O DGP pretende manter a filosofia de que os policiais civis devem iniciar sua carreira nos plantões, , além da seccionalização dos concursos 19

Colegas,

Estivemos, com a maioria dos Diretores da ADPESP na quinta-feira dia 08,
reunidos durante cerca de 3 horas com o Delegado Geral de Polícia a fim de
tratarmos de assuntos de interesse da classe. Discutimos assuntios como a
parceria entre a Delegacfia Geral de Polícia e a ADPESP quanto aos plantões
permanentes no DECAP e DEMACRO, comprometendo-se a DGP no sentido de que no
DECAP, todas as equipes plantonistas sejam em número de cinco, menos
naquelas que estão no projeto piloto na 4 e 5 seccionais, que, pelas
caracteristicas próprias, terão quatro equipes. Essa parceria já firmada
consiste na fiscalização pela ADPESP no cumprimento destas duas modalidades
de equipes, enquanto a DGP comprometeu-se a em curto prazo expandir a
experiência piloto para pelo menos, mais uma seccional do DECAP. A Diretora
Roberta Silva Franco estará acompanhando junto à DGP todo processo, tendo
mais um ou dois diretores no suporte.
A Operação Verão também foi tema de discussão, havendo mais uma parceria
nesse sentido, já que uma equipe da ADPESP irá realizar uma vistoria nos
locais escolhidos para a hospedagem dos Delegados de Polícia no litoral
paulista antes de serem efetivamente ocupados. Nesse caso, Diretores também
estarão acompanhando todo processo junto com a Coordenadoria da DGP, sob o
comando do Diretor Mário Aidar.
Reestruturação também fez parte do debate, tendo o DGP nos confirmado a
devolução do documento para a Gestão Pública em breve, com as
considerações necessárias… Haverá reunião com as demais entidades de
classe oportunamente para tratar do assunto.
O DGP também pretende manter a filosofia de que os policiais civis devem
iniciar sua carreira nos plantões para posteriormente serem remanejados para
departamentos ou interior, além da seccionalização dos concursos. Lamentou a
falta de escrivães… nós também.
O 1º. Congresso dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo promovido
pela ADPESP ganhou a adesão do DGP. Nesse encontro discutiremos nossa
identidade, nossos objetivos, nossas metas, nosso futuro… Em breve
estaremos informando a todos… e claro, contando com a participação de
todos.

Um abraço,

Marilda

Um Comentário

  1. Sou Escrivão e professor , dou aulas para concursandos para a area da PC na matéria de informatica então acabo acompanhando muito os concursos da PC e o que posso dizer é que se falta Escrivão , então manda o DGP ou a própria ADESP perguntar ao diretos da Acadepol porque no concurso EP/08 o qual haviam 864 vagas e 890 candidatos na prova oral , foram aprovados somente 390 , sendo que só tomaram posse 332 , se falta porque reprovar tanto depois dos candidatos terem passados pela prova preambular , depois prova escrita , exame psicológico e exame físico , e mais de um ano de espera ficarem na oral. Podem reclamar de tudo menos de falta de escrivão porque se falta foi a própria Policia Civil que deu margem a isso. E concurso seccionalizado na minha opinião não funciona olhem IP09 e EP10, da maneira que é feito ,como não é permitido a escolha de mais de uma seccional , como para ser considerado aprovado na prova preambular é nescessário que o candidato atinja 50% de acertos em cada matéria , então o que ocorre é que temos candidatos aprovados que ficam de fora da lista porque naquela seccional que ele se inscreveu houve nota de corte porem a seccionais que tem índices baixos de aprovados e outras que nem aprovados tem , e esse candidato aprovado e de fora da lista não pode optar por ir a outra seccional que teria vagas pois o edital não permite , então quer dizer que aquela seccional que não teve aprovados vai ter que esperar todo o fim do concurso para que seja feito um novo concurso a fim de que se tente aprovar novamente candidatos para as vagas em aberto. Desculpem o texto longo mas é em desabafo tanto pela falta de escrivães que nós dofremos como por ver candidatos que faziam por merecer que conheciam a matéria serem reprovados depois de tanto esforço.

    Curtir

  2. e como sempre, no ritmo de uma lesma fétida, nossos representantes lutam para engrandecer a nobre polícia civil.

    Curtir

  3. até parece….esse DGP tá de brincadeira…só rindo mesmo…até parece que filhinho de papai vai amargar horas de stresse policial num distrito de fundão….desde que o mundo é mundo…e desde que policia$$$$$ é filho/aparentado de policia$$$$$ isto nunca acontecerá….

    Curtir

  4. Estou de acordo com a escravona ai em cima. Será que só agora perceberam que faltam Escrivães? Puxa.que rápidez né. Assim tô sentindo que está melhorando……..

    Curtir

  5. Pois é: Já tô a 3 anos em sistema de plantão e agora, quando peço transferência sempre ouço que o DGP não gosta de transferências.

    O Problema é: meu Delpolzinho acha que tenho que ser secretário dele, todos os dias, morando a muitos km de distancia!

    Quando vou poder requerer minha transferencia pra Capital???

    Curtir

  6. hoje com a atual condição de trabalho de nós policiais, as ruas perigosas e o crime desenfreado, acho, pelos menos pra mim, o plantão é a minha cara. 12 x 24 e 12 x 72, sem fazer papel, sem ir no forum, atualmente é o melhor lugar na polícia, quem sabe um dia , se não tiver aposentado, e se polícia voltar a ser polícia, voltarei para a ronda.

    Curtir

  7. Essa eu quero ver, todos começando pelo plantão, que diga-se de passagem, pelo menos no Decap é o melhor lugar para se trabalhar, faz seu plantão, sai no horário, quase nunca arruma encrenca para fazer uma visitinha até a Av. Consolação, ao contrário do que acontece na chefia, que além de ter que fazer a produção de flagrantes e I.P. relatados por mês, ainda cobrem as férias dos plantonistas. Mas como disse acima, quero ver os apadrinhados.

    Curtir

  8. QUERO VER OS CARAS PRIMOS E SOBRINHOS DE DELEGADOS SE VÃO PARA PLANTÃO, ELES VÃO PRA FAZENDARIA COMO SOBRINHO DE EX. DG. ETC

    E FALANDO NISSO E A LISTA DE ARRECADAÇÃO DO 40 DP JA DEU ALGO???

    VAI LA MARINES PEGA OS CARAS DE LA

    Curtir

  9. Isto, na minha modesta opnião, deveria ser OBRIGATÓRIO há muito tempo. TODAS AS CARREIRAS, deveriam tirar, ao menos, TRES anos de plantão em Decap, Demacro ou Deinter. É aí que se aprende e se vê de tudo um pouco, se tem uma noção de como funciona a Polícia Civil e, daí em diante, escolher uma especializada (DHPP, DIVECAR, etc) ou mesmo ir prá uma chefia ou permanecer no plantão. Discordo da policial decepcionada, só o fato de ser polícia já é o suficiente prá ir prá Consolação.Seja plantão, chefia ou até expediente, se tentar trabalhar ou se meter em confusão ,sifú. Dá lhe AP de averiguação de susto, tentativa de ameaça e outras montagens. Fuiiiii!!!!!

    Curtir

  10. Doutores preocupem -se com a politica salarial!!!!Se o PSDB ganhar começarei a pedir esmólas.

    Curtir

  11. Nao adianta, ficar no plantao por tres anos, aii sim q o policia vai acabar. Apreender a ficar desmotivado como todos estao. esse DGP, esta lendo (GIBI) e cagando aventura.
    comedia

    Curtir

  12. Como é do conhecimento de muitos umbandistas, a Tenda de Umbanda Caboclo
    Pajelança situada no município catarinense de Jaraguá do Sul, Santa
    Catarina, foi invadida por policiais militares armados no dia 26

    Além de mandarem paralisar a sessão de pretos velhos, prenderam o ogan, menor de
    idade e alguns frequentadores. Além disso, destruiram o atabaque.
    Essa violência policial não poderia passar impune. Nossos irmãos de fé, Átila Nunes e Átila Nunes Neto procuraram o governador de Santa Catarina Leonel Pavan, pedindo uma providência enérgica contra essa violencia policial aos umbandistas.
    Diante da repulsa nacional à Policia Militar catarinense, o governador Leonel Pavan no último dia 12, ligou pessoalmente para nossos irmãos Átila Nunes e Átila Nunes Neto, afirmando textualmente o seguinte, solicitando essa divulgação:

    “Reconheço, como governador, que houve sim, uma absurda violência policial no ato de invasão de um culto religioso em Santa Catarina. Como governador, tomei medidas enérgicas que sirvam de exemplo e nunca mais tal fato venha a ocorrer no nosso Estado, onde não toleramos qualquer tipo de discriminação”

    Agradecendo a intervenção do governador, o deputado Átila Nunes, disse-lhe que sua decisão, como maior autoridade daquele Estado, interromperia novas tentativas de invasão policial nos terreiros umbandistas

    Para Átila Nunes Neto, os grandes vitoriosos foram os umbandistas que se uniram em todo o país, e até no exterior, exigindo que fosse cumprida a Constituição brasileira, que garante o livre exercício dos cultos religiosos.

    Átila afirmou ainda que “as providências tomadas pelo governador catarinense Leonel Pavan é a prova indiscutível de que as autoridades brasileiras estão conscientes de que existe o Estado de Direito em nosso país, que não pode ser desafiado por policiais a bel prazer”.

    O governador agiu duramente, não permitindo que um inquérito se arrastasse por 40 dias, quando existem provas contundentes de que houve indiscutível violência policial e vilipêndio religioso.

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    Abaixo, a carta original assinada pelos nossos irmáos Átila Nunes e Átila Nunes Neto ao governador Leonel Pavan, que originou uma resposta enérgica daquela autoridade contra os policiais que agiram com violência, violando a Constituição brasileira

    CARTA DE ÁTILA NUNES E ÁTILA NUNES NETO AO GOVERNADOR DE SANTA CATARINA
    SOBRE A VIOLENCIA DA POLÍCIA MILITAR CONTRA OS UMBANDISTAS

    Senhor Governador de Santa Catarina Leonel Pavan,
    Vossa Excelência comanda um dos estados com maior índice de desenvolvimento humano: Santa Catarina, hoje um sonho para milhões de brasileiros que gostariam de aí residir.
    Quando se fala em Santa Catarina, se pensa em civilidade.
    O senhor é um político experiente. Foi vereador, prefeito por três vezes de Balneário Camboriu, deputado federal e senador da República. É um democrata experiente na Política e na Administração Pública.
    Infelizmente, Senhor Governador, nos últimos dias, milhões de brasileiros que seguem a fé umbandista, sentem-se surpresos com a violência da Policia Militar de seu estado. Essa indignação podemos sentir principalmente na internet, onde são postadas mensagens de repúdio e da mais absoluta indignação.
    O que aconteceu na noite de 26 de junho deste ano de 2010 na cidade de Jaraguá do Sul, nos faz lembrar o Rio de Janeiro dos anos 50, quando terreiros de Umbanda eram invadidos e seus dirigentes e médiuns presos pela polícia, hoje, algo impensável em terras fluminenses.
    Naquela noite, por volta das 8 da noite, a Tenda de Umbanda Caboclo Pajelança, situada na Rua Adolfo Augusto Zie Mann, 342, Czerniewicz, Jaraguá do Sul, foi invadida por doze homens do 14º Batalhão da Polícia Militar, fortemente armados com pistolas, armas de choque, sprays de gás de pimenta e escopetas, sob o comando do sargento Adriano, que deu voz de prisão à diretora de culto Cristiane Tomaz de Oliveira
    A sessão em homenagem aos pretos velhos foi interrompida sob a ameaça dos policiais, determinando às dezenas de pessoas presentes que se calassem e não se movimentassem, sob o risco de terem que usar armas de choque e gás, além de todos serem levados presos. Um ogan, menor de idade, foi conduzido algemado pra o distrito policial
    Dona Cristiane, a diretora de culto, tem certeza de estar sendo vítima de perseguição religiosa, haja vista que os policiais militares ao chegarem ao distrito, mostraram um abaixo assinado de vizinhos para que o centro umbandista feche as portas e se mude do bairro.
    A violência da polícia de Santa Catarina nesse episódio ultrapassou não apenas os limites legais, mas, sobretudo, o bom senso, beirando a barbárie.
    Depoimentos dos presentes ao culto confirmam que a invasão – absolutamente inconstitucional flagrantemente ilegal – ocorreu em meio às ameaças dos policiais, fazendo com que senhoras e crianças entrassem pânico, chorando de medo. Ao questionar a razão da invasão, o ogan menor de idade recebeu ordem para calar-se, tendo seu atabaque danificado com violência por um dos PMs.
    Por serem sobejamente conhecidos pelas autoridades, – inclusive Vossa Excelência – seria desnecessário invocar os preconceitos constitucionais que garantem aos brasileiros a “inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”
    Desnecessário também, Senhor Governador, lembrar outro preceito constitucional que estabelece que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa.
    Ou então, o que preceitua o Código Penal no artigo 208, que trata de ultraje a culto, seu impedimento ou sua perturbação, considerando crime contra o sentimento religioso “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”
    Saliente-se ainda, o artigo 140 do Código Penal: se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem, a pena é de reclusão de um a três anos e multa.
    Finalmente, poderia ser destacada a Lei de Abuso de Autoridade (Lei Nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965) que regula o Direito de Representação e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade. O artigo terceiro estabelece como abuso de autoridade qualquer atentado à liberdade de consciência e de crença, ao livre exercício do culto religioso e ao direito de reunião.
    É sabido por todos, Senhor Governador, que a Lei 7.716 de 5 de janeiro de 1989 define os crimes resultantes de preconceito. O artigo primeiro diz que “serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97). O artigo 20 é claro, ao proibir praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
    Não podemos acreditar, Governador, que o senhor deixe passar em branco, sem uma atitude enérgica, severa, um episódio dessa natureza.
    Essa violência jurássica da Polícia Militar, ao arrepio das leis e da Constituição, não condiz com Santa Catarina. Não condiz com a natureza boa, generosa e fraterna do povo catarinense.
    Nesse ínterim, enquanto durar as averiguações dentro da Polícia Militar que pediu o prazo inacreditável de 40 dias para chegar a uma conclusão, apesar das dezenas de testemunhas do vilipêndio religioso e do abuso de autoridade, nos mobilizaremos nacionalmente para chamar atenção para a Polícia Militar de Santa Catarina que reproduz práticas coercitivas do início do século passado.
    Senhor Governador, reiteramos nossa confiança no seu senso de justiça e de absoluta obediência ao Estado de Direito em vigor no Brasil, e consequentemente, no Estado de Santa Catarina.
    ÁTILA NUNES e ÁTILA NUNES NETO

    Curtir

  13. Seccionalização dos concursos. Isso me preocupa! Principalmente pelo baixo nível político nacional.

    Curtir

  14. ESCRIVÃO DE POLÍCIA

    O que faz a Polícia Civil? Extraí da matéria-prima bruta (toda problemática de ordem penal que aflinge a pessoa humana) e transforma em um produto acabado (inquérito policial, termo circunstanciado ou até uma simples ocorrência policial) que servirá de peça fundamental para a efetivação da Justiça e pacificação social.

    Quem produz este produto acabado? Homens e mulheres com capacidade técnica adquirida em um misto de teoria e prática, em que o maior peso resta a esta última, ou seja, a prática ou a experiência (os anos vividos nos plantões ou os anos de inquéritos policiais produzidos).

    Se o homem como ser altamente desenvolvido deve a alguém o seu estágio de evolução, este alguém foi aquele que no curso dos acontecimentos registrou, escreveu, guardou para o futuro e preservou a memória da humanidade.

    Desde a antiguidade os Escribas desenvolveram seu papel de guardiões da história. Na antiga Mesopotâmia, no antigo Egito, Escribas eram respeitados e muitos pais criavam seus filhos para servir ao Rei, em tão nobre função. Durante a história a profissão sempre foi valorizada e reconhecida. Um dos primeiros funcionários públicos a pisar neste país foi um Escrivão, Pero Vaz de Caminha, sua carta até hoje é citada como a certidão de nascimento de nosso país.

    Não temos hoje consciência do que fazemos e o quão importante é nossa atividade para a História da humanidade. Pensem no colega escrivão que atuou no Inquérito do avião da TAM que caiu em Congonhas. Ele não fez um simples trabalho de digitar laudas e laudas de folhas para produção de um documento. Ele escreveu a história do maior acidente aéreo deste país. Para sempre haverá um registro do fato porque um Escrivão desempenhou seu importantíssimo papel dentro da Polícia Civil.

    É triste ver que nós, historiadores do presente, estejamos sendo deixados em segundo plano. O futuro mostrará que nossa ausência refletirá na perda do registro dos fatos históricos ou no comprometimento da apuração da verdade real.

    Triste é um povo que não tem memória, mas mais triste é um povo que não tem que faça a memória ser registrada para o futuro. Quem não dá importância ao passado, não sabe o porquê do presente. Quem não dá importância ao presente não pode esperar muito do futuro.

    Curtir

  15. Gostaria de saber qual é a Portaria DGP que proibe os plantões permanentes de serem compostos por apenas quatro equipes, independentemente da carreira do Policial civil, pois tenho conhecimento de abusos e descumprimento dessa Portaria.Atenciosamente, Wellington Moura.

    Curtir

Os comentários estão desativados.