Dr. Flit, falando em militar…
Morre aos 85 anos o coronel Erasmo Dias
Ex-secretário de Segurança estava internado desde o dia 2. Coronel ficou conhecido por ter liderado invasão à PUC-SP.
Do G1, em São Paulo
Morreu na noite desta segunda-feira (4) em São Paulo o coronel Erasmo Dias, aos 85 anos. O ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, de acordo com a família, estava internado desde o dia 2 no Hospital do Câncer, na capital paulista.
O coronel ficou conhecido por ter liderado uma invasão à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 22 de setembro de 1977, onde uma reunião de estudantes pretendia refundar a União Nacional dos Estudantes (UNE).
Formado em História pela Universidade de São Paulo (USP) e bacharel em Direito pela Universidade Guanabara, Dias assumiu a Secretaria de Segurança em São Paulo entre março de 1974 e março de 1979, durante o governo de Paulo Egídio Martins.
Posteriormente foi deputado federal, deputado estadual e, por fim, vereador do Partido Progressista (PP) pela cidade de São Paulo.
Erasmo Dias será velado durante a madrugada na Assembleia Legislativa de São Paulo. O enterro será nesta terça-feira (5) no cemitério Paquetá, em Santos.
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Nosso respeito pelo ser humano ERASMO DIAS; como eu e você sujeitos ao embrutecimento decorrente de formação tal qual a militar noutras épocas:
Fanática, vil, embrutecida , burra e DESONESTA.
Nossos sentimentos pelo sentimento dos familiares e amigos do Coronel.
Mas neste palco não há perdão para quem foi julgado como traidor da dignidade humana; empregando o aparelho policial civil como instrumento de corrupção, tortura e mortes.
Erasmo Dias tinha como princípio capital: NUNCA SE CONFESSA ALGO QUE NÃO SEJA ENGRANDECEDOR.
Segundo tal artigo de fé: JAMAIS DIGA QUE ERROU…
NUNCA REVELE UM PECADILHO, UMA FRAQUEZA POR MENOR QUE FOSSE.
Fale apenas das SUAS VIRTUDES…
Como não as tinha fazia duas coisas: MENTIA E DAVA CONSELHOS!
Ah!, ele, como quase todos de nós, gostava de um “jotinha”.
Melhor, nós gostamos de um jotinha; ele gostava de JOTÃO!
- O TERRORISTA DA EXTREMA DIREITA

Vai tarde. O capeta tava adiando o “check-in”… Agora o coisa-ruim que se cuide com esse ignóbil circulando pelo inferno.
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” O mundo não vai ficar melhor, mais é um canalha a menos “
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@ocapeta tava adiando o check-in…Mas uma hora vai! ERASMO DIAS VAI TARDE, ATERRORIZAR O INFERNO!
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O Estado brasileiro ainda deve desculpas à sociedade por isto:
do site do Luís Nassif
Relato da invasão da PUC
Diretório Central dos Estudantes da PUC-SP
A invasão
No dia 22 de setembro de 1977, aproximadamente ao meio dia, iniciou-se no Salão Beta na PUC uma Assembléia Estudantil Metropolitana. Essa Assembleia visava a decidir as medidas a serem tomadas em protesto pelo cerco policial da USP [Universidade de São Paulo], da PUC [Pontifícia Universidade Católica] e da FGV [Fundação Getúlio Vargas], no dia 21, que impediu a realização do III Encontro Nacional dos Estudantes (ENE). Encerrada às 14 h., deliberou a realização, à noite, em frente ao TUCA, de um Ato Público de repúdio à repressão ao III ENE.
Simultaneamente à assembléia, em condições precárias, delegados de vários Estados se reuniram e realizaram o III Encontro Nacional dos Estudantes na PUC.
Às 21 horas, iniciou-se o Ato Público, com a presença de cerca de 2.000 estudantes
Estava sendo lida em coro uma Carta Aberta denunciando as medidas policiais tomadas no dia 21, quando nas esquinas das ruas Monte Alegre e Bartira, pararam várias viaturas policiais comandadas pelo Secretário de Segurança Pública do Estado.
Investigadores civis e tropas de choque desceram das viaturas, bateram as portas com violência e começaram a dar cacetadas e a jogar bombas nos manifestantes que se encontravam sentados.
Devido à violência da investida, os estudantes se levantaram e correram para a entrada da PUC, vários em pânico. Os policiais os perseguiram, histéricos, dando cacetadas e jogando bombas que expeliam gás, outras que soltavam chamas e outras ainda que espirravam líquidos que queimavam a pele. Os estudantes que entraram na PUC se chocaram com outros que estavam saindo das classes e indo embora para a casa. Tudo isso contribuiu para aumentar o pânico, fazendo que vários estudantes caissem na rampa e fossem pisoteados e queimados.
Vários estudantes conseguiram escapar, descendo a rua Monte Alegre e outros pelos fundos da PUC. Mas os policiais, agindo de maneira coordenada e rápida, cercaram o prédio logo em seguida, invadindo-o também pelas entradas das ruas Bartira, Ministro de Godoy e João Ramalho.
Consumado o cerco e a invasão, aumentou a violência.
No restaurante, vários estudantes e professores, em intervalo de aula, estavam fazendo um lanche ou tomando café, quando viram a correria na rampa. Assustados, fecharam a porta de vidro do restaurante. Minutos depois chegaram os policiais, que quebraram a porta a golpes de cassetetes e invadiram o restaurante, espancando e insultando alunos, professores e funcionários.
Alunos que estavam nas sedes das entidades estudantis foram expulsos à força, muitas vezes sem ter tempo sequer de recolher seus documentos e material didático. No DA [Diretório Acadêmico] Leão XIII e no CA [Centro Acadêmico] 22 de agosto, colegas que jogavam xadrez viram os tabuleiros serem jogados longe a pontapés.
As sedes dos DA de Filosofia e Letras, DA Leão XIII, CA de Ciências Sociais e Serviço Social, CA 22 de agosto e do DCE [Diretório Central dos Estudantes] foram totalmente depredadas. Portas que estavam fechadas apenas com o trinco foram arrombadas a pontapés. As gavetas foram arrancadas fora das mesas e seu conteúdo jogado no chão.
Em vários restos de portas ficaram bem nítidas as marcas dos pontapés. Em diversas salas foi pichada a sigla CCC (Comando de Caça aos Comunistas), organização terrorista que, como a AAB [Associação Anticomunista Brasileira], vem ameaçando a segurança da população. Uma lista enorme de bens das entidades foi levada pela polícia.
A biblioteca também foi invadida e seus ocupantes expulsos aos gritos e ameaças de cassetetes. Os policiais jogaram vários livros no chão.
Entraram com violência e, usando palavras de baixo calão, nas salas de aula, prendendo todos os seus ocupantes, e muitas vezes espancando-os.
Alunos que participavam de um ensaio de coral na Casa Paroquial também foram presos.
Estudantes feridos, principalmente os que foram queimados pelas bombas que provocaram chamas, só a muito custo foram atendidos. Os policiais não só demoraram muito para levá-los à ambulância, como espancaram os colegas que procuravam atendê-los.
Cabe ressaltar que os policiais, principalmente os investigadores à paisana, comportavam-se com a máximo de violência e arbitrariedade. Espancavam quem quer que passasse à sua frente. Várias pessoas viram um colega que sofreu empurrões e cacetadas e, quando caiu no chão na rampa do prédio novo, levou pontapés. Mesmo depois de dispersado o Ato Público, continuaram jogando bombas, Vários policiais mostravam-se demasiadamente excitados, sem autocontrole, com os olhos completamente “vidrados”. Insultos, palavras de baixo calão e provocações eram feitos o tempo inteiro. Toda essa violência era absolutamente desnecessária, pois não houve, em nenhum momento, qualquer tentativa de reação por parte das vítimas da agressão policial.
No estacionamento de automóveis, mais de 1.500 professores, funcionários e alunos ficaram sentados pelo menos uma hora no chão de pedregulhos, submetidos à triagem policial. Investigadores circulavam nervosamente entre as pessoas sentadas e quando reconheciam na multidão alguma pessoa que procuravam, ou quando alguma pessoa muito ferida exigia ser levada a um hospital, abriam caminho a golpes de cassetete e pontapés entre a multidão. Todas essas violências foram presenciadas pelo Cel. Erasmo Dias, que nada fez para impedi-las.
Cerca de 700 estudantes foram conduzidos em ônibus da Prefeitura ao Batalhão Tobias de Aguiar. Alguns foram conduzidos ao DEOPS [Delegacia Estadual de Ordem Política e Social]. Todos esses colegas foram fichados. Entre os presos, é bom lembrar que havia grande número de estudantes que estavam sem documentos por tê-los perdido durante a invasão. No DEOPS colegas foram submetidos a sevícias e a tratamentos humilhantes. Alguns tiveram que prestar depoimento apoiados numa perna só, ameaçados de serem espancados se perdessem o equilíbrio ou se uma perna encostasse na outra. Um colega, que foi violentamente espancado por investigadores, reclamou, a um delegado, do tratamento a que estava sendo submetido. Então o delegado, em tom irônico, pediu a um investigador que “cuidasse do caso”. Esse investigador levou o colega a um canto e continuou o espancamento.
Desses 700 colegas, 37 foram logo em seguida enquadrados na Lei de Segurança Nacional. Esses estudantes, vítimas da invasão, passaram a ser interrogados como réus num processo que corre pelo DEOPS e, em outro, que corre pela Polícia Federal. De outro lado, a autoridade que assumiu a responsabilidade pela invasão e pelas violências cometidas é agraciado pelo Ministro do Exército com a “Medalha do pacificador”, a mesma que foi atribuída ao Dr. Harry Shibata (Médico legista que ficou conhecido por ter assinado o atestado de óbito de Vladimir Herzog, em 1975, declarando que ele havia se suicidado, apesar de todas as evidências de que ele havia sido torturado e morto nas dependências do DOI-CODI de São Paulo, como foi comprovado posteriormente).
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Os canalhas envelhecem…e até morrem!!!
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CORONEL = A 1 SOLDADO QUE DÁ O ANEL
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Dizem que a repressao foram imcompetentes porque a maioria que foram perseguidas estao no poder hoje….
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Bom, toda guerra tem dois lados, se a ditadura não fosse militar seria comunista e talvez hoje o Brasil fosse como o Kazaquistão do filme Borat.
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Que Deus o tenha. Menos um Homem digno, de valor que soube combater o bom combate…
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Pois é. Graças a esta merda que o coronel fez lá na PUC, hoje os campus das universidades é territorio de ninguém. Polícia não entra, as drogas rolam soltas, um monte de pseudo-estudantes vagabundos filhinhos de papai que não estudam porra nenhuma e agitam.É o resultado.
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Amigo, Benitto, sei que vc não é o Mussoline e muito menos chegado em ditadura. O povo brasileiro nunca aprovou ditadura, a representatividade do PCB sempre foi ridicula. Na marcha pela família e liberdade, o povo entrou de gaiato e logo se arrependeu. O Brasil poderia ter sobrevivido durante a guerra fria com governos democráticos, como fez os EUA. Militares espertos, elite truculenta e corrupta e apoio dos EUA, eis os ingredientes da receita da nossa tragédia. Não podemos adotar este discurso do “Borat”, porque ele justifica a ação de facínoras torturadores assassinos que cometeram crime de lesa humanidade. Quem diria que o cel., em seu leito de morte, fosse tratado com tanto despreso num espaço de policiais civis. Viva a democracia e abaixo o careca hehehe
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Cel. de exército sabe dar tiro de canhão e fazer ordem unida. Quem ensinou as Forças Armadas fazer repressão foi a polícia civil de São Paulo, através da Deops, Oban, Fleury & cia.
O descaso com a PC/SP, não tenho dúvidas, é uma retaliação do careca e seus aceclas, apesar de não termos nada a ver com os torturadores do passado. Quem paga a conta da retaliação do psdb contra a PC/SP somos nós e o povo paulista, (lembra, o Covas tinha alergia). Este trauma impede que o psdb formule uma política de segurança (vide caso Ralfe e similares).
É por isso que os arquivos da ditadura devem ser urgentemente abertos, para sabermos onde estava o Ministério Público, Judiciário e empresários que posam de bacana, por que a PC/SP não estava sozinha. Quem sabe não cai a ficha do careca, melhor mesmo é se ele caísse por inteiro rsrs
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Caro Barack, quem introduziu droga pela primeira vez na PUC foi o cel, quando jogou “ácido” nas estudantes. Agora aguenta rsrsrsrs
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Zé Francisco, Estados Unidos, Democrático??????????????? Sei “Democrático”.
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Mais um corrupto se foi, como Secretário foi exemplo de mau carater, mijou muitas vezes nas calça em boates da Rua Paim, andava bebado e criando confusão por onde passava, época em que tinha outro colega que comandava a PM o Burrinho do zé Bétio( Torres de Melo), toda vez que pronunciava no Rádio era vaiado pelo burrinho e para se vingar obrigava os Oficiais a dar ordem unida para a tropa depois do turno de serviço, Dias foi eleito com dinheiro sujo dos bicheiros e outros contraventores, é, politicos são todos iguais, só mudam o nome e partidos, espero que tenha ido de encontro com sua filha.
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Caro Benitto, me desculpe pela brincadeira (Mussolini), mas não pude resistir rsrs.
Concordo com você, a democracia americana não é a perfeita, nós seres humanos somos imperfeitos e a democracia pura é uma abstração, uma meta. Benitto, apesar destas imperfeições, em plena guerra fria a liberdade de imprensa americana fez cair um presidente, cessou a guerra do Vietnã e naquela época a Corte Suprema dá hoje de dez a zero na merda do STF. A ditadura militar foi um golpe imperdoável aplicado no povo brasileiro. Abraços.
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Voce foi perfeito em seu cometário José Francisco a respeito dos reflexos da repressão em nossos salários hoje em dia. Estamos pagando o pato.
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