ontem nota de repúdio à agressão e aos xingamentos feitos pelo senador Fernando Collor (PTB) ao jornalista da revista “IstoÉ” Hugo Marques.

Ontem, Collor ligou para a redação da revista em Brasília e ameaçou o jornalista devido à publicação nesta semana de uma nota sobre a impugnação de sua candidatura. O senador concorre ao governo de Alagoas nas eleições deste ano.

Quando eu lhe encontrar, vai ser para enfiar a mão na sua cara, seu filho da p…”, disse o senador.

Conforme a ANJ, é inadmissível que um candidato desconheça o papel da imprensa a ponto de reagir desta forma a uma notícia. A entidade também afirma que espera dos candidatos espírito democrático e respeito às instituições e às liberdades.

“A ANJ insiste junto às autoridades competentes para que assegurem a plena vigência dos princípios constitucionais de liberdade de expressão e promovam a imediata apuração dos eventuais abusos.”

FAXINA NO PODER JUDICIÁRIO: ligações antidemocráticas de compadrio entre juízes e políticos influentes…LIGAÇÕES PERIGOSAS DOS QUE TÊM DINHEIRO PARA PAGAR OS MELHORES ADVOGADOS… 2

Política e imprensa   ( O ESTADO )

Isabel Lustosa 

Talvez esteja na hora de se promover uma campanha pela moralização dos tribunais em todas as suas instâncias

 

Dom Pedro I adorava escrever para os jornais. Originais de alguns de seus artigos, muito rabiscados, mas escritos com boa letra (bem melhor do que a do pai), estão guardados no Museu Imperial de Petrópolis. Não está lá, no entanto, o mais célebre, publicado em janeiro de 1823 em O Espelho, cujo sugestivo título: Calmante do Malagueta ou p… que o pariu a ele, antecipava o conteúdo. Como não existe o original, ficou sempre a dúvida sobre a autoria, mas, como o estilo faz o homem e aquele artigo chulo tinha bem o estilo do nosso irrequieto imperador, tudo leva a crer que foi ele mesmo quem o escreveu.

Se não hesitava em ofender, d. Pedro, no entanto, era muito pouco tolerante com qualquer crítica impressa. De forma que quando José Augusto May, o Malagueta, publicou em junho daquele ano artigo em que atacava principalmente a José Bonifácio, mas fazia também críticas veladas ao imperador, foi surpreendido por visita noturna de um bando de embuçados em sua casa no bairro de São Cristóvão. Apanhou muito o Malagueta, herdando dessa surra defeito permanente em uma das mãos.

D. Pedro II, ao contrário do pai, foi totalmente tolerante com o que se publicava sobre ele nos jornais. Talvez não seja exagero dizer que foi durante o Segundo Reinado que a imprensa gozou de maior liberdade no Brasil, daí que existam tantas caricaturas suas. Mesmo quando as críticas foram mais contundentes, até mesmo ofensivas como as que publicava Apulco de Castro no seu O Corsário, o imperador nada fez contra o jornalista. Quem deu cabo de Apulco de Castro foram os militares que, sentindo-se ofendidos por alguns de seus artigos, o tocaiaram e lincharam numa esquina da hoje boêmia Rua do Lavradio.

Foi, de fato, sob o governo dos dois presidentes militares que a imprensa começou a sentir saudades do tempo do velho imperador. Se o Marechal Deodoro não tomou medidas legais contra o jornal monarquista, a Tribuna, seus sobrinhos, todos militares, empastelaram o jornal, causando a morte do tipógrafo. O sucessor, Marechal Floriano, prendeu e mandou para longe do Rio de Janeiro os jornalistas mais ousados como José do Patrocínio e Olavo Bilac. Durante a República Velha, oposição mesmo quem fazia era Edmundo Bittencourt, do Correio da Manhã. Chegou a bater-se em duelo contra seu conterrâneo, o também gaúcho Pinheiro Machado, presidente do Senado e eminência parda da política brasileira nos primeiros anos do século 20. Tão forte era a influência do jornal de Bittencourt que ele esteve por trás de duas agitações importantes no período: insuflando as massas contra o governo na Revolta da Vacina, em 1904, e tentando sabotar a eleição de Artur Bernardes, em 1922, com as famosas “cartas falsas”.

A Revolução de 1930 marca um processo de ascendente controle da imprensa. Fatos como a Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, e a frustrada tentativa de golpe dos comunistas, em 1935, justificaram restrições que se tornariam ostensivas depois do golpe de 1937, quando a censura se torna política de governo. No entanto, reinou franca liberdade de imprensa durante o segundo governo Vargas. Foram os jornais de oposição que produziram a violenta campanha que resultou no desfecho trágico da madrugada de 24 de agosto de 1954. A censura mesmo só voltaria a predominar em 1964, a partir do golpe militar que levou o censor para dentro da redação.

Felizmente, hoje o Brasil vive período de franca liberdade de imprensa e as questões específicas são resolvidas nos tribunais. Há que se questionar, no entanto, a eventual parcialidade da Justiça. E, neste caso, talvez esteja na hora de se promover uma campanha pela moralização dos tribunais em todas as suas instâncias. Uma campanha contra as ligações antidemocráticas de compadrio entre juízes e políticos influentes, que se apresentam em todas as instâncias do Judiciário. São essas ligações perigosas que fazem com que leis bem-intencionadas como a da Ficha Limpa só atinjam – como é da lamentável tradição brasileira – os que não têm dinheiro para pagar os melhores advogados e, algumas vezes, podem até mesmo ser inocentes.

É PESQUISADORA DA FUNDAÇÃO CASA DE RUI BARBOSA

PM NEGOCIA CONVÊNIO PARA LEGALIZAR “BICO” – Para o atual comando da PM, o Gerardo já foi eleito, já que o “bico municipal” já foi por ele prometido…SERVIDÃO, LEGALIZE JÁ! SÓ TROUXA ENTRA NESSA, POIS NÃO PASSA DE MISERÁVEL VENDA DE HORA EXTRA COM ENFRAQUECIMENTO DAS GUARDAS MUNICIPAIS 8

AM/07/31 às 8:05 – REPÓRTER AÇO

Para o atual comando da PM, o Gerardo foi eleito, já que o “bico municipal” foi por ele prometido.

Fonte: Diarioweb

Segurança
São José do Rio Preto, 31 de Julho, 2010 – 1:50

PM negocia convênio para legalizar ‘bico’

Allan de Abreu

O comando da Polícia Militar em Rio Preto negocia com a Prefeitura local a assinatura de um convênio que legalizaria os “bicos” dos PMs na cidade. Pelo acordo, os policiais trabalhariam para a Prefeitura em serviços determinados pelo Executivo, como fiscalização de ambulantes e mototáxis. A PM entra com os homens, armas e veículos, e a Prefeitura paga pelas horas trabalhadas.

O projeto, apelidado “Operação Delegada”, foi implantado no fim de 2009 na área da rua 25 de Março, na Capital. “Estamos tentando sensibilizar as prefeituras da região, inclusive a de Rio Preto. (A medida) traz resultados positivos para a fiscalização urbana”, argumenta o coronel Sérgio Luiz dos Santos, que ontem assumiu oficialmente o Comando de Policiamento do Interior (CPI-5). Segundo a PM, as negociações estão sendo feitas diretamente com o prefeito, Valdomiro Lopes. O Diário não conseguiu contato com Valdomiro para que ele comentasse o assunto.

Mais policiais

Santos e o coronel Álvaro Batista Camilo, comandante-geral da Polícia Militar no Estado, anunciaram ontem que até a metade de 2011 a região vai ganhar mais 160 novos policiais – hoje são 2 mil PMs na região e 700 em Rio Preto. “Vamos melhorar ainda mais o nosso efetivo, que já é bom”, disse Santos.

Até o fim do próximo ano, o comandante-geral prometeu instalar sistema de GPS em todos os veículos da PM na região. O controle será feito pelo Copom. “Quando há uma chamada pelo 190, vamos saber qual a viatura está mais próxima da ocorrência, e facilitar o atendimento”, diz. O CPI-5 deve ganhar neste mês um helicóptero, que será usado no patrulhamento da zona rural e dos loteamentos irregulares de Rio Preto. “Muitas dessas áreas têm acesso difícil por terra, então o helicóptero facilita”, afirma Santos.

Para o novo comandante, os crimes que mais preocupam a PM em Rio Preto atualmente são os roubos. “São delitos que geram clamor na sociedade”, disse. Santos atribuiu o aumento nas mortes em confronto com policiais na região – nove no primeiro semestre deste ano, contra quatro em 2009 – à “criminalidade aguerrida”. “Os criminosos estão mais ousados, partindo para o enfrentamento.”

Com relação aos casos deste ano, o comandante disse que a investigação concluiu que a conduta dos PMs foi correta. Mesmo assim, promete punir maus policiais. “Se tivermos de cortar na carne, vamos cortar.” Santos assumiu no lugar do coronel Jean Charles Serbeto, que foi designado para o comando da Polícia Rodoviária do Estado. 

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O Coronel deveria policiar suas plavras: 

CRIMINALIDADE AGUERRIDA”?

Aguerrida é a Polícia!

Aguerrida, mal paga e mal comandanda.

Aprende aí,  A CRIMINALIDADE É:  AUDACIOSA, PERIGOSA , VIOLENTA, ATREVIDA  E  COVARDE.

CARO “SINTONIA”, conforme o art. 62, XI, da LOP: “são deveres do policial frequentar, com assiduidade, para fins de aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos profissionais, cursos instituidos periodicamente pela Academia de Polícia” 7

AM/07/31 às 9:58 – SINTONIA

Na verdade, crua e nua, nenhum curso é obrigatório na Aadepol. Se alguém quiser, pode se aposentar sem voltar aos bancos escolares da Acadepol. Nem mesmo os cursos exigidos para promoção de classe – é requisito para ser promovido, mas não é obrigatório.
Aliás, tenho amigos que estão quase no fim da lista (que tem quase quatro mil para investigador de 3a. classe) e não conseguem se inscrever, cmo ocorreu na última chamada.

Agora, os cursos operacionais (armas automáticas, sobrevivência na selva ou não sei onde, e até mais ligths como inspeção veicular, grampo telefônico, roubo de carGA, etc), AH,É SÓ PRA PEIXE. É obrigatório porra nenhuma. Muito “pelo” contrario.

Esses cursos, que oferecem míseras 20 ou 30 vagas, têm carta marcada. Só consegue inscrição quem está em departamento, unidades especiais ou pelo menos numa seccional, mas já é mais difícil. Tem que ter vaga pro pessoal das escoltas de DGP, SSP, Científica, etc., dos Garras, Goes, antisequestro…

Vaga po probre diabo do investigador de Jandira? Me engana, que eu gosto. A Justiça é cega mesmo! Só exerga onde tem luz brilhando, estrelas de primeira grandeza.

Policiais em simples distritos da Capital e,pior, no Demacro, que é o cu da Polícia, não têm nenhuma chance.Eu, por exemplo, nunca conseguir fazer nenhum curso operacional. A dificuldade é ridícula: o cara está no cu da Polícia, tem que arrumar uma ficha de inscrição, convencer o titlar a assinar, voltar na Acadepol, aí..não tem mais inscrição. Além disso, esses cursos SÓ PODEM SER FEITOS COM AUTORIZAÇÃO DO CHEFE IMEDIATO, que, em se tratando de policiais de distritos, onde sempre falta gente, ahhhhhhh….INDEFERIDO!

Vou citar só o primeiro e último curso complementar que consegui fazer: o primeiro foi de admiistração pessoal. Só tinha gente que ia se aposentar e queria saber como fazer para se sair bem. Fiz porque foi o único que consegui fazer inscrição na época.O último foi de defesa pessoal – exceto minha pessoa, o restante dos alunos era formado por funcionários e alunos de cursos da Acadepol.
Esforço físico, o pessoal dos departamentos e unidades especais não se interessou…Agora, esses cursos de armas automáticas e sobrevivência, são os mais cobiçados. Tem pessoal de departamento que já fez todos e volta novamente. Tiram a chance dos colegas de distritos, cuja vida se resume em carregar a polícia nas costas.

Recentemente, saiu uma portaria tornando obrigatório cursos de reciclagem para quem estiver desatualizado nas suas funções. Mas isso, se pegar (que não acredito), vai ser só para ouvir em sala de aula “história de delegado”.

P.S.: Eu volto logo.

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Lembrando da sábia lição de Alberto Angerami e Nestor Sampaio Penteado Filho, Direito Policial, fl. 80, Editora Método, 2009, em comentário ao dispositivo em referência:

“O inciso XI trata do dever de aperfeiçoamento profissional, corolário do princípio da eficiência da Administração”…

“O policial desatualizado emburrece, deprime-se, torna-se obsoleto e macula a imagem da Instituição”. ( grifo nosso ) 

O Doutor Mário Leite de Barros Filho, em sua magistral  obra DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR DA POLÍCIA, fl. 63, Edipro, 2007, vai mais longe:

Tal dispositivo deveria ser mais genérico, para abranger além dos cursos realizados pela Academia de Polícia (cita alguns exemplos de cursos de aperfeiçoamento),os realizados pelas demais Unidades Policiais” .

A exemplo das palestras  e simpósios realizados em Departamentos, Seccionais. 

O policial desatualizado, conforme a lição de Angerami e Nestor Sampaio, EMBURRRECE COMO O FLIT PARALISANTE  ( de se conferir o comentário ).

Contudo, o Sintonia está absolutamente certo.
A MAIORIA DOS CURSOS INTERESSANTES É DESTINADA  AOS “PEIXES” …
Lembrando que: muito superior ainda fala que curso é desculpa para vagabundo matar dias de trabalho.

PORNOGRAFIA ELEITORAL: CINEMINHA DI GRÁTIS PRA POLÍCIA 12

fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100729/not_imp587508,0.php
 
O Estado de São Paulo, quinta-feira, 29 de julho de 2010.
 
Cidades/Metrópole – pág. C6
 
SÃO PAULO
 
Eventos culturais gratuitos para policiais
 
As Secretarias Estaduais de Cultura e Segurança Pública firmam hoje parceria para que policiais civis e militares, além de bombeiros e técnico-científicos, entrem gratuitamente em centros culturais do Estado de São Paulo, incluindo dez museus na capital paulista. Os familiares também terão direito aos ingressos. O acordo prevê ainda entradas para o programa Vá ao Cinema. Basta apresentar documento e comprovante de renda.

APARENTEMENTE O COMISERADO DELPOL QUE RELEVA A NOSSA DOENÇA MENTAL ESCREVE IGUALZINHO AO “NSPF-VSF”; ESTE POR SUA VEZ IGUALZINHO AO DOUTOR ANGERAMI…MAS, NÃO ACREDITO QUE ALBERTO ANGERAMI EMPREGARIA ANONIMATO PARA ME CHAMAR DE MACONHEIRO E BOÇAL AQUI NO BLOG, NÉ? 9

Parecer nº 02/2008

Protocolado DGP nº 005060/2007

Trechos da  sentença do Ilustre cardeal Alberto Angerami:

“Na qualidade de operador do Direito, o acusado não desconhecia essa circunstância constitucional e o que é ainda mais grave, também não poderia alegar desconhecimento dos preceitos relacionados a Legislação Disciplinar, muitos deles, por sinal atropelados pelo Dr. Roberto Conde Guerra.

Se não vejamos: ao assacar infâmias, pela Internet, contra a Instituição, funcionários e, sobretudo, contra dois Diretores de Polícia honrados e sérios, o implicado violou o estatuído nos incisos II, III, XI e XIV do art. 62 da Lei Orgânica da Polícia. Será que em momento algum pensou na Polícia Civil? Nas pessoas acusadas sem provas? Nas famílias dessas pessoas? E o que é igualmente reprovável, isto é, em vez de representar a quem de direito, o implicado enviou ‘ informes’ a Instituição que – qualquer boçal sabe – interessa-se por fatos que possam de uma forma ou de outra, diminuir a Polícia Civil e seu representante maior – o Delegado de Polícia. ( grifo nosso )

P.S. – A notificação acima, de julho de 2007,  possui a finalidade de ilustrar que – ao contrário do propalado e mencionado em autos de PA , pelo Dr. Alberto Angerami – este BOÇAL não bateu na porta do MP para levar informes.

Foi legalmente chamado a prestar esclarecimentos acerca de DENÚNCIAS,  prévia e formalmente,  endereçadas ao então Delegado Geral; este fez tábula rasa em relação aos fatos atribuidos à antiga cúpula da Polícia Civil de Santos, determinando inquérito em nosso desfavor para apurar a falsidade das denúncias e prevaricação.

Disse ALBERTO ANGERAMI, em fevereiro de 2008, destilando ódio e representando pela nossa DEMISSÃO:

E o que é igualmente reprovável, isto é, em vez de representar a quem de direito, o implicado enviou ‘ informes’ a Instituição que – qualquer boçal sabe – interessa-se por fatos que possam de uma forma ou de outra, diminuir a Polícia Civil e seu representante maior – o Delegado de Polícia. ( grifo nosso )

Este boçal sabe diferençar “enviar informes”  de “prestar depoimento” por obrigação legal. 

HOMICíDIO DO INVESTIGADOR NILDO ROBERTO ARAUJO ROLLO…Caso o responsável, coincidentemente, seja algum desses OFICIAIS DA RESERVA NÃO REMUNERADA que abundam por aqui, darei GRAÇAS PELA INCOMPETÊNCIA VIR DE LONGA DATA E DE OUTRO BERÇO 3

julho 30th, 2010 at 15:51 · Reply

CHEFIA:

Todo treinamento de tiro importa em grande esforço físico e emocional. Acidentes vasculares independem de fatores predeterminantes. Determinada artérias, por razões não compreendidas em muitos casos, se contraem temporariamente; em razão do estreitamento o fluxo de sangue ficar diminuído ou até interrompido. Os efeitos são idênticos aos de entupimento por placas de gordura. Esportistas , por desprezo a adequado aquecimento ou, também, falta de alongamento muscular, podem morrer de forma fulminante QUANDO EM ABSOLUTO DESCANSO. Aliás, exposição ao frio, ao ruído intenso, medicamentos para dor de cabeça, podem causar espasmos arteriais.

A RESPONSABILIDADE CIVIL É DO ESTADO

O policial, oficialmente convocado, foi submetido a uma jornada de trabalho extraordinária; participando de atividades de grande risco e sob intensa carga emocional, QUALQUER BOÇAL – como escrevem os ilustres Alberto Angerami & Nestor Sampaio Penteado – deveria saber da necessidade de uma equipe de socorro especializada e, muito bem, equipada no local.

Ele não estava confortavelmente instalado em sala de aula escutando “história de delegado”.

Estava num campo de tiro.

Pelo que sei muitas horas desconfortavelmente “de pé”.

Por outro lado, contava 42 anos.

Muito velho pra ficar fazendo cursos intensivos de tiro, muito novo para morrer.

Infelizmente, como temos – numa determina carreira, quem acredite ser garotão aos 70 anos, brigando para permanecer até 75 ou 80, pessoas com mais de 40 anos ainda são consideradas “jovens”.

Não somos; além do fato de cronologicamente contarem 42, mas fisicamente 57.

A RESPONSABILIDADE FUNCIONAL E CRIMINAL É DO RESPONSÁVEL PELA INSCRIÇÃO E REALIZAÇÃO DO CURSO

Ação contra o Estado; bordoada no responsável pelo treinamento.

Caso o responsável, coincidentemente, seja algum desses OFICIAIS DA RESERVA NÃO REMUNERADA que abundam por aqui, darei  GRAÇAS PELA INCOMPETÊNCIA VIR DE LONGA DATA E DE OUTRO BERÇO.
Sem esquecer do “cogente”:

PROCESSO ADMINISTRATIVO e INDICIAMENTO POR HOMICÍDIO (se possível a título doloso).

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O comentário acima foi postado no Blog do Lapa, com o objetivo de se afastar a conversa de causas preexistentes que acarretaram a morte do investigador.

Ele morreu NAS DEPENDÊNCIAS DE UMA ACADEMIA, por ser oficialmente aprovado e convocado para realizar curso de aperfeiçoamento e especialização: UM DOS  DEVERES DO POLICIAL CIVIL.

Curso notoriamente perigoso e intensivamente desgastante: CURSO DE METRALHADORA E FUZIL.

Que ninguém CULPE A VÍTIMA.

Lembrando:  ALUNO FAZ  CURSO POR OBRIGAÇÃO…

Professores : POR REMUNERAÇÃO ESPECÍFICA…

O professor,  ou instrutor,  não é convocado, participa de briga de foice para ser aprovado em “concursos”:  PARA GANHAR DINHEIRO.

No caso se vê OMISSÃO PENALMENTE RELEVANTE.

Leitora Estela: Sou a favor da reabertura rápida dos bingos neste pais 1

PM/07/30 às 12:10 – ESTELA

Sou a favor da reabertura rápida dos bingos neste pais.Adorava levar minha avó para se distrair e encontrar outras velhinhas que passavam suas tardes felizes,o que hoje foi substituido pela solidão da tv.Eu tb curtia muito.Nunca presenciei drogas ou qualquer outra manifestação que pudesse ser criticada.Todos funcionários eram amigaveis e saiamos de lá mais leves,pois tinhamos passado momentos sem carregar problemas,Nossa Terapia!
Hoje vou,quando posso à Argentina,onde o povo que quer,Isto mesmo,Ninguem obriga à ir a um bingo,assim como só frequenta prostibulos,inferninhos,as pessoas que assim desejam,pois estamos em um pais democrata,não?,passam tb horas felizes jogando ou muitas vezes tomando seu chá na companhia de amigos.
Infelizmente nesta terra de falsos moralistas sempre háverá alguma critica da hora,para ocupar os doutores da justiça.
Olhem-se no espelho e optem pelo modelo de vida que julgarem o melhor,mas não queiram condenar atitudes dos proximos,que tem o mesmo direito de escolha.
Que saia logo esta liberdade que muitos querem e muitos necessitam!
Estela

ESCRIBA DO JUDICIÁRIO: ROBERTO DE MORAIS, NOSSO VOTO, NUNCA MAIS! 7

PM/07/30 às 12:53 – escriba

Roberto de Morais,
nosso voto, nunca mais.

Pessoal do Judicário completa 90 dias em greve e vai em caravana até Brasília para protestar junto ao Conselho Nacional de Justiça. Tudo com o apoio dos sindicatos e das associações que bancam tods as despesas. Se eles conseguem caixa para tudo isso, por que esses nossos sindicatos e associações não conseguem? A associação dos escrivães nunca fretaria uma van para transportar ninguem.
A CPI do Judiciário está quase saindo. Valtam ainda alguns votos de alguns deputados.
O deputado Roberto de Morais que sempre disse que defende o funcionalismo ainda não assinou o requerimento para a CPI
ER depois quando colocaram uma faixa cobrando a assintaura mandou assessores entrarem num acordo para retirada das faixas que na semana que vem ele iria ver com o partido de iria assinar.

Que vergonha seu Roberto de Morais.
Depois é só dar aquele churrasquinho de sempre, né.

Seu Roberto de Morais,
o nosso voto, nunca mais.

Para quem não sabe, Roberto de Morais é deputado estadual pelo PPS ( aliado do governo estadual e do governo municipal, vive abraçando o Barjas Negri ) Foi eleito por Piracicaba e região e no início de sua trajetória política disse defender os funcionários em geral. Mas ao longo da vida política foi mudando e renega funcionalismo. Votou a favos do PSDB em todas as questões importantes para os funcionário.
Votou contra nós e depois vem querer voto.

E ai, seu Roberto.Eleição tá chegando, será que vai ressuscitar a hidrovia ??

Pra ninal de conversa, Roberto de Morais
nosso voto, nunca mais.

“Benchmark”, “case mundial”, “Isso é uma guerra que você tem que todo dia vencer batalhas”,“Poupatempo da Polícia Civil”…GERALDO ALCKMIN IMPORTARÁ O COMANDANTE GERAL DO RIO PARA “ACCOUNTABILITY”…SÃO DE ESTADOS DIFERENTES, MAS DA MESMA VIGARIARIA 6

Alckmin diz que São Paulo é ‘case mundial’ na redução de homicídios

por André Mascarenhas

Seção: Eleições 

29.julho.2010 12:57:04

 Para o ex-governador de São Paulo e candidato ao cargo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, o Estado é exemplo no País na Segurança Pública. “O Estado de São Paulo é um case mundial” de redução de homicídios, afirmou em sabatina Uol/Folha de S.Paulo

Segundo ele, o Brasil tem hoje 24 homicídios para cada 100 mil habitantes, enquato São Paulo 10,7. “Em junho reduzimos para 88′ acrescentou. “Tem Estados com 50, 60, inclusive administrados pelo PT”, alfinetou . “Isso é uma guerra que você tem que todo dia vencer batalhas.” 

Alckmin prometeu a construção de Centros de Detenção Provisórios para esvaziar as cadeias das delegacias, que deixariam os delegados mais preocupados em evitar fugas do que em investigar. “O Estado de São Paulo será o primeiro Estado brasileiro a não ter um preso sequer nas cadeias. Será tudo em Centros de Detenção Provisória”, disse, argumentando que a iniciativa liberaria a Polícia Civil para suas funções principais, de investigação. 

O candidato citou ainda outras medidas para o setor, como a instalação de câmeras nos carros da polícia e o aumento dos salários dos policiais. Ele também afirmou que criará o “Poupatempo da Polícia Civil”, sem especificar que serviços seriam oferecidos. 

Questionado se voltaria a escolher o promotor Saulo de Castro Abreu como seu secretário de Segurança, o tucano elogiou seu ex-assessor, mas afirmou que definir secretariado sem vencer eleição “dá uma azar danado”.

POLICIAIS MILITARES CORTAVAM A CABEÇA E MÃOS DE SUAS VÍTIMAS…CONFORME DOUTRINA OFICIAL: FALHA DE CARÁTER DE BASE FAMILIAR! VERDADE: “DA GRANDE FAMÍLIA POLICIAL” ( não é culpa de pai; nem da mãe, viu? ) 15

Grupo de extermínio é condenado a 18 anos e oito meses de prisão

Ex-policiais fariam parte do grupo ‘Highlanders’, que cortava a cabeça e mãos de suas vítimas

30 de julho de 2010 | 2h 30

SÃO PAULO – Os ex-policiais militares Anderson dos Santos Salles, Joaquim Aleixo Neto, Moisés Alves dos Santos e Rodolfo da Silva Vieira foram condenados na madrugada desta sexta-feira, 30, a 18 anos e oito meses de prisão pela morte de Antônio Carlos Silva Alves, portador de deficiência mental, em outubro de 2008. Eles integravam o 37º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo e fariam parte do grupo de extermínio conhecido por “Highlanders”, que decapitava suas vítimas.

O júri popular, composto por cinco homens e duas mulheres, acolheu integralmente os argumentos da acusação, após mais de 16 horas de julgamento no Fórum de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo. Na época do crime, Alves tinha 31 anos e foi encontrado com a cabeça decapitada, as mãos decepadas e um corte na barriga em forma de cruz. Celso Vendramini, advogado dos ex-policiais, disse que vai recorrer.

Alves foi visto pela última vez em 9 de outubro de 2008, numa viatura do 37º Batalhão, pela irmã Vânia Lúcia da Silva de Santana Alves. Enterrado como indigente, a família só conseguiu reconhecê-lo durante as investigações graças a uma tatuagem de teia de aranha no braço esquerdo.

Investigação

O caso veio à tona com os assassinatos de Roberth Sandro Campos Gomes, de 19 anos, o Maranhão, e Roberto Aparecido Ferreira, de 20, o Bebê, ambos decapitados em 30 de maio de 2008. Os corpos foram encontrados em um terreno em Itapecerica da Serra.

A Polícia Civil indiciou 14 PMs pela morte dos três decapitados. Segundo as investigações, o grupo de extermínio obrigava menores infratores a roubar para a organização e quem desobedecia era morto. Todos ficaram detidos no Presídio Militar Romão Gomes, zona norte da capital. Nove continuam presos.

Sentença

Ao ler a sentença, às 2h15, o juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov afirmou que os ex-policiais “deveriam ter sido os primeiros a proteger a vítima, o que não ocorreu” e lembrou que o crime causou “grande repercussão social e comprometimento da imagem da digna Polícia Militar”. Para Hristov, houve abuso de autoridade e violação do dever inerente ao cargo. Os quatro foram condenados por homicídio duplamente qualificado e encaminhados ao presídio militar Romão Gomes.

“Ainda dá para confiar na Justiça”, disse a mãe da vítima, Maria da Conceição da Silva Alves, 50 anos, após ouvir a sentença. “O Carlinhos não conhecia os PMs que o mataram, estava no lugar errado, na hora errada. Agora eles vão pagar pelo que fizeram”, afirmou. Na quinta-feira, 29, data do início do julgamento, a irmã caçula da vítima deu à luz e batizou o menino de Carlos.

Maria da Conceição não deixou de criticar o trabalho da Corregedoria da Polícia Militar. “Se dependesse deles, a condenação não teria acontecido. Tive sorte de encontrar pelo meu caminho uma boa equipe da Polícia Civil”, disse.

Recurso

Vendramini, advogado dos ex-policiais, disse acreditar na inocência de seus clientes e pedirá a anulação do júri. Ele criticou a atuação do promotor, que teria mostrado uma camiseta com a foto de Carlos e a inscrição “Deficiente mental é morto pela Força Tática”, mesmo após proibição expressa do juiz. “O promotor cometeu um golpe baixo para causar comoção entre os jurados”, afirmou.

Os quatro ex-policiais não estavam presentes no momento em que a sentença foi lida. Segundo Vendramini, isso foi feito para preservá-los, pois alguns deles teriam manifestado o desejo de cometer suicídio. Joaquim Aleixo Neto, um dos condenados, tinha 28 anos de polícia.

O grupo de extermínio ficou conhecido como “Highlanders” em alusão ao filme estrelado por Christopher Lambert e Sean Connery na década de 80, no qual os guerreiros cortavam a cabeça de seus inimigos. Segundo a polícia, a cabeça e as mãos das vítimas eram cortadas para dificultar a identificação.

(Com Elvis Pereira, do Jornal da Tarde)

Texto atualizado às 5h55

“Accountability”, “PMs investigadores” , “estamos obtendo grandes resultados que já vão começar a aparecer”…”Dano à imagem teria havido se não tivéssemos adotado todas as providências e se não tivéssemos nos pronunciado de maneira clara e sem paternalismos”, palavras do CORONEL VIGÁRIO GERAL!

Comandante da PM se diz envergonhado com ação de policiais no caso Rafael

Hélio Almeida | Rio+ | 29/07/2010 23h16

 

A Polícia Militar do Rio de Janeiro tem sido muito criticada, principalmente nos últimos dias, por casos de suspeitas de corrupção e despreparo de alguns policiais. Em entrevista ao SRZD, o comandante-geral da PM, coronel Mario Sérgio Duarte, afirmou que foi um erro fazer operação em horário de aulas, como aconteceu no caso do garoto Wesley, de apenas 11 anos, morto por bala perdida dentro da sala de aula. Ele ainda afirmou que a polícia está sendo preparada desde já para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Até aulas de idioma os policiais começaram a ter, além de 37 projetos a serem implantados nas áreas de tecnologia, comunicação, segurança e informação visando os grandes eventos que estão por vir.

Ao ser perguntado pelo SRZD sobre qual peso o caso do menino Wesley e da corrupção de dois policiais que teriam subornado o pai do atropelador de Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães, tinham na PM, Mário Sérgio afirmou que a corporação estava há meses sem registrar ocorrências de policiais, e que a corregedoria está tomando providências.

 

“É claro que nos constrange, nos causa vergonha, ver dois policiais envolvidos neste atropelamento trágico desta triste forma. A Corregedoria da PM, no entanto, agiu rápido e a Justiça Militar decretou a prisão dos dois. Estamos investindo no combate à corrupção na PM cada vez mais, tanto na punição, quanto no inquérito e na formação do policial desde que entra na academia”, comentou.

 

Sobre o menino Wesley, morto em sala de aula por uma bala perdida em Costa Barros, ele afirmou que se sente pessoalmente atingido. “Como pai e professor, isso me dói pessoalmente. Como comandante, vem um peso grande de responsabilidade: mesmo que depois se apure que a bala que matou o menino não veio da arma de um bandido, não podemos fugir do fato de que fizemos uma operação perto de um CIEP em aulas. A culpa pode ser de quem atirou, mas e a nossa responsabilidade, o accountability, de quem planejou a operação? Não há resultado que compense a morte de uma criança numa sala de aula. Uma sala de aula é um lugar para se aprender, para se conhecer, nunca para morrer”, complementou.

 

Consequências

 

SRZD: E o que mudou depois destes casos?

 

Coronel: “Fizemos várias reuniões aqui no Quartel-General pedindo aos comandantes que preservassem a vida do cidadão, orientando a tropa a ter cuidado em abordagens e em operações perto de locais com vítimas em potencial”.

 

SRZD: O que a PM do Rio pretende fazer para modificar a imagem deixada por causa desses casos?

 

Coronel: “Dano à imagem teria havido se não tivéssemos adotado todas as providências e se não tivéssemos nos pronunciado de maneira clara e sem paternalismos. São 40 mil policiais, não podemos prometer que jamais haverá um fato negativo. Mas podemos prometer, sim, que nós não vamos ser complacentes”.

 

Preparação para Copa e Olimpíadas – Como a PM pretende atuar nos grandes eventos?

 

Ele falou sobre os planos para o futuro, que começam a ser aplicados desde já. De acordo com Mario Sérgio, quase 40 projetos já estão em fase de implantação em diversas áreas. “A nossa Coordenadoria de Assuntos Estratégicos está criando o Escritório de Copa e Olimpíadas, e já temos 37 projetos a serem implantados na área de tecnologia, comunicação, segurança e informação visando os grandes eventos que estão por vir. Hoje temos no Batalhão de Polícia de Choque um modelo de unidade preparada para fazer a segurança dos grandes eventos. Já começamos a dar cursos de idiomas para os policiais. E vamos atuar sempre em parcerias com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e com o município do Rio.

 

PMs investigadores

 

SRZD: O senhor falou que iria transformar policiais em investigadores. O que dessa proposta foi concretizada?

 

Coronel: “A PM do Rio, por ser uma polícia de rua, é responsável, sim, pela primeira investigação do fato ocorrido. É preciso avaliar no local, e tomar as devidas providências. Mas a investigação do inquérito continua sendo atribuição da Polícia Civil, instituição que nos ajuda muito. Hoje trabalhamos com a Polícia Civil em parceria nas Regiões Integradas de Segurança Pública e estamos obtendo grandes resultados que já vão começar a aparecer.

EDITORIAL DA MENTIRA: São Paulo retoma tendência de queda nos homicídios e consegue conciliar redução de roubos com diminuição dos atos de violência policial 8

Editoriais

Avanço na segurança

São Paulo retoma tendência de queda nos homicídios e consegue conciliar redução de roubos com diminuição dos atos de violência policial

 

São bastante positivas as estatísticas de segurança pública divulgadas nesta semana pelo governo de São Paulo. A comparação entre os dados do segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2009 revela um declínio de 10% no número de homicídios no Estado. Só na capital, o total de mortes caiu 12,6%.

A queda representa uma auspiciosa mudança em relação a dados do primeiro trimestre deste ano, que, embora pontuais, causaram apreensão. Na comparação com o mesmo período de 2009, os homicídios haviam crescido 7%, no Estado, e 23% na capital. Esse salto no número de mortes na maior cidade do país acontecia após nove anos de queda nos registros de assassinatos.

Temia-se que a tendência de redução da violência no Estado, contínua ao longo da última década, viesse a sofrer uma reversão. Nova alta, desta vez nos números do segundo trimestre, poderia confirmar esse cenário -o que não aconteceu.

São Paulo registra uma das menores taxas de homicídio do país. Está praticamente no nível a partir do qual a Organização Mundial da Saúde considera a violência como “epidêmica”, ou seja, mais de dez assassinatos por 100 mil habitantes. Considerados os últimos 12 meses, o índice paulista foi de 10,71. Torná-lo inferior a dez é a meta a ser alcançada pela política de segurança do Estado.

No restante do país, o problema é mais grave. A taxa nacional média de homicídios é de cerca de 25 por 100 mil habitantes. O aumento da escolaridade e a evolução do perfil demográfico de cada Estado, com a diminuição da parcela de jovens, podem contribuir para amenizar esse quadro catastrófico, mas não bastam.

É preciso compreender a realidade a ser enfrentada e articular ações sociais com polícias mais bem treinadas e equipadas. Também o Judiciário tem papel crucial na redução da impunidade.

Houve avanços, em São Paulo, também nos crimes contra o patrimônio, com queda importante nos casos de roubo, 13% menores no segundo trimestre de 2010 do que no de 2009.

São esses os crimes que provocam mais sensação de insegurança. No primeiro trimestre, a ênfase correta no combate a roubos e furtos viera acompanhada de forte crescimento da violência policial, responsável, então, por um número de mortes 40% superior às cometidas por PMs no mesmo período de 2009. Mas, entre abril e junho, o número de “mortos em confronto” caiu 17,4%. A estatística mostra que a polícia pode ser eficiente e menos violenta.

Se conseguir aliar queda nos roubos e latrocínios com redução expressiva nas mortes causadas por policiais, São Paulo representará o mais importante exemplo de avanço nas políticas de segurança pública no país.