ACONTECEU EM AGOSTO DE 2004: EXEMPLO DE SOBRIEDADE 14

Dois departamentos da Polícia Civil estão em guerra.

Na última sexta-feira, dia 6 ( AGOSTO DE 2004 ), o diretor do Departamento de Inteligência, delegado MASSILON JOSÉ BERNARDES FILHO, foi até o 15 º DP (ITAIM BIBI) e discutiu com a delegada plantonista RENATA CORREIA.

Assustada, RENATA avisou o diretor do DECAP (Departamento de Polícia da Capital), delegado ANTÔNIO CHAVES MARTINS FONTES.

Este determinou que MASSILON fosse preso caso retornasse à delegacia, que foi cercada por policiais armados com metralhadoras e fuzis. O motivo da discussão foi a suposta agressão sofrida por duas filhas de MASSILON.

As garotas disseram ter sido atacadas por policiais militares após se envolverem em uma briga no bar CORCORANS, no ITAIM BIBI, no dia 30 de julho.

Na ocasião, o caso foi registrado como lesão corporal mútua, pois os PMs alegaram ter sido agredidos pelas garotas.

MASSILON não teria gostado da conduta da delegada RENATA CORREIA no caso, pois queria que os PMs fossem presos.

Ele foi então até o 15 º DP cobrar providências.

Ele chegou por volta das 23 horas, acompanhado de três delegados do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (DENARC) e ainda de investigadores.

FONTE: MEMÓRIAS DO VENTURA: DIA NOVE DE AGOSTO DE 2009

 – 19:11

8 ago. 2009 Dois departamentos da Polícia Civil estão em guerra. Na última sexta-feira, dia 6, o diretor do Departamento de Inteligência,
ventura-memriasdoventura.blogspot.com/…/dia-nove-de-agosto-de-2009.html

Um Comentário

  1. Cria corvos e etc.

    Fonte: Blog Luis Nassif

    19/05/2010 – 13:32

    A escalada de violência da PM paulista

    Por ANTONIO CARLOS FON

    Nassif,

    Mais uma chacina no estado de São Paulo. Desta vez em Campinas, onde quatro pessoas de uma mesma família, a mais velha com 82 anos, foram assassinadas a tiros dentro de casa. Os assassinos, suspeitam os investigadores, seriam policiais militares, em vingança ao assalto que lhes deixou um colega paraplégico.

    http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,policia-civil-investiga-envolvimento-de-pms-em-chacina-de-campinas,553379,0.htm

    Velho repórter de polícia, especialidade dos primeiros dez dos meus 43 anos de jornalismo, estou assustado com o que está acontecendo na segurança pública no estado de São Paulo: tiraram a focinheira da PM.

    Quem primeiro chamou minha atenção foi o padre Agostinho, um monge beneditino que há mais de 40 anos trabalha com a Pastoral Carcerária. Depois foi um delegado de polícia aposentado, mas freqüentador quase diário dos almoços da ADPESP – Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo. Segundo ele, em conflito com a Polícia Civil e diante da necessidade de apresentar São Paulo como uma ilha de tranqüilidade na área de segurança pública, para alavancar a candidatura Serra, o PSDB deu carta branca à PM. O resultado é que o número de assassinatos e outras violências cometidas pela PM paulista explodiu nos últimos meses. Vamos aos fatos?

    O que primeiro me fez concordar com o Agostinho e meu amigo delegado aposentado: o assassinato do moto boy Alexandre Menezes dos Santos, diante de sua mãe, por cinco PMs na zona sul da cidade de São Paulo, bastante discutido aqui no blog e que acabou custando a cabeça de um tenente-coronel, comandante do batalhão a que pertencem os PMs.

    Dois detalhes me chamaram a atenção no caso: a PM, que recentemente assinou convênio com a Prefeitura de São Paulo para voltar a fiscalizar o trânsito, tentou abordar u motoboy, cuja moto estava sem placa a 300 metros de sua casa. O rapaz fugiu e tentou se refugiar em casa, mas foi seguido pela PM. Diante de sua casa e na frente de sua mãe, o rapaz foi espancado até a morte pelos PMs.

    A morte de Alexandre Menezes dos Santos guarda incrível semelhança com dois outros casos ocorridos nos últimos dias e apontados por Padre Agostinho e meu amigo delegado aposentado como exemplos das consequenci8as da política do governo do estado de fechar os olhos para as arbitrariedades da PM, no esforço para apresentar a segurança pública como uma área de sucesso do governo Serra.

    A primeira semelhança é com um episódio ocorrido em Sertãozinho, próximo a Ribeirão Preto duas ou três semanas atrás. Lá, também, um motoqueiro não obedeceu às ordens de parar, conseguiu chegar até sua residência mas foi seguido e preso, já dentro de casa. Sua mãe, que tentou defender o filho foi presa e ambos espancados. A mulher quase morreu, desmaiou devido às agressões e teve de ser levada para um hospital e, felizmente, sobreviveu.

    Segundo Padre Agostinho, existe denúncia na Ouvidoria da Polícia, quem quiser confirmar é só ir lá e pedir os detalhes, que são públicos.

    Quem quiser conversar com Padre Agostinho, ele pode ser encontrado no mosteiro da ordem dos beneditinos em Ribeirão Preto. Se a corregedoria da polícia, o ministério público, a defensoria pública ou a imprensa quiser, Agostinho tem fotos impressionantes dos PMs de Sertãozinho uniformizados não com a farda da PM, mas com camisetas com caveiras no peito, semelhantes aos símbolos usados pelo Esquadrão da Morte na época da ditadura.

    O caso de Alexandre Menezes dos Santos é dramaticamente parecido com o também motoboy Eduardo Pinheiro dos Santos, espancado até à morte, menos de um mês anos, no dia 9 de abril, dentro de um quartel da PM na capital paulista.

    Os policiais civis estão estarrecidos também com as chacinas das últimas semanas na baixada santista. Resumindo para quem não está familiarizado com o caso: bandidos mataram o PM Paulo Raphael Ferreira Pires no início da noite de 18 de abril, no Guarujá. Nas horas seguintes, cinco jovens foram mortos por um grupo de extermínio formado por PMs e conhecido como “Os Ninjas”. Quando a situação já estava fora de controle, com as mortes de multiplicando o comando da PM mandou novos policiais para a Baixada Santista.

    “Mas, em vez da DPM (Delegacia de Polícia Militar, departamento da PM especializado na investigação de crimes cometidos por PMs), mandaram a ROTA”, comenta estarrecido meu amigo delegado. “É como apagar fogo com gasolina. Nos dias seguintes os assassinatos atribuídos aos grupos de extermínio da PM subiram para 23”.

    Esse descontrole do governo paulista sobre a PM fica ainda mais evidente diante das estatísticas da própria Secretaria da Segurança Pública paulista. O número de homicídios aumentou na capital paulista no primeiro trimestre deste anos. Uma tendência extremamente preocupante, até porque interrompe uma série de dez anos de redução do número de assassinatos.

    Mais preocupante é que, enquanto o número de assassinatos subiu 12%, o de mortos pela PM em supostos confrontos subiu 52% em relação ao primeiro trimestre de 2009. Hoje, ao lado da notícia sobre o massacre da família em Campinas, escondidas na parte de baixo da página C5 do Estadão (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100519/not_imp553581,0.php) um novo dado: o número de mortos pela PM em abril cresceu 100% em relação a 2008 e 29% sobre 2009, ano em que os assassinatos cometidos por PMs já haviam aumentado 75%. O destaque sinistro em abril foi a participação da famigerada ROTA, que matou dez pessoas em abril – mesmo número de todo o primeiro trimestre.

    Decididamente, ninguém segura a PM paulista.

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  2. Durvaldisko disse: 19/05/2010 às 14:23.

    PM paulista tem um histórico nada lisonjeiro.Sua atuação desde o tempo em que São Paulo,capital nacional da repreensão política,esmerou-se na violência como prática intimidatória urbana,e de imposição de autoridade junto ao público,começando por”,pobres,pretos e pardos”. Foi lhes incutido,tendo em vista seu contingente, o estado e a capital que lhes tocava policiar,sua condição de militar ,sobre todas as outras.Acima das leis e da cidadania. O que se testemunha ,hoje, é a” Síndrome do Carandirú”,aplicada à população externa. Não custa recordar a violência por atacado,promovida e e suas obscuras razões,ocorrida nas vésperas das eleições de 2006.

    Gostei do termo: Sídrome de Carandiru.

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  3. ai massilon ou vassilon enquanto tu peculatva não deu tempo para ser pai o que deu ?

    a culpa e da Delegada, não é da PM não é de sua filha muito menos sua que a educou ?

    porque o Senhor na avocou acorreencia conversando com o DEINTER porque não deu voz de prisão para os PMS ?

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  4. Pior

    Vou te colocar em cana, viu? Eu bebo sim estou vivendo tem gente que não bebe está morrendo…Num sô vacilão, moro? So fudidão!

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  5. Eu conheço o “Tonhão” e sempre o vi como um bem intencionado.

    Numa homenagem, creio que na Câmara de Vereadores”, o Dr. Marco Antonio Martins Ribeiro de Campos (Adrenalina) disse, certa vez, que o “Tonhão”, ou melhor, o nome de sua família (Martins Fontes) era uma “bandeira” na Polícia Civil.

    De fato, sempre foi íntegro. Tentou, inclusive, mudar e humanizar a rotina de plantões do DECAP, quando diretor.

    O que só estranho é como a plantonista conseguiu avisar o Diretor. Só dele permitir esse “acesso”, já merece elogio.

    No meu tempo de plantão, falar com o titular era quase uma epopeia. Telefonar para tirar uma dúvida, então, era só em último caso.

    Bons-maus tempos…rsrs

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  6. DELTA:

    Acerca desse infausto episódio, por volta de agosto de 2007, pouco depois de assumir em plagas menos inóspitas( conforme escreve nosso colega Nestor Sampaio) recebemos uma missiva. O amigo que nos escreveu, já naquela época, acrescentou outros detalhes. Compare tal passagem com aquela que nos foi informada envolvendo o colega Andreher…rs. Mesmo Dipol, inclusive.

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  7. Lembro-me do fato. Conheço A DELEGADA em questão e posso afirmar – A DRA.RENATA é uma excelente profissional e teve muita coragem (diferente de alguns DelPol’s que com certeza iram “amarelar” diante do abuso).
    Na verdade, é isso realmente que falta na Polícia – Delegados com coragem e vocação.

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  8. além de competentíssima, é uma das mulheres mais belas da polícia civil.
    Oi Dra. Renata, espero que esteja muitíssimo bem.
    Um abraço. (no plantão do 23DP há milleanos atrás)

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  9. a dra. renata estava certissima ao fazer o que fez, o homem mal se aguentava em pe, as suas duas filhas jah aprontaram varias vezes, e o dr. martins acho que foi um exemplo de delegado ao fazer o que fez.., nao se intimidando com o outro cardeal,,,,,

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  10. E O CRIME AINDA PULSA.. E PULSA FORTE
    ESSE CARDEAL DEVERIA TER DADO EDUCAÇÃO PRAS FILHAS, O TAL EPISÓDIO REPERCUTIU MUITO NA ÉPOCA, O TONHÃO CAGOU NA CABEÇA DO VACILON..
    MAS PRA VER COMO É FODA HJ O QUE TOMOU UMA CAGADA NACABEÇA É DIVISIONÁRIO E OTONHÃO TÁ TIRNADOO QUEL HE RESTA PRA IR NA EXPULSÓRIA.
    EM RIO QUE TEM PIRANHA JACARÉ NADA DE COSTAS
    ESSES CARAS NUNCA TOMARAM GUARANÁ DOLLY, POR ISSO QUE SÃO TÃO ARROGANTES!!!!

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