“É, irmão, eles (os policiais corruptos) são pior que “nóis” (traficantes)”. 2

Enviado pelo JOW  em 15/12/2009 às 9:47

PF grava achaque de policiais do Denarc a traficantes
Acerto envolveu pagamento de R$ 195 mil a 1 delegado e 3 investigadores

Bruno Tavares e Marcelo Godoy

Grampos da Polícia Federal (PF) surpreenderam um suposto achaque feito por policiais civis que trabalhavam no Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) para libertar dois traficantes de drogas. O acerto envolveu o pagamento de R$ 195 mil em três parcelas a um delegado e três investigadores – o último dos investigados deixou o Denarc na semana passada.

O achaque teria ocorrido em 23 de outubro de 2007, quando Rogério Correia da Fonseca, Ana Cláudia de Souza e Cristiane Honório da Silva foram presos em flagrante pelos investigadores do Denarc com 59 quilos de cocaína em São Paulo. O que eles não sabiam é que os federais estavam investigando a mesma quadrilha. A PF vigiava a atuação de Lúcio de Oliveira Carobino, o Gordão, e verificou que seu pai, José Raimundo Carobino, e seu suposto sócio, Fabrício Gustavo Soares da Silva, o Quidão, teriam sido presos em companhia de Fonseca e das duas mulheres.

Todos teriam sido levados ao Denarc. Os grampos da PF mostrariam que Gordão, por intermédio de uma advogada chamada Célia e de um advogado chamado Jorge, “negociou a liberdade de seu pai, José Raimundo, e Quidão”. O pagamento teve parcelas de R$ 20 mil, R$ 25 mil e R$ 150 mil. Em uma das ligações, a advogada Célia disse que faria a entrega do dinheiro para Roberto e André, do Denarc.

“PIOR QUE NÓIS”

Em outra ligação, os traficantes comentaram a ação dos policiais, dizendo: “É, irmão, eles (os policiais corruptos) são pior que “nóis” (traficantes)”. Levantamento dos números de telefones revelou que eles pertenciam a um investigador. Um terceiro celular flagrado nas negociações estava em nome de um homem, mas era usado pela advogada dos traficantes. José Carobino e Quidão foram soltos. Seus nomes não constaram nem mesmo do auto de prisão dos outros três acusados.

A PF enviou em março deste ano o caso ao Ministério Público Estadual. Na investigação do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Ana Cláudia e Cristiane confirmaram que havia mais duas pessoas detidas no Denarc, mas “que estranhamente elas foram liberadas”.

Os promotores do Gaeco investigaram também o patrimônio dos policiais civis suspeitos – a maioria trabalha hoje no Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) – e verificaram que o delegado acusado e os três investigadores, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), “possuem diversas empresas e bens”. O Gaeco encaminhou o caso à Corregedoria da Polícia Civil para que seja aberto inquérito e ouvidos policiais, advogados, traficantes e as vítimas do achaque

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091215/not_imp482164,0.php

Um Comentário

  1. COMO POLICIA É BURRO!
    ENTÃO,OS TRAFICANTES, SABENDO QUE ESTAO GRAMPEADOS, FALAM QUE POLICIAIS EXTORQUIRAM E TODO MUNDO ABRAÇA!
    QUE POLICIAIS TOMARAM UMA NOTA, QUE MATARAM E TODO MUNDO ACREDITA!
    E DEPOIS RECLAMAM DA CORREGEDORIA! É O FINAL DOS TEMPOS MESMO!
    BANDIDO JA SABE COMO É FACIL FERRAR COM O POLICIAL!
    BASTA IR NA CORRO OU MP E FALAR QUALQUER COISA, PRONTO! PA E RUA NO POLICIAL!
    PIOR VER COLEGAS BATENDO PALMAS! MAS ME PERGUNTO SE REALMENTE TAIS COMENTARIOS SAO DE POLICIAIS. PREFIRO ACREDITAR QUE NÃO!

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  2. são mesmos os primeiros a ofereser perigo só estão no cargo por ser sua profisão legal ñ por caridade ou gentileza .a policia é formada por homens fracos e comus e podem ser tentados pela ganancia ,traduzindo são homens como qualquer outro, se não pior por tras da fardinha ñ passam de um bando de corruptos,se aproveitam do poder do tecido que os cobrem fazando a população engolir farpas.essa situação é geral esta em todo o país, devemos é punilos como meresem pois ñ servem para nos dar segurança pois sao como os pit bulls pronto pra arrancar sua carne eles deviam é fazer parte da politica se enquadram bem no ramo.

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