26.mar.2009 Redação
Rita: viciado reclama de drogas
Foto: O Diário
SALVE A empresária Rita Reis detida com cocaína continua no Presídio, em Poá; o seu carro apreendido tem mais de R$ 17 mil de dívidas
Ao dar o seu depoimento para a delegada Vera D’Antracoli, titular da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes, em Mogi das Cruzes, o viciado em drogas Roberto Carlos Vieira, o “Bebeto”, de 43 anos, morador em César de Souza, afirmou que telefonou domingo para a empresária Rita Reis, de 44 anos, e marcou encontro na Avenida Laurinda Cardoso de Mello Freire, perto do Edifício Matisse, no Bairro do Socorro, para comprar e reclamar da qualidade da cocaína vendida por ela anteriormente.
Rita concordou em lhe vender dois novos papelotes por R$ 5,00 cada um, dando desconto de 50%. “Desta vez você vai fazer um preço razoável”, exigiu o usuário de entorpecentes, que estava apressado para assistir o jogo entre Santos e Corinthians pela televisão. Afirmou ainda na Delegacia que há três meses vinha comprando drogas de Rita Reis.
O delegado titular Renato de Almeida Barros e diretor do Presídio Feminino, em Poá, disse que Rita Reis continua presa na Cadeia local em cela especial. Ele fez o pedido para transferi-la a outro estabelecimento penal por ter curso superior, mas ainda não tinha sido atendido pela Secretaria da Administração Penitenciária. Amanhã, a empresária já poderá receber visita oficial igual às demais presas.
Na noite de domingo último depois de ser indiciada e interrogada a socialite filha de Meire Arruda Pacheco dos Reis e de João Manoel dos Reis, de tradicional família mogiana, no momento em que estava sendo autuada em flagrante por tráfico de cocaína explicou à delegada D’Antracoli que saiu da casa do seu pai e recebeu uma ligação pelo celular, porém disse não saber de quem.
“Era para pegar um pote no meu apartamento e entregá-lo a um homem, mas não sabia o que tinha dentro dele”, alegou Rita, mas a delegada e os policiais Milton Morato e Marcelo Leite apreenderam 19 papelotes de cocaína em seu interior.
“Na hora que parei surgiu um homem gordo, que nunca vi na vida, ele chegou perto, pediu o pote e logo surgiu um carro preto, que soube depois ser da Polícia”.
Rita Reis fez questão de constar no seu interrogatório que “estou temendo pela minha vida”, mas não deu mais detalhes sobre o que estaria acontecendo com ela.
Há suspeitas, ainda não confirmadas pela Polícia Civil, de que ela seria responsável pela distribuição de entorpecentes para membros da sociedade mogiana. A informação é objeto de investigação até mesmo para prender mais traficantes de “colarinho branco”.
O jornal O Diário descobriu na tarde de ontem que um advogado requisitou ao juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Mogi das Cruzes, Freddy Lourenço Ruiz Costa, que relaxe a prisão em flagrante de Rita Reis. O delegado Renato de Almeida Barros por volta das 18h30 garantiu que “ainda não recebi nenhum alvará de soltura ou determinação de transferência da presa”.
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MAS NÃO ERAM POLICIAIS – DA DISE E DO GARRA DA SECCIONAL DE MOGI – QUE TRAFICAVAM NAS GRANDES RODAS?
NAS RODAS JURÍDICAS, INCLUSIVE!