Delegados da Polícia Civil lançam outdoor criticando duramente Governo do Estado 7

Delegados da Polícia Civil lançam outdoor criticando duramente Governo do Estado

 Terça-Feira, 25 de maio de 2010 
 
Não é só Airton Garcia e o PT de São Carlos que lançam outdoors com tom político. A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo também lançou uma campanha onde critica duramente a não contratação de servidores pelo governo do Estado de São Paulo desde 1995, hoje chefiado pelo PSDB. O outdoor diz: “Enquanto a população cresceu 21% desde 1995, o Estado manteve o mesmo número de policiais civis”. O outdoor é assinado pelo “Movimento pela Segurança Pública” e tem o seguinte lema: “Polícia Civil valorizada, sociedade amparada!”
Em São Carlos um dos pontos onde o outdoor pode ser visto é na avenida Comendador Alfredo Maffei, entre as ruas Totó Leite e Manoel de Mattos.
 
História
 
A ADPESP – Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – foi fundada no dia 11 de novembro de 1949. Segundo as atas feitas após a fundação, o principal objetivo da entidade é o de “congregar os Delegados de Polícia na defesa dos interesses da classe, ligados à sociedade, à segurança pública e ao desenvolvimento da Polícia de São Paulo”. A defesa da sociedade sempre esteve em primeiro lugar entre suas prioridades, e devido a esse aspecto, a ADPESP é reconhecida nacional e internacionalmente, sendo uma das entidades mais antigas e pioneiras no país em associação de Autoridades Policiais civis.
 
Idealizada, entre outros, pelo Dr. Antônio Ribeiro de Andrade, considerado o “Pai da Associação”, a ADPESP representa hoje mais de quatro mil e quinhentos Delegados de Polícia do Estado, organizados em carreira desde 23 de dezembro de 1905, quando o então presidente do Estado de São Paulo, Jorge Tibiriçá, propiciou o surgimento de uma polícia profissional, em detrimento daquela vigente, constituída por leigos. A ADPESP conta atualmente com mais de 4.000 associados e sede própria inaugurada em 11 de novembro de 1969.
 
O lema dos Delegados de Polícia reflete o orgulho, o destemor, a competência, o profissionalismo e a solidariedade com que encaram a sua missão: “Ação, Lealdade e União”. Em 30 de outubro de 1950 a Assembléia Legislativa de São Paulo declarou a ADPESP como entidade de utilidade pública (Lei estadual nº 816/50). http://www.saocarlosemrede.com.br/noticia.php?id=9688

PARABÉNS AO PRESIDENTE DO IPM QUE CONSEGUIU CONCLUIR E REMETER OS AUTOS COM PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA POUCAS HORAS DO TERMO FINAL DA PRISÃO TEMPORÁRIA…MAGANÃO! A CORREGEDORIA DA PM É LETÁRGICA OU APRENDEU OS MACETES 9

Liberdade

Policiais acusados de matar motoboy em quartel de SP são soltos

Publicada em 28/05/2010 às 18h41m

 SÃO PAULO – A Corregedoria da Polícia Militar (PM) encerrou o inquérito que apurava as responsabilidades da morte do motoboy Eduardo Luis Pinheiro de Souza, supostamente assassinado por PMs dentro de um batalhão na Zona Norte de São Paulo no início de abril. Os 12 suspeitos foram soltos na madrugada desta sexta-feira. Junto com o inquérito concluído, a Corregedoria da PM encaminhou o pedido de prisão preventiva. A prisão temporária, a qual os 12 acusados estavam submetidos desde o dia 28 de abril , venceu nesta sexta-feira, colocando os suspeitos em liberdade já na madrugada.

 

O Ministério Público (MP) recebeu o inquérito, mas ainda irá analisar o documento e confrontá-lo com o que for apurado pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ainda vai concluir a investigação.

O promotor Marcos Hideki Ihara disse a familiares da vítima que vai aguardar as informações do DHPP para, então, avaliar se fará o pedido de nova prisão e contra quais policiais. O temor do MP é incorrer em um pedido de prisão pouco fundamentado, o que facilmente seria alvo de um habeas corpus, que colocaria os acusados novamente em liberdade.

O motoboy foi morto no dia 9 de abril, após se envolver em uma discussão na Casa Verde, na Zona Norte da capital. Segundo testemunhas, Eduardo Luis Pinheiro de Souza foi torturado e espancado até a morte dentro de um quartel da Polícia Militar, ao lado do 13º Distrito Policial (Casa Verde). O motoboy e outras três pessoas foram detidas após uma discussão sobre o sumiço de uma bicicleta.

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Qualquer leigo sabe que um Promotor, em casos gravíssimos como esse,  não  possui condições de oferecer denúncia e representar pela prisão preventiva em poucas horas; tampouco o Juiz receber os autos e , fundadamente, decretar as prisões. 

A CORREGEDORIA DA PM  É LETÁRGICA  OU  APRENDEU OS MACETES? 

Coronel Admir Gervásio Moreira: Eu entrei como soldado e, como tal, nunca aceitei nenhum café. Por quê? Por que são valores que eu aprendi no berço, com meu pai, minha mãe…CONVERSA, O MEIO PRESSIONA E CORROMPE! 20

29/05/2010- 03h00

“Prendemos muito mais do que matamos”, diz novo corregedor da PM

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

O novo corregedor da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Admir Gervásio Moreira, vê no aumento de notícias sobre crimes envolvendo policiais uma campanha que inclui a intenção de alguns setores de acabar com as PMs.

Aumento de mortes causadas pela PM de SP não preocupa novo corregedor

Para o policial, o crescimento de 40% da letalidade da PM paulista no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, não o preocupa. “Nós não estamos mais agressivos. Muito pelo contrário. Nosso oponente é que está muito mais ousado, mais agressivo.”

Na entrevista concedida à Folha na tarde desta sexta-feira (28), Gervásio afirmou que a PM é uma das instituições menos racistas do país, pois tem em seus quadros 30% de negros ou descendentes. “O racismo está em cada pessoa.”

Disse que, de folga, já foi vistoriado por policiais e foi bem tratado, ao contrário do que já passou na escola.

É de berço que as pessoas aprendem a ser preconceituosas“, afirma o coronel.

Folha – Tem havido mais crimes de policiais militares ou é a divulgação que tem sido maior?

Admir Gervásio Moreira – Não tem acontecido mais casos. Está numa sequência [de divulgação de notícias]. Estão voltando [a divulgar]. Falam um pouquinho, param, depois voltam. É o momento [político]. Não quero falar a palavra [política], você sabe o momento a que estou me referindo. Fica subentendido.

Estamos vivendo uma fase também em que existem grupos que querem falar de desmilitarização. Então vai por aí a fora: “Vamos atacar a Polícia Militar”.

Folha – Não se ouvia falar de grupos de extermínio formados por PMs, como “Os Highlanders”. Esses casos já existiam e a gente não sabia disso?

MoreiraSão casos pontuais. É conduta individual. Não é conduta institucional. Não podemos dizer que dentro da polícia existe isso. Dá uma conotação de que está instituído.
Não concordo. [São] Pessoas, com problemas graves, que não têm nenhum compromisso institucional.

Folha – O sr. acha que os mecanismos da Polícia Militar hoje são suficientes para detectar essas pessoas?

Moreira – Vamos dar uma sugestão para o comando para criarmos um grupo de estudo. O que levou a esse tipo de conduta. E não só detectar, mas tratar também.

Folha – O número de mortes de civis em confrontos com a PM cresceu neste ano. Há uma preocupação quanto a isso?

Moreira – Os marginais estão mais ousados. A ousadia do marginal cresceu de forma violenta, inclusive com armamento. Eles têm um potencial de fogo considerável.

Folha – Essa é uma questão que não preocupa o sr.?

Moreira – Em princípio, não. Estamos equivalentes. De todos os confrontos, por exemplo, em que há quatro indivíduos, um é baleado e três são presos. Nós não estamos mais agressivos. Muito pelo contrário. Nosso oponente é que está muito mais ousado, mais agressivo. Nós estamos prendendo muito mais do que matando.  

Folha – A promotora Eliana Passareli [que trabalhou no Tribunal de Justiça Militar] diz que a PM perdeu o comando da tropa. Isso aconteceu?

Moreira – Negativo. Em hipótese alguma. Posso lhe garantir. A instituição jamais perderá o comando da sua tropa.

Folha – A PM é racista?

MoreiraNão concordo piamente. Vamos tirar a figura do policial. Seria hipócrita se dissesse que não há racismo no Brasil. A instituição PM não é racista.
Se verificar o nosso efetivo quase 140 mil homens e mulheres, da ativa e da inatividade, acredito que mais de 30% sejam negros ou têm a raça negra na sua origem. A instituição não é racista. O racismo está em cada pessoa.

Folha – O sr. já foi abordado pela PM estando de folga?

Moreira – Já fui, e o tratamento não foi discriminador. Trataram-me com dignidade. Eu já sofri Já sofri discriminação em colégio, em internato, administrado pela Igreja Católica.

Folha – Ficou com trauma?

MoreiraNão, meu intelecto é muito superior a isso. A minha formação de berço não deixou que eu incurtisse isso. É do berço que as pessoas aprendem a ser preconceituosas.

Folha – Pelo cargo que ocupa, o sr. se protege de forma diferente?

Moreira – Não vejo necessidade. Se tivesse algum temor, não aceitaria o cargo. A grande maioria, 99,99% são bons policiais, honestos, dignos, legalistas, humanistas. Esses me protegerão.

Folha – Qual missão o sr. recebeu?

Moreira – Dar agilidade às investigações, principalmente aquelas que estão em andamento e aquelas que poderão chegar. Chegando, precisam ter uma resposta o mais rápido possível.

Folha – Isso não era feito?

Moreira – Isso sempre foi feito. A Corregedoria sempre trabalhou com o imediatismo. Posso me considerar como filho daquela casa. Antes de ser coronel, eu trabalhei, eu vivenciei aquilo por 17 anos.

Folha – Os policiais violentos, como os que se envolveram nos casos dos motoboys, são oriundos de onde? Da zona leste, zona sul, do interior?

Moreira – Não temos um estatística, um estudo voltado para isso. A Polícia Militar é uma instituição aberta. A seleção é feita naturalmente.

Passam por um processo de seleção, de investigação social, muitas vezes não se detecta qualquer anomalia comportamental do indivíduo que está entrando.

Mas, de repente, quando ele coloca isso daqui [a farda], ele acha que pode tudo. Aí, tem questão de valores. De ética, moral, de berço.

Por que um policial militar as vezes aceita uma propina?

Não foi a instituição que ensinou.

 Isso está incutido no “eu” dele. São os valores que adquiriu de berço.

Eu entrei como soldado e, como tal, nunca aceitei nenhum café. Por quê?

Por que são valores que eu aprendi no berço, com meu pai, minha mãe.

Folha – O sr. vem com status de “remédio” para a PM. O que fazer para não acontecerem casos como os dos motoboys?

Moreira – Meu principal remédio é o exemplo. Ser exemplo positivo. Ser mais transparentes, ser mais ágeis. Dar uma resposta com mais rapidez.
A todos que carecem de uma resposta, inclusive a própria família da vítima. Por que não? Aquilo que foi apurado precisa ser levado à família da vítima, ou à vítima.

Folha – A Polícia Civil diz que a PM dificultou as investigações em um dos casos dos motoboys, não forneceu fotos…

Moreira – Não é verdade. Não é verdade. De imediato foram presos os envolvidos e tudo está nas mãos da Justiça. Isso não procede. O que pode ter acontecido naquele momento foi uma falha de comunicação. Tenho quase certeza de que foi isso.

Folha – O sr. diz que tem berço e, como policial, nunca aceitou um café. Quando ouve essas notícias, como sr. fica?

Moreira – Isso causa um mal estar. Não foi isso que a instituição ensinou. A instituição não nos preparou para isso. Providências precisam ser tomadas, e contundentes.

Folha – Pretende aumentar o número de policiais da Corregedoria?

Moreira – Tenho total apoio tanto do coronel Camilo, do secretário e do governador. Os claros [vazios] serão preenchidos.

Folha – Já fizeram a comparação do sr. e o corregedor negro [o ator Milton Gonçalves] do seriado policial [“Força Tarefa”] da TV Globo?

Moreira – Vou ser bem diferente. Lá é fantasia, aqui é realidade

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Polícia aceitando uma notinha, polícia extorquindo e matando: DEFEITO DE BERÇO…

Polícia doente mental, alcoólatra, sexualmente impotente, hipertenso, diabético, enfartado: DEFEITOS CONGÊNITOS.

A CULPA NÃO É DA INSTITUIÇÃO, É DO PAI E DA MÃE!

O Coronel é um baita de um  preconceituoso que acredita piamente não ter preconceitos !

Pois bem,  policiais civis, nesta semana,  prenderam um traficante com 100 quilos de cocaína.

O rapaz de 25 anos é filho de um Capitão da PM de Roraima.

Logo, a culpa  é  do pai.

A culpa é do avô, já que o Capitão não soube transmitir  valores; é do bisavô que não soube ensinar valores ao avô do traficante. 

Coitado!

Que culpa o rapaz tem de nascer filho desse Capitão?

Enfim, há inúmeros fatores que podem contribuir para que uma pessoa acabe tomando rumo completamente diverso daquele  ensinado pelos genitores.

Ora, há filhos honestos de homens desonestos; assim como criminosos nascidos e criados em berços virtuosos.

 O Coronel defende a pureza de 99,99% dos policiais militares: PAPO FURADO!

Conversa de  Santa Madre Igreja.

O policial ingressa puro, a maioria AINDA MENINOS ou MENINAS,   cheio de ideais e sonhos. 

Observando-se que, filho de criminoso, de vagabundo,  não senta praça na Polícia. É reprovado, pagando pela culpa do pai, as vezes de um  irmão ou mesmo um simples tio.

Favelado, também,  não ingressa na Polícia. É punido pelo local em que vive.

Quem ingressa é submetido a profundas transformações: A POLÍCIA DEFORMA quem possuia formação de berço, A POLÍCIA APRIMORA quem possuia tendência para atravessar a linha da moralidade; A POLÍCIA ANESTESIA os mais briosos.

Afinal, quantos de nós  aprendeu  a matar com pai e mãe?

Ora, nove entre dez policiais ouviu dos pais o seguinte: “meu filho não seja policial, além de ser perigoso prender bandido, você vai  aprender  fazer coisa que não presta!” 

Incutido no “Eu”, fala sério Coronel!

Incutido no “eu” está a fantasia do menino entrar na Rota e fazer subir  gás de oponentes.

Valores difundidos, por meio de propagandas institucionais e eleitorais,  pelos Doutores ROUBA MAS FAZ:  Rota na Rua  ou  Bandido bom é bandido morto!

( Tanto faz: seja a  Polícia Civil ou  Militar, ambas podem deformar os melhores caráteres. )

Dilma diz que eleição deste ano vai apontar uma mulher para presidente 3

28/05/2010 – 22h38

Dilma diz que eleição deste ano vai apontar uma mulher para presidente

Rayder Bragon
Especial para o UOL Eleições
Em Belo Horizonte

Em clima de campanha, a pré-candidata do PT, a ex-ministra Dilma Rousseff, disse na noite desta sexta-feira (28) em Belo Horizonte que o país não pode retroceder e atribuiu ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a abertura de “caminho para uma nova era de prosperidade”.

A plateia, formada por aproximadamente 600 mulheres, ouviu da pré-candidata que esta será a campanha “que vai levar pela primeira vez uma mulher à Presidência da República”.

“Sabemos que nessa luta vai aparecer muita gente falando, criticando, e sobretudo, tentando que a roda da vida volte para trás. Nós nos livramos de um modelo que era de estagnação, de desemprego e de desigualdade. Abrimos caminho para uma nova era de prosperidade”, disse durante o 5º Congresso Nacional da Ação da Mulher Trabalhista (AMT), instituição ligada ao PDT, partido do qual a ex-ministra era filiada.

Dilma ressaltou os avanços conquistados pelas mulheres no governo Lula. Segundo ela, a prioridade de dar a titularidade do cartão do Bolsa Família a mulher, e não ao homem, foi um dos exemplos de valorização.

“Temos de dar continuidade a esse projeto de transformação que o presidente Lula iniciou com os partidos da base aliada”, afirmou.

Aos gritos de “Dilma presidente”, a ex-ministra prometeu criar 6.000 creches no âmbito do PAC 2, no período de 2011 a 2014, e erradicar a miséria do país. A pré-candidata ressaltou ainda que o país se livrou de pressões internacionais, principalmente de organismos como o FMI (Fundo Monetário Internacional).

Mineira e gaúcha
Durante discurso de oradoras que a precederam, a ex-ministra foi citada como gaúcha e mineira por duas mulheres.

“Dilma, tu é gaucha”, disse a prefeita de Santa Margarida do Sul, Cláudia Goulart, em referência a sua vida política, construída no RS. Por sua vez, a vereadora de Belo Horizonte Neuza Santos (PT) disse que Dilma saiu das montanhas de Minas e a classificou de “nossa menina de Belo Horizonte”. A ex-ministra é natural de MG.