PERITA FILHA ÚNICA DE UM DELEGADO RENOMADO “Diz que aprendeu com a experiência do dia a dia, pois não encontrou informação em livro nenhum”…REALMENTE , ANTANHO DELEGADOS – ASSIM COMO O PAI DA ILUSTRE PERITA – NÃO PODERIAM ESCREVER LIVROS SOBRE CRIMINALÍSTICA E MÉTODOS EMPREGADOS NA INVESTIGAÇÃO DE CRIMES DOLOSOS SEM AUTORIZAÇÃO DA SANTA SÉ PARA A PUBLICAÇÃO – REVISTA, AMPLIADA E ATUALIZADA – DO “LIBER SENTENTIARUM INQUISITIONIS”…O MANUAL DE “TORTURA” E “CONFISCO DE BENS” DE TORTURADOS PARA QUITAÇÃO DE SERVIÇOS MINISTRADOS PELOS SEUS INQUISITORES…PODEM CRER: HISTORICAMENTE TORTURADOR SEMPRE FOI MUITO BEM REMUNERADO 42

Mulheres da lei

Elas chegam à cena de um crime prontas para desvendar todos os mistérios e fazer com que prevaleça a justiça

24 de julho de 2010 | 16h 00

Cristiana Vieira

Jane e Telma. Detalhes ajudam a desvendar diversos casos de homicídio. Foto: Felipe Rau/AE

Ninguém imagina por onde já andaram a delegada, a perita e a fotógrafa da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo. Ao lado de uma especializada e competente equipe, já desvendaram os mais escabrosos crimes. São mulheres com mais de uma década de experiência de trabalho na área criminal, e com envolvimento em situações duras e desafiadoras.

Perder o sono durante uma investigação não é novidade. Contam que lhes causa repulsa, por exemplo, ter de encarar um homem que se diz pai e estupra a filha de 2 anos. Por vezes, saem de si. “Dá vontade de matar. Fico abalada em ter de olhar para o autor, bem ali na minha frente”, desabafa a perita Jane Pacheco, chefe do setor de perícia da DHPP.

Batalhadoras e corajosas, lutaram contra o pré-conceito para chegarem onde estão. “Era eu e a Elisabete Sato entre 60 homens”, recorda-se Jane, referindo-se à delegada de polícia divisionária de homicídio da DHPP. Jane Pacheco é uma pianista que se formou em Biologia e Direito, e estudou sapateado. É casada há 25 anos com um coronel da PM, e mãe de um advogado de 23 e de uma farmacêutica de 21 anos.

Quem a vê tão bela, de unhas e lábios pintados, cabelo bem escovado e carregando um celular enfeitado com cristais, não imagina que foi a primeira perita criminal, profissão que a obriga a sair em busca de provas que apontem o autor de um homicídio. Apesar disso, não gosta de armas de fogo nem mexe em animal morto, pois sente pena. E sente aflição com agulhas. “Sou louca para aplicar botox, mas só se for com anestesia geral”, brinca.

Aos 21 anos, prestou concurso e, aos 22, já estava na rua. Como é filha única de um delegado renomado, diz que as pessoas pensavam que ela só queria se encostar. Olhava e pensava consigo: “coitados, não sabem quem eu sou.” Foram anos de batalha até chegar à chefia do setor de perícia da DHPP. Quando começou na profissão, não havia mulheres fazendo esse trabalho na rua.

Diz que aprendeu com a experiência do dia a dia, pois não encontrou informação em livro nenhum. Adquiriu a fama de “zica”, pois os crimes de repercussão acontecem sempre no seu plantão, mas, para ela, isso é sorte. Enfrentou desde o caso da morte do governador do Acre, Edmundo Pinto, em 1992, até o recente assassinato da advogada Mércia. Ainda, a morte do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, e dos garotos da Praia Grande; a queda do avião da Transbrasil; o crime de Suzane Von Richthofen.

Na entrada da sua sala, uma placa passa o recado: “no stress!”. Mas muito criminoso já cruzou aquela porta para ser interrogado por ela. Também é lá dentro que reúne sua equipe para desvendar os crimes. “O perito monta o quebra-cabeça. E quando uma peça não se encaixa, o acusado que achar que consegue blefar vai ter de provar a verdade. Na reconstituição é difícil mentir”, explica.

A perícia é a prova técnica. Mesmo quando o criminoso é confesso, é necessário fazê-la, para que não haja mal entendido durante um futuro interrogatório ou diante do juiz. O difícil é não se envolver emocionalmente. “Respiro fundo e faço”, diz. Apesar de tudo, Jane nunca pensou em desistir. “Sou muito realizada. Não poderia ter feito outra coisa na vida.”

Olhos de lince. Ela nasceu para ser policial. É daquelas que tem faro e paixão pelo que faz. Herdou do pai a vocação para a fotografia, sonha em ocupar a cadeira de delegada, mas se diz realizada com o trabalho que exerce hoje. A fotógrafa Telma Rocha formou-se em Magistério, mas justamente no dia da colação de grau, quando pegou o diploma, viu seu nome na primeira linha da lista de aprovados do concurso para fotógrafos da polícia. Deu adeus aos ex-futuros-alunos e entrou para o grupo de perícia da DHPP. Fez o curso preparatório da Academia de Polícia e, mais tarde, matriculou-se no curso de Direito.

Poderia ter sido fotógrafa de trânsito (acidentes), de patrimônio (roubos), de laboratório (peças que serão examinadas) ou de vistorias, mas escolheu o crime contra a pessoa. “Gosto de olhar na cara do suspeito, participar do interrogatório, tentar descobrir o autor, fazer diligência, abordagem e, principalmente, dirigir a viatura”, descreve. “Sou fotógrafa, dou palpite, e sou polícia.”

Com as fotos, pode montar a cena e a história do crime, para que o juiz seja “transportado” para o local do homicídio. As imagens também são importantes para o trabalho do desenhista, que geralmente monta um storyboard baseado no laudo técnico. Mas quando tem as fotos em mãos, não fica nenhuma peça fora do lugar. “É uma prova a mais”, resume.

Telma é a primeira a entrar na cena do crime e a última a sair. Fotografa todos os acessos, fechaduras, arrombamentos. Foi dela a foto que incriminou o “maníaco do parque”, a qual mostrava uma mordida no corpo de uma das vítimas. A partir disso, o acusado foi levado a uma perita dentária, que fez o molde de sua boca e traçou a arcada dentária daquela mordida. Até então, ele negava qualquer participação nos crimes.

Elisabete. Delegada não mede esforços quando se prepara para impor a lei. Foto: Felipe Rau/AE

Delegada tintureira. Quando era vivo, o pai da delegada de polícia divisionária de homicídio, Elisabete Sato, tinha uma lavanderia. Certa vez, ela, filha única que sempre o ajudava com as entregas, saiu para atender uma cliente. Quando a dona da casa abriu a porta, levou um susto: “Você não é a delegada que apareceu ontem no Fantástico?”, indagou. Sim, um dia após mostrar seu rosto em rede nacional, lá estava ela de volta à rotina de filha dedicada. Hoje, só guarda as lembranças. Desde que os pais faleceram, vai ao cemitério todo domingo para levar flores.

“O que sou hoje devo a Maria Cândida Sato, que saiu da miséria de Alfenas, em Minas Gerais, para trabalhar em casa de família, onde só podia comer resto de comida”, conta, enquanto as lágrimas correm pelo seu rosto alvo.

Elisabete é formada em Biologia e ingressou na Polícia Civil do Estado de São Paulo em 1976. Foi escriturária, investigadora e se apaixonou por investigação de homicídios. Voltou à faculdade para cursar Direito, pois queria ser delegada. “Foi um sacrifício, chegava em casa meia-noite e meia, e antes das sete horas, já estava de pé”, lembra. Em 1989, tornou-se delegada de carreira.

Para resumir seu extenso currículo, foi delegada da primeira Delegacia de Defesa da Mulher. Na DHPP, foi titular da delegacia de lesões corporais e tentativa de homicídio, chefiou o grupo especial de investigações sobre crimes contra a criança e adolescente, e foi delegada divisionária de proteção à pessoa. Depois foi convidada para trabalhar no Denarc, quando quatro delegados mal haviam esquentado a cadeira. Até que o secretário de segurança chegou à conclusão de que uma mulher poderia dar certo.

Hoje, como delegada divisionária, chefia cinco delegacias especializadas em homicídios, latrocínios e lesões corporais dolosas. Os colegas de trabalho contam que já viram muitos parentes de vítimas se consolarem no ombro de Elisabete. E ela corresponde.

É justamente o fato de não conseguir ficar insensível a um crime o que a impulsiona a descobrir seu autor.

Um Comentário

  1. Reportagem para paisano ler. Perita e fotógrafa interrogando… já ri bastante, conta outra.

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  2. Quase chegui as lagrimas de ver tanta dedicação, se alguém notar no horário desta post, irão verificar que este pobre coitado e desvalido, também esta se f……em um plantão da vida, apesar de ter três quinquenio indo para a sexta parte e como podem ver ainda estou tomando no c…. a minha maior preocupação no momento é conseguir tentar dar um qzzzz, para poder estar mais ou memos no bico. Já que as senhoras em questão citam os seus familiares citare os meus também são dignos e honrrados só que para o meu pai que era mestre de obra e minha mãe dona de casa o sol não brilhou tanto para mim, quanto para as senhoras da reportagem, então fica assim combinado o CSI tabajara é bom de mais apesar de demorarem mais de 5 horas para chegarem no local, e para a Dra Sato que saber ou como se explica como ele encarreda da 4 secc foi escolhida para tocar o segundo inquérito de homícidio sobre a morte de Celso Daniel, depois poderia dormir em paz sabendo que estou bem protegido, pela polícia dos “”especiais”” como as senhoras em questão.

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  3. Como podem perceber não foi desta vez que tive opurtinidade de fazer o Qzzz, mas é a minha cara,a propósito no meu plantão foi solicitado duas perícias ao CSI tabajara, uma local de acidente de trânsito com vítima que passadas mais de 3 (três) horas até agora nada dos tabajaras, os PMs já estão querendo pular o balcão, e uma outra para local de incêndio, a informação é que esta perícia so se realiza durante o dia?! não sei bem porque deve ser medo do escuro quem sabe,os PMs passaram a obrigação da preservação para a família ficaram no local por três horas e nada dos tabajaras, e estamos também no aguardo de comprovação,laudo, de substância entorpecente para dar continuidade na ocorrência, a requisição deu entra no IC por volta das 2(duas) horas da madrugada e a informação é que o laudo só sairá após as 7:30, pouco antes da troca de plantão por que será?

    Alguém reparou nas roupinhas das CSI tabaja, uma esta com muitas joia$$$$$,e uma lanterna moderna,manga longa ideal para o serviço?! aqui o meu plantão laterna é isqueiro e papel pegando fogo, quanto a outra esta com uma NIKON, será particular porque na minha delegacia e na minha políciade periferia, foto de mala só com câmara particular, vou encerrando afinal de contas os PMs foram tentar adiantar o laudo para que a equipe ZUMBI DE SONO, possa acabar com a ocorrência do porte de entorpecente.

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  4. A jane merece meus respeitos, mas a telma é brincadeira,dizer que desvenda crimes é para deixar Bozo e Ronald Mc.donald com depressão. Já a Dra.Elisabete,esta é espetacular! faz polícia mesmo!encara PM.,advogado e até colega da alta, e desculpe a expressão,não é perjorativa, é piolha (É esperta, fala e entende a linguagem policial do dia à dia,quando necessário).

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  5. Engraçado e que quando para depor em juizo sobre a apuração dos crimes, na maioria das vezes sao investigadores que estao.
    Como so delegado e perito fazem investigação o ideal e que sejam convocados para depor.

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  6. Assunto: INF./*GASTOS COM PROTEÇÃO PESSOAL E O POVO????AI TEM DINHEIRO?????

    PRÁ QUE POLÍCIA ???

    Publicado no site da bancada na ALESP
    Gastos do governador – 03/03/2010
    Serra gasta mais de R$ 500 mil com segurança pessoal
    http://www.brasiliaconfidencial.inf.br
    Enquanto engorda os índices de violência em todo o Estado, o governador de São Paulo, José Serra, ampliou o investimento em sua segurança pessoal a peso de ouro. Um levantamento elaborado pela Liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo revela que mesmo tendo comprado e blindado seis veículos, ele ampliou as locações de seis para oito carros e ainda esticou os contratos até maio de 2010.
    A compra, feita na Toyota, custou R$ 415 mil, mas saltou para R$ 579,7 mil com as blindagens. Além disso, sua prestação de contas mostra que até agora o governo já empenhou R$ 3 milhões e pagou, até ontem, 01/03, R$ 2,9 milhões com as locações. Ou seja: o que já foi gasto com o aluguel deste tipo de veículo daria para ter comprado outros 21 iguais. O custo com a blindagem já era 344% superior à compra dos veículos e suas blindagens.
    Mesmo com tantos gastos na segurança pessoal, no dia 22/02 um policial militar integrante do grupo de escolta da primeira-dama de São Paulo, Mônica Allende, foi baleado. O agente levou um tiro na perna durante um assalto. Os bandidos levaram duas pistolas e o carro oficial da comitiva, que foi abandonado logo depois em uma rua próxima ao local do roubo.
    fonte: Brasília Confidencial – 2/3/2010

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  7. Ao colega acima que elogiou a Dra. Sato por ser, como diria, uma pessoa contestadora, digo que seus dias de imbecilidade ainda vão durar um pouquinho. Ao seu ver, muito sagaz por evidente, tal qual para Dra Sato, Celso Daniel foi morto porque lhe queriam tomar a carteira e este, imprudente, não a entregou ao ladrão. Cada instituição tem seu não-imbecil que merece.

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  8. Na ante-sala do gabinete do diretor do Deic e chefe da Divisão de Ordem Social do Dops, ficava uma moça nisei que fazia as vezes de secretária para receber e fazer telefonemas , chamar policiais, providenciar encaminhamentos burocráticos.
    Fleury , sempre falando com alguém e sempre procurado, precisava de alguém só para isso, Elizabeth Sato, a discreta moça de minissaia, gostou do serviço e da polícia.
    Continuou nela, e, anos após a morte do chefe, entrou para a carreira de delegado de polícia…
    pg. 208 , Autópsia do Medo, Percival de Souza.
    —————
    Só prosperou!
    https://flitparalisante.wordpress.com/2009/07/30/a-discreta-moca-de-minissaia/

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  9. é verdade…o celso daniel que o diga…quase levantou da tumba por esse inquérito…o espírito deve estar em algum centro para falar a verdade.
    mas tudo isso não interessa.
    só interessa ainda são os filhos dos bons filhos da…

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  10. 12 – São Paulo, 120 (136) Diário Ofi cial Poder Executivo – Seção I quarta-feira, 21 de julho de 2010
    Resolução SSP-110, de 19-07-2010
    Disciplina o procedimento em ocorrências que
    envolvam crimes dolosos contra a vida, praticados
    por policiais militares contra civis.
    Considerando a necessidade de padronizar o procedimento
    a ser adotado nas ocorrências que envolvam crimes dolosos
    contra a vida, praticados por policiais militares, eliminando
    interpretações geradoras de desinteligências entre a Polícia Civil
    e a Polícia Militar; Considerando ser indevida a condução de
    autores desses crimes, em razão de prisão em flagrante delito,
    às unidades da Polícia Militar, para a prática de atos de polícia
    judiciária militar, causando embaraços e prejuízos à imediata
    coleta de provas e demais providências a cargo da autoridade
    policial civil, o Secretário da Segurança Pública, resolve:
    Artigo 10 – Nos crimes dolosos contra a vida, praticados
    por policiais militares contra civis, os autores deverão ser
    imediatamente apresentados à autoridade policial civil para
    as providências decorrentes de atividade de polícia judiciária,
    nos termos da legislação em vigor (art. 9º, parágrafo único do
    Código Penal Militar e art. 10, § 3° c/c art. 82 do Código de
    Processo Penal Militar);
    Artigo 20 – a imediata apresentação determinada pelo
    artigo anterior não inibe a autoridade de polícia judiciária militar
    de instaurar, por portaria, Inquérito Policial Militar (IPM) para
    apuração de eventuais delitos conexos, propriamente militares,
    dada a imperiosa cisão das ações penais no concurso de crimes
    comuns e militares, a teor do disposto no art. 79, inc I, do CPP e
    art. 102, alínea “a” do CPPM.
    Artigo 30 – Esta Resolução passa a vigorar na data de sua
    publicação.

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  11. quando tocava inquérito e precisava fazer local, salvo engano, eu tinha que agendar, mandar as requisições,levar o inquérito no local e passar todas as informações para o perito, então depois que me ferrava bastante e com tudo mastigado para os ilustres peritos, eles iam embora e eu continuava me ferrando, Agora que virei planta estou vendo e usufruindo aquilo que eu nunca imaginei que tivesse na PC, Policiais bem humarados, com roupas definidas (ainda não cheguei lá), mas estou gostando desse lado tão bommmmmmm da Polícia, o de falar e não fazer

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  12. PREZADOS SENHORES ! bELISSIMA MATÉRIA QUE ENOBRESSE A MULHER DE HOJE QUE CUMPRE DIGNAMENTE SUA TAREFA COMO EDUCADORA, MAE E ESPOSA E NÃO DEIXA DE LADO SEUS IDEAIS. HÁ COM TUDO UMA INVERDADE EM DIZER QUE FORAM AS PRIMEIRAS MULHERES QUER COMO PERITA OU COMO DELEGADA PORQUE AS PRIMEIRAS DELEGADAS SÃO DA DECADA DE 70 ( Dra GLORIA SALABERRI E OUTRAS QUE FORAM DA SUA TURMA E COMO PERITA TEMOS Dra MANUELA DE 1970 OU MESMO ANTES QUANDO ESSE SERVIÇO ERA ATENDIDO COMO CLINICA GERAL E TUDO SE FAZIA. PORTANDO SERIA INTERESSANTE RESSALTAR QUE SEJA RETIFICADO QUE AMBAS TENHAM SIDO AS PRIMEIRAS.

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  13. O Decap precisa de profissionais desse nível, será que elas gostariam de trabalhar nesse nobre departamento, pelo que sei é o mais procurado pela população, e onde todas as ocorrências se iniciam. Precisamos de profissionais desse nível, para levantar a nossa moral em São Paulo, parabéns a essa profissionais. Espero vê-las no Decap.

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  14. Parabéns a estas mulheres, dignificam o serviço público paulista, inteligentes e sensíveis.

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  15. Seria uma belíssima matéria se o “tom” não fosse tão fantasioso. E aliás, conforme uma edição de Estado de São Paulo, reproduzida aqui no blog, 95% dos crimes não são desvendados. Tenho certeza que com os homicídios, um percentual também considerável igualmente não o é. Pena que não podemos confiar em reportagens tão “belas”…

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  16. Ué! Aqui na minha cidade com cerca de 300 mil habitantes, Perícia chega no local depois de umas 4 horas da primeira solicitação e só para tirar umas fotinhas. Nunca vi eles colherem indícios, objetos, digitais…Tiram umas fotinhas e depois de dois anos e muitos ofícios, encaminham o laudo com as fotos e uma breve descrição. Não interessa o crime, os laudos são sempre os mesmos. Se me dessem uma máquina digital eu mesmo iria ao local e faria meu laudo…é fácil! RSRS Tenho pena da população quando leem esses tipos de matérias. Daí, assistem ao CSI e acham que aqui é igual. Ainda mais quando acontece crimes com grande repercussão na mídia, como os Nardoni, A advogada e outros. Pronto, vai lá na Sônia Abrão, Fantásticos e outros programas com peritos enaltecendo os trabalhos e explicando como são feitas as perícias, os equipamentos utilizados, os produtos, blá, blá, blá!!!

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  17. dá licenca, mas, se elas são tão boas assim, porque 95% dos inqueritos que chegam ao judiciário, versando sobre homicidios não se convertem em penas aos acusados??? todo mund sabe, como funciona o dhpp, o cara morreu perto da favela? quem é o traficante que domina a favela?? é o zezinho das couves, indicia ele indiretamente e tá resolvido. assim até eu!!!! mas imagem por imagem, ainda é melhor ver essas mulheres charmosas, bem vestidas, que ver o olimk né…

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  18. è pois é… só quem trabalhou com esse trio para saber… mas, digamos de passagem estranho perícia solucinando crime… primeira a chegar última a sair… fotos sendo usadas para desvendar mistérios… CSI tupiniquins… falando verdade alguém com mais de quinze anos de profissão tem algum histórico disso???? Rapaz…. ficou extemamente forçado!!!

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  19. Meus pais tbm muitos trabalhadores porém, apesar de formado em direito e mais alguns cursos, não consegui subir ao posto de delegado, falta ter familiares na diocese policiana integrada pois, td é uma coisa de família e, dada as discussões de crimes e de direito, os filhos são aguçados e ficam muito mais focados e inteligentes, polícia vem de família.

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  20. e a PC precisando de escrivães, já temos a solução colocar os fotografos para elaborar peças. instaurar inquéritos,oitivas e flagrantes e a perita dita o flagrante.

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  21. Nossa, é comovente a história da Drª Sato.
    Eu era auxioiar adm., às 5 da manhã ja estava de pé para chegar ao trabalho às 8:00. Saía do extremo sul para o Centro; às 18:00h saía do Centro para estudar na Móoca, como não tinha dinheiro para pegar 02 ônibus e 01 metrô na volta todos os dias, ia descendo de terminal em terminal para gastar só uma condução de ônibus. Às 00h:30m estava em casa e às 5:00, novamente em pé…
    Fiquei comovido!

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  22. MENTIRA DEVIA PAGAR IMPOSTO.
    ADORO LER HISTORIA DE FOREST GAMP,MEU DEUS EU ME REALIZO, QUANTO MENTIRA JUNTAS.
    como diz o colega acima, o DECAP precisa dessas profissionaes,faz tudo,PRENDE ,INTERROGA, CONDENA E JULGA, mas tem que ser na real.aposto e caso nos nunca vamos deixar as meninas entrar numa gelada ,pois esta na nossa indole proteger o nobre sexo forte, senaão acaba a nossa alegria.
    ME DESCULPE AS NOBRES COLEGAS, NÃO SOU MACHISTA NÃO
    mas por favor nas eleições vote certo, vote DILMA E MERCADANTE,não va nas conversa do padrinho.

    PSDB/DEM NUNCA MAIS

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  23. tem gente que só gosta de materia metendo o pau na policia, falando mal ,mostrando os piores exemplos e desvios. Desculpe não consigo entender essa autofagia institucional, por pior que seja o policial , o que não é o caso das competentes e elegantes colegas , um elogio a um policial civil é um elogio a policia civil como um todo , assim como o inverso.
    por isso que estamos nessa situação

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  24. Concordo com o colega delpol , podem ter dado uma floreada mas tudo bem ou alguem acha que tudo que passa nos CSIs da vida e a mais pura verdade ?

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  25. Concordo com o colega delpol , podem ter dado uma floreada mas tudo bem ou alguem acha que tudo que passa nos CSIs da vida e a mais pura verdade ? E vamos falar a verdade a DRa Sata alem de cana dura ainda e uma gata.

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  26. DELPOL:

    Nós estamos como estamos em razão de funcionários públicos como a Ilmª perita Jane Pacheco dizendo “que aprendeu com a experiência do dia a dia, pois não encontrou informação em livro nenhum.

    Adquiriu a fama de “zica”, pois os crimes de repercussão acontecem sempre no seu plantão, mas, para ela, isso é sorte. Enfrentou desde o caso da morte do governador do Acre, Edmundo Pinto, em 1992”.

    A bela cinqüentona ingressou na Polícia há três décadas, nos anos 1970, quando a Delegacia de Homicídios como integrante da estrutura do antigo DEIC, gozava do respeito e reconhecimento internacional pela excelência do respectivo quadro e metodologia de trabalho. Uma coisa eu garanto e até poderia sair na porrada com qualquer um: NA POLÍCIA CIVIL INFORMAÇÕES PRÁTICAS E CIENTÍFICAS ACERCA DE HOMICÍDIOS SEMPRE FORAM ABUNDANDEMENTE PRODUZIDAS E PUBLICADAS.

    Quando eu nasci a Coletânea Acácio Nogueira contava 11 volumes; 6 deles exclusivmente sobre Criminalistica, não incluindo-se as obras de Flamínio Fávero e de Hilario Veiga de Carvalho.

    Em qualquer uma dessas obras se vê bibliografia de outras cem: brasileiras, argentinas, espanholas, francesas, inglesas, italianas, americanas, etc.

    Também , desde a década de 1950, havia a Coletânea Carlos de Mello Éboli.
    Enfim, a Srª perita ou mentiu para valorizar seu talento hereditário ( de pai para filha ), ou é do tipo alérgica a livros.
    Por outro lado, se aprendeu da experiência “do dia a dia”, merecerá o título GENITORA DA CRIMINALÍSITICA.
    Para tanto falta nos brindar com aquele que será o primeiro MANUAL DE POLÍCIA CIENTÍFICA DO UNIVERSO.
    Outrossim, quem foi esse Delegado Pacheco? Pois não lembro ter ouvido ou lido sobre renomado Delegado Pacheco…

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  27. Como o marketing é poderoso mediante umas páginas e bom uso dos softwares. Na realidade é muita pompa para uma instituição a beira do fechamento. A polícia civil está AFOGADA em simplesmente produzir bo, faltam milhares de policiais em todo o estado para dar cabo dos crimes à investigar, faltam centenas de digitadores para atender o povão desesperado para fazer um bo e levar ao banco ou a operadora de celular, ou até na seguradora, enfim, o caos ninguém mostra no marketing.

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  28. A DISCRETA MOÇA DE MINISSAIA” – Percival de Souza em Autópsia do Medo
    com 25 comentários

    Na ante-sala do gabinete do diretor do Deic e chefe da Divisão de Ordem Social do Dops, ficava uma moça nisei que fazia as vezes de secretária para receber e fazer telefonemas , chamar policiais, providenciar encaminhamentos burocráticos.

    Fleury , sempre falando com alguém e sempre procurado, precisava de alguém só para isso, Elizabeth Sato, a discreta moça de minissaia, gostou do serviço e da polícia.

    Continuou nela, e, anos após a morte do chefe, entrou para a carreira de delegado de polícia…

    pg. 208 , Autópsia do Medo, Percival de Souza.

    —————

    Só prosperou!

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  29. é isso aí, investimento NEHUM, salário NENHUM, aprendizado de modo empirico, legal ?? e “salário de modo empirico” também ´´e possivel ?????. E ainda usam isso como propaganda . KKKKKK. vai si f…..

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  30. JUIZ ALERTA POLICIA CIVIL PIRACICABA ESTA FALIDA
    Materia: jornal de Piracicaba – edição de 26.12.2010 – Página principal

    JUIZ CORREGEDOR ALERTA QUE POLICIA CIVIL ESTÁ FALIDA EM PIRACICABA

    O juiz corregedor de Piracicaba, Rogério de Toledo Pierri, aponta que a situação da Policia civil na cidade é de falencia. a constatação kfoi feita após tres anos consecutivos realizando a correição nos distritos policiais. segundo o Juiz, há sérios problemas tanto estruturais como de falta de delegados, investigadores e escrivães. Um exemplo da caótica situação, foi constatado pelo Jornal de Piracicaba no 2º Distrito Policial. Lá, funcionários dividem o espaço com fiação elétrica exposta e vidros quebrados. diz ainda o juiz que a falta de estrutura da policia aliada ao crescente volume de criminalidade, de mais complexidade nos crimes e da organização criminal, ligada a facções, resulta na evidente falencia que ele aponta. A situação é reforçada pela presidente da Associação dos delegados de Polícia do estado de São Paulo, Marilda Aparecida Pansonato Pinheiro. Ela afirma que a situação em Piracicaba não é diferente da do Estado, e que, de fato, “está falida”.
    A situação é tão critica que o juiz chamou de herois os delegados, escrivães e investigadores que trabalham em Piracicaba. De acordo com o juiz, faltam prédios apropriados, computadores, viaturas e funcionários…. Tres abis depois, a única mudança foi a substituição de algumas viaturas. Não houve investimentos em mais policiais. Para o juiz, além de gerar grande dificuldade na execução dos trabalhos, o fato de o Estado não enviar jovens investigadores fará com que Piracicaba tenha uma policia velha. Os bons profissionais, aqueles experientes, vão se aposentando e como o Estado não envia novos, não há troca de experiencia. Outro problema apontado pelo juiz e o não reconhecimento por parte do estado no trabalho dos policiais. com a estrutura que eles trabalham, eles são verdadeiros herois. esses profissionais vivem em extrema exposição e necessitam de recoonhecimento. O Estado precisa melhorar os salários e dar condições mínimas de trabalho, estruturando as delegacias.

    PROCURADA PARA COMENTAR AS DECLARAÇÕES DO JUIZ CORREGEDOR, A ASSESSORIA DE IMPRRENSA DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PUBLICA INFORMOU QUE NAO IRA SE PRONUNCIAR SOBRE O ASSUNTO.

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