O CHEFE DA ASSESSORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS JOSÉ MONSERRAT FILHO É BACHAREL EM DIREITO E PUBLICITÁRIO…NÃO É CIENTISTA ( não cofunda causa com correlação ), VAI DAÍ QUE DELE NÃO SE PODERIA ESPERAR MELHOR “EXPERIMENTO” 5

Ralph J. Hofmann: A Qualificação Racial

Publicado por Adriana Vandoni em 6/05/2010 às 17:22 hs. Acompanhe as respostas pelo  RSS 2.0.

Consta que o chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia solicitou à Universidade de São Paulo que indique pesquisadores e cientistas de origem árabe “tendo em vista o desenvolvimento de programas e projetos de cooperação em Ciência e Tecnologia entre nosso País e os Países árabes”.

Isto foi feito tão discretamente, que se não fosse uma crônica do Carlos Brickmann eu não teria percebido.

Fica valendo. O PT cada vez mais se assemelha ao Nazionalsozialistischerarbeitarpartei (Nazi) da Alemanha. É Nazionalarbeiterpartei (esta sopa de letrinhas significa Partido dos Trabalhadores).

Será que o Gauleiter (líder de Gau, um comandante designado pelos Nazis para liderar uma atividade ou região geográfica que poderia ser um país inteiro como a Tchecoeslováquia (hoje Rep. Tcheca e Rep. Eslovaca) vai criar condições para estes cientistas?). O fato de ser árabe vai ser suficiente?  Quanto porcento do cientista precisa ser árabe.  Uma avó italiana e outra avo de origem japonesa serão aceitáveis?

Como é que fica a prática religiosa?  Zen-budistas, católicos, luteranos serão aceitáveis? Coptas, marronitas, ortodoxos de origem libanesa, turca e síria valem?

E o idioma?  Como é que fica a questão do idioma? Só árabe resolve?  Mas se o programa for com o Irã?  Como fica quem não fala árabe. As comunicações serão no idioma proscrito pelo Itamaraty (desculpe Senhor chanceler cineasta, mas tenho de citar o nome do idioma mas vou soletrar para não ofender: i – n – g – l – ê – s )?

O Ministério de Ciência e Tecnologia vai ministrar aulas sobre o Alcorão?  Vai dar a cada pesquisador um tapetinho para orações para que seis vezes por dia possa se prostrar em direção a Meca, talvez  rezando para que a experiência em curso não passe do ponto por ter sido abandonada na bancada de testes?

Descendentes de árabes, fluentes em árabe, farsi e mais um ou dois dialetos da região que forem casados com judias ou tiverem problemas de consciência para realizar rezas islâmicas por ter outra filiação serão sumariamente postos de lado no que concerne programas de pesquisa?  Ou mesmo serão internados incomunicáveis para não revelar ao ocidente os segredos dos programas árabe-brasileiros?

Como vemos, o programa foi lançado sem especificação de parâmetros. Ora, em qualquer programa de ciências, a especificação de parâmetros é essencial para que se realize qualquer programa científico.  Portanto sugerimos que o MCT talvez deveria ter evitado instruções oriundas dos nossos mais famosos paspalhões, o Chanceler Toupeira, o Fradinho Top-top e o Monoglota Pinheiro (que está prestes a ser rebaixado para outra árvore, o Eucalipto).

Não me estenderei mais sobre o assunto. Abaixo incluo a íntegra do artigo do Brickman, porém mas mais uma vez o Brasil desponta como o país do carnaval e do futebol. Viva Momo!  Viva Pelé!   Viva Lula!

.

Racismo público, mas sem noticiário – Carlos Brickmann (*)

Um espantoso pedido foi feito pelo chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia à Universidade de São Paulo: que indique pesquisadores e cientistas de origem árabe “tendo em vista o desenvolvimento de programas e projetos de cooperação em Ciência e Tecnologia entre nosso País e os Países árabes”. Segundo Brickman: “o absurdo passou em branco pela imprensa (se houve notícia, este colunista não chegou a encontrá-la, o que mostra como tudo foi feito discretamente, sem repórteres por perto).”

Não basta ser brasileiro: agora é preciso verificar, como na Alemanha de 70 anos atrás, quem são os pais, avós e bisavós de nossos cientistas, para que possam participar de projetos de cooperação. O professor César Lattes, orgulho da Física brasileira, não estaria enquadrado na restrição étnica do Ministério da Ciência e Tecnologia; nem o professor Isaías Raw, que comanda com brilho o Instituto Butantan; nem o médico José Gomes Temporão, nosso ministro da Saúde. Nem, saliente-se, o engenheiro eletrônico Sérgio Machado Rezende, mestre e doutor pelo Massachusetts Institute of Technology e ministro da Ciência e Tecnologia, exatamente da pasta onde foi cometida essa tremenda escorregada.

Nos Estados Unidos, um descendente de alemães, Eisenhower, comandou tropas americanas, inglesas, canadenses e francesas no combate ao Exército nazista. Não se procurou um general “com ascendência anglo-saxã”. Havia alemães, italianos, americanos das mais variadas origens, no Projeto Manhattan, que criou a bomba atômica. Um judeu russo, Irving Berlin, compôs a mais conhecida das músicas americanas de Natal, White Christmas, e o hino nacional extraoficial dos Estados Unidos, “God Bless America”. Os reis da Inglaterra têm origem alemã; a rainha da Suécia é filha de brasileira. O presidente dos Estados Unidos é filho de queniano. Mas cientista brasileiro, para participar de um projeto de cooperação com países árabes, tem de ter ascendência árabe. E nossa imprensa, para se manifestar, precisa ser provocada por algum evento especial?

Há no Brasil notáveis cientistas e professores de origem árabe, que sem dúvida estão entre os melhores do país. Mas não é sua origem que deve determinar as atividades que vai desempenhar: é sua competência, sua capacidade, seu reconhecimento. A exigência do Ministério da Ciência e Tecnologia é tão estrambólica que a USP se esquivou delicadamente de cooperar. Divulgou a mensagem do Ministério da Ciência e Tecnologia, colocou-se como mera repassadora da estranha solicitação e informou aos professores interessados que poderiam dirigir-se diretamente ao chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MCT, pelo e-mail (como os endereços e telefones são públicos, este colunista toma a liberdade de divulgá-los) secassin@mct.gov.br ou pelos telefones (61) 3317-7777 e (61) 3317-7733. Ah, sim, não percam tempo desmentindo: esta coluna tem a documentação toda.

Alô, ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi! É lícito discriminar entre brasileiros, ainda mais com base em seus antepassados? A igualdade, com a liberdade e a fraternidade, não faz parte dos Direitos Humanos? Alô, ministro da Igualdade Racial, Édson Santos: vai ficar por isso mesmo? Que igualdade racial é essa, que vai buscar a ascendência dos brasileiros para aproveitar ou não seu talento e sua capacidade de trabalho?

E, principalmente, alô, jornais, revistas, rádio, TV, Internet, blogs, imprensa em geral: que tal cuidar desse assunto grave em vez de limitar-se a fofoquinhas eleitorais? Quedar-se em silêncio diante da discriminação é inaceitável.

(*) Carlos Brickmann, colunista do Observatório da Imprensa, do Diário do Grande ABC, antigo editor-chefe da Folha de São Paulo, é dono de invejável currículo no jornalismo brasileiro

__________________

Acho que  nalgum dia ; ou  nalgum livro devo ter ouvido que A CIÊNCIA NÃO POSSUI LÍNGUA OU NAÇÃO; que cientistas não dividem a família humana em pequenas facções.  

Um Comentário

  1. Vocês não tão dando valor ao que estou dizendo, mas é a pura verdade.
    Em MOgi das Cruzes, tá tendo briga por causa de arrecadação das maquinhinhas.
    De umlado o Dr. Deodato do Garra, de outro lado o Dr. MarcosBatalha do 1 DP de Mogi, de outro terceiro lado, a Seccional, através do Dr João Rock & Roll, com seus badboy Carvalho, Egberto (parece o irmãodo Serginho chulapa, o kojak) e o Dona flor. É muita maquinhinha mais eles não se contenta não se entende, cada um querendo mais. O segundo é o mais ligeiro, dá uma de padre pra roubá a esmola da igreja e ninguém se liga, porque o cara tem imagem de santo mesmo, mas é o santo pau oco na verdade. O delegado da Dise Dr. fábio também quer entrar nessa aí mas não consege, tá mais queimado que pulero de urubu.
    Tão dizendo aqui que ainda vai sai tiro nessa treta dos maquinero com os delegados, porqe o Dr. Batalha tem o comando da arrecadação desde o império de Cazé e não abre maão dos lucros, através de seus primos e cunhados Paulinho Melo, Cristovan e irmão rodolfo, o bacaninha da chuchuka.

    Curtir

  2. Pinça-se um fato governamental negativo, concordo, mas isolado. Depois generalize-o, faça dele uma regra geral, que valha para todo o governo. Ou “repita várias vezes uma mentira, ela pode se tornar uma verdade”, salvo engano, frase de Goebels.
    Caro neoliberal-fernandohenriquista, Viva Pelé! Viva Momo! Viva Lula, ah, e viva Dilma também!

    Curtir

Os comentários estão desativados.