05/07/2010
Delegacias encostam computador novo novo
Folha de S.Paulo
Dois em cada três dos novos computadores entregues pela Secretaria de Estado da Segurança Pública às delegacias de São Paulo não conseguem acessar alguns dos programas usados na investigação policial. Das 15 mil máquinas compradas e instaladas desde dezembro, 10 mil têm sistema operacional Linux. Os softwares para fazer interceptações telefônicas, por exemplo, só são compatíveis com a plataforma Windows, da Microsoft.
Polícia nega problema
Com isso, diversas delegacias têm máquinas novas, mas paradas. Em duas, na capital, 15 computadores ainda estão nas caixas. Um delegado, que pediu para não ser identificado, confirmou o problema à reportagem.
O governo paulista gastou R$ 37,2 milhões na compra. Segundo a Polícia Civil, o Linux é uma forma de incentivar o uso do software livre, que não requer licença de uso. E o sistema é menos vulnerável a vírus, disse André Dahmer, diretor do Dipol (Departamento de Investigações da Polícia Civil). Para ele, o problema é que há pouco suporte técnico.
A Associação dos Delegados de São Paulo elogia o uso de softwares gratuitos, mas diz que, antes, é preciso adaptar o sistema e dar treinamento aos policiais. “Quando não temos um usuário habilitado, perdemos muito tempo explicando o funcionamento do sistema. Tempo que poderia ser gasto com a investigação”, disse o secretário-geral da associação, Alan Bazalha Lopes.
Dos seis principais programas da polícia, três não são compatíveis com Linux. O Guardião (de interceptação telefônica) e o Ômega (pesquisa no banco de dados da polícia) exigem Windows. O Phoenix, usado no reconhecimento de suspeitos, ainda passa por melhorias para se tornar compatível.
Além disso, programas da Secretaria da Fazenda (nos quais os delegados enviam dados para fazer o pagamento dos funcionários) e da Imprensa Oficial só reconhecem o sistema Windows. O registro de boletins de ocorrência não enfrenta esse problema.
O problema dos computadores em LINUX é que existe realmente uma REJEIÇÃO NATURAL, para àqueles que estão acostumados com o sistema WINDOWS.
Mas o problema não é só esse ….. a PC deveria ter dado um curso intensivo sobre alguns aspectos do LINUX para que o pessoal pudesse quebrar esse PRÉ-CONCEITO com o LINUX.
Além disso, existe sim, um problema técnico do LINUX, com algumas SOFTWARES E HARDWARES …. Algumas impressoras não são usadas por causa da falta de DRIVERS …. a OKIDATA matricial é um exemplo ….. lembram … àquela que foi adquirida na primeira remessa pelo DIPOL nos idos de 2006 para ser usado nas redes INTRANETS (sala de meios)….
Outro problema mais gritante é que a REDE está desconfigurada e muitas impressoras não possuem PLACA DE REDE e necessitam, para serem usadas, que fiquem ESCRAVIZADAS e PENDURADAS em alguma máquina na rede, compartilhada, e só assim é possível utilizá-la … o gasto para a PC é maior porque sempre tem que essa ma´quina com a impressora compartilhada na rede,ficar ligada …… Acho que eles do DIPOL desconhecem tudo sobre redes, tipologias, configurações básicas de hardwares e tudo mais …..
Acorda aí DIPOL ……
Outro problema é a falta de liberação de IP com perfil na PRODESP para acessar do próprio RDO o link PRODESP (Antecedentes criminais), pois parece que a PRODESP limita uma faixa e quantidade de IP por unidade policial, que com certeza, é insuficiente.
Agora, O pior ainda, é saber que em muitas DELEGACIAS existem várias máquinas com RDO e INTERNET EXTERNA na mesma máquina …. isso sim é uma porta de entrada de VIRUS, TROJANS, etc…..
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Treinamento para usar o Linux????
Já foi o tempo, é tão fácil ou tão difícil quanto o Windows, depende da cabecinha do operador, hoje praticamente não existe diferença no uso de um ou de outro, não existe trauma na mudança para usuário comum, existe é medo do novo ou desconhecido, do que não sei, mais existe.
Segurança???
Esse é um quesito que eu poderia afirmar, é de segurança máxima (deveria interessar a policia, hehehe).
Compatibilidade com softwere!!!
Ai é que está o problema do Linux, ainda não são todos os softwere que se consegue instalar nele, mais o cabeçudo que comprou os pcs não viu isso???
Imperdoável!!!
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OS DRIVERS, ou seja, os softwares que fazem a comunicação do SISTEMA OPERACIONAL com a máquina (Hardware) normalmente são criados pelos próprios fabricantes em parceria com os proprietários dos SISTEMAS OPERACIONAIS, e distribuídos em CD juntamente com os equipamentos (Hardwares). Assim, quando compramos um aparelho (Hardware) este já tem o CD com os DRIVERS e nem temos que se preocupar.
COMO o LINUX é uma SO aberto, ou seja, a COMUNIDADE desenvolve e distribui as versões para o público utilizar e testar e inclusive fazer parte dos TESTADORES do SISTEMA OPERACIONAL, reportando os problemas e tudo mais, algumas empresas de HARDWARES, principalmente FABRICANTES DE IMPRESSORAS e PLACAS DE VIDEO, não liberam o código fonte do programa que está gravado na memoria desses aparelhos, e assim, não se pode, COM PRECISÃO, desenvolver um DRIVER para comunicar o SO LINUX com esses equipamentos.
Por isso que muitos DPs estão com os computadores parados pois algumas impressoras não possuem DRIVER para se comunicar com o LINUX.
Esse é um dos grandes problemas que o LINUX enfrenta. Algumas empresas não abrem seus códigos de seus programas para possibilitar a COMUNICADE LINUX desenvolver software DRIVERS para fazer o aparelho funcionar (se comunicar) com o SO LInux.
MUITO me impressinou o DIPOL, com tantos DELEGADOS e SERVIDORES preparados nessa área, ou pelo menos, é isso que eles fazem crer, e ainda entram nessa ERRADA, sem antes saber se o PRODUTO (Hardware) tinha suporte para LINUX.
Isso deveria constar do EDITAL DE LICITAÇÃO.
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Ao comentarista FORA DA CORPORAÇÃO, quando falo que o LINUX ser um pouco diferente do WINDOWS, não me refiro a interface gráfica, porque essa é quase igaul … dá para fazer um paralelo e a gente consegue usar… Me refiro ao uso do LINUX em seu PROMPT de comando …sem usar a parte gráfica…
Não é a mesma coisa de usar os comandos em DOS.
A coisa complica um pouquinho …para quem usa o UNIX, não vai sentir nenhuma dificuldade … agora…quem não sabe nada e nemnhum comando no PROMPT DE COMANDO do LINUX … a coisa fica feia sim…
Inicialização do Sistema
Ao iniciar um sistema Linux, geralmente muitas informações aparecem na tela. Estas informações são o que chamamos de mensagens do kernel. Estas mensagens mostram o que está sendo carregado na memória do sistema, como por exemplo dispositivos de disco, CDs, drivers de rede, entre outros. Estas mensagens são muito importantes, pois no futuro irão ajudar a diagnosticar problemas, ver o que está sendo reconhecido pelo kernel, entre outras coisas mais.
Pode ser que em sua distribuição de escolha, as mensagens não apareçam, ou então uma janela gráfica aparecerá no lugar. Neste caso, para visualizar as mensagens de boot posteriormente, utilize o seguinte comando:
$ dmesgTodas estas mensagens do kernel também são gravadas no arquivo /var/log/messages, mas este arquivo só pode ser lido pelo administrador do sistema (root).
Logo após as mensagens de kernel, o init entra em ação. O init é o encarregado de iniciar todos os serviços da distribuição, como serviços de impressão, fontes, configurações de teclado e mouse, interfaces de rede, entre muitos outros. Para fins de informação, estes scripts de serviços se encontram geralmente no diretório /etc/init.d.
É importante observar a inicialização do Linux para ver se está tudo ok, se os serviços não deram erros ou se algo que não é preciso está sendo iniciado.
Login e Linha de Comando
Após todas as mensagens de boot, o sistema irá pedir uma tela de login de usuário. Como veremos mais adiante, o Linux é multi-usuário, ou seja, suporta vários usuários. Dependendo da configuração usada na instalação, esta tela de login pode ser em modo gráfico ou texto.
Na instalação, geralmente se escolhe uma senha para o root e também é criado um usuário normal. Logue-se como root ou como usuário normal usando o nome do usuário e a senha escolhida. Neste curso, a senha do usuário root é poder e o usuário normal é o eitch, com a senha digital. Novamente, dependendo da sua configuração inicial de distribuição, você irá acessar a interface gráfica ou o console (modo texto).
Se você está no modo gráfico, primeiro vamos trabalhar no modo texto. Aperte a combinação de teclas: CTRL+ALT+F1. A tela de login no modo texto será apresentada, logue-se com o usuário eitch. Feito o login, você estará logado e receberá um prompt de comando, o qual chamamos de shell:
eitch@maquina:~$ou
[eitch@maquina ~]$A diferença entre tipos de prompts variam de distribuição para distribuição. No caso acima, o primeiro campo de cada prompt representa o usuário, que no nosso caso é “eitch”. O segundo campo especifica o nome da máquina, que no exemplo são respectivamente aluno1 e aluno2 (portanto, duas máquinas diferentes). O terceiro campo é o diretório em que o usuário se encontra, no nosso caso o “~”, que significa o diretório padrão do usuário.
O último caracter do prompt, que no nosso caso é o “$”, significa que tipo de usuário você é e tem apenas duas possibilidades: “$”, que significa usuário normal; e “#”, que significa super-usuário (root). O modo com que o prompt é apresentado pode ser controlado através da variável de shell PS1.
O modo texto, por padrão nas distribuições, está disponível em 6 telas diferentes. Em cada uma das telas é possível abrir uma “sessão” de usuário. Experimente apertar a combinação de teclas CTRL+ALT+F1, CTRL+ALT+F2, CTRL+ALT+F3, […] até CTRL+ALT+F6. Isto o levará para os consoles de número 1, 2, 3, 4, 5 e 6. A partir do 7, o Linux reserva especialmente para as interfaces gráficas funcionarem.
Apesar de parecer rudimentar, o ambiente texto possui tudo o que é preciso para usar um sistema operacional. Dependendo do que se usa, é completamente viável utilizar o sistema sem uma interface gráfica. Podemos utilizar o links para navegar na Web, ler e-mails com o mutt, editar textos com o vi, emacs ou nano, criar tarefas automatizadas com o shell-script e muito mais.
Modo Gráfico
Inicialmente, o Linux como todo UNIX tinha como interface principal entre o usuário e o sistema um terminal texto, o chamado console. Ao longo do tempo, foram desenvolvidas várias soluções que implementavam uma interface gráfica, com o conceito de mouse e janelas. Apesar disso, as pessoas não costumavam usar as interfaces gráficas dos sistemas Unix e por isso nunca houve uma grande aceitação.
Com a popularização do Linux por ele ser um software livre e estar disponível para toda a Internet, alguns ambientes gráficos promissores começaram a aparecer. Em todas as distribuições Linux é incluído o X.org, um servidor X totalmente gratuito e de código-aberto. O servidor X é quem vai fornecer o recurso de gerar a interface gráfica e conversar com a placa de vídeo, monitor e dispositivos de entrada como teclado e mouse. Para que haja um desktop, é necessário também a existência de um gerenciador de janelas.
Os gerenciadores de janelas são responsáveis por gerar as janelas, controlar o comportamento das mesmas (minimizar, maximizar…), agrupar e gerenciar as telas dos programas, fornecer temas gráficos para o ambiente ficar mais agradável, entre outros. Os gerenciadores de janelas utilizam as bibliotecas gráficas do servidor X para gerar suas janelas. Sem um gerenciador de janelas, é inútil se usar um servidor X.
Se você estiver no modo texto e o servidor X estiver ativo, aperte a combinação de teclas CTRL+ALT+F7 para ir ao modo gráfico. Como dito anteriormente, o Linux por padrão reserva os terminais 7 em diante para o modo gráfico. Se existisse um outro ambiente gráfico sendo executado (o que é possível), ele poderia estar também no terminal 8, podendo ser acesso através da combinação de teclas CTRL+ALT+F8.
Caso aconteça algum problema no servidor X, ou alguma configuração que você fez estiver errada e algo ficar inacessível, a combinação de teclas CTRL+ALT+BACKSPACE mata o servidor X, forçando a saída de todos os programas do gerenciador de janelas e voltando ao modo texto.
Dentro do ambiente gráfico, pode-se executar programas como navegadores de Internet, leitores de e-mail, suíte de escritório, jogos, editores de imagens, entre muitos outros programas que já vem no Linux. É possível também executar uma janela de terminal, que seria o equivalente a se logar no modo texto.
Conceito de Multi-Usuário
Como você pôde notar através das possibilidades de login, o Linux é o que chamamos de multi-usuário. Para um sistema ser multi-usuário, ele deve ser capaz de abrir sessões de vários usuários simultâneamente. Foi o que ocorreu anteriormente, quando pudemos nos logar em 6 terminais textos diferentes, com usuários distintos, e uma vez no ambiente gráfico.
Apesar de que no começo podemos nos logar “apenas” em 7 lugares diferentes, pode-se muito bem criar outras formas de login e aumentar esse número. Por exemplo, ao utilizar o utilitário ssh para acesso remoto, temos a possibilidade de nos logar com quantos usuários quiser, pois cada conexão é um login diferente.
Sabendo disso, podemos afirmar também que em termos de sistema operacional, tudo dentro do Linux é multi-usuário. Cada usuário tem seus arquivos, seus diretórios e seus programas. Cada um pode executar tarefas diferentes e simultâneamente. Isso é o que chamamos também de ser multi-tarefa.
Por exemplo, você pode consultar um arquivo texto que está em um certo diretório, enquanto outro usuário acessa um CD-ROM, enquanto outro navega pela Internet, tudo ao mesmo tempo. Apesar deste conceito parecer comum, em tempos passados haviam sistemas mono-tarefas e mono-usuários, onde só se podia executar uma coisa de cada vez, com apenas um usuário.
É importante ressaltar que com essa divisão por usuários, os arquivos e programas também terão restrições. O usuário principal do Linux é chamado de root e ele é o usuário que pode acessar, controlar e fazer tudo no sistema: o administrador. Enquanto os usuários normais só poderão acessar seus documentos e executar apenas algumas aplicações, o root poderá fazer tudo, inclusive definir quais usuários poderão fazer o quê.
Uma prática comum e importante no Linux é nunca utilizar o usuário root, a não ser que seja para tarefas realmente administrativas que requerem o root. É recomendável que você crie um usuário comum e use-o para as tarefas do dia-a-dia. Como todos nós podemos cometer erros, cometendo um erro como usuário normal não fará mal algum ao sistema como um todo, já que só o root pode alterá-lo.
O usuário de uma sessão geralmente é identificado pelo seu UID (User ID): um número único que identifica o usuário. Este número é geralmente associado com um nome de usuário. Uma vez logado no sistema, uma maneira de descobrir posteriormente quem é o seu usuário é utilizando o comando id:
$ id
uid=1002(eitch) gid=1002(eitch) groups=1002(eitch)Localizações e Diretórios
Quando se faz login com um usuário no Linux, o usuário “cai” no seu diretório, que chamamos de diretório HOME. Por exemplo, ao se logar com o usuário eitch, o usuário ao abrir uma shell vai estar localizado no diretório /home/eitch. Apesar disso não ser muito visível no ambiente gráfico, em um terminal é bastante importante.
O conceito de pastas e diretórios, no Linux, segue em forma de uma única árvore hierárquica. Ou seja, tudo parte de uma raiz, que seria o tronco da árvore, e a partir desta raiz vão haver os diretórios e sub-diretórios. A raiz do Linux é o diretório “/”, então todos os diretórios dentro dele vão começar com o símbolo “/”.
Por exemplo, o diretório HOME do usuário eitch é /home/eitch,. Vamos supor que existam outros usuários dentro do sistema, um chamado aluno, outro chamado usuario e outro chamado professor. Escrevendo em forma de árvore, seria o mesmo que:
Raiz (/)
\-home
\-eitch
\-documentos
\-programas
\-aluno
\-usuario
\-professor
\-bin
\-tmpNote que dentro do diretório /home/eitch, temos os diretórios documentos e programas. Dentro do /home temos os diretórios eitch, aluno, usuario e professor (diretórios HOME de usuários). Dentro da raiz (/) temos outros diretórios além do home: bin, tmp.
Estes últimos diretórios fazem parte do padrão de uma distribuição Linux, definido pelo FHS, discutido anteriormente. Cada diretório dentro da raiz tem uma função distinta, então podemos dizer que a estrutura de diretórios no Linux é dividida da seguinte forma:
•/bin
Arquivos executáveis que são usados pelo sistema freqüentemente. Aqui encontramos por exemplo os interpretadores de comandos (bash, ash, etc), o df, chmod, date, kill, dmesg, pwd, ls, cp, mv e muito mais. São os comandos essenciais, utilizados por todos os usuários.
•/boot
Arquivos de inicialização, como os mapas de boot, arquivos do gerenciador de boot e as imagens do kernel Linux que são carregados logo após a inicialização do computador.
•/dev
Referências aos dispositivos do sistema. O conteúdo deste diretório não é composto por arquivos comuns, mas sim arquivos especiais que representam dispositivos, como partições em discos, cd-rom, terminais, portais seriais, entre outros.
•/etc
Configurações do sistema e suas aplicações. Contém todos os arquivos de configuração dos principais (senão todos) programas do sistema. Por exemplo: arquivos de usuários e senhas, scripts de inicialização, configurações de rede, configuração do modo gráfico, entre outros.
•/home
Diretório dos usuários. Uma espécie de casa para cada usuário colocar seus arquivos e programas, separados do resto do sistema.
•/lib
Bibliotecas essenciais para o funcionamento do sistema (como a biblioteca C, bibliotecas do sistema de arquivos, entre outros), além dos módulos do kernel.
•/media
Ponto de montagem para dispositivos removíveis como pen-drives e cds.
•/mnt
Ponto de montagem genérico.
•/opt
Diretório utilizado para aplicações de terceiros, que não seguem o padrão de hierarquia do Linux e não são suportados pela distribuição em forma de pacotes.
•/proc
Diretório especial que contém pseudo-arquivos (não existem na verdade) com informações sobre os processos do sistema e o hardware do computador.
•/root
O diretório HOME do usuário root, administrador do sistema.
•/sbin
Parecido com o /bin, porém com utilitários do sistema que geralmente só podem ser manipulados pelo usuário root. Exemplos: fsck, ifconfig, depmod, etc. Apesar dos usuários comuns geralmente terem acesso à estes executáveis, os programas deste diretório só tem poder completo se forem executados como root.
•/sys
Informações sobre todo o hardware e dispositivos do computador, fornecido pelo kernel.
•/tmp
Diretório temporário, onde os programas e usuários criam arquivos com informações que podem (e devem) ser removidas logo após o seu uso. Neste diretório, todos os usuários (independente do nível) podem criar e remover arquivos.
•/usr
Esta é uma sub-hierarquia. Enquanto a raiz pode ser considerada para os programas essenciais ao sistema, o /usr pode ser considerado a hierarquia para os programas opcionais de uma distribuição Linux. Ele contém diretórios como bin, sbin e lib, aos quais seguem o mesmo padrão da raiz, só que para estes programas específicos, ao invés dos programas considerados essenciais do sistema.
•/usr/local
Uma outra hierarquia, da mesma forma que o /usr, só que para programas de terceiros, instalados manualmente, fora dos padrões da distribuição. Geralmente os programas que são compilados e instalados manualmente vão parar por aqui.
•/var
Contém informações variáveis, ou seja, que estão mudando a todo momento. Exemplos disso são dados de bancos de dados, caches de servidores proxy, arquivos de lock, e-mails e logs do sistema.
•/var/log
Contém os logs do sistema e suas aplicações. É o ponto de partida para começar a identificar um problema no sistema, então é muito bom lembrar dele.
Sites e Fórums
A Internet se provou um ambiente bastante propício para a troca de informações. Seguindo o conceito do software livre, o conhecimento também deve ser compartilhado! E é isto o que acontece em uma grande lista de sites sobre Linux. No Brasil, podemos citar alguns sites como referência:
•BR-Linux – http://br-linux.org – Blog de notícias sobre software livre, tecnologia e Linux.
•Dicas-L – http://www.dicas-l.com.br – Site com dicas diárias sobre software livre e Linux.
•Guia FOCA Linux – http://focalinux.cipsga.org.br – Manuais detalhados sobre Linux.
•Softwarelivre.org – http://www.softwarelivre.org – Site do Projeto Software Livre Brasil.
•VivaOLinux – http://www.vivaolinux.com.br – Site com tutoriais, artigos e fóruns sobre Linux.
•Guia do Hardware – http://www.guiadohardware.net – Site com vários tutoriais, artigos e fóruns sobre Linux e outros assuntos da Informática.
Listas de discussão
Listas de discussão são muito utilizadas no mundo todo. Com elas podemos tirar dúvidas, conversar e trocar e-mails com uma grande quantidade de pessoas. É um recurso bastante usado principalmente pelos projetos de programas e distribuições, além de grupos de usuários.
Se você tem alguma dúvida que não conseguiu resolver lendo as páginas de manual, ou lendo os HOWTOs, os FAQs e ou até mesmo procurando em sites pela Internet, o recomendado é você ir para as listas de discussão, tentar encontrar alguém que saiba a resposta para a sua dúvida. Mas lembre-se sempre de ser educado, escrever o bom português e perguntar de maneira adequada. Algumas listas de discussão em português:
•Debian User Portuguese – http://lists.debian.org/debian-user-portuguese
•Linux-BR – http://linux-br.conectiva.com.br/mailman/listinfo/linux-br
•Fedora Users BR – https://www.redhat.com/mailman/listinfo/fedora-users-br
•Grupo de Usuários Slackware Brasil – http://groups.google.com/group/slack-users-br/web/welcome
•Ubuntu-BR – https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br
•PSL-BR – http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
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