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Público, sem o auxílio da polícia?
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Sobre águas suspeitas
RIO – Investigado pela Corregedoria Interna da Polícia Civil e indiciado pela Corregedoria Geral Unificada (CGU), da Secretaria de Segurança, por suspeita de envolvimento num caso de extorsão no ano passado, o delegado Marco Aurélio Castro, de 42 anos, não tem do que se queixar. Ele mora em Ipanema e, nos últimos meses, experimentou uma repentina ascensão no mundo das pessoas que gostam do mar: comprou uma lancha e virou sócio de dois empresários da noite carioca. Com eles, arrendou parte da Ilha do Sol, na Barrinha, onde instalou uma marina para abrigar lanchas e jet skis, com serviços de bar e restaurante classe A, revela reportagem de Antônio Werneck em O GLOBO deste domingo.
O delegado passou a ser alvo dos seus pares depois de ter seu nome vinculado a um caso grave de corrupção em 2009, envolvendo o cabo da PM Anderson Brito Guimarães, então seu braço direito num projeto que naufragou: o Noite Legal, da Secretaria de Segurança. Idealizado em 2007 para regularizar e fiscalizar o funcionamento de boates, além de atuar em grandes eventos no Rio, como shows e festas raves, o programa foi sepultado pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, no ano passado, depois dos supostos casos de corrupção envolvendo o delegado e sua equipe.
Uma das denúncias veio do cabo Anderson, preso no ano passado sob a acusação de ter exigido uma propina de R$ 10 mil do dono da boate Taj Lounge, na Barra, para liberar o funcionamento da casa. Acusado pelo empresário, o PM foi detido com base em gravações, feitas por agentes da CGU, de conversas que supostamente revelam a negociação. Também foram feitas fotografias em que o cabo aparece recebendo uma sacola, onde estaria o dinheiro da extorsão. O sargento revelou que estava no local com o conhecimento do delegado Marco Castro.
O vergonhoso julgamento do casal Nardoni
Não creio que todos vão ler o texto inteiro, porque ficou meio grande, hehe. Mas gostaria apenas de compartilhar com outras pessoas a minha opinião sobre este lastimável julgamento que procedeu aquém da imparcialidade da justiça.
Assim como eu, muitos de vocês devem ter acompanhado, mesmo que superficialmente, o caso referente ao homicídio da menina Isabella Nardoni.
O que talvez não tenham percebido é o vergonhoso Tribunal de Exceção (e não “do Júri”) ao qual o casal Nardoni foi submetido. Isso mesmo, tribunal de EXCEÇÃO. Aquele expressamente vedado pela constituição e utilizado pelos aliados para julgar os nazistas pelo crime de guerra, conhecido como Tribunal de Nuremberg.
Como futuro profissional do direito, é com muita tristeza que afirmo que a condenação do casal Nardoni não foi proferida pela voz da justiça. Os Nardoni não foram condenados pela lei, nem pelas provas, nem pelo promotor, nem mesmo pelo júri. O casal foi condenado por uma força que comanda a mente dos despreparados e define a opinião dos menos afortunados intelectualmente. Eles foram condenados pela MÍDIA.
De forma quase que imperceptível a mídia afastou dos olhos da sociedade um dos princípios constitucionais mais importantes do campo jurídico: o PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA.
NUNCA, em NENHUMA hipótese, independente do crime cometido, um ser humano pode ser considerado culpado antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
Contudo, a mídia, com a simples veiculação da noticia referente à decretação da prisão preventiva do casal, veiculou uma idéia inicial de que os responsáveis pela morte de Isabella Nardoni eram a madrasta e o pai.
De forma vergonhosa e completamente inaceitável em um Estado Democrático de Direito, MUITO ANTES DA SENTENÇA DE PRONÚNCIA, populares, influenciados pela parcialidade da mídia, se reuniram nas portas da delegacia para protestarem e ameaçarem o casal, que teve que ser ESCOLTADO para prestar um simples depoimento de praxe.
Deste dia em diante, a mídia construiu uma imagem totalmente negativa dos acusados, controlando cada vez mais a posição da sociedade, de modo que quaisquer defesas apresentadas pelo casal se tornassem indolentes aos olhos leigos e despreparados da população brasileira.
Ressalto aqui que não estou discutindo o mérito da questão, mas sim as questões extraprocessuais que influenciaram no desenlace do caso.
Continuando, como se não bastasse o espezinhamento sofrido pelo casal, a população que se reuniu frente ao fórum achou por bem tentar agredir o advogado de defesa, o Dr. Roberto Podval, que só não sofreu ferimentos porque os repórteres que o sufocavam acabaram por servir de “escudo” contra chutes, empurrões e garrafas d’gua.
Mas olha só que ironia: os mesmos populares que clamavam do lado de fora por justiça, estavam se igualando ao casal que eles pré-julgavam como violentos. Pré-julgamento este, repito, estabelecido pela mídia.
A única coisa que me conforta diante de tamanha indignação é saber que estes mesmos populares, um dia, baterão às portas de um advogado e implorarão por ajuda para, como bem ressaltou o Dr. Roberto, “aplacar a fúria do Estado sobre eles”.
Após todo este “carnaval” que a mídia fez ao redor do caso, o casal foi submetido a julgamento pelo vulgarmente conhecido como “Júri Popular”. Como o próprio nome já diz, o povo seria o responsável pelo julgamento dos tão repudiados Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O mesmo povo que já havia sido completamente manipulado pela influência da mídia e que já formaram o conselho de sentença com a clara intenção de proferir um decreto condenatório.
Sem querer desmerecer o digno trabalho do nobre promotor, Dr. Francisco Cembranelli, mas o trabalho da acusação já estava feito há muito tempo. Muito antes de ficar decidido que os Nardoni seriam submetidos ao Tribunal do Júri. A essa altura a mídia já os havia condenado.
Agora pergunto: é justo que um indivíduo seja submetido a um conselho de sentença tão parcial como esse? Não restam dúvidas de que o casal Nardoni apenas se submeteu ao desgastante procedimento do Tribunal do Júri apenas para cumprir uma formalidade legal, tendo em vista ser um direito constitucional ser julgado pelos seus semelhantes nos casos de crimes dolosos contra a vida e suas respectivas tentativas.
Meu “voto” final: Manifesto-me pela INCONSTITUCIONALIDADE do Tribunal do Júri, pois de forma alguma uma pessoa pode ser julgada por representantes de uma população manipulada, parcial e despreparada juridicamente. O conselho de sentença, caso formado, deveria ser composto no mínimo por bacharéis em direito, quando não por advogados, juízes, promotores, delegados, etc. Pessoas aptas a separar o clamor público e a emoção, das letras da lei. O que deve reger a justiça no nosso país não é a mídia, mas sim as leis.
Embora acredite que os Nardoni realmente sejam os culpados pela morte da menina Isabella, entendo que os mesmos deveriam ter sido julgados de uma forma mais justa, ainda que por juízo monocrático, mas longe da parcialidade da população.
Por fim, gostaria de parabenizar o advogado do casal, Dr. Roberto Podval, pelo brilhante desempenho que teve em um júri que, como ressaltado, já estava perdido. O advogado de defesa demonstrou enorme competência e profissionalismo no desempenho de suas funções, merecendo as mais sinceras congratulações de todos aqueles que partilham do estudo das ciências jurídicas e sociais.
( remetido por leitor do blog )
Atualizada às 09h17Pesquisa Datafolha realizada nos dias 25 e 26 de março de 2010, publicada na edição deste sábado, 27, do jornal Folha de São Paulo, indica que o pré-candidato a presidente José Serra (PSDB) voltou a crescer e atingiu 36% das intenções de voto. Dilma Rousseff (PT) está com 27%.
A diferença entre Dilma e Serra subiu de 4 para 9 pontos, em comparação com a última pesquisa do Datafolha, publicada há um mês.
Considerando-se a margem de erro da pesquisa de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Serra apresentou crescimento real, retornando ao patamar da pesquisa de dezembro de 2009, quando tinha 37%.
Dilma, pela primeira vez, não apresentou crescimento na sua curva de intenção de votos: A petista oscilou negativamente um ponto percentual.
Ainda segundo o Datafolha, Ciro Gomes (PSB) não apresentou crescimento ou queda, ficou com 11% (tinha 12% em fevereiro e 13% em dezembro). Marina Silva (PV) também está estacionada e manteve os mesmos 8% obtidos em dezembro e há um mês.
Excluindo-se Ciro da lista de candidatos, o cenário não se altera significativamente: Serra vai a 40% contra 30% de Dilma, ou seja, a diferença entre ambos passa de nove para dez pontos, variação que está dentro da margem de erro.
Rejeição
Os quatro principais candidatos estão empatados no limite da margem de erro, mas quem numericamente tem o pior índice é Ciro Gomes, com 26%. Colados a ele vêm José Serra (com 25%), Dilma Rousseff (23%) e Marina Silva (22%).
Pesquisa espontânea
As curvas da pesquisa espontânea, quando o entrevistado diz em quem deseja votar sem ver uma lista de nomes, diferem do levantamento estimulado: Dilma continuou sua curva ascendente. Tinha 8% em dezembro, passou a 10% em fevereiro e agora chegou a 12%.
Esse percentual a coloca à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (8%), que, até dezembro, liderava a pesquisa espontânea. Serra manteve os 8% da pesquisa de dezembro. Ciro e Marina marcaram 1% cada. Houve também 3% para “candidato do Lula” e 1% para “no PT/candidato do PT”.
Atualizada às 16h47A policial militar ferida por uma paulada no rosto – segundo nota oficial da Polícia Militar publicada neste sábado -, durante manifestação dos professores em São Paulo foi socorrida por um policial militar à paisana. A informação é da mesma nota oficial da Policia Militar.
Terra Magazine questionou a assessoria da PM nesse sábado se o policial em questão – que aparece barbudo na foto ao lado – não seria do Serviço Reservado; leia-se, secreto. Questionamento esse porque não se conhece policiais militares que trabalhem com barba.
A resposta da policial que atendeu ao telefone na assessoria é vaga quanto ao setor em que trabalha o policial que prestou socorro:
– Não estou autorizada a dar mais informações.
Terra Magazine indagou sobre o motivo de o policial estar à paisana no local da passeata: Na resposta da assessora da PM, uma primeira pista:
– Era um dos policiais da região, que estavam empenhados na operação.
Portanto, mais um sinal de que o jovem policial barbado trabalha para o Serviço Reservado da PM, que rotineiramente acompanha manifestações do gênero.
A assessoria solicitou que as perguntas fossem enviados por email. Estas foram enviadas e Terra Magazine aguarda resposta no decorrer desta tarde de sábado.