Data: 28 de janeiro de 2010 13:26
Assunto: RESPOSTA DO DR. RUY PARA A FOLHA
Para: roberto conde guerra
E S C L A R E C I M E N T O
São Paulo, 25 de janeiro de 2010.
Sirvo-me desta para transmitir a minha indignação e perplexidade diante do conteúdo da matéria jornalística escrita pelo repórter André Caramante e publicada no diário A Folha de São Paulo e na Folha OnLine em 24 de janeiro último.
A matéria recebeu o seguinte título: “800 Delegados são investigados em SP”.
Quanto à forma, foi apresentada em quatro folhas inteiras do Caderno Cotidiano e destacada na primeira página do mencionado periódico. O assunto foi enfatizado no tablóide eletrônico Folha OnLine.
Detida leitura sobre o tema faz inferir que a Corregedoria da Polícia Civil, chefiada pelo Excelentíssimo Senhor Secretário da Segurança, investiga servidores acusados da prática de irregularidades funcionais e, em conseqüência de tais suspeitas, foram afastados de cargos relevantes na hierarquia da Polícia.
O tópico evidenciou alguns nomes de Delegados, atribuindo-lhes expressamente a pretensa causa justificadora das instaurações dos procedimentos disciplinares respectivos.
O experiente e combativo periodista reservou espaço equitativo para cada um dos alvos da matéria, revelando as implicações que, em sua opinião, validariam a exposição da imagem (com pequenas reproduções fotográficas) dos servidores na mídia.
Recebi do respeitável plumitivo um tratamento especial, já que a minha imagem (na apresentação da matéria) foi publicada com destaque superior, o meu nome (aliás, o único dos pretensos 800) surgiu na folha de rosto do jornal e informações que não correspondem à realidade histórica, ao meu respeito, foram enfatizadas em mais da metade da matéria ali produzida.
O repórter, a fim de motivar a inclusão do nome e imagem do signatário na matéria designada com o cabeçalho: “800 Delegados são investigados em SP” argumenta o seguinte (cópia da matéria extraída do Folha OnLine):
“São policiais contra quem pesam suspeitas ou que simplesmente não têm o “perfil” desejado -Ferreira Pinto os afastou por acreditar que eles não estavam preparados para atuar em departamentos importantes.
Nessas trocas, delegados até então considerados intocáveis foram colocados na “geladeira” -postos de menor destaque. Exemplos: A) Ruy Ferraz Fontes, “xerife” do combate à facção criminosa PCC, hoje está em uma delegacia na periferia.
B)… C)… D)…
E) …”As recentes mudanças na Polícia Civil de SP têm atingido até mesmo policiais como o delegado Ruy Ferraz Fontes, o xerife do Deic (departamento de roubos), considerado durante anos como o número 1 no combate à facção criminosa PCC.
Com grandes divergências com o secretário da Segurança Pública de José Serra (PSDB), Antonio Ferreira Pinto, Fontes foi sacado da chefia da 5ª Delegacia de Roubos a Bancos e, hoje, está à frente do 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela), no extremo leste de SP.
O 69º é um distrito onde quase nenhum policial quer trabalhar. É muito distante do centro, tem pouca estrutura e atua em uma das áreas mais violentas da cidade. Questionado sobre o seu afastamento do posto de destaque no Deic, onde constantemente comandava ações com grande exposição na mídia, Fontes disse ter sido ele que pediu a transferência.
Nos bastidores da polícia, a história que se conta é outra. Fontes teria perdido prestígio depois que policiais de sua equipe começaram a ser investigados por suspeita de extorsão de dinheiro de criminosos, inclusive membros do PCC.
Em um dos casos, o investigador Wilson de Souza Caetano foi preso em flagrante há um mês sob acusação de exigir R$ 300 mil de um suspeito de estelionato, que teve seus bens apreendidos irregularmente. A Folha tentou localizar, sem sucesso, o advogado de Souza para ouvir sua versão sobre o caso.”
No início do primeiro parágrafo destacado da matéria publicada na Folha OnLine o periodista informa o nome e as razões pelas quais cinco dos 800 Delegados “suspeitos” teriam sido afastados de seus cargos pelo Excelentíssimo Senhor Secretário da Segurança. O meu nome encabeça a lista, no entanto, ao contrário dos demais (cujos nomes surgem em seguida), não vem qualificado com qualquer acusação que justificasse lançar-me no rol dos envolvidos em irregularidades funcionais (nem poderia, pois tais motivos não existem). Em outras palavras o meu nome figurou numa lista de suspeitos sem a designação de qualquer irregularidade que teria praticado, aos moldes da inquisição espanhola.
No parágrafo posterior surgiram as mais variadas informações desconectadas da verdade histórica.
O jornalista asseverou que fui “sacado”, pelo Excelentíssimo Senhor Secretário da Segurança, da 5ª. Delegacia de Roubo a Bancos do DEIC e designado para 69º. DP, porque teria perdido prestígio, fato este motivado por investigações, conduzidas pela Corregedoria, de irregularidades praticadas por membros de minha equipe no DEIC, já que eram suspeitos de extorsões de dinheiro de criminosos, inclusive de integrantes do PCC. Finalizou o parágrafo ilustrando um dos episódios de extorsão, que teria atingido o investigador Wilson de Souza Caetano, motivador do meu afastamento.
No fim do mês de novembro, depois de 15 anos respondendo pela Delegacia de Roubo a bancos do DEIC, por motivos pessoais, ligados à minha saúde, sugeri à Administração Superior fosse designado para outro Departamento da Polícia Civil. No início de dezembro fui atendido e transferido para o DECAP, designado para a titularidade de Distrito Policial, compatível com a classe do cargo que ocupo. Portanto, não fui afastado ou “colocado na geladeira” como asseverou o responsável pela matéria jornalística.
Em quase 30 anos no exercício de função pública, nunca fui processado civil, penal ou administrativamente. Não existem pendências administrativas em relação a minha pessoa na Corregedoria da Polícia Civil, ou em qualquer outro órgão público. Destarte, não existem justificativas lógicas para a inclusão do meu nome e da minha imagem em matéria jornalística que trate de pretensos funcionários investigados.
Até o presente momento, desconheço persecuções da Corregedoria, sobre as práticas de crimes contra a Administração, que incluam policiais da equipe que trabalharam sob as minhas ordens no DEIC. Na minha vida funcional, sempre que tomei ciência de irregularidades perpetradas por funcionários, adotei as medidas legais cabíveis.
Por fim, o policial Wilson Caetano não executou nenhum trabalho sob o meu comando durante os últimos dez meses, pois se achava à disposição de outra Divisão do DEIC. O evento que envolveu o policial Caetano, ocorreu (segundo a própria imprensa) no dia 23 de dezembro de 2009 e está relacionado com as atividades da SIG da 4ª. Seccional, órgão onde o investigador exercia as suas funções (ou para onde foi transferido em passado recente) e que nunca foi chefiado por mim, portanto tais fatos não guardam qualquer nexo de causalidade com as minhas atividades funcionais. Convém ressaltar que este episódio, por questões lógicas, não poderia ter determinado o meu “afastamento” para o DECAP, pois eu já exercia as minhas funções naquele Departamento desde o dia 10 de dezembro, 13 dias antes do evento.
A extraordinária execração de meu nome e de minha imagem na mídia, sem qualquer justificativa (já que formalmente não me encontro no rol dos pretensos 800 Delegados investigados em SP, o próprio periodista concorda que não sou objeto de investigação), inclusive de maneira desproporcional em relação aos demais citados, surpreendeu-me a ponto de aduzir o presente texto e questionar o seguinte:
1 – Por que figurei em tal matéria jornalística?
2 – Não sou alvo de investigações (mote da matéria), e o responsável por este trabalho jornalístico concorda com este fato, por que mesmo assim dedicou mais da metade da matéria, com exposição de meu nome na folha de rosto, encabeçando listas de servidores processados (ainda que nunca tenha sido processado na minha vida funcional) e fotografias com destaques superiores?
3 – Por que o jornalista, (a Folha de São Paulo cobriu o caso que envolveu o policial Caetano, portanto dispunha dos detalhes sobre o assunto), ligou a prisão de Caetano à minha administração na Delegacia de Roubo a Bancos, já que não era meu policial naquela oportunidade?
Nesta altura das presentes divagações só restou uma certeza com relação aos fatos desconexos impostos à minha imagem, possível ponto de partida para esclarecer as minhas indagações, em passado recente propus ação de reparação de danos morais em desfavor da Folha de São Paulo, em razão de matéria que não correspondia com a realidade, envolvendo o meu nome, escrita pelo jornalista André Caramante. A referida ação redundou na condenação do periódico ao pagamento de R$ 30.000,00, pelas lesões causadas à minha imagem.
A matéria recebeu o seguinte título: “800 Delegados são investigados em SP”.
Quanto à forma, foi apresentada em quatro folhas inteiras do Caderno Cotidiano e destacada na primeira página do mencionado periódico. O assunto foi enfatizado no tablóide eletrônico Folha OnLine.
Detida leitura sobre o tema faz inferir que a Corregedoria da Polícia Civil, chefiada pelo Excelentíssimo Senhor Secretário da Segurança, investiga servidores acusados da prática de irregularidades funcionais e, em conseqüência de tais suspeitas, foram afastados de cargos relevantes na hierarquia da Polícia.
O tópico evidenciou alguns nomes de Delegados, atribuindo-lhes expressamente a pretensa causa justificadora das instaurações dos procedimentos disciplinares respectivos.
O experiente e combativo periodista reservou espaço equitativo para cada um dos alvos da matéria, revelando as implicações que, em sua opinião, validariam a exposição da imagem (com pequenas reproduções fotográficas) dos servidores na mídia.
Recebi do respeitável plumitivo um tratamento especial, já que a minha imagem (na apresentação da matéria) foi publicada com destaque superior, o meu nome (aliás, o único dos pretensos 800) surgiu na folha de rosto do jornal e informações que não correspondem à realidade histórica, ao meu respeito, foram enfatizadas em mais da metade da matéria ali produzida.
O repórter, a fim de motivar a inclusão do nome e imagem do signatário na matéria designada com o cabeçalho: “800 Delegados são investigados em SP” argumenta o seguinte (cópia da matéria extraída do Folha OnLine):
“São policiais contra quem pesam suspeitas ou que simplesmente não têm o “perfil” desejado -Ferreira Pinto os afastou por acreditar que eles não estavam preparados para atuar em departamentos importantes.
Nessas trocas, delegados até então considerados intocáveis foram colocados na “geladeira” -postos de menor destaque. Exemplos: A) Ruy Ferraz Fontes, “xerife” do combate à facção criminosa PCC, hoje está em uma delegacia na periferia.
B)… C)… D)…
E) …”As recentes mudanças na Polícia Civil de SP têm atingido até mesmo policiais como o delegado Ruy Ferraz Fontes, o xerife do Deic (departamento de roubos), considerado durante anos como o número 1 no combate à facção criminosa PCC.
Com grandes divergências com o secretário da Segurança Pública de José Serra (PSDB), Antonio Ferreira Pinto, Fontes foi sacado da chefia da 5ª Delegacia de Roubos a Bancos e, hoje, está à frente do 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela), no extremo leste de SP.
O 69º é um distrito onde quase nenhum policial quer trabalhar. É muito distante do centro, tem pouca estrutura e atua em uma das áreas mais violentas da cidade. Questionado sobre o seu afastamento do posto de destaque no Deic, onde constantemente comandava ações com grande exposição na mídia, Fontes disse ter sido ele que pediu a transferência.
Nos bastidores da polícia, a história que se conta é outra. Fontes teria perdido prestígio depois que policiais de sua equipe começaram a ser investigados por suspeita de extorsão de dinheiro de criminosos, inclusive membros do PCC.
Em um dos casos, o investigador Wilson de Souza Caetano foi preso em flagrante há um mês sob acusação de exigir R$ 300 mil de um suspeito de estelionato, que teve seus bens apreendidos irregularmente. A Folha tentou localizar, sem sucesso, o advogado de Souza para ouvir sua versão sobre o caso.”
No início do primeiro parágrafo destacado da matéria publicada na Folha OnLine o periodista informa o nome e as razões pelas quais cinco dos 800 Delegados “suspeitos” teriam sido afastados de seus cargos pelo Excelentíssimo Senhor Secretário da Segurança. O meu nome encabeça a lista, no entanto, ao contrário dos demais (cujos nomes surgem em seguida), não vem qualificado com qualquer acusação que justificasse lançar-me no rol dos envolvidos em irregularidades funcionais (nem poderia, pois tais motivos não existem). Em outras palavras o meu nome figurou numa lista de suspeitos sem a designação de qualquer irregularidade que teria praticado, aos moldes da inquisição espanhola.
No parágrafo posterior surgiram as mais variadas informações desconectadas da verdade histórica.
O jornalista asseverou que fui “sacado”, pelo Excelentíssimo Senhor Secretário da Segurança, da 5ª. Delegacia de Roubo a Bancos do DEIC e designado para 69º. DP, porque teria perdido prestígio, fato este motivado por investigações, conduzidas pela Corregedoria, de irregularidades praticadas por membros de minha equipe no DEIC, já que eram suspeitos de extorsões de dinheiro de criminosos, inclusive de integrantes do PCC. Finalizou o parágrafo ilustrando um dos episódios de extorsão, que teria atingido o investigador Wilson de Souza Caetano, motivador do meu afastamento.
No fim do mês de novembro, depois de 15 anos respondendo pela Delegacia de Roubo a bancos do DEIC, por motivos pessoais, ligados à minha saúde, sugeri à Administração Superior fosse designado para outro Departamento da Polícia Civil. No início de dezembro fui atendido e transferido para o DECAP, designado para a titularidade de Distrito Policial, compatível com a classe do cargo que ocupo. Portanto, não fui afastado ou “colocado na geladeira” como asseverou o responsável pela matéria jornalística.
Em quase 30 anos no exercício de função pública, nunca fui processado civil, penal ou administrativamente. Não existem pendências administrativas em relação a minha pessoa na Corregedoria da Polícia Civil, ou em qualquer outro órgão público. Destarte, não existem justificativas lógicas para a inclusão do meu nome e da minha imagem em matéria jornalística que trate de pretensos funcionários investigados.
Até o presente momento, desconheço persecuções da Corregedoria, sobre as práticas de crimes contra a Administração, que incluam policiais da equipe que trabalharam sob as minhas ordens no DEIC. Na minha vida funcional, sempre que tomei ciência de irregularidades perpetradas por funcionários, adotei as medidas legais cabíveis.
Por fim, o policial Wilson Caetano não executou nenhum trabalho sob o meu comando durante os últimos dez meses, pois se achava à disposição de outra Divisão do DEIC. O evento que envolveu o policial Caetano, ocorreu (segundo a própria imprensa) no dia 23 de dezembro de 2009 e está relacionado com as atividades da SIG da 4ª. Seccional, órgão onde o investigador exercia as suas funções (ou para onde foi transferido em passado recente) e que nunca foi chefiado por mim, portanto tais fatos não guardam qualquer nexo de causalidade com as minhas atividades funcionais. Convém ressaltar que este episódio, por questões lógicas, não poderia ter determinado o meu “afastamento” para o DECAP, pois eu já exercia as minhas funções naquele Departamento desde o dia 10 de dezembro, 13 dias antes do evento.
A extraordinária execração de meu nome e de minha imagem na mídia, sem qualquer justificativa (já que formalmente não me encontro no rol dos pretensos 800 Delegados investigados em SP, o próprio periodista concorda que não sou objeto de investigação), inclusive de maneira desproporcional em relação aos demais citados, surpreendeu-me a ponto de aduzir o presente texto e questionar o seguinte:
1 – Por que figurei em tal matéria jornalística?
2 – Não sou alvo de investigações (mote da matéria), e o responsável por este trabalho jornalístico concorda com este fato, por que mesmo assim dedicou mais da metade da matéria, com exposição de meu nome na folha de rosto, encabeçando listas de servidores processados (ainda que nunca tenha sido processado na minha vida funcional) e fotografias com destaques superiores?
3 – Por que o jornalista, (a Folha de São Paulo cobriu o caso que envolveu o policial Caetano, portanto dispunha dos detalhes sobre o assunto), ligou a prisão de Caetano à minha administração na Delegacia de Roubo a Bancos, já que não era meu policial naquela oportunidade?
Nesta altura das presentes divagações só restou uma certeza com relação aos fatos desconexos impostos à minha imagem, possível ponto de partida para esclarecer as minhas indagações, em passado recente propus ação de reparação de danos morais em desfavor da Folha de São Paulo, em razão de matéria que não correspondia com a realidade, envolvendo o meu nome, escrita pelo jornalista André Caramante. A referida ação redundou na condenação do periódico ao pagamento de R$ 30.000,00, pelas lesões causadas à minha imagem.
RUY FERRAZ FONTES —
______________________________________________
O digno Delegado não gastou uma só linha EM DEFESA DA INSTITUIÇÃO e DOS 799.
roberto conde guerra
Espero que a autoridade policial “inocente” explique o que está abaixo.
19/12/2001 – 18h06
Policial do Deic é preso tentando extorquir famílias de presos
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da Folha Online
O investigador do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) Ariovaldo Soares Grubl foi preso em flagrante na madrugada desta quarta-feira tentando extorquir familiares de criminosos, em São Paulo.
Os bandidos tinham sido presos em flagrante com veículos e mercadorias roubadas, na região do Ceasa, na zona oeste. Três investigadores disseram aos familiares dos presos que se eles pagassem R$ 100 mil a eles, os criminosos não seriam acusados pelo crime de roubo, apenas pelo crime de receptação de carga roubada, o único que eles haviam cometido segundo testemunhas.
As testemunhas contaram o golpe e a equipe de policiais da Divisão de Assuntos Internos da Corregedoria prendeu Grubl quando ele estava recebendo o dinheiro dos familiares, em frente ao prédio do Deic.
Os outros dois investigadores suspeitos de participar do golpe são Evaldo Shirazaka e Adeilton Mendes da Silva. Eles estão de férias, mas estão à disposição da Corregedoria para esclarecer o possível envolvimento com o crime.
Procurado pela reportagem, o responsável pela Delegacia de Roubo a Banco do Deic não foi encontrado.
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Segue abaixo cópia dos DOs que comprovam o informado acima. Caso tenham dúvida é so checar nos originais que estão em arquivo da Imprensa Oficial on line.
Nota-se que à época a autoridade policial não quiz falar a respeito, porém, tais policiais quando reintegrados retornaram à sua especializada, sendo que um deles é braço direito do delegado.
Os fatos por si só provam que a autoridade policial continua omitindo a verdade.
Diário Oficial
Estado de São Paulo
Sexta-feira, 12 de janeiro de 2007 Diário Oficial Poder Executivo – Seção II
Segurança Pública
GABINETE DO SECRETÁRIO
Resoluções de 11-1-2007
Aplicando, à vista do apurado nos autos de processo administrativo disciplinar GS-0659/04 – DGP-0946/02 – Vols. I a V, e nos termos dos artigos 67, inciso VI; 69; 70, inciso II, por infração aos artigos 62, incisos II, III, IX e XV; 63, inciso XXVII e 75, incisos II e VI, da LC n.º 207/79, alterada pela LC 922/02, a pena disciplinar de Demissão a Bem do Serviço Público aos Investigadores de Polícia de 3ª. Classe ARIOVALDO SOARES GRUBL, RG 19.938.690 e EVALDO SHIRASAKA, RG 16.301.436 e ao Agente Policial de 3ª. Classe ADEILTON MENDES DA SILVA, RG 14.251.906, efetivos, do QSSP. Dr. Manoel Gregório Castellar Pinheiro Filho – OAB/SP 121.758.
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Despacho do Secretário Adjunto, de 16-1-2007
No processo GS-659/04 – DGP-946/02 – Vols. I a V, em que Ariovaldo Soares Grubl, RG 19.938.690, ex-Investigador de Polícia, solicita vista dos autos em epígrafe: “Defiro vista dos autos na repartição e extração de cópias, após o recolhimento de custas, amparado no despacho n.º 1.051/02, datado de 04/11/02, da Chefia da Consultoria Jurídica da Pasta, nos termos do artigo 7.º, inciso XV, da Lei 8.906/94, publicada em 04/07/94; do artigo 35, parágrafo único da Resolução 198 de 07, publicada em 14/12/83 e do artigo 109, parágrafo 2.º da Lei Complementar 922 de 02, publicada em 03/07/02”. Dr. Manoel Gregório Castellar Pinheiro Filho – OAB/SP 121.758.
——————————————————
Diário Oficial
Estado de São Paulo
Volume 117 • Número 84 • São Paulo, sábado, 5 de maio de 2007
Segurança Pública
GABINETE DO SECRETÁRIO
Despacho do Secretário
De 2-5-2007
No processo administrativo disciplinar GS-659/04 – DGP- 946/02 – Vols. I a V, a que respondem ARIOVALDO SOARES GRUBL, RG 19.938.690, EVALDO SHIRASAKA, RG 16.301.436, ex-Investigadores de Polícia e ADEILTON MENDES DA SILVA, RG 14.251.906, ex-Agente Policial, foi exarado o seguinte despacho:
“DEFIRO o recurso interposto para absolver os acusados das imputações feitas nesse processo e determino sua reintegração aos quadros da Polícia Civil”. Dr. Dave Geszychter – OAB/SP 116.131.
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Para confrontar é só entrar na reportagem on line. A autoridade policial continua desconhecendo o assunto???
O Jornal da Record deu na chamada — o trecho em que falam os apresentadores — a suspeita: 100 mil reais para livrar policiais de punição e cargos à venda. Cobriu quase toda a reportagem com o vídeo que acrescenta provas a uma antiga suspeita. Usando um Diário Oficial, mostrou a linha de investigação: três investigadores acusados de corrupção e demitidos reconquistaram os cargos por despacho da Secretaria de Segurança Pública cinco meses depois.
Jornal da Record, quarta-feira, 4 de março de 2009:
Repórter:
Este vídeo, gravado com câmera escondida por um policial, é mais uma prova daquele que pode ser o maior escândalo da segurança pública em São Paulo. O homem de terno e óculos escuros é o advogado Celso Valente. Ele é primo e sócio do ex-secretário-adjunto de segurança Lauro Malheiros Neto. O polícial quer saber quanto custa para anular um processo administrativo que resultou na expulsão de um investigador da polícia. Diz que ele pode pagar até 100 mil reais. Valente se propõe a intermediar o negócio, que depende apenas de uma canetada do secretário.
A Record colocou suas próprias legendas no vídeo e colocou a voz do repórter narrando o que foi dito pelo policial, garantindo a clareza para os telespectadores:
O advogado diz: “Se tudo for… no dia que chegar na mesa, tá na mão. aí ele vai falar: – pode ligar para pegar o dinheiro.”
O vídeo foi gravado em 2007 numa doceria nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. O Ministério Público investiga que em janeiro daquele ano, o Diário Oficial do estado publicou pena disciplinar de demissão aos investigadores Ariovaldo Soares, Evaldo Shirasaka e Adeilton Mendes. Os três, acusados de corrupção. Eles recorreram e cinco meses depois, um despacho da Secretaria de Segurança Pública aceita o recurso, absolve os acusados e determina a reintegração dos três aos quadros da Polícia Civil. Na conversa gravada, Celso Valente explica que é o homem de confiança do secretário e aconselha o agente a trazer outros casos de policiais condenados que ele dá um jeito. O homem que faz a gravação pergunta se é possível comprar cargos no alto escalão da polícia. Diz que tem um amigo interessado na diretoria do Detran – o Departamento de Trânsito. Valente dá o preço.
“Eu acho que o que você tem que fazer, é o seguinte: você tem que pegar um cara com uns 200, 300 paus na mão, entendeu?”
O vídeo já está nas mãos do Ministério Público e pode confirmar um esquema de corrupção e venda de cargos na Polícia Civil de São Paulo. O vídeo reforça as acusações feitas pelo investigador de polícia Augusto Pena, que está preso e fez um acordo de delação premiada com a justiça. As ligações suspeitas de Augusto Pena com Lauro Malheiros motivaram o afastamento do então secretario-adjunto, no ano passado. Num depoimento aos promotores, Augusto Pena diz ter sido procurado por Celso Valente dentro do presídio. A intençao do advogado era desencorajá-lo a prestar depoimento. Em troca, ele e Lauro Malheiros poderiam ajudar o policial preso. No fim da tarde, o secretário de segurança pública falou sobre o caso.
Ronaldo Marzagão – secretário da Segurança Pública-SP:
“A Secretaria de Segurança tem o maior interesse em que tudo isso seja esclarecido e que eventuais culpados sejam punidos”.
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Segue abaixo transcrição da matéria do Fantástico.
Apenas um detalhe: Promotor atravessa cidade para registrar ocorrência, o delegado vem de madrugada fazer BO, acha vítimas e produtos de furto.
Apenas algumas dúvidas: Em que locais do corpo do motoboy foram os tiros?? O que consta no relatório da PM que atendeu a ocorrência??? Foi a PM que achou os produtos de roubos anteriores??? De quem é a arma usada pelo Promotor??? Pq assustado foi no DEIC do outro lado da cidade quando existem vários distritos policiais e postos da PM no trajeto??? Não parece estranho que quem está com medo de supostos comparsas permaneça no veículo rodando a cidade??? A imprensa já verificou o relatório da PM??????????
O próprio promotor alega não ter tido noção de quantos tiros disparou no motoboy, assumindo que não tem equilíbrio o bastante para estar de posse de arma tão potente. É daqueles que consegue disparar logo ao sacar.
Isto é legítima defesa ou execução??? Legítima defesa não é usar força na mesma proporção??? Que eu saiba o Promotor não levou nenhum tiro, mas o motoboy levou uma rachada.
O delegado que presidiu o feito ou o circo como queira tratou logo de acusar o motoboy sem ter maiores detalhes e agora demonstra indignação por estar sendo citado. DOIS PESOS PARA UMA MEDIDA DELEGADO?
Promotor Pedro Baracat mata motoboy em suposto assalto
Disparos ocorreram em frente ao Parque do Ibirapuera, onde morreu Firmino Barbosa
Por Edison Veiga e Fabio Brisolla | 15/01/2008
Como milhares de outros paulistanos, Pedro Baracat Guimarães Pereira, de 42 anos, promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo, escolheu o Shopping Higienópolis para passar a tarde do último sábado. Na companhia da namorada, a também promotora Regiane Zampar, comprou dois jogos de toalha de banho na Zêlo. Depois, foi à Crawford e levou uma camisa social para presentear um de seus três irmãos (dois são delegados de polícia e o terceiro, juiz). Feitas as compras, o casal seguia para o cinema Kinoplex Itaim com a intenção de comprar ingressos para a última sessão.
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No mesmo sábado à tarde, o motoboy Firmino Barbosa, de 30 anos, saiu de sua casa, no Embu, para encontrar amigos e familiares numa lanchonete na vizinha Taboão da Serra. Depois de passar o dia ali jogando sinuca, pediu ao cunhado sua moto emprestada (uma Yamaha Fazer 250). Disse que precisava ajudar um amigo que estava com o carro quebrado na Avenida 23 de Maio.
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Às 22h30, essas duas histórias se cruzaram na Avenida República do Líbano, na altura do número 150. Quando o semáforo fechou, em frente ao portão 9A do Parque do Ibirapuera, dois carros pararam lado a lado. Logo atrás, posicionou-se o Honda Civic preto do promotor Baracat. Naquele instante, o motoboy Barbosa teria se aproximado pelo lado do motorista e pedido seu relógio Bulova, segundo declarou o promotor à polícia. Ao anunciar o roubo (“Passa o relógio, na moral”, de acordo com depoimento de Regiane), o assaltante teria enfiado a mão sob a cintura da calça sinalizando que iria sacar uma arma. Baracat pegou uma pistola automática 9 milímetros (arma de fogo de uso restrito das Forças Armadas) e disparou onze vezes até o homem cair no chão. “Na hora, fiquei com muito medo de morrer. Não tive noção de quantos tiros disparei”, relatou o promotor a um colega do MP. “Dei o primeiro, mas ele era forte, continuava de pé e sem tirar a mão da cintura.” O motoboy estava desarmado.
Baracat acelerou o carro e saiu para a direita, em direção ao acesso principal do parque, seguindo sem rumo pela cidade. Durante toda a ação, a promotora Regiane ficou em estado de choque, paralisada. Minutos depois, teve uma crise de choro. Baracat tentou acalmá-la, ligou para seus dois irmãos policiais e depois avisou um amigo da promotoria. Deixou a namorada em casa e, como suspeitava se tratar de um atentado de um dos integrantes do PCC, disse a amigos ter decidido procurar a equipe do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) para registrar um boletim de ocorrência.
Nascido no interior de São Paulo, formado em direito pela PUC, Baracat trabalhou como investigador de polícia antes de entrar no Ministério Público, em 1988. Em 2006, após os atentados do PCC em São Paulo, ele foi um dos seis promotores destacados para acompanhar as investigações sobre a organização criminosa. Desde agosto, fazia parte do Gecep, uma divisão dentro do Ministério Público especializada em casos que envolvem crimes cometidos por policiais. Logo após a morte de Barbosa, o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho, afastou o promotor de suas funções no Gecep. Ele passou a trabalhar na 7ª Vara Criminal. Segundo seus colegas do Gecep, o procurador estaria aproveitando politicamente a situação para enfraquecer a divisão, cujos promotores são escolhidos por voto. “Essa alegação é inconsistente”, diz Pinho. “Fiz isso para preservar a instituição.” A lei prevê que, por envolver um promotor, o crime seja investigado pela Procuradoria-Geral de Justiça, e não pela polícia.
• • •
Barbosa era casado havia oito anos com Soraia Moreira, com quem tinha um filho, Vitor, de 7 anos. Ela está grávida do segundo filho do casal, Miguel, que é esperado para os próximos dias. “Ele era carinhoso. Tinha o nome dos dois garotos tatuado nos pulsos”, conta. “Nem enterrado admito que meu filho seja chamado de bandido”, diz Valdete Barbosa Amorim, mãe do motoboy. Apesar de sete relógios terem sido encontrados com o motoboy e de quatro pessoas se apresentarem ao Deic afirmando que seus relógios foram roubados por ele, a família não concorda com a versão de que o rapaz fosse um ladrão.
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Esse é o problema de se instaurar procedimentos administrativos para qualquer tipo de acontecimento ou noticia que se chega aos departamentos apurativos.
Para se iniciar um procedimento administrativo seria necessario que o ato fosse no mínimo digno de instauração. Parece até o quartel do exercito, onde bota suja, barba por fazer ja eram motivo para punição. Tá na hora de rever esses conceitos.
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Guilherme, a policia tem o dever de apurar toda e qualquer irregularidade que chegue ao seu conhecimento, portanto, deve agir com imparcialidade, responsabilidade, legalidade e profissionalismo. Em muitos casos são evidentes o corporativismo, a sobreposição de interesses e até manobras para descaracterização de crimes de maior monta para crimes irrelevantes que culminarão em penas de no máximo doar meia dúzia de cestas básica.
Já vi também casos em que, na gestão anterior da CORREGEPOL, o denunciante acreditando na seriedade do órgão ligar para pedir ajuda e, o delegado de plantão que teria o dever moral e profissional de apurar o caso, simplesmente telefonar para o delegado denunciado e avisá-lo de que está sendo denunciado e, o que é pior, não foi denuncia anônima, o denunciante identificou-se. Como se não bastasse redigiu relatório à autoridade denunciada para reforçar representação contra denunciante, assumindo o telefonema. Resultado, o delegado denunciado cerca de 5 horas depois lavrou o flagrante, representou contra o denunciante com uma série de inverdades, levou testemunha que foi desmentida pelo condutor da ocorrência (PM), saiu ileso e o denunciante processado. Detalhe nem na Corregepol e nem no DP existiam procedimentos em andamento que justificasse a demora e mais, a testemunha apresentada pela autoridade também testemunhava ao mesmo em outro caso na mesma CORREGEPOL.
Vou dar mais um bom motivo existem alguns delegados que há anos possuem PAs na corregedoria e continuam na ativa rindo à toa.
A única esperança de que alguma coisa melhore é o secretário de segurança e a diretora da CORREGEPOL analisar caso a caso (haja trabalho) e agir, pois, se os casos tivessem sido resolvidos em tempo hábil, não chegariamos a um escandalo tão grande.
É claro que como em toda profissão exitem profissionais bons e ruins como na Polícia Civil, conheço delegados, investigadores, escrivãos sérios, competentes, cumpridores de suas obrigações, mas que são perseguidos pelos corruptos por atrapalharem o esquema. Funcionário honesto fica relegado à plantões por apresentarem à eles riscos de verem e ouvirem o que não devem. Existem delegados que nunca mudam de classe e outros que chegam ao topo rapidamente; existem investipol de 3ª classe chefiando departamentos denominados de elite e tendo como subalternos colegas de 1ª classe.
Aonde está a transparência???? O próprio DOs que enviei demonstra as irregularidades, leio neste blog inúmeras denuncias, será que são investigadas à contento??? Eu mesmo mandei matérias jornalísticas que apontam irregularidades, é só apurar.
Tem autoridade que aparece na denúncia, que não dúvido não ter sido investigada, mas nem por isso não o deva ser. Essa mesma autoridade repugna ter sido citado, mas usa a imprensa para expor publicamente pessoas até mesmo inocentes, mas que por motivos alheios ao meu conhecimento são colocadas em situações vexatórias.
Vários casos de pessoas expostas pela autoridade foram absolvidas. E aí, quem repara o dano causado, os prejuízos financeiros??? Nem falo em dano moral por ser de valor imensurável, esses danos atingem fisicamente e emocionalmente os envolvidos. Mas a autoridade continua dizendo-se inocente. Tudo bem, pode-se alegar até que foram seus subalternos os corrompidos ou corruptores, mas para isso existe um procedimento, um IP, uma ordem de serviço e a autoridade não lê o que assina??? Em alguns casos houveram pedido de escuta telefonica, mandados de busca e de prisão, quem assina, não é a autoridade???? Ela não lê o que assina????
É ótimo que o SSP/SP e a CORREGEPOL esteja acompanhando on line os comentários efetuados por todos os que acessam o blog, mas que seja para fazer apurações sérias, imparciais e agirem sem qualquer tipo de corporativismo, independentemente do grau ou patente. Lembrem-se pela CF todos são iguais perante a lei, mas na prática não tem sido assim. Quero muito acreditar que agora a CORREGEPOL seja imparcial e que não seja apenas utopia da minha parte. Se querem de alguma forma impedir que acha um acesso como o flit paralisante para denuncias, proibam suas autoridades de usarem a imprensa para promoverem-se expondo pessoas que sequer foram julgadas e com condenações transitados em julgado, até esse momento, todos são inocentes.
Não é proibido expor pessoas averiguadas?????????? Autoridade pode????????????? Mas expor autoridades não??????????? E pessoas inocentadas judicialmente como fica???????????????
Sinceramente espero que esse controle on line não seja apenas um ato de pura ditadura (cala boca), mas que seja usado para entender o que tem acontecido e que acham com honestidade e imparcialidade. Chego a pensar que esse controle tem seu lado bom.
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Esclareço que não sou contra a reintegração do Investipol Augusto Pena, por não ter todos os envolvidos no escândalo sido exonerados. Para clamarmos por justiça não podemos querer dois pesos diferentes. O Código Penal qualifica roubo, furto, extorção, corrupção como crimes sem quantificar valores. Sua reintegração, assim como já ocorreu com alguns policiais do Deic, detidos em flagrante por corrupção, dentre outros que enriqueceram ilicitamente, que foram denunciados e, após vários PAs, não deu em nada, denotam que a sujeira continua firme e forte. É descabido, um insulto para a população e, principalmente para os policiais honestos que a SSP, DG, CORREGEPOL tenham admitido ou ainda admitam essas reintegrações, deixando nítido que a punição é só para policiais honestos e desapadrinhados. Com isso, não terão MORAL e sim a força de uma caneta dada pelo cargo para qualquer punição. Não punem ladrões, seqüestradores, dentre outros crimes graves para punir quem faz bico para sobreviver.
A reintegração é uma demonstração clara da podridão que ocorre nos gabinetes, é uma premiação para que o Pena permaneça amordaçado, assim como querem fazer com os participantes dos blogs.
Aos corruptos não interessa ter pessoas que denunciam, ainda que cientes de sua impunidade.
Algumas ameaças estão ocorrendo no blog, porém, se fossem inocentes, honrados, certamente estariam tranqüilos. O fato de algumas autoridades não terem sido sindicados na Corregepol ou terem sido absolvidos não significa nada, principalmente diante do corporativismo que estamos presenciando. Se querem processar alguém por ofensa moral, tenham-a primeiro. A autoridade que tem conhecimento de atos ilícitos, principalmente praticada pelos seus pares tornam-se omissas e co-autoras ao calarem-se. A função da autoridade não é só tomar medidas legais em relação ao cidadão comum, mas acima de tudo em relação aos seus, para serem exemplos de conduta moral. É fácil vir ao blog para ameaçar, difícil é cumprir com seus deveres legais sem corromperem-se.
OFENSA MORAL está tendo as pessoas de bem ao verem que tantos corruptos saem ilesos, rindo da nossa cara, certos da impunidade e, que continuarão agindo em benefício próprio de seus respectivos bolsos, é saber que quem deveria punir compactua, é saber que pode estar fazendo uma denúncia à alguma autoridade, com exceção dos íntegros, que ao invés de ser apurada e corrigida com rigor poderá ser manipulada para render algum com o velho malho de “fomos e vortemos e não encontramos ninguém”; “ a denúncia não procede”, a famosa papeleta/ordem de serviço.
DIGNO DE HONRA É QUEM DISSE QUE PERTO DE ALGUMAS AUTORIDADES MARCOLA É SÓ UM TROMBADINHA.
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e piada ,mais a justiça nao falha ta vendo ai delegado a casa caiu ,e vai cair mais ainda pois minhas denuncias contra o sr em brasilia ja foram feitas boa sorte
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e receber grana do marcola? delegado bandidoo
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