MILITÂNCIA CLASSISTA: MINUTA DE UM BREVE DISCURSO APRESENTANDO A DELEGADA TEREZINHA DO CARMO DA SILVA GOMES, 1ª TITULAR DA DDM DE SÃO VICENTE…EXCEPCIONAL PROFISSIONAL E COLEGA 19

Buscando arquivos acerca do concurso DP-I, de 1988, encontrei a minuta acima pertinente apresentação feita da minha cara companheira de academia e de trabalho: Terezinha do Carmo da Silva Gomes, prematuramente aposentada em virtude de problemas de saúde decorrentes, com certeza, dos inúmeros dissabores experimentados nesta Polícia Civil formada por homens  acostumados ao preterimento da competência em favor do fisiologismo. As pessoas mais puras e mais sensíveis acabam doentes, a Dra. Terezinha era assim. Queria correção; exigia respeito ao cargo,  especialmente respeito dos superiores pelas Delegacias de Defesa dos Direitos da Mulher. Toda a sua dignidade, competência e inteligência não foi obstáculo para que fosse posta de escanteio, dando lugar a filha de fulano, sobrinha de sicrano e mulher de beltrano.

Terezinha, como consta acima, foi educadora, escrivã e uma das melhores classificadas no concurso DP-I de 1988, poderia estar em cargo privativo de classe especial tal como a nossa Diretora da Corregedoria Geral, de se ver que foram colegas da mesma turma A, dos aprovados naquele certame de 1988.

O “discurso” não foi lido, tampouco decorado;  apenas,  no melhor estilo de orador vigarista, previamente articulado e formatado de modo que não fossemos, durante a fala,  traídos pela memória; assim, conforme se vê, ainda possui as marcas das dobras como se fosse um guardanapo.

A palestrante foi brilhante, encantou a todos os presentes durante a festiva do Rotary de São Vicente, no dia 7 de maio de 1991,  realizada na sede do estabelecimento conhecido como CHOPERIA TERRAÇO, situado na Ilha Porchat.    

Eis o tema desenvolvido pela palestrante: “AS PROFISSIONAIS DE POLÍCIA DE DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER:  O PERFIL, A MISSÃO E A LUTA PELO DEVIDO RECONHECIMENTO“…

A Polícia Civil fez merecer o lodo, pois a escumalha esmagou  muitos que poderiam enobrecê-la, daí hoje seguirmos a máxima:

EM TERRA DE CEGO QUEM TEM OLHO NÃO VIRA REI…

MORRE ASSASSINADO! 

A Doutora Terezinha do Carmo da Silva Gomes poderá ter sido esquecida pela Polícia Civil, mas estará para sempre na nossa memória e  coração.

HORTOLÂNDIA: Casa e gabinete do prefeito sofrem atentados à bomba…PREFEITO É DO PT, MAS NÃO ABRE AS PORTAS NEM OS COFRES PARA DAR AUMENTOS PARA OS FUNCIONÁRIOS DE CARREIRA 3

2010/04/30 at 18:00 –  REPÓRTER AÇO

Tempo quente aí em Mortolândia, hein Guerra ?

Fonte: Jornal Bom Dia

HORTOLÂNDIA

Sexta-feira, 30 de abril de 2010 – 13:52

Casa e gabinete do prefeito sofrem atentados à bomba
Polícia ainda investiga; ninguém se feriu

Agência BOM DIA

A casa do prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini, e o gabinete dele foram alvos de atentados à bomba na noite de quinta-feira, segundo informações do site “EPTV”.

Os artefatos explodiram nos dois locais. Ninguém se feriu. A suspeita é que eles queriam despistar a polícia para roubar caixas eletrônicos na Secretaria de Urbanismo.

Mas os supostos assaltantes acabaram fugindo sem levar nada e ninguém foi preso até o final da manhã desta sexta-feira.

PADRE PERVERTE CONCEITO DE AMOR AOS PEQUENINOS

Padre Dé

Pedofilia

Justiça aceita denúncia contra padre acusado de abuso sexual em São Paulo

Publicada em 29/04/2010 às 16h58m Marcelle Ribeiro

SÃO PAULO – A Justiça aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o padre José Afonso Dé, de 74 anos, suspeito de abusar sexualmente de coroinhas da igreja onde celebrava missas, em Franca, a 400 quilômetros de São Paulo. A denúncia foi aceita pelo juiz Wagner Carvalho Lima, da Segunda Vara Criminal de Franca, que decretou segredo de Justiça para o processo. O MP de São Paulo denunciou o padre Dé pelos crimes de estupro de vulnerável (quando a vítima tem menos de 14 anos de idade), violação sexual mediante fraude e por submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento (artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente).

O delegado reclamou da falta de colaboração da PM para investigar o caso. “A Polícia Militar, infelizmente, já enfrentou aquele quadro na semana passada, que ficou mal explicado. Agora novamente acontece a mesma coisa e nós não temos a colaboração para continuar a investigação”… 17

Polícia Civil busca policiais suspeitos de torturar e atirar em rapaz em SP

Também na zona norte, investigação ocorre pouco tempo depois de um motoboy ser encontrado morto após ser detido por policiais

30 de abril de 2010 | 8h 00

Bruno Lupion, do estadão.com.br

SÃO PAULO – Três policiais militares são suspeitos de tentar matar um rapaz de 22 anos na noite de terça-feira, 27, por volta das 21 horas, em uma praça no Parque Edu Chaves, zona norte da capital, a 40 metros de uma base comunitária da Polícia Militar (PM). Um dia antes, a vítima e outro adolescente teriam sido torturados dentro de uma viatura após supostamente terem roubado dois celulares.

O caso, investigado pela Polícia Civil, ocorre menos de três semanas após o assassinato do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, encontrado morto em via pública depois de ser detido por policiais na Casa Verde, também na zona norte.

Segundo a Polícia Civil, a agressão começou na noite de segunda-feira, 26, quando Valdinei Resende dos Reis, o adolescente e um comparsa teriam roubado dois celulares, no Jaçanã. Poucos minutos depois, o adolescente teria sido apreendido por policiais militares e torturado dentro da viatura, para que revelasse o paradeiro dos comparsas.

Reis foi detido em seguida, e também teria sido torturado para que entregasse os celulares. O objeto do roubo não foi localizado e, no final da noite, Reis e o adolescente foram levados pela viatura até suas respectivas casas. Os policiais não apresentaram a ocorrência na delegacia e furtaram a arma calibre 32 apreendida com a dupla, segundo a Polícia Civil.

Na noite seguinte, três policiais militares à paisana foram até à Lan-House “Diversite”, na Praça Comandante Eduardo de Oliveira, à procura de Reis. Ao ser encontrado, ele foi conduzido para o meio da praça e baleado no cotovelo e nas nádegas. Os policiais militares da base comunitária ao lado da ocorrência foram até o local e abordaram os agressores, que se identificaram como policiais militares e foram imediatamente liberados.

Reis foi levado para o Hospital São Luiz Gonzaga, onde está internado em estado de saúde estável. Além dos ferimentos causados pelos tiros, ele tem o pé esquerdo fraturado e um hematoma na face “compatível com coronhadas”, segundo a Polícia Civil.

Prevaricação

Os policiais da base comunitária – soldados Eliana e Everaldo e Cabo Pupe, da 1ª Companhia do 43º Batalhão – serão investigados por prevaricação. Segundo o delegado assistente Antonio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP (Jaçanã), “eles tinham a obrigação de apresentar os agressores na delegacia, mas não o fizeram”. A Polícia Civil não tem o nome dos três suspeitos.

Corsi Sobrinho também afirmou estranhar a conduta da Corregedoria da PM, que teria se recusado a informar o nome dos policiais que estavam na viatura que deteve Reis e o adolescente na noite de segunda-feira, apesar de testemunhas terem anotado a placa.

A Corregedoria da PM também se recusou a fornecer fotografias dos policias para que a vítima identificasse os agressores, segundo Corsi Sobrinho. “Ele me pediu as fotografias e disse que poderia dizer quem eram os agressores. Mas a Policia Militar não as fornece para nós”, diz.

O delegado reclamou da falta de colaboração da PM para investigar o caso. “A Polícia Militar, infelizmente, já enfrentou aquele quadro na semana passada, que ficou mal explicado. Agora novamente acontece a mesma coisa e nós não temos a colaboração para continuar a investigação”, disse, em referência à morte do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.

Texto atualizado às 10h06

O INVESTIGADOR AUGUSTO PENA RECOLHA DO EX-SECRETÁRIO ADJUNTO MALHEIROS NETO FOI DEMITIDO PELO Dr. FERREIRA PINTO 4

Segurança Pública
GABINETE DO SECRETÁRIO
Resoluções de 28-04-10
Aplicando:
À vista do apurado nos autos de processo administrativo disciplinar GS/0425/10 – DGP/12.396/08 – Vols. I a III, e nos termos dos artigos 67, inciso VI, 69 e 70, inciso II, da LC 207/79, alterada pela LC 922/02, a pena disciplinar de DEMISSÃO a BEM DO SERVIÇO PÚBLICO a AUGUSTO PENA, RG nº 15.176.909, Investigador de Polícia de 3ª Classe, efetivo, do QSSP, lotado na DGP, classificado no DIRD, por infração aos artigos 74, inciso II e 75, inciso II, do mesmo diploma legal. ADV.: RAIMUNDO OLIVEIRA DA COSTA, OAB/SP/244.875.

O G1 também apurou que oficiais da PM estão insatisfeitos com a investigação que está sendo feita no 73º DP porque nenhuma informação teria sido passada para a corregedoria. 11

30/04/2010 10h23 – Atualizado em 30/04/2010 11h03

Corregedoria da PM apura denúncias de tortura contra policiais em SP

Adolescente de 16 anos diz que apanhou e que colega foi baleado.
Vítima está internada sob proteção da Polícia Civil, que apura o caso.

Kleber Tomaz Do G1 SP

A Corregedoria da Polícia Militar vai apurar as denúncias de tortura a um adolescente de 16 anos e tentativa de homicídio a um jovem de 22 anos que teriam sido praticadas por três policiais militares do 43º Batalhão da PM na Zona Norte de São Paulo, informou nesta sexta-feira (30) a assessoria de imprensa da corporação. As denúncias haviam sido feitas pelo adolescente ao 73º Distrito Policial, no Jaçanã, que instaurou inquérito para apurar o caso.

Os policiais suspeitos ainda não foram identificados. O G1 apurou que o caso causou mal-estar entre as polícias Militar e Civil. A PM alega que não foi informada da denúncia pelo 73º DP. Já os policiais civis afirmam que a Polícia Militar não quis ceder as fotos dos policiais do 43º BPM para reconhecimento que será feito pelas vítimas.

O garoto de 16 anos passa bem. Já o jovem de 22 está internado e sob proteção de policiais civis após ter sido baleado. Os autores teriam sido os três policiais militares. A cúpula da PM e da Polícia Civil, além da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, já foram comunicadas sobre as divergências entre as polícias. A expectativa é que o secretário Antonio Ferreira Pinto contorne a situação.

Caso

De acordo com a Polícia Civil, o garoto de 16 anos que fez a denúncia alega que, na segunda-feira (26), policiais militares acorrentaram seu pescoço e tentaram sufocá-lo dentro de um carro do 43º Batalhão da Polícia Militar. Ainda, segundo a vítima, ele havia sido detido pela PM momentos antes porque roubou dois telefones celulares.

“Me sufocaram. Eu estava com uma corrente no pescoço. Eles começaram a apertar para me enforcar. Eu fui perdendo a força”, disse o jovem no 73º DP. Ainda, segundo o adolescente, ele só foi torturado pelos policiais porque eles queriam saber onde estava seu amigo que teria participado do roubo. “Diziam que iam me matar se eu não entregasse os celulares e um amigo”.

O adolescente declara que o amigo de 22 anos foi localizado pelos policiais militares e, que depois, os dois confessaram que usaram um revólver no assalto. A arma foi apreendida pelos policiais, mas o caso não foi registrado em nenhuma delegacia, disse o garoto.

Na terça-feira (27), os mesmos policiais teriam procurado novamente os adolescente e o jovem. Desta vez, atiraram no rapaz de 22 anos perto de uma base da PM. Policiais desta base socorreram a vítima e a levaram para um hospital. Mas novamente nenhum boletim de ocorrência foi feito.

O mesmo jovem ainda relatou que seu amigo, de 22 anos, foi baleado no dia seguinte, na terça (27), pelos mesmos policiais.

Fotos

“Segundo as informações que nos chegaram, os três homens à paisana eram policiais militares e se identificaram como tal. Por isso os policiais fardados que socorreram a vítima tinham por obrigação apresentá-los na delegacia de polícia, e não foi feito”, disse o delegado Antônio Corsi Sobrinho, do 73º DP, que investiga o caso.

“Graças a Deus a vítima esta viva. Foi uma tentativa de homicídio, e ele reconhece as pessoas. Ele tem como reconhecer. O que ele me solicitou hoje eram as fotografias, mas a PM não fornece as fotografias para nós”, afirmou o delegado.

Procurada para comentar o assunto, a PM informou por meio de sua assessoria de imprensa que a “corregedoria tem todo interesse de esclarecer o caso”. A PM informou que irá apurar rigorosamente as denúncias contra os policiais, apesar de ainda não ter sido comunicada oficialmente pela Polícia Civil sobre elas.

Outras denúncias

O G1 também apurou que oficiais da PM estão insatisfeitos com a investigação que está sendo feita no 73º DP porque nenhuma informação teria sido passada para a corregedoria.

Ainda, de acordo com a assessoria de imprensa da PM, “qualquer denúncia contra policiais militares deverá ser feita diretamente na corregedoria da corporação para facilitar andamento das investigações e sua celeridade”.

Nesta semana, a Justiça Militar decretou a prisão de 12 policiais militares. Todos já estão detidos. Eles são suspeitos de matar um motoboy dentro de um quartel, também na Zona Norte da capital paulista. A corregedoria tem 20 dias para terminar a investigação

A corregedora da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente, deixa a Secretaria de Segurança 71

Vejam no Estadão de hoje.

Toda semana ela manda um corrupto para a cadeia

A corregedora da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente, deixa a Secretaria de Segurança? ( KKKKKK….o prédio, né? )

Primeira mulher a dirigir o órgão, em um ano ela acusou 267 policiais de corrupção Maria Inês é a policial mais temida de São Paulo.

Toda semana sua equipe manda um corrupto para a cadeia. A mulher tem uma voz calma e um sorriso que lhe aperta os olhos. Mas anda armada. As mãos pontuam as frases dessa delegada que diz virar as páginas de sua vida, como quem a divide em capítulos. No atual, vive o papel de diretora da Corregedoria da Polícia Civil, a primeira mulher a comandar o departamento em toda a sua história.

Quando chegou à Corregedoria, nomeada pelo secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, encontrou um órgão em frangalhos. Denúncias diziam que a corrupção se havia infiltrado no próprio departamento – policiais corregedores tomariam dinheiro de colegas corruptos de delegacias para informá-los sobre investigações em andamento. O preço desse serviço? Cinco mil reais. Até funcionários fantasmas haveria ali.

A Corregedoria era frequentemente surpreendida por operações da Polícia Federal e do Ministério Público – era a última a saber de corrupção na polícia. Em vez de inquéritos, costumava abrir apurações preliminares que quase sempre terminavam no arquivamento ou se voltavam contra os denunciantes. Casos rumorosos, como os achaques aos traficantes colombianos Juan Carlos Abadía e Ramón Manoel Yepes Penagos, El Negro, ficaram paralisados durante anos. Dezenas de processos administrativos eram engavetados à espera de solução.

Prisões.

Maria Inês começou a mudar isso. De saída, trocou 25 delegados – queria gente com perfil para a função. Em menos de três meses, a nova direção indiciou mais de 20 policiais pelos achaques aos colombianos. Ao todo, 267 policiais foram acusados de crimes no primeiro ano de gestão da delegada. O número de inquéritos abertos aumentou 35% – de 1.761, de março de 2008 a abril de 2009, para 2.378 depois que Maria Inês assumiu a Corregedoria.

Ocorreram ainda 49 prisões em flagrante, com 70 presos. E, pela primeira vez, a PF teve confiança para trabalhar em conjunto com o órgão. Na Operação Usurpação, corregedores e federais prenderam três delegados e um escrivão acusados de formar um esquema de venda de segurança privada. Maria Inês costuma dizer que o controle exercido pela Corregedoria não vai eliminar a corrupção, mas pode mantê-la em “nível tolerável”. “Nosso trabalho valoriza os bons policiais e a instituição.”

A policial nasceu há 63 anos em Campinas. Maria Inês Trefiglio Valente é filha de um fazendeiro de origem portuguesa e de uma dona de casa de ascendência italiana. O pai resolveu interná-la no Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, em Itu, mantido pelas irmãs de São José de Chambéry. Fez o antigo curso normal e começou a dar aulas para crianças em Campinas. Casou-se no fim dos anos 1960 e, a pedido do marido, virou a primeira página de sua vida, abandonando o magistério. Tornou-se dona de casa e teve três filhos.

Ao 35 anos, em 1982, voltou a estudar. Prestou vestibular e entrou em Direito, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Chegou à faculdade pensando que “nenhum comunista ia mudar sua cabeça”. A universidade era conhecida na época pelas ideias progressistas de seus professores. No fim do primeiro ano, Maria Inês descobriu que não sabia mais o que fazer da vida.

Delegada aos 41.

Decidiu, então, iniciar um novo capítulo. Influenciada pelo professor de Direito Penal Francisco de Camargo Lima, delegado que foi corregedor da Polícia Civil, resolveu deixar de ser dona de casa. Tinha 41 anos e entrou para a polícia. Não havia ninguém na família que lhe servisse de exemplo. Foi, como costuma dizer, a “única doida” entre três irmãs a fazer essa escolha. A aceitação não foi fácil. Na verdade, em quatro anos, a nova profissão implodiria o casamento. O marido engenheiro se tornou mais uma página virada na vida de Maria Inês.

Quando o relacionamento acabou, ela era delegada em Osasco, na Grande São Paulo. Não fazia muito que havia apertado o gatilho pela primeira e última vez na vida. Durante um assalto, a delegada e dois colegas passaram em frente a um banco. O ladrão saiu da agência disparando e os policiais reagiram. Todos atiraram. Até Maria Inês. O assaltante morreu. “Alguém acertou o ladrão. Não me pergunte quem.”

Trabalhou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), das quais seria coordenadora na capital de 1995 a 2002. “Nosso maior desafio era vencer o machismo das mulheres policiais no atendimento às vítimas de violência doméstica.”

“Jararaca”.

Ao mesmo tempo, dava aulas de Direito Penal na PUC-SP. “Eu era uma jararaca.” Até uma de suas filhas, que foi sua aluna, entrou com recurso contra a nota recebida em uma prova. Perdeu. Em 2006, deixou a faculdade, onde era professora desde 1989. Encerrou outro capítulo e nunca mais voltou à PUC-SP. Hoje integra o conselho fiscal da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, controlando verbas para projetos sociais.

Em 2008, teve de descascar um abacaxi ao assumir a Corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Policiais dali eram acusados de achacar colegas que vendiam carteiras de motorista em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Foi essa tarefa que lhe serviu de trampolim para se tornar em abril de 2009 a corregedora-geral da Polícia Civil.

Começava ali uma batalha na polícia, que se acirrou em agosto com a decisão do governador José Serra (PSDB) de tornar a Corregedoria independente da Delegacia-Geral, subordinando-a diretamente à Secretaria da Segurança Pública. Muito policial criticou a medida como uma perda de prestígio para a Polícia Civil.

Maria Inês começou a incomodar – e a ser odiada por alguns. Pôs o delegado Luiz Antônio Rezende Rebello na direção da Divisão de Operações Policiais (DOP). “Há na polícia quem não vê a hora de o governo chegar ao fim. Acham que a próxima administração vai acabar com a independência do departamento”, conta Rebello. Houve até um delegado que afirmou isso a Rebello ao gritos após depor na Corregedoria sobre a fraude em uma licitação. “Vou ser delegado-geral. Vou acabar com essa Corregedoria. Vocês vão ver.”    

Há ainda os policiais que reprovam na diretora o rigor de suas decisões, que julgam excessivo. Foi esse mesmo rigor que a fez mandar abrir inquérito no qual ela mesma é alvo como integrante da banca do último concurso para investigador de polícia. Tomou a decisão de receber uma denúncia sobre suposta irregularidade na aprovação de candidatos. O caso ainda está em andamento.

Relâmpago.

“É preciso dar uma reposta rápida às queixas”, diz Maria Inês. Para tanto, montou as operações relâmpago, para prender policiais em flagrante. Foi assim que surpreendeu a “blitz da propina”. Ela era feita por investigadores de Osasco que fingiam fiscalizar carros na Rodovia Castelo Branco com o objetivo de achacar motoristas incautos.

Maria Inês costuma andar a pé. Está sempre sozinha, sem seguranças, mas com a pistola calibre 40. Há pouco tempo, espalharam para jornalistas e promotores um boato sobre um atentado contra sua família. “Não me sinto ameaçada. Para que haja ameaça, é preciso sentir medo, e isso eu não tenho.” Maria Inês parece aguentar firme. Até quando a Corregedoria se tornar mais uma página virada em sua vida.

Perfil
Maria Inês Trefiglio Valente

1.Indiciou os acusados pelo delegado Roberto Fernandes, que filmou e denunciou corrupção

2.Desarquivou mais de 40 processos administrativos que estavam paralisados

3.Reuniu provas de fraudes em vários setores do Departamento Estadual de Trânsito

Procurador do Estado é preso pela DIG de Piracicaba por suspeita de manter arsenal no interior de SP 10

30/04/2010 06h43 – Atualizado em 30/04/2010 07h08

Procurador é preso por suspeita de manter arsenal no interior de SP

Polícia apreendeu 18 armas sem registro em dois imóveis do suspeito.
Operação foi feita em Casa Branca e Piracicaba.

Do G1 SP

Um procurador do estado de São Paulo foi preso na quinta-feira (29) em Piracicaba, a 160 km de São Paulo, por suspeita de manter um arsenal em uma chácara em Casa Branca, a 229 km da capital paulista. No local, foram encontradas 16 armas sem registro e muita munição.

Entre as armas apreendidas pela Polícia Civil estavam pistolas, fuzis e carabinas. O procurador não estava no local. No apartamento dele em Piracicaba, onde o procurador foi encontrado, foram apreendidas mais duas armas sem registro.

O suspeito foi levado até a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba. Ele foi preso de acordo com o estatuto do desarmamento, por manter em depósito arma sem registro.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/procurador-e-preso-por-suspeita-de-manter-arsenal-no-interior-de-sp.html

POLICIAL E DIRETOR DE EMPRESA DE SEGURANÇA

2010/04/29 at 23:39  – amigo do war

e ai war esse topico foi vc q lanço u … caiu no esquecimento a dra nao tava la ainda
esse sobrenome e nome esta nas nossas fileiras ou não? bebi dmais …

https://flitparalisante.wordpress.com/2009/03/08/%E2%80%98%E2%80%98atuamos-principalmente-em-bancos-onde-a-maioria-das-armas-e-roubada%E2%80%99%E2%80%99-justifica-fabio-fanganiello-diretor-da-empresa-gp-guarda-patrimonial-ltda/

https://flitparalisante.wordpress.com/2009/03/07/coincidentemente-os-donos-do-centro-de-treinamento-tatico-tambem-sao-socios-do-valoroso-diretor-do-denarc/