“Precisamos resgatar a dignidade da instituição, que foi violada”, Nathan Rosemblatt… 7

Ladrão furta 8 armas de delegacias

Invasão de imóvel que sedia unidades da Polícia Civil, em Itanhaém, aconteceu de madrugada após retirada dos miolos das fechaduras

Uma câmera fotográfica digital, pertencente à Polícia Civil, e um caderno apreendido de traficantes, contendo anotações, também foram levados

“Precisamos resgatar a dignidade da instituição, que foi violada”.

A frase é do delegado seccional de Itanhaém, Nathan Rosemblatt, que ontem à tarde montou força-tarefa envolvendo todos os policiais civis do município para esclarecer o crime e recuperar o material furtado. “Esperamos a conclusão do trabalho da perícia para nos reunir com os policiais e determinar o máximo empenho nas investigações. As folgas foram cortadas e elucidar o caso é ponto de honra”,acrescentou Rosemblatt. De acordo com o seccional, algumas pistas já foram levantadas pelos peritos, mas elas não foram reveladas para não prejudicar as investigações. Na opinião do delegado, a ousada ação criminosa foi direcionada aos armamentos, “porque havia objetos de valor que não foram furtados”. Entre esses objetos, o seccional citou computadores, outros aparelhos eletrônicos e a quantia de R$ 180,00 de um funcionário. Em relação ao caderno com anotações sobre a venda de drogas, Rosemblatt disse que “ainda não está bem positivada a sua subtração”.

Sabe por que a PF investiga Tuma Júnior? O nome de Tuma Júnior surgiu em quatro operações da PF: Persona, Trovão, Wei Jin e Linha Cruzada. 15

publicado em 12/05/2010 às 06h01:

Entenda por que a PF investiga Tuma Júnior

O secretário nacional de Justiça é investigado por supostas ligações com a máfia chinesa

Do R7
Agência BrasilFoto por Agência Brasil

Romeu Tuma Júnior é investigado pela Polícia Federal

O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, é investigado pela Polícia Federal por suas relações com Li Kwok Kwen, também chamado de Paulo Li e apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.

O caso veio à tona na semana passada, com uma série de reportagens publicadas pelo jornal o Estado de S. Paulo que trazem trechos de ligações telefônicas e e-mails interceptados durante seis meses pela Polícia Federal. 

Em sua defesa, Tuma Júnior disse que não cometeu irregularidades e informou, em programa da TV Bandeirantes, que vai tirar férias do cargo por “alguns dias” para tentar se defender.

– Eu fui alvo de uma investigação. Ninguém está acima da lei, mas não fui indiciado, não fui denunciado, e o inquérito foi arquivado. […] Não cometi nenhum ilícito, nenhuma irregularidade.

Os procedimentos deram origem à operação Wei Jin, deflagrada em setembro de 2009 e que resultou na prisão 14 pessoas, entre elas Li, acusado de comandar um esquema de contrabando de telefones celulares falsificados e importados da China.

Foi a partir das investigações sobre os negócios de Paulo Li que a PF chegou a suas ligações com Tuma Júnior.

Entenda o caso e saiba quais são as principais suspeitas:

Encomendas – Em algumas ligações, o secretário de Justiça aparece como “cliente” de Li. Ele pergunta ao chinês sobre mercadorias que estaria interessado em adquirir, como aparelhos celulares, computadores, videogame, câmera fotográfica e malas de viagem.

Estrangeiros – O inquérito da PF aponta também que Li conseguia agilizar processos em tramitação junto ao Departamento de Estrangeiros, subordinado diretamente ao secretário, além de intermediar a emissão de vistos permanentes para chineses em situação ilegal no Brasil.

Anistia – Após a aprovação da lei que regularizou a situação de imigrantes que viviam irregularmente no Brasil, em julho, o chinês relatou a Tuma Júnior a existência de um mercado ilegal que agenciava processos de anistia para estrangeiros, algo que segundo a PF ele próprio fazia.

Liberação de contrabando – Tuma Júnior é suspeito de ter usado seu cargo para liberar mercadorias apreendidas que pertenciam ao chinês Fang Ze, suposto integrante da rede de negócios de Paulo Li.

Dólares – O secretário foi gravado em um telefonema tentando reverter um flagrante no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, quando agentes da PF apreenderam US$ 160 mil que estariam sendo levados ilegalmente para os Emirados Árabes.

Lobby a favor de “genro” – Diálogos interceptados pela PF revelam que Tuma Júnior também buscou obter a aprovação do namorado de sua filha em um concurso público da Polícia Civil de São Paulo.

Investigação e explicação – Na última terça-feira (11), a Polícia Federal divulgou nota na qual confirma que a que a Corregedoria Regional em São Paulo emitiu um parecer favorável à instauração de um inquérito policial específico para investigar o secretário por suposta prática de crime contra a Administração Pública. O nome de Tuma Júnior surgiu em quatro operações da PF: Persona, Trovão, Wei Jin e Linha Cruzada.

Antes, na segunda-feira (10), a Comissão de Ética da Presidência da República cobrou explicações sobre o envolvimento do secretário com a máfia chinesa. Ele terá um prazo de cinco dias para se explicar.

Quem é – Tuma Júnior é filho do senador Romeu Tuma (PTB-SP) e delegado da Polícia Civil. Ele foi deputado estadual entre 2003 e 2007, quando ocupou o cargo de corregedor parlamentar e foi presidente das comissões de Segurança Pública e de Defesa dos Direitos do Consumidor.

Sua nomeação para a Secretaria Nacional de Justiça ocorreu em 2007. Desde abril, Tuma Júnior preside ainda o Conselho Nacional de Combate à Pirataria. Além disso, é conselheiro vitalício do Corinthians e foi diretor do clube.

ORA, FOI SEM QUERER! TANTO QUE DEIXARAM A MÃE VIVA COMO TESTEMUNHA 8

Não foi homicídio culposo, dizem especialistas sobre morte de motoboy por PMs em SP

OCIMARA BALMANT
da Reportagem Local

Os quatro policiais militares de São Paulo suspeitos de terem espancado até a morte o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, 25, na madrugada de sábado (8), não deveriam ter sido autuados por homicídio culposo (sem intenção de matar), segundo especialistas.

“Analisando a quantidade de policiais envolvidos, o depoimento da mãe, o atestado de óbito [que mostrou que a morte foi por traumatismo craniano e asfixia] e a profissão dos agressores, que deveriam ser preparados para esse tipo de condição, não podemos ter uma modalidade culposa”, diz Fernando José da Costa, advogado criminalista e conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) São Paulo.

Homicídio culposo é aquele no qual o agente não quer a morte da vítima, explica Gustavo Romano, 35, responsável pelo treinamento jurídico da Folha e fundador do projeto Para Entender Direito. “Qualquer pessoa minimamente normal sabe que submeter uma pessoa a meia hora de espancamento por quatro policiais fisicamente preparados pode gerar a sua morte”, afirma.

Segundo Romano, a conduta se encaixa muito melhor em um outro crime do Código Penal: a lesão corporal seguida de morte. Nesse crime, os agentes querem machucar a vitima (ou seja, praticam uma lesão corporal dolosamente), mas machucam tanto que acabam ocasionando a morte da vítima sem querer (culposamente).

Se os quatro policiais forem condenados por lesão corporal seguida de morte podem pegar de 4 a 12 anos de reclusão, que provavelmente começará a ser cumprida em regime fechado. Além disso, o crime permite ter prisão preventiva decretada. No homicídio culposo, se houver pena, ela já começa no regime semiaberto. Neste caso, os policiais suspeitos foram liberados depois do pagamento da fiança estipulada em R$ 480.

Em nota à Folha, o delegado responsável pela autuação, José Carlos de Campos Chedid Júnior, disse que, “naquele momento, os elementos apurados levaram a este enquadramento”, mas que “nada impede que, durante o andamento do inquérito policial, esta natureza seja modificada.”

A tipificação do crime pode ser mudada, também, pelo Ministério Público ou pelo Poder Judiciário.

Crime

A Procuradoria Geral de Justiça designou o promotor Carlos Roberto Marangoni Talarico, do 1º Tribunal do Júri da Barra Funda, para acompanhar o caso. Talarico afirmou que ainda não é possível fazer qualquer comentário sobre o crime, pois recebe o inquérito nesta terça-feira.

O crime ocorreu na madrugada de sábado. Segundo a Polícia Militar, os policiais avistaram, durante patrulhamento na região da Vila Marari (zona sul de SP), uma motocicleta transitando sem placa e na contramão. O motoboy não teria obedecido ao pedido de parada e fugiu. Ele foi abordado na rua Guiomar Branco da Silva –em frente a sua casa– e, após resistência, os policiais aplicaram uma gravata para imobilizar Santos.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, como a vítima se livrou da imobilização, os policiais aplicaram o golpe novamente, quando Santos teria perdido os sentidos. Os PMs levaram o motoboy para o hospital, mas ele não resistiu.

Os quatro policiais militares envolvidos no caso foram encaminhados ao 43º DP (Cidade Ademar), mas pagaram fiança de R$ 480, cada um, e foram liberados. No entanto, eles foram presos pela PM no dia do crime, por “uso excessivo de força física” e permanecem no presídio militar Romão Gomes. Os nomes não foram informados.

Na segunda-feira (10), o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, afastou os comandantes da área de trabalho dos policiais suspeitos.

O governador Alberto Goldman (PSDB) disse que vai apurar o crime. “Vamos apurar profundamente quais são as razões para que isso aconteça pela segunda vez, um fato tão deplorável, que nos deixa absolutamente constrangidos e revoltados”, afirmou.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u733487.shtml

E não é a primeira vez que os garis recolhem esse tipo de lixo ( DOCUMENTOS DA POLÍCIA ) 11

Documentos da polícia são descartados no meio da rua em SP
Papelada de delegacia foi jogada perto de avenida movimentada no Centro.
Nos documentos, constam dados pessoais, como números de RG e CPF.

À beira da Avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas de São Paulo, um monte de papéis chama a atenção dos motoristas que passam pelo local. O mais curioso é que o material é produzido por uma delegacia de polícia, próximo de onde eles foram descartados.

São boletins de ocorrência, fichas de identificação, dados criminais, pedidos de perícia, tudo emitido neste ano. Nos documentos, há dados pessoais, como nome completo, filiação, números de identidade e do CPF, endereço, telefone de vítimas e testemunhas de crimes. E não é a primeira vez que os garis recolhem esse tipo de lixo.

Os documentos saíram da 1ª delegacia, no Centro de São Paulo. As informações encontradas no lixo foram passadas para o sistema informatizado da polícia e, portanto, os crimes estão registrados. Mas os papéis não poderiam ter sido jogados fora, na rua. Dois decretos obrigam a polícia a guardar dados sigilosos em segurança.

O delegado responsável pelas delegacias da região central diz que os dados em mãos erradas poderiam ser usados em fraudes, como compras em nome de terceiros. E explica que o correto é a destruição e reciclagem dos documentos pelo Fundo Social de Solidariedade, que fica com a renda.

No lixo, também havia documentos originais de um rapaz, preso duas vezes na delegacia do Centro. Segundo a polícia, não há registro de que os documentos do rapaz tenham passado pela delegacia.

Os documentos foram devolvidos para a família dele. E o restante do material foi entregue ao delegado seccional do Centro.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/05/documentos-da-policia-sao-descartados-no-meio-da-rua-em-sp.html

INACREDITÁVEL, COMO ESSE DELEGADO CONSEGUE FICAR TANTAS HORAS SEM DORMIR? 29

CARTA DIGNIDADE. EU VOU FALAR O QUE É.

Dia desses eu concorri a uma escala de plantão. Era final de semana. Esperava que teríamos muitas ocorrências, mas nada de anormal. A Autoridade policial ligou avisando que atrasaria, como de costume. Liberei o Registro Demorado de Ocorrência e já fui avisado sobre eventual parada do sistema. Até aí tudo ocorria normalmente. Chega uma perda de documento, um furto simples, uma pessoa pedindo orientação, telefone para denúncia anônima e coisa vai. Já iniciava o novo dia quando a PM chegou com uma ocorrência com todos os ingredientes de flagrante. Levei o caso até a digníssima autoridade e este dividindo o cérebro entre a leitura de um texto no micro e minha narrativa apenas mandou fazer o flagrante. Voltei e dei início. Quando o RDO pediu a natureza exata eu voltei até aquele totem de trabalho. Ele sequer levantou a cabeça e falou. Continuei com meu trabalho e o cara assistindo à Televisão numa salinha confortável. Nisso chegou outra ocorrência e quando eu lhe narrava, ele, em meio às risadas que o filme proporcionava, anunciou o artigo, ainda sem me olhar. Terminei aquele flagrante e comecei este. Antes de acabar chegou outro ocorrência e fui novamente falar com a autoridade. Ele tentava voltar a boca no lugar depois de tanto rir com o filme. Novamente anunciou o artigo e voltou a se deleitar com o filme, como uma criança. Com o dia nascendo deu outra ocorrência e igualmente um flagrante. Tudo se repetiu e agora já não via mais tv e sim navegava na net. Se alguém me perguntar eu digo que esse digno servidor realmente cumpriu sua escala de plantão, mas que direito lhe assiste a ponto de se esconder numa sala, ficar a risos, sem que PM algum tivesse visto sua face, apenas anunciando o artigo violado e de manhã pedir para montar logo os flagrantes para assinar. Me senti extremamente arruinado com tudo. Acabado, não só pelas horas acordado e fazendo 4 flagrantes, mas por ter carregado tamanho cavalo nas costas, um cara que com toda certeza, em 14 horas de trabalho, falamos 15 palavras no máximo. Agora vem a história da Carta Dignidade. Nosso Delegado Geral deve sim resgatar a dignidade dos Delegados, mas antes disso deve convence-los a trabalhar e só assim terá argumentos para pedir outras coisas. Essa autoridade não é a única. Outros agem da mesma forma. Acreditam que o plantão policial é um problema da população e dos operários da polícia civil. E quando assumem suas delegacias continuam pensando a mesma coisa. Ao final do plantão tive a certeza de que a polícia civil somente crescerá a partir do momento em que se entender o mister dos delegados de polícia na própria polícia civil.

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Ao final do plantão ele não reclamou de tanto trabalho para assinar a papelada?

MAJOR OLÍMPIO: ALE APROVADO 30

ALE APROVADO !
Ter, 11 de Maio de 2010 18:12
Pronto, o PLC 13/2010 foi aprovado por unanimidade pela casa. Será pago realmente em cinco parcelas para o deleite do governo. Não sabemos se será rodada folha extra, pois depende do Comando da PM, mas será pago retroativo a março, mas depende agora da sanção do Governador. Missão cumprida com pesar pelos níveis aprovados, pelos valores e pelas parcelas, mas o PSDB e seu Deputados são maioria e gozam do poder do bem e do mal.

O governo concordou em encaminhar, em regime de urgência, projeto de lei complementar pagando integralmente o ALE aos policiais e pensionistas de policiais civis e militares reformados e aposentados por invalidez

http://www.majorolimpio.com.br/index.php

POLÍCIA CIVIL É VÍTIMA DE LADRÕES ( aparentemente: ladrões privados ) 5

Ladrões invadem delegacia em Itanhaém e furtam armamento
Eduardo Velozo Fuccia – JORNAL A TRIBUNA

Metralhadora, carabina, pistola, duas espingardas e três revólveres foram furtados na madrugada desta terça-feira do prédio que abriga um distrito policial e duas delegacias especializadas em Itanhaém. Além das oito armas de fogo, os ladrões também levaram um caderno que contém anotações relacionadas à venda de drogas.

Um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), também apreendido e relacionado a outro inquérito policial, e uma câmera fotográfica digital, pertencente à Polícia Civil, completam a relação de materiais furtados.

De acordo com as imagens registradas pelas câmeras de segurança instaladas no prédio, o ladrão, não identificado, permaneceu no imóvel entre 1h55 e 2h25.

Durante exatos 30 minutos, vasculhou salas e revirou gavetas e armários. Levou tudo o que pôde carregar e que lhe interessava. Usando capuz e luvas, o marginal deixou de ser filmado após se aproximar de uma câmera e direcioná-la para o teto.

Em busca de eventuais vestígios do crime, como impressões digitais, peritos fizeram uma minuciosa varredura no local do furto. Nessas buscas, uma pistola Taurus calibre 380 dada inicialmente como furtada foi encontrada entre vários objetos espalhados pelo chão. Produto de apreensão, essa arma faz parte de um inquérito policial.