Domingo, 23/05/2010
Delegados e investigadores de São Paulo e do Mato Grosso do Sul acharam um fazendeiro de família rica que causou um acidente há três anos, em Araçatuba. Ele e outro acusado vão a júri popular.
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Trânsito
Promotor que dirigia embriagado é denunciado por triplo homicídio
Publicada em 19/10/2007 às 17h22m
Fabiana Parajara, O Globo Online
SÃO PAULO – O Ministério Público estadual apresentou nesta sexta-feira denúncia contra o promotor Wagner Juarez Grossi, de 42 anos, que atropelou e matou Alessandro Silva dos Santos, Alessandra Alves e o filho deles Adriel Rian Alves, de 7 anos, no último dia 7 de outubro em Araçatuba, cidade a 519 quilômetros da capital. Laudo da perícia constatou que ele estava bêbado no momento do acidente. O MP pediu ao Tribunal de Justiça que ele seja julgado por triplo homicídio culposo (sem intenção de matar) qualificado pela embriaguez. A denúncia ainda pede que a Carteira de Habilitação dele seja suspensa e que uma multa indenizatória seja paga à família. O valor será determinado pela Justiça.
Além disso, a Corregedoria do Ministério Público determinou o afastamento do promotor por 60 dias. Durante esse período, ele continuará recebendo salário integral. O afastamento de 60 dias poderá ser prorrogado por mais 60 dias. Ele já havia pedido afastamento de 45 dias por motivos de saúde.
– Enquanto não for julgado e considerado culpado, a presunção de inocência a o cargo vitalício de promotor garantem que ele continue recebendo salário – afirmou o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho.
O procurador garante que o promotor está sendo tratado com o mesmo rigor que qualquer cidadão comum. Rodrigo Pinho disse que até hoje não existe caso na Justiça brasileira em que o motorista que provocou acidente de trânsito por embriaguez tenha sido denunciado por homicídio doloso. Segundo o procurador-geral, se for condenado Grossi fica sujeito a uma pena mínima de 3 anos, um mês e dez dias de prisão. A pena máxima é de nove anos.
O promotor, no entanto, só pode perder o cargo se a pena for maior do que quatro anos. Nesse caso, ele ficará sujeito a julgamento do órgão especial do Ministério Público, o mesmo que manteve no cargo o promotor Thales Schoedl, acusado de homicídio e tentativa de homicídio em Bertioga, no litoral de São Paulo.
A denúncia apresentada à Justiça ainda afirma que o promotor dirigia acima da velocidade permitida no local, que 40 quilômetros por hora. Segundo as investigações, por estar embriagado e acima da velocidade, Grossi não conseguiu frear em uma lombada e cruzou a pista. Ele seguiu pela contramão acertando a moto em que estava a família viajava.
Uma testemunha contou que ele desceu do carro com uma lata de cerveja na mão e uma caixa de cervejas geladas foi encontrada no veículo.
Sete testemunhas foram ouvidas durante as investigações. Mas Wagner Grossi ainda não depôs.
– Por duas vezes, ele apresentou atestado médico dizendo que estava impossibilitado de prestar esclarecimento – afirmou Pinho.
Acidente
De acordo com o soldado Alabibi José, da Polícia Rodoviária de Araçatuba, a batida aconteceu no quilômetro 46 da Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães, a SP-463, que liga Araçatuba à cidade de Auriflama, no bairro Jardim Roseli, onde o casal morava. A rodovia é uma estrada de pistas simples. O casal e o filho foram arremessados com a batida e tiveram morte instantânea.
Segundo a polícia, o promotor ficou no local até que as vítimas fossem removidas. Os policiais acreditam que ele estava vindo de um rancho que fica às margens do Rio Tietê. Ele não sofreu ferimentos no acidente. Wagner Grossi foi conduzido à delegacia seccional de Araçatuba, onde se recusou a colher sangue para exames. A constatação de que o promotor estava alcoolizado foi feita por um médico que fez exame clínico. Grossi não foi preso porque o homicídios culposos são crimes afiançaveis. Membros do Mi nistério Público só são presos em casos de homicídios dolosos (em que há intenção de matar). Grossi foi liberado sem pagar fiança.
De acordo com o soldado Alabibi José, da Polícia Rodoviária de Araçatuba, a batida aconteceu no quilômetro 46 da Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães, a SP-463, que liga Araçatuba à cidade de Auriflama, no bairro Jardom Roseli, onde o casal morava. A rodovia é uma estrada de pistas simples. O promotor seguia no sentido Rio Tietê-Araçatuba e invadiu a pista de sentido contrário, onde a família vinha na moto Honda. O casal e o filho foram arremessados com a batida e tiveram morte instantânea.
Segundo a polícia, o promotor ficou no local até que as vítimas fossem removidas. Os policiais acreditam que ele estava vindo de um rancho que fica às margens do Rio Tietê. Ele não sofreu ferimentos no acidente. Wagner Grossi foi conduzido à delegacia seccional de Araçatuba, onde se recusou a colher sangue para exames. A constatação de que o promotor estava alcoolizado foi feita por um médico que fez exame clínico.
Segundo o policial Alabibni José, existe a suspeita de que o promotor estava embriagado no momento do acidente. O promotor foi liberado após ser autuado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e, se condenado, pode pegar pena de um a três anos de reclusão.
Grossi atua como promotor em Araçatuba e conduz um caso de acidente de trânsito. Dois jovens, que dirigiam alcoolizados, se envolveram num acidente que deixou ferido o filho de um juiz.
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E ainda existe quem acredite…ACREDITE NA JUSTIÇA!
Dá até pra entender o porquê de o “Milionário” escafeder-se para os confins…
Também dá pra entender o porquê de tamanho empenho da Polícia Civil de Araçatuba em dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva do “Milionário” …
A VÍTIMA É IMPORTANTE!
Vítima filho de Juiz tem mais valia.

PENSO QUE UMA PALAVRA SINTETIZA O SENTIMENTO GERAL: N O J O.
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são intocaveis até então estão acima da Lei e da Justiça? até quando esta situação caootica perdura ?
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rezo todo dia pois, se fosse meu filho assinva com gosto um 121 qualificado bem chic e etrava de cabeça erguida no PDPC
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Pingback: Jornalismo covarde esconde o que é importante; polícia faz show para as câmeras com dinheiro público « Blog do Imbroglione
E eu, meio ingênuo, estava me perguntando no porquê dos policiais irem até o Mato Grosso do Sul buscar um fazendeiro milionário envolvido em acidente de trânsito. E agora fui iluminado com a resposta, é que a vítima era filho de um juiz…. Se fosse o filho da dona Maria?
Hàáá, e o objetivo dos Policiais Federais era resgatar o tal fazendeiro milionário, e teriam feito isso sem dificuldade, se os repórteres não estivessem com os policiais nas viaturas. Mais fácil que tirar doce de criança…
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Pela conta do ministério público, filho de juiz tem mais valia que três filhos de Donas Marias.
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Mas, se o caso é este, a Globo atitou no que viu e acertou o que não viu, igual ao pf que acertou o colega rsrsrsrs. parabéns à postagem, isso vai dar o que falar!
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fazenda em mato grosso me lembra pista de pouso, pista de pouso me lembra avião,avião me lembra
farinha , farinha me lembra outras coisas,ai tem
O QUE SERA,SERA. amigo é pra essas coisas
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falei bobagem, a globo mostro tbám o mp
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Quem fala mal da PC é porque não conhece a PC !!!!
a PC é um exemplo de HONESTIDADE !!!!
a PC é um exemplo de Competência !!!!
enquanto a PM demora 4 anos para formar Oficial, nossos Valorosos Delegados se formam em poucos meses, pois já passaram pela FACULDADE DE DIREITO !!!!
poucos conseguem formar em DIREITO, temos Delegados formados na UNIP, na UNINOVE, na UNG, alguns da USP, dignos mestres naarte de conciliar lides !!
Os Delegados são o Orgulho de SP, são todos atualizados à legislação, sempre bem treinados em tiro, com técnicas apuradas de investigação, ~levam a PC ao patamar da Segurança Pública !!!
São ótimos profissonais, 100 % DEDICADOS à PROFISSÃO Estadual !!! por isso a população reconhece e confia na PC !!! quando está em perigo lembra da PC !!!!
VIVA A PC !!!!!
VIVA os Delegados que carregam a PC nas costas !!!
Tenho orgulho dos Delegados de SP !! são exemplo para o Brasil e o Mundo !!!
Por isso MERECEM Ganhar Bem !!
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PEC 300/446 VAMOS À BRASÍLIA
DELEGADO/PERITO/ESCRIVÃO/NVESTIGADOR: R$ 7.000,00
DEMAIS CARREIRAS: R$3.500,00
QUEM VIVER VERÁ
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uai, quando então ocorre o dono eventual, já sei só para o zé ninguém
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Na verdade houve uma denúncia anonima quanto ao paradeiro do Fazendeiro…inclusive forneceram o número do cecluar dele…e através de escutas chegaram ao local….o mandado demorou 3 anos para ser cumprido.. e a vítima é filho de Juiz….
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desculpe a fanqueza, mas os filhos das donas marias, e elas proprias, que se fodam, pois, elas que deram maior apoio em elegerem politicos que odeiam a polícia e adoram individuos que amam a impunidade, adoram os promotores etc., amam os foruns privilegiados dos membros destes poderes citados. Da proxima vez votem em pessoas sérias e não em canalhas. à proposito à caminho e mairiporã vejo várias rochas escritas Carlos Adão, não seria você o Carlos Adão eterno candidato à deputado estadual? O engraçado é que em um país democrático, a instituição que defende o Estado é bem remunerada, porém, aquela que defende o cidadão,diretamente, necas de pitibiriba. Futuras D. Marias, votem bem para não gritarem depois. POLICIA ESTADUAL UNICA JÁ.
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todos carregam o piano nas costas sendo que uns enfiam ele no cú
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É POR ISSO QUE ESTUDO PARA SER PROMOTOR OU JUIZ. QUERO TER A LIBERDADE PARA PRATICAR CRIMES.
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