STF nega rever Lei da Anistia e punir torturadores da ditadura 15

STF nega rever Lei da Anistia e punir torturadores da ditadura
29 de abril de 2010 19h39 atualizado às 20h13 

Cezar Peluso, presidente do STF, participa da audiência Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF/DivulgaçãoCezar Peluso, presidente do STF, durante a audiência
Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF/Divulgação

Claudia Andrade – Direto de Brasília 

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente, nesta quinta-feira, ação apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil que contestava a Lei da Anistia. Com isso, o texto da lei 6.683/1979 permanece inalterado, mantido o perdão a todos os crimes do período da ditadura militar.

 

A entidade defendia uma interpretação mais clara do artigo 1º da lei no que se refere ao perdão a crimes conexos “de qualquer natureza” quando relacionados aos crimes políticos. Com isso, pretendia abrir caminho para a punição aos agentes do Estado acusados de cometer crime de tortura durante o regime de exceção. No entendimento de sete dos nove ministros que votaram, contudo, não há como rever o texto.

 

O julgamento teve início ontem, com o voto do relator, ministro Eros Grau, também pela improcedência da ação apresentada pela OAB. O relator argumentou que não cabe à Corte fazer alterações na Lei de Anistia, apenas interpretá-la. “Ao Supremo Tribunal Federal não incumbe legislar”, disse.

 

Hoje, o novo presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, votou pela improcedência da ação. Ele afirmou que o Brasil optou “pela concórdia” e acrescentou: “se eu pudesse concordar com a afirmação de que certos homens são monstros, diria que os monstros não perdoam. Só o homem perdoa. Só uma sociedade superior, qualificada pela consciência dos mais elevados sentimentos de humanidade é capaz de perdoar, uma sociedade que queira lutar contra seus inimigos com as mesmas armas, os mesmos instrumentos, os mesmo sentimentos está condenada a um fracasso histórico”.

 

Antes, o ministro Carlos Ayres Britto, um dos dois a divergir do relator, Eros Grau, havia classificado os torturadores do regime militar de “monstros”. Para ele, falta clareza à Lei da Anistia que, quando foi elaborada, “não se teve coragem” de assumir “essa propalada intenção de anistiar torturadores, estupradores, assassinos frios de prisioneiros já detidos, pessoas que ligavam fios desencapados nas genitálias femininas, isso sem falar em pedofilia”. E acrescentou que a lei até podia anistiar torturadores, desde que “o fizesse claramente, sem tergiversação”.

 

O voto da ministra Cármen Lúcia abriu a sessão desta quinta. Ela afirmou ser possível mudar a interpretação de um dispositivo legal criado três décadas atrás, mas que, sendo matéria penal, “não poderia retroagir se não fosse para beneficiar até mesmo os condenados”. Disse ainda que “nem sempre as leis são justas, embora elas sejam criadas para ser” e acrescentou não ver como “julgar o passado com olhos apenas de hoje”. E ressaltou que o voto pela improcedência não vai contra a “divulgação e conhecimento pleno” de tudo o que se passou à época.

 

O ministro Ricardo Lewandowiski foi o primeiro a divergir do relator. Ele defendeu que os agentes do Estado “não estão automaticamente abrangidos na anistia”. Em sua opinião, cabe ao juiz ou tribunal analisar caso a caso e verificar se foi cometido crime comum. “Segundo a minha conclusão, esse automatismo não existe e será possível a abertura de uma eventual persecução penal contra esses agentes”, disse o ministro.

 

A posição da maioria foi retomada no voto de Gilmar Mendes, que presidiu o STF até a última sexta-feira, quando Cezar Peluso tomou posse no cargo. Mendes defendeu a anistia ampla, geral e irrestrita, dizendo que ela “representa o resultado de um compromisso que tornou possível a própria ordem constitucional de 1988”. Ele ressalvou, contudo, que acatar o texto não representa um “compromisso” contra eventual investigação de crimes praticados.

 

A ministra Ellen Grace também foi favorável à manutenção do texto. “Não é possível viver retroativamente a história nem se deve desvirtuá-la para que ganhe contornos mais palatáveis”, afirmou.

 

O quinto ministro a votar pela improcedência foi Marco Aurélio Mello, seguido de Celso de Mello. O ministro Joaquim Barbosa, de licença médica por 60 dias para dar continuidade ao tratamento de coluna, não participou do julgamento, assim como o ministro José Antônio Dias Toffoli, impedido de votar nesta ação por ter emitido parecer pela manutenção da lei quando era advogado-geral da União.

 

O caso analisado pelo STF também é alvo de debate no Poder Executivo, levantando divergências entre ministérios. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defende a bilateralidade da anistia, enquanto o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, defende que torturadores possam ser punidos.

 

No STF, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, defendeu ontem a manutenção do texto considerando o contexto histórico e as negociações que viabilizaram a aprovação da lei. Ele ressaltou, no entanto, que defender a aplicação da lei como está não significa defender os crimes cometidos. E declarou que a anistia “é um ato político de clemência” e que sua finalidade é “o esquecimento de certos fatos criminosos, os quais o Poder Público optou por não punir.

NASSIF, SÓ SE LAURO MALHEIROS FOI EMPURRADO GOELA ABAIXO DE MARZAGÃO COM MEL E LIMÃO…O QUE É SER UMA PESSOA SÉRIA? 13

LUIS NASSIF:

“Para surpresa dos Policiais da banda saudável, ao invés de reestruturar e enxugar, a estrutura aumentou. Pior: embora colocasse uma pessoa séria, Ronaldo Marzagão, como seu primeiro Secretário de Segurança, empurrou goela abaixo um vice-secretário, Lauro Marzagão(“sic”), conhecido por todo sistema por sua atuação polêmica.”

Ninguém entendeu quem bancou sua nomeação. Um escândalo derrubou-o, ampliando a crise da Polícia.

Estranho parecer subscrito por advogado e ex-promotor de justiça. Aparentemente o doutor Marzagão é pessoa séria, mas com consciência moral e jurídica um tanto excêntrica; de grande flexibilidade. Ora, com tamanho denodo foi advogado do promotor Tales, aquele  que, com vários tiros,  teria –  no entendimento de muitos Promotores – praticado homicídio consumado e outro tentado  em Bertioga; pelo fato de alguns rapazes chamarem sua namorada de gostosa.

Mas o Promotor foi absolvido e NÃO PERDEU O EMPREGO, graças ao doutor Marzagão. Ficou afastado recebendo vencimentos, com os quais se manteve e ajudou-lhe custear os honorários advocatícios.  Ora, quem defendeu a liberdade e o emprego de alguém que vai para a diversão empregando pistola, com a qual  efetuou doze disparos  matando e ferindo,  no mínimo, ao julgar alguém  cujo crime foi escrever o que pensa ( a verdade, aliás ), DEVERIA EMPREGAR OS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.

Assim não agindo, na qualidade de agente político, FOI ADMINISTRATIVAMENTE DESONESTO.   

Por outro aspecto, o parecer acima  não passa de   cópia do parecer do Delegado Alberto Angerami; assim até chego a duvidar que o ex-Promotor , tido como sério, tenha elaborado e subscrito tal documento.

Tem a cara do Malheiros, exonerado apenas dias antes de Marzagão ter datado e assinado a “peça jurídica”. Provavelmente, não fosse pela involuntária demissão do adjunto, Malheiros teria dado um carimbaço e seu traço opinando pela minha demissão, da mesma forma que fez no documento abaixo. Acho que  MARZAGÃO E MALHEIROS SÃO IGUAIS,  homens sérios e de bem,  sendo falso afirmar que o Titular da Pasta tenha sido obrigado a engolir o adjunto.

Malheiros descia redondo!

A MENTIRA PROPALADA PELO LUIS NASSIF: No primeiro concurso, em 1988, foram aprovados cem candidatos. Só 35 tinham condições de ser aprovados. Mas como havia DPs demais, reduziu-se a nota de corte e entraram 65 sem condições técnicas. 3

25/02/2010 – 09:38

Por uma nova Polícia Civil – 3

Do Último Segundo

Por uma nova Polícia Civil – 3

Nas duas colunas anteriores foram mostrados dois processos que levaram à pulverização dos efetivos e da informação na Polícia Civil: a expansão descontrolada de Delegacias de Polícia e a criação de delegacias especializadas.

Quando essa dispersão reduziu a capacidade de investigação da Polícia Civil, em vez de uma reestruturação, resolveu-se criar centros de inteligência nas seccionais e nos departamentos – centralizados, dissociados das DPs.

É como se admitisse que as DPs não necessitavam de inteligência própria, com todas se reportando às unidades de inteligência da seccional, em vez de cada qual ser um centro de inteligência.

***

A partir desse modo, a deterioração foi rápida. No campo das investigações, matou qualquer possibilidade de captar a abrangência do crime organizado. No tráfico de drogas, por exemplo, refina-se na área x, vende-se na área y, o dinheiro vai para a área z, com o dinheiro lavado, vai comprar armamento na área x, que será utilizado em crimes contra o patrimônio, na área z.

Desde os anos 90 era claro essa disfuncionalidade. Não adiantou.

***

Quando criados os DPs, as informações não circulavam porque os delegados estavam preocupados apenas com seu território. Quando criadas as Delegacias Especializadas, a informação deixou de circular por vaidade institucional.

Criou-se um antagonismo deletério na PC, porque passou a ideia de supremacia: dois tipos de policiais, os especializados e os reles mortais que trabalhavam nas delegacias territoriais.

***

É possível identificar vícios em todas as delegacias especializadas. Mas três críticas se aplicam a todas:

1. Foram criadas sem adoção de critérios técnicos.

2. A maioria dos integrantes não possui especialização nenhuma.

3. Monopolizam informações indevidamente.

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Pior. A pluralidade de estrutura levou a um aumento desmedido da demanda por novos efetivos. Passou-se a um processo de contratar muito e mal.

No primeiro concurso, em 1988, foram aprovados cem candidatos. Só 35 tinham condições de ser aprovados. Mas como havia DPs demais, reduziu-se a nota de corte e entraram 65 sem condições técnicas.

Nas duas décadas seguintes esse processo se repetiu e não apenas para a carreira de delegado, mas de investigador, escrivão, carcereiro.

Em vez de uma Polícia Civil espelhada no modelo do FBI, polícia de inteligência, investigação, criou-se um simulacro onde investimentos em viaturas, armas e efetivos não supria a falta de gestão e de um modelo institucionalmente eficiente.

***

O quadro atual ficou assim:

1. Boa parte do efetivo são pessoas não vocacionadas.Entraram de maneira fácil, porque critério da escolha a quantidade.

2. Número expressivo de pessoas desprovida de estatura moral.

3. Não existe inteligência embarcada. O governo estadual gasta fortunas com equipamentos e softwares de última geração e não tem gente que saiba operar.

4. As DPs se tornaram meros órgãos notariais. Quando alguém faz um Boletim de Ocorrência, a única certeza é que haverá um registro no papel. Apenas isso.

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/02/23/por-uma-nova-policia-civil-1/

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/02/24/por-uma-nova-policia-civil-2/

Warning! The Surgeon General warns Cigarette smoking is dangerous, dangerous…Legalize marijuana 1

Cerco ao tráfico faz maconha quase sumir em SP

Em 2009 foram apreendidas 44 toneladas da droga, ante 38 nos 2 anos anteriores; crime organizado agora prefere vender cocaína

29 de abril de 2010 | 0h 00

Bruno Paes Manso, Diego Zanchetta e Marcelo Godoy – O Estado de S.Paulo
BUSCH DOCTOR – PETER TOSCH
Aviso! O cirurgião geral adverte
Fumar cigarro é perigoso… Perigoso
Perigoso para sua saúde
Será que isso significa algo para você?

Então legalize a maconha
Bem aqui na Jamaica
Eu digo que isso cura glaucoma
Eu um homem de Bush Doctor

Então lá vai estar
Não fume mais, e sinta-se tenso
Quando eu vejo um deles vem
Eu não tenho que pular nenhuma vedação

Legalize a maconha
Até aqui na Jamaica
Única cura para a asma
Eu sou um ministro (da erva)

Então lá não vai haver mais
Brutalidade policial
Sem mais desrespeito
Para a humanidade

Legalize a maconha
Até aqui na Jamaica
Isso pode construir sua economia falha
Elimine sua mentalidade servil

Lá não vai haver mais
Humilhação ilegal
E sem mais interrogações
Policiais

Legalize a maconha
Até aqui na Jamaica
Única cura para o glaucoma
Eu um homem de Bush Doctor

E lá vai estar
Não precisa mais fumar e se esconder
Quando você sabe que está tomando
Carona ilegal

Legalize a maconha
Até aqui na Jamaica
É a única cura para o glaucoma
Eu sou um homem de ministro

A descoberta da logística dos traficantes para colocar maconha no mercado brasileiro levou a uma apreensão recorde no último ano. Somado a isso, o Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina a distribuição da droga no Estado, decidiu priorizar o comércio de cocaína e pasta-base. Resultado: a maconha quase sumiu de São Paulo. O fenômeno, que ganhou força nas últimas semanas, tem intrigado a polícia paulista e da fronteira.

Uma das consequências da diminuição da oferta é que o preço da maconha multiplicou por dez no Estado. O quilo, antes adquirido por R$ 200, já vale até R$ 2 mil. “Detectamos que os traficantes estão com dificuldades na fronteira. Não tem passado nenhum grande carregamento”, afirmou o delegado Marco Antônio Paula Santos, diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).

O vizinho Paraguai sempre foi o maior fornecedor para o Brasil. A droga entrava principalmente por Foz do Iguaçu, no Paraná, e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Com o aumento da fiscalização nessas regiões, a rota entre Guaira, no Paraná, e Salto Del Guairá, no Paraguai, ganhou importância.

No ano passado, depois de um trabalho conjunto entre Polícia Federal, Ministério Público do Paraná e Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, foram apreendidas 44 toneladas da droga. Nos dois anos anteriores, as autoridades haviam apreendido um total de 38 toneladas. Também foram presos, em 2009, cinco importantes fornecedores de maconha do Paraguai. Mais de 200 mulas, os pequenos traficantes, foram detidas na região.

“Tiramos do mercado dois grandes carregamentos que iriam abastecer São Paulo, com embalagens marcadas, que ajudaram a dar prosseguimento nas investigações e render mais prisões. É esperado que os criminosos passem a repensar rotas e mecanismos de entrada, depois de grandes tombos como esses”, disse o promotor de Justiça Marcos Cristiano Andrade.

PCC. Há ainda outros fatores. No Estado de São Paulo, a maconha é distribuída por traficantes ligados ao Primeiro Comando da Capital. Para o diretor do Denarc, o aumento das apreensões levou a uma mudança nos negócios da organização criminosa. “O PCC resolveu apostar na cocaína e na pasta-base para fazer o crack, já que os lucros são muito maiores“, afirmou o delegado Marco Antônio Paula Santos.

Para trazer maconha, é necessário esconder grandes carregamentos em caminhões, muito mais facilmente detectados do que as mulas que transportam até 10 quilos de cocaína em malas ou até 70 quilos em carros.

O que ninguém sabe é se a situação vai durar. O delegado da Polícia Federal do Paraná Érico Ricardo Saconato afirma que o aumento da fiscalização pode criar novas rotas. Para Marcos F., assistente especial chefe da Oficina de Salto de Guayra da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, que pediu para não revelar o sobrenome, se a maconha continuar em falta no segundo semestre, quando a oferta é maior por causa do período de colheita, será possível afirmar que houve uma mudança estrutural no tráfico entre os dois países. “Só então poderemos dizer que as autoridades fizeram o que era preciso.”

 

“Muitas empresas de segurança servem de fachada para organizações criminosas ou para facilitar o acesso destas às armas de fogo” 2

Mais de 8 milhões de armas seguem em circulação no País, aponta estudo

Análise do Instituto Sou da Paz indica que mais de 1,8 milhão de armas foram destruídas pelo Exército entre 1997 e 2008; em São Paulo, a cada 18 apreensões da polícia, uma vida foi salva

28 de abril de 2010 | 15h 09

Gabriel Pinheiro, do estadão.com.br

SÃO PAULO – Mais de seis anos após o Estatuto do Desarmamento entrar em vigor no País, mais de 8 milhões de armas de fogo continuam nas mãos da população e forças de segurança. Entre 1997 e 2008, mais de 1,8 milhão de armas foram destruídas pelo Exército. Os dados são de uma pesquisa nacional sobre a implementação da lei do desarmamento, realizada entre 2008 e 2009 pelo Instituto Sou da Paz e divulgada nesta quarta-feira, 29.

Entre os avanços, o levantamento inédito aponta, citando pesquisa do IPEA-PUC, que a cada 18 armas apreendidas pela polícia paulista, uma vida foi poupada. Segundo o estudo, as apreensões realizadas entre 2001 e 2007 em São Paulo salvaram 13 mil pessoas. No País, estima-se que 70% dos homicídios são cometidos com armas de fogo.

Entre 2008 e 2009, a análise indica que 22.451 novas armas foram registradas. Os dados mostram que há tendência tanto na queda quanto na compra de novas armas e emissão de porte.

Em 2008, o Distrito Federal foi o Estado que mais registrou novas armas, com 5.913. Em São Paulo, foram 2.241 novos registros no mesmo período. Paraíba (com duas novas armas registradas) e Maranhão (com uma) foram os Estados que menos comercializaram.

Falhas

O estudo também aponta diversos problemas identificados na implementação da lei. Entre eles, desorganização no controle de armas nas diferentes instâncias responsáveis, falhas na marcação do equipamento das forças de segurança pública e falta de controle físico dos arsenais.

Além disso, a pesquisa indica que há um grande número de armas registradas em nome de empresas de segurança privada e transporte de valores (69.613, até março de 2010) e um volume considerável (21.240) de furtos e roubos, o que equivale a quase um terço do total de registros.

Segundo a análise, a Coordenação Geral do Controle da Segurança Privada da Policial Federal aponta que, desde 2003, mais de 17 mil armas foram extraviadas de empresas de segurança privada. 1,5 mil foram registradas como “perdidas.”

“Trata-se de índices complementares fora dos padrões e que podem dar razão às teses que apontam que muitas empresas de segurança servem de fachada para organizações criminosas ou para facilitar o acesso destas às armas de fogo”, conclui o estudo.

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas…OU SEJA: EMPRESA DE SEGURANÇA NÃO PRESTA PARA NADA 5

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

29 de abril de 2010

Bruno Paes Manso – O Estado de S.Paulo

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos.

 

Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento.

“O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis”, afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. “Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF.” Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.

Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada.

Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes – e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. “Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares”, afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. “As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas. Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez”, diz.

Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. “As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que interessam ao crime organizado.”

Caos na Segurança: Governo não respeita acordo firmado com policiais…O Projeto de Lei Complementar 13/2010 que trata da extensão do ALE (Adicional de Local de Exercício) aos proventos e pensões para a Polícia Militar e Polícia Civil não foi votado nesta terça-feira (27/4), na Assembleia Legislativa, pela falta de uma proposta, por parte do governo, que contemple às reivindicações dos policiais 6

quarta-feira, 28 de abril de 2010

 

No período de setembro a novembro de 2008, os policiais civis permaneceram em greve reivindicando reajuste salarial. Na ocasião, ficou acordado entre o governo e a “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo” que, em 2009, o governo enviaria projeto de lei à Assembléia, incorporando o Adicional de Local de Exercício aos salários, em parcela única e pelo valor maior, extensiva aos inativos e pensionistas. Porém, esse acordo não foi cumprido pelo governo.

O Projeto de Lei Complementar 13/2010 que trata da extensão do ALE (Adicional de Local de Exercício) aos proventos e pensões para a Polícia Militar e Polícia Civil não foi votado nesta terça-feira (27/4), na Assembleia Legislativa, pela falta de uma proposta, por parte do governo, que contemple às reivindicações dos policiais. Não houve acordo entre as bancadas para que o projeto entrasse na pauta de votação. 
Para a Bancada do PT, o PLC não atende integralmente ao pleito dos policiais civis e militares e está muito distante daquilo que ficou acordado com o governo em novembro de 2008 como condição para o encerramento da greve da Polícia Civil.

Na reunião do Colégio de Líderes, nesta terça, os deputados governistas afirmaram que não havia possibilidade de fazer uma emenda aglutinativa e que emendas de plenário certamente seriam rejeitadas, já que essa é a orientação vinda do Palácio dos Bandeirantes.

Durante a tramitação na Assembleia, o projeto recebeu 32 emendas e um substitutivo, mas o relator especial da Comissão de Constituição e Justiça, deputadoVaz de Lima (PSDB), emitiu parecer favorável apenas à emenda nº 1, que é de sua autoria.

A propositura do Executivo estabelece apenas dois locais de exercício, ou seja, Local I, para unidades policiais civis e militares sediadas em municípios com população inferior a 500 mil habitantes; e Local II , para unidades sediadas em municípios com população igual ou superior a 500 mil habitantes.
Atualmente, são três os locais de exercício e, com a extinção do local referente aos municípios com menos de 200 mil habitantes, os policiais que trabalham nessas cidades passarão a fazer jus aos valores do ALE do Local I.
Além disso, o projeto prevê a extensão do ALE aos policiais civis e militares inativos e aos pensionistas. De acordo com o projeto, o adicional será incluído nos proventos dos inativos em cinco anos.
Acordo
No período de setembro a novembro de 2008, os policiais civis permaneceram em greve reivindicando reajuste salarial. A paralisação foi encerrada após o governo conceder 13% de aumento em duas parcelas de 6,5%, uma em 2008 e outra em 2009. Na ocasião, ficou acordado entre o governo e a “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo” que, em 2009, o governo enviaria projeto de lei à Assembléia, incorporando o Adicional de Local de Exercício aos salários, em parcela única e pelo valor maior, extensiva aos inativos e pensionistas. Porém, esse acordo não foi cumprido pelo governo.
No que diz respeito aos policiais da ativa, o projeto, ao estabelecer apenas dois locais de exercício, beneficia os policiais civis e militares que trabalham em municípios com população inferior a 200 mil habitantes, porém o valor do ALE destes continuará sendo 20% menor dos que trabalham em cidades com mais de 500 mil habitantes.
Quanto aos policiais inativos, o projeto estabelece que o ALE, na base de 100% do valor correspondente à classificação da unidade policial em que se encontravam em exercício no momento da inatividade, será pago em valor fixo, a partir da vigência da lei, em cinco anos, na razão de 1/5 (20%) por ano, cumulativamente. Os policiais que se aposentarem a partir da vigência da lei, também terão o ALE incluído nos proventos, na seguinte conformidade: aposentados em 2010, em cinco anos; aposentados em 2011, em quatro anos; aposentados em 2012, em três anos; aposentados em 2013, em dois anos e aposentados em 2014, integralmente.

extraído de: http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2368

DELEGADOS DE POLÍCIA – CONCURSO DP I – 1988…( não teve nenhuma fraude na nota de corte para aumentar a quantidade de aprovados ) 65

nº 28 - o mais bonito

O nº1 é o Maturano, o 3  Wagner Giron de la Torre , nº 5, Vitor Martinez,  nº 18  “Dr. Cirino, nº 20 é o Promotor Mário Yamamura,  o  45 é o “Tenente” Júlio Cezar Moreno, 46 Adolpho Tiossi Júnior, 47 Dimas…Posteriormente constarei o nome de todos… O 22 é amigo da Lucinha…rs.

GREVE DOS SERVIDORES DO JUDICIÁRIO: FORUM DE HORTOLANDIA parou … 100% o cartório criminal e 70¨% o cartório cível…só os funcionários emprestados pela prefeitura ou terceirizados trabalharam… 9

Anuncie ai DR WAR…. FORUM DE HORTOLANDIA parou … 100% o cartório criminal e 70¨% o cartório cível …..  PRESSÃO TOTAL ……..
 
 
http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?296818
Greve dos servidores da Justiça afeta atendimento nos fóruns
Funcionários querem reajuste de 20%
28/04/2010 – 18:05
EPTV
Funcionários do Poder Judiciário entraram em greve nesta quarta-feira (28) e a paralisação dos serviços afetou os atendimentos nos fóruns da região de Campinas. Em alguns casos, como Hortolândia só os funcionários emprestados pela prefeitura ou terceirizados trabalharam. Segundo a categoria, 70% dos funcionários aderiram no Estado de São Paulo.
Em algumas comarcas, o funcionamento foi parcial durante o dia e na parte da tarde os servidores em uma assembléia em São Paulo decidiram pela continuidade da greve. Os impactos são imediatos, que seja no atendimento dos advogados, ou no andamento dos processos, lamentou o advogado André Guimarães que é de Campinas.

Em alguns casos esta paralisação é uma tragédia para as famílias, disse o advogado de Campinas, Aderbal Bergo sobre processos que deixam de ter andamento nos cartórios nas varas da família, que cuidam das pensões alimentícias e dos pedidos de guardas de filhos.
A principal reivindicação da categoria é pela reposição salarial de 20,16%.
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Antonio Carlos Viana Santos, se reuniu nesta quarta-feira com representantes da categoria. Para Viana Santos, todos os esforços para que as reivindicações sejam atendidas têm sido feitas, mas uma greve neste momento prejudicará as negociações em andamento.

 
http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?296818

WAGNER GIRON DE LA TORRE NASCEU PARA LUTAR PELOS HIPOSSUFICIENTES 7

2010/04/29 at 0:04  –  REPORTER AÇO

Olha aí, Guerra.

Wagner Giron de La Torre,do seu concurso, participando das eleições na Defensoria Pública.

Será que ele tem saudade dos tempos de Delegado de Polícia, das condições de trabalho e, sobretudo, dos astronômicos vencimentos?

Fonte: Consultor Jurídico

Defesa do cidadão

Defensoria Pública de São Paulo escolhe representantes.

Acontecem, nesta terça-feira (27/4), as eleições para defensor público-geral e representantes dos níveis III, IV e V e Núcleos Especializados do Conselho Superior da Defensoria Pública para exercício de mandato no biênio 2010/2012. Devem votar os 433 defensores públicos do Estado. O voto pessoal é direto, obrigatório e secreto. Concorrem ao cargo os defensores públicos Daniela Sollberger, Denise Nakano e Sérgio Locatelli.

Para o cargo máximo, de defensor-geral, o voto é plurinominal. O eleitor pode votar em até três nomes constantes na cédula oficial. As eleições acontecem das 10h às 17h, na sede da Defensoria Pública do Estado e nas sedes das Regionais.

O defensor público-geral é o chefe da instituição e a quem compete a administração superior da Defensoria, conforme a Lei Complementar Estadual 988/06. A nomeação é feita pelo governador do Estado para um mandato de dois anos a partir de uma lista tríplice definida nas eleições.

Os candidatos do Núcleo Especializado são: Adenor Ferreira da Silva (“Representação e Proatividade”) e Pedro Antonio de Avella. Para o Nível III, concorrem Juliana Garcia Belloque (“Representação e Proatividade”) e Marcelo Carneiro Novaes.

Já para o cargo do Nível IV, participam Franciane de Fátima Marques e Wagner Giron de La Torre (“Representação e Proatividade”). E por fim, no Nível V: Antônio José Maffezoli Leite (“Representação e Proatividade”) é o único candidato.

Para a escolha dos representantes dos níveis I e II, bem como das Defensorias da Capital e das Regionais do Interior do Conselho Superior, os defensores deverão novamente ir às urnas no dia 25 de maio, no mesmo local e horário das eleições desta terça-feira.

A apuração
A apuração dos votos para o cargo de defensor público-geral acontecerá na próxima quarta-feira, 28 de abril, a partir das 10h. O resultado será proclamado logo após a apuração. A lista tríplice com o nome dos defensores públicos e a quantidade de votos recebida por cada um será encaminhada em até 24h para o governador do Estado, que terá 15 dias para nomeação do defensor público-geral.

A apuração dos votos para representantes do Conselho Superior da Defensoria Pública será em uma única data, no dia 26 de maio.

O Conselho Superior da Defensoria é órgão interno responsável por exercer o poder normativo no âmbito da instituição. Também aprova o plano anual de atuação e a proposta orçamentária da Defensoria, além de escolher os coordenadores dos Núcleos Especializados e o Diretor da Escola da Defensoria. É formado por 13 membros, sendo oito deles eleitos (um representante de cada nível, dos Núcleos Especializados, das Regionais do Interior e das Regionais da Capital e Grande São Paulo), e cinco natos (o defensor público-geral, os segundo e terceiro subdefensores públicos-gerais, corregedor-geral e ouvidor-geral). O mandato dos conselheiros é de dois anos. Com informações da Assessoria de Imprensa da Defensoria Pública de São Paulo

 

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Espero que ele tenha sido eleito.

Era um menino com inteligência  de ouro, tinha  23 anos, em 1988;  de família bem humilde lá de Registro. Trabalhou como fotógrafo do Jornal A Tribuna na região do Vale do Ribeira; foi ele quem me ensinou acerca de como a imprensa –  O DONO DO JORNAL –  manipulava as informações conformes seus interesses financeiros…

Deu até  um exemplo: acidente com ônibus de grande empresa de turismo  mata 35 pessoas; pelas fotografias no local os pneus do coletivo estavam completamente “carecas”…

A matéria foi entregue na redação, mas o que se leu – dias depois – foram grandes anúncios de “novo cliente”.

Orgulho-me  ter convivido com ele por alguns meses; fomos companheiros de turma, de banco na academia, de ônibus fretado e DE UMA GRANDE BEBEDEIRA…rs. 

Iniciada no hotel Windsor e encerrada na Kilt…rs.

No meu próximo P.A. prometo que irei arrolar o Wagner como testemunha de defesa…

Ele e o Júlio Cesar  Moreno…rs.

Ah,  depois tentarei publicar, no Blog,  a fotografia da nossa turma com o Dr. Cirino. 

ODEIO CAGUETA: O DI RISSIO É O TÍPICO DELEGADO BANDIDÃO…SUBSERVIENTE AOS RICOS E PODEROSOS, IMPLACÁVEL COM OS PEQUENINOS 4

2010/04/28 at 23:31 – ODEIO CAGUETA

Doutor Di Rissio: Não sei se o senhor vai chegar a ler este post,mas em todo caso la vai: Sempre tive,(e tenho)admiração pelo senhor,pela educação e inteligencia.Mas me lembro,quando o senhor era delegado da corregedoria e foi prender um tira chamado MATEUS e outro tira calça branca que se jogou do 10°andar.Lembro que o senhor apreendeu um carro popular do policial dizendo que “tira nao pode ter dinheiro para ter carro”.Lembro ate que o senhor queria apreender o HT e a corrente de ouro que o Mateus tinha.E agora ta aí.Tira não pode ter carro popular…delegado pode ter jaguar??? tira não pode ter corrente de ouro…delegado pode ter apartamento de quase 2.000.000???? Que isso sirva de exemplo para outros delegados que se julgam os paladinos da justiça,e sao verdadeiros 157. É a lei do retorno ne doutor.É F.. quando a pedra se transforma em vidraça.

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De qualquer forma –  mesmo demitido e condenado em 1a. instância –  CONTINUARÁ VIVENDO MUITO BEM;  defendendo a tese de ser vítima de perseguição política orquestrada pelo então  governador e respectivo secretário de segurança.

E com certeza vive em círculo social “de iguais”. Entre mafiosos e criminosos em geral , prisão e condenação são títulos honoríficos.

Por outro aspecto, os Tribunais, no mínimo,  reduzirão a pena.

É mais fácil eu ir em cana por tê-lo chamado de ladrão,  do que ele “tirar” um dia de cadeia por ser um “grande ladrão”.