26/05/2010 07h06 – Atualizado em 26/05/2010 07h06
Concurseiros de classe média mudam perfil da Polícia Civil do Rio
Jovens apostam no concurso para ingresso no serviço público.
Mudança coincide com proposta de melhor atendimento ao cidadão.
Aluizio Freire Do G1 RJ
A diretora da Acadepol, Fabíola Willis(segunda à esq.) e a nova equipe da polícia
(Foto: Aluizio Freire/G1)
A Polícia Civil do Rio está mudando de cara. Com a abertura de concurso para preencher os quadros de investigadores e delegados, a instituição passou a atrair jovens de classe média alta, com boa formação acadêmica e um entusiasmo que há muito não se via nos corredores das delegacias.
“É uma boa chance para entrar no mercado, sem dúvida. Mas a polícia passou a atrair gente com esse perfil não só pela estabilidade do emprego, mas por apresentar uma proposta renovadora, com um foco mais humanista de atendimento ao cidadão. É um desafio que atrai jovens de boa formação e ajuda a oxigenar a instituição”, afirma a delegada Fabíola Willis, diretora da Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol).
Aos 33 anos, oito de polícia, Fabíola é uma das caras dessa nova geração de “tiras”. Em sua sala, chama a atenção o mural com fotos da filha de 3 anos e alguns mimos sobre a mesa, como canetas cor de rosa com carinhas de bichinhos.
A dentista Aline é agora inspetora policial(Foto: Aluizio Freire/G1)
Com desenvolvutra, Fabíola avisa que não permite interferência na credibilidade de seu trabalho, procurando agir como se fosse executiva de uma grande corporação.
“Quem entra para a polícia hoje é um profissional que não tem uma visão apenas operacional. É um pessoal que está ligado com o mundo, tem interesse em fazer uma pós, um mestrado, em viajar e se atualizar sobre tudo”, garante.
O juiz federal William Douglas, professor e autor de 28 livros sobre técnicas e dicas de preparação para concursos, além de ex-delegado de Polícia Civil, concorda que está havendo uma mudança positiva da instituição.
“Bons policiais nós sempre tivemos. Mas o perfil está mudando para melhor. Hoje o trabalho tem mais foco em investigações que apostam na inteligência. É uma polícia mais eficiente, que apresenta resultados. É preciso, no entanto, não esquecer da valorização da carreira. É preciso pagar bem para selecionar bem”, ressalta.
Policiais de seriados americanos
Os inspetores Vinicíus Nascimento, 31, e Aline Grassano, 28, da última turma do concurso de 2008, também estão nesse grupo – elogiados pela boa formação e juventude – que poderia fazer parte do elenco de seriados americanos como Without a Trace ou Crime Scene Investigation (CSI).
Delegada Fernanda ouviu comentários de que nãotinha cara de policial (Foto: Aluizio Freire/G1)
Formado em direito, Vinicius trabalhou como advogado durante quatro anos até ingressar na polícia. “Meus pais são advogados, mas sempre apostei na minha vocação de que seria um policial”.
Aline formou-se em odontologia, mas não dispensava um filme policial. “Mesmo contra a vontade da minha família, que sempre se preocupa com os riscos da profissão, nunca tirei da cabeça a ideia de que um dia conseguiria entrar para a polícia. Estou aqui desde janeiro e não me arrependo”, revela.
A delegada Fernanda Delgado, 31, que já morou na Inglaterra e fala três idiomas, é outra referência dessa nova polícia. Filha de uma procuradora de justiça, ela está há 8 na polícia e já passou por várias delegacias.
Programa para atender melhor o cidadão
“Engraçado é que as pessoas chegavam para mim e falavam: ‘Você não tem cara de policial. Seu perfil é de advogada’. Havia um estigma negativo do profissional da polícia que, felizmente, está mudando para melhor”, afirma. “O nosso foco hoje é o de aproximação com a sociedade. Nós somos prestadores de serviço e precisamos conquistar a confiança das pessoas”.
Um dos alvos da nova filosofia é o programa da Delegacia de Dedicação ao Cidadão (Dedic), que já foi implantado em oito unidades. A proposta é atender a população em casa. Para isso, a pessoa pode procurar uma delegacia perto de seu domicílio, ligar ou acessar o site e agendar uma hora com os agentes.
“Para termos qualidade no trabalho é preciso um policial civil exclusivo. O Dedic é um programa que mostra resultados bastante positivos e o novo sistema de trabalho adotado pelos agentes, de oito horas diárias, contribuiu para isto”, explica o chefe de Polícia Civil Allan Turnowski
faz-rir….quando será que pessoas semelhantes a estas entrarão na PC de SP ??? tanto em aparência física quanto em inteligência, sagacidade e desejo de melhorar a polícia???? tá dificil…
CurtirCurtir
A diretora da Acadepol de lá me parece ser tão nova quanto nosso diretor por aqui né…
CurtirCurtir
Boa sorte,
À estas jovens idealistas e sonhadoras, pena que logo chorarão a decisão tomada,mas vindo de bom berço, podem sair quando a água ferver.Diferentemente da maioria de nós.,cujo sustento familiar depende do trabalho que infelizmente revelou ser de pouca valia e de muita expectativa frustada.Enfim,sem experimentar não dá para saber o gosto.
CurtirCurtir
É Buraco Negro, creio que disseste tudo,vamos ver no que vai dar, tomara que de certo, torço por isto. O quê não podemos é ficarmos com nossos dinossauros brancos no comando.A Polícia civil de São paulo me lembra muito a música do Chico Buarque “Joga pedra na Geni, ela dá pra qualquer um, maldita Geni!”. Essa música talves pudesse ser o Hino da atual polícia civil de São Paulo, graças aos 16 anos de psdb. Polícia civil moldada pelo psdb/dem fica com a cara da Geni.
CurtirCurtir
Tá de brincadeira né? só pode ser.
Esse pessoal aí na foto são dos Estados Unidos da América.
Não se vê ao fundo da foto qualquer referência a polícia civil carioca, kkkkkk… têm várias placas de uma tal de PDI, deve ser (Police Departament Intelligent)
Vai enganar outro óóóó, eu já fui muito enganado nesses 16 anos do PSDB. kkkkkkkkkk…
CurtirCurtir
a Aline vai ter que mandar fazer um colete a prova de balas sob medida para proteger os avantajados órgãos de aleitamento materno
CurtirCurtir
O POLICIAL CIVIL MAL ENTRA NA POLICIA E COMEÇA A VENDER FUMAÇA.
CurtirCurtir
PQP!
CADA GATA!
CurtirCurtir
AQUI EM SP, COM RARÍSSIMAS EXCEÇÕES….
SÓ TEM CANHÃO!
CurtirCurtir
Pingback: Concurseiros de classe média mudam perfil da Polícia Civil do Rio … – policia
VAMOS VER A CLASSE MEDIA PISANDO EM FEZES DE CRIANÇAS. QUERO VER QUANDO O CHICOTE ESTRALAR E VER O QUANTO CORRE RÁPIDO ESSA CLASSE MEDIA EM DIREÇÃO AOS CONDOMINIOS FECHADOS.
SÓ PODE SER BRICADEIRA DE SER POLICIA, SÓ QUE O LADRÃO ESTÃO ARMADOS DE FUZIL 7.62MM.
APOSTA, QUE 30% NÃO AGUENTAM 5 ANOS DE TRABALHO.
CurtirCurtir
HAHAHAHA QUE COMEDIA ESSE POVO HEIN !!!!
ESSE TIPO DE PESSOAL, PRINCIPALMENTE AS MULHERES, SE FOREM POLICIAIS MESMOS NUNCA SAIRAM PRA DILIGENCIAS… SÃO MAÇANETAS !!!!
QUERO VER AS DONDOCAS PISAREM NO BARRO, ENTRAR NA FAVELA, TER QUE DAR TIRO NOS “MANO”. ESSA POLICIA TA FICANDO COMEDIA MESMO. PQP.
CurtirCurtir
Que pedação a loira hein !!!!! essa nunca vai saber o que é puxar um plantão na noite de natal ou ano novo como eu já puxei vários.
CurtirCurtir