29/12/2009 – 07h00
Retratistas transformam lembranças traumáticas em pistas para prender criminosos
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Veja como se monta um retrato falado
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/12/29/ult5772u6711.jhtm
Como ele mesmo explica, saber conversar com as vítimas é crucial para o sucesso da investigação policial. “Oitenta por cento é psicologia pura”, argumenta.
É com essa estratégia que ele atende mais de 40 casos por mês vindos de todo o Estado, em sua maioria ocorrências que envolvem ações bárbaras, como estupros e tentativas de homicídio. “Nosso maior objetivo é se infiltrar na mente da pessoa. É achar uma brecha para, sem desrespeito, começar a puxar a história, unindo recordações”, afirma.
Na sala em que são feitos os desenhos, a dinâmica é pensada com zelo. “Não é interrogatório. Ela fica do nosso lado, nos ajudando, conversando”, diz. No momento desse diálogo, ninguém está com distintivo, por exemplo. Nesse ambiente mais descontraído, as informações tendem a fluir mais.
“No bate-papo, não é raro ouvirmos alguma coisa que não foi dita na delegacia. Outro dia, uma menina revelou a placa de um carro. Questionei o motivo para que esse dado importante não tivesse sido dito antes. Ela disse que, com o nervosismo, tinha esquecido de contar.”
Por mais eficiente que seja a abordagem, no entanto, alguns detalhes devem ser notados. No caso das crianças estupradas, por exemplo, atitudes que encantariam os pequenos podem decretar o fim de qualquer tentativa de montar o rosto de um suspeito.
“Todo mundo sempre pensa em dar uma bala, um doce, para fazer a criança se sentir melhor. Mas temos que ter em mente que o criminoso pode ter usado o mesmo método para seduzi-la. Nesse caso, poderia gerar uma situação mais delicada ainda, inclusive travando qualquer informação importante”, conta.
Banco de faces
Sidney é um veterano do departamento. Entrou com menos de 18 anos na Polícia Civil, ajudando os peritos que, aos poucos, foram percebendo a vocação do jovem. A maioria dos retratos dos grandes crimes paulistas teve seu dedo. “Maníaco do parque, do canivete, da calcinha, do ácido…”, enumera.
Participou também da evolução da área, desenhando com lápis e caneta, sem estrutura. Hoje, trabalha apenas com computadores. “Não tem comparação com o retrato feito a mão. Identificamos 70% dos rostos que produzimos e, pelas estatísticas, 25% do total dos crimes é esclarecido também com nossa ajuda”, explica.
Ele chefia uma equipe de cinco pessoas, todos policias que, por vontade e familiaridade com as artes gráficas, acabaram transferidos para fazer retratos falados. Esses especialistas usam programas de edição de imagens para criar feições. Na tarefa, usam um banco de dados com centenas de referências reais, obtidas com presidiários e voluntários. Com esses “chassis”, vão sendo adicionados olhos, orelhas, sobrancelhas e acessórios, como bonés – também todos reais, fotografados pelas autoridades.
A proposta, diz Sidney, não é chegar ao perfil exato do criminoso. “A perfeição não é nossa meta. Queremos destacar as características mais marcantes. Podemos não acertar tanto no cabelo, mas um queixo bem feito com um olhar similar ao do bandido podem decidir uma investigação”, diz. “A ideia é reduzir o universo de suspeitos. Em um bairro, em uma região, são poucas as pessoas que cabem naquele rosto. Ou seja, a polícia pode ir descartando muita gente”, ensina.
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Sidney admiravel seu trabalho e profissionalismo.
o meu sonho é trabalhar nesse departamento Retrato falado, por gentileza o senhor que já está na area a tanto tempo, qual o 1º passo?
o que devo aprender, o curso que devo cursar para seguir essa carreira?
desde já agradeço
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Ficarei inteiramente no aguardo de sua orientação
obrigada
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Boa noite.
Gostaria muito de exercer esta profissão,é incrivel como a arte pode ajudar a esclarecer casos policiais.
Sou artista há muitos anos, atualmente estou cursando Artes Visuais.
Por onde devo começar.
Existe um concurso?
Desde já um abraço
Claudia.
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Olá, sou estudante o último período de Inv. e Pericia Judicial, estou precisando de material para fazer uma monografia cujo os temas são CRANIOMETRIA APOIANDO O RETRATO FALADO e USO DE FERRAMENTA AUTOMATIZADA PARA PRODUÇÃO DE RETRATO FALADO. Por favor procurei voces pois tudo que encontrei na internet já é de conhecimento de meu professor e do curso, procuro algo diferente, podem me ajudar. Obrigado.
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Presciso de resposta, aguardo anciosa.
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sou artista retratista há quinze anos ,conheço a mente da criminalidade e sei que posso retratar qualquer tipo de agressor ,só conversando com a vítima não sou policial,mas sei que há poucos profissionais no ramo,quando o Estado resolver tercerizar esse tipo de trabalho pode ter certeza que eu estou dentro com 99¨% dos casos resolvido
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Ola Siney Meu nome é Karina . tenho 22 anos meu maior sonho é exercer esta profissão , desenho dês do meus 6 anos de idade ate hoje sempre faço desenho envolvido em alto retrato, gostaria muito de saber como devo fazer para exerce esta profissão
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DIVISAO OU SETOR DE ARTE FORENSE DA POLICIA CIVIL DO ESTADO DE SAO PAULO CONTATO_011-33113467 – DGP@POLICIACIVIL.SP.GOV.BR…
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Oi não Ei se vocês podem meu ajudar mais não custa tentar !
Bom tenho duas filhas que gostaria de uma foto do pai porém a única que eu tinha minha mãe rasgou a anos atrás e hoje não tenho nenhuma pra dar a elas , eu lembro do rosto dele cor da pele e uma das minha meninas e idêntica à ele , aí vc pergunta porque eu não o procuro eis o porém a três meses atrás recebi a notícia de que ele avia falecido em um garimpo uma árvore ou um barranco caiu sobre ou mesmo que foi enterrado como indigente lá mesmo no garimpo por não ter família como eu vim embora para a manaus a mais de 9 anos eu não o via mais .lembro da sua data de nascimento altura e peso na época por favor será que vcs podem mi ajudar a proporcionar está alegria alegria minhas filhas obs a mais velha vai ter um bb em fevereirode 2016 gostaria de dar este presente a ela meu watssap (092) 98210-4047 Patricia
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