CTT DA FAMÍLIA FANGANIELLO: Há suspeita de que o número de armas roubadas em Ribeirão Pires seja maior do que o informado à polícia paulista 2

Encontrado no RJ arsenal roubado de centro tático de SP

AE – Agencia Estado –

Oito meses depois do roubo de 22 fuzis e 89 pistolas semiautomáticas do Centro de Treinamento Tático (CTT) de Ribeirão Pires, no ABC paulista, surgem provas de que esse arsenal foi vendido para o crime organizado do Rio de Janeiro.

Dois daqueles fuzis foram apreendidos pela polícia carioca com traficantes de drogas. Por enquanto, não há pistas dos autores do assalto, ocorrido em 5 de março, mas a suspeita é a de que policiais tenham participado do crime, tanto que o inquérito sobre o caso está a cargo da Corregedoria da Polícia Civil paulista. O arsenal do CTT era usado para treinar policiais civis e militares. A cúpula da Segurança Pública fluminense suspeita que um atravessador trouxe o armamento para o Estado e negociou com várias quadrilhas, pois as armas foram achadas em favelas dominadas por diferentes facções criminosas. O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) cruzará a lista de 22 fuzis e 89 pistolas roubados com o armamento apreendido desde março para novas identificações. Os dois fuzis apreendidos têm impressas as siglas CTT/CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) – o CTT ficava em terreno da CBC, maior fabricante nacional de cartuchos. A primeira arma identificada foi apreendida em 29 de outubro, quando traficantes do Complexo Mangueirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, trocaram tiros com policiais militares que faziam uma incursão no lugar. Pelo menos oito criminosos foram avistados pelos policiais. Sete fugiram e um morreu. Com o suposto traficante morto foi encontrado um fuzil Colt-Imbel, de calibre 5,56 mm. O lugar onde o tiroteio aconteceu é controlado por bandidos ligados ao Comando Vermelho (CV). O caso foi registrado na 62ª Delegacia de Polícia. O exame da arma apreendida mostrou que sua origem era o lote de fuzis roubados do CTT. A inteligência da polícia informou o caso à cúpula da Secretaria da Segurança. A polícia fluminense relatou ainda a sua descoberta à polícia de São Paulo. Suspeitava-se, então, que os ladrões de armas tivessem vendido todo o arsenal para o CV. Segundo laudo As investigações, no entanto, desmentiram essa hipótese. Dias depois um segundo laudo demonstrou que, em 26 de outubro, outra arma do CTT já havia sido encontrada pela polícia do Rio. Era também um fuzil Colt-Imbel, mas de calibre 223. A arma estava equipada com uma luneta e havia sido apreendida pelos homens do Grupo de Apoio Tático Especial (Gate), da Polícia Militar, na Serrinha, em Madureira, uma área controlada pelo Terceiro Comando Puro, facção rival do CV. Foi a partir dessa constatação que a polícia passou a trabalhar com a hipótese de que os ladrões do CTT negociaram com mais de uma facção criminosa, pulverizando o arsenal. A falta de informações sobre as investigações da polícia paulista irritou a cúpula da polícia fluminense.

Há suspeita de que o número de armas roubadas em Ribeirão Pires seja maior do que o informado à polícia paulista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

https://flitparalisante.wordpress.com/2009/03/07/coincidentemente-os-donos-do-centro-de-treinamento-tatico-tambem-sao-socios-do-valoroso-diretor-do-denarc/

Um Comentário

  1. Ahh espera aí, não vai me dizer também que papai noel não existe e que não é o coelho da páscoa que traz os ovos de chocolate ?
    Magoei em saber que tanta coisa que eu areditava era mentira…me disseram na época que as armas tinham sido levadas para lavar em um lava rápido e isso demorava um pouco. E além do mais fizeram uma tempestade por causa de um canela seca 38 e dois 22 rossi, parece também que tinha uma espingarda pica pau 28. Foi isso que disseram que tinha sido roubado não foi ??? Ahhhhhhhh mentiram para mim de novo !!!!

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  2. Suspeitos de roubar fuzis, dois policiais são investigados em SP
    Armas foram roubadas em março de centro de treinamento paulista.
    Dois fuzis foram encontrados com bandidos no Rio de Janeiro.

    Do G1, com informações do Jornal Nacional
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    Dois policiais civis de São Paulo estão sendo investigados por suspeita de participação no roubo de 89 pistolas e 22 fuzis do Centro Tático de Treinamento que funciona em Ribeirão Pires, na região do ABC. O crime foi em março e, oito meses depois, ninguém foi preso.

    Veja o site do Jornal Nacional

    O fuzil MD-97 pode atingir um alvo, com precisão, a um 1 km de distância. Ele foi apreendido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, durante um tiroteio entre policiais e traficantes. Depois do confronto, a arma, o carregador e dez balas ficaram ao lado do corpo de um homem, que, segundo a policia, pertence a uma das quadrilhas que controlam o tráfico de drogas no Rio.

    saiba mais
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    Pelo código, foi possível identificar a arma. Um documento da polícia mostrou que se tratava de um dos fuzis roubados do CTT de São Paulo, em 5 de março. Na terça-feira (17), dois delegados paulistas estiveram na Secretaria de Segurança do Rio e tiveram a confirmação de que mais um dos fuzis roubados foi encontrado na cidade.

    A arma tinha sido vendida para outra quadrilha que agia no Morro da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte do Rio. Para roubar as armas, o grupo entrou por uma mata, nos fundos do CTT. Das pistas seguidas pela polícia, nenhuma havia indicado o esconderijo dos fuzis. Ha dois meses, a investigação foi transferida para a Corregedoria da Polícia Civil. O motivo é que surgiram suspeitas do envolvimento de policiais no roubo das armas.

    Em outro caso, 2 mil balas de fuzil foram apreendidas com uma mulher em um ônibus que seguia para o Rio. A encomenda seria entregue na favela da Rocinha, na Zona Sul da capital fluminense. Um documento confirma que o lote foi fabricado para a Polícia Militar de São Paulo. Um sargento está preso, suspeito de desviar a munição.

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