
Arquivo mensal: setembro 2009
DEPUTADO “PEDRO TOBIAS DE AGUIAR” NÃO SABE O QUE É PROBIDADE POLÍTICA…USA VERBA PARA ALUGAR IMÓVEL DA PRÓPRIA FAMÍLIA 5
| Domingo, 13 de setembro de 2009 00:04 |
| Para deputado, negócio com parentes gera economia
Sobrinhos de Tobias, no entanto, se calam sobre contrato com o tio |
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Fernando Zanelato
Agência BOM DIA Por e-mail, o deputado Pedro Tobias (PSDB) disse que não há qualquer ilegalidade no fato de alugar um imóvel de parentes e pagar a conta com dinheiro público. Segundo ele, a transação familiar gera economia para a Assembléia Legislativa. Ao responder se acha esse tipo de transação familiar envolvendo dinheiro público legal e moral, Tobias respondeu: “Não vejo nada de imoral ou ilegal. Se eu não tivesse alugado este imóvel, teria que alugar outro e, com certeza, o aluguel seria mais caro. Portanto, qual a diferença?”, perguntou. O deputado afirmou ainda que “tudo que faço na vida é de forma transparente” e “quem me conhece sabe disso”. Tobias ressaltou ainda que devolve dinheiro à Assembléia e atacou a imprensa. “No ano passado, por exemplo, o meu gabinete economizou R$ 65 mil, que devolvi aos cofres públicos e, este ano, já economizei cerca de R$ 40 mil. Isso ninguém fala ou vira manchete”, afirmou. “Todo cidadão pode acompanhar os gastos dos deputados pela internet, de forma transparente. Para isso basta acessar o site www.al.sp.gov.br. Tal fato [o pagamento de aluguel para os sobrinhos] não é nenhum furo jornalístico”, criticou. Aluguel é barato, afirma tucano “É um imóvel que está muito bem localizado e atende todas as necessidades para atender muito bem a população de Bauru e região, inclusive com o aluguel abaixo dos valores praticados pelo mercado com o mesmo padrão de qualidade”, diz. Corretores consultados pelo BOM DIA, no entanto, afirmaram que os R$ 3 mil pagos por Tobias com o dinheiro da verba indenizatória estão dentro do praticado atualmente. Segundo esses profissionais, por ser um imóvel pouco atrativo para o comércio, o grande filão daquela região, dificilmente os sobrinhos do deputado conseguiriam um valor maior do que recebem hoje. Eles ressaltaram também que se trata de uma casa antiga. O BOM DIA procurou dois dos três sobrinhos de Tobias, mas eles não quiseram comentar o fato de receberem dinheiro público para locar o imóvel para o tio. Venícius Tobias não retornou os recados deixados com sua secretária na Sukest. Valéria Tobias não foi encontrada no número que consta na lista telefônica e não retornou os recados deixados na caixa postal. A reportagem não conseguiu nenhum contato de Vera Tobias. Parlamentar é autor de lei contra o nepotismo Tobias é autor de um projeto de lei, que chegou a ser aprovado em 2005, mas vetado pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB), para impedir que diretores de instituições ligadas ao governo do Estado contratassem parentes de até segundo grau para cargos comissionados. Ele também é autor de outro projeto ainda mais amplo contra o nepotismo, que proíbe a nomeação de parentes para cargos até terceiro grau em comissão e funções de confiança de qualquer dos poderes do Estado. “A propositura contempla os anseios da sociedade paulista (…) A nomeação de parente sob a alegação de que é pessoa em quem mais se confia é uma imoralidade”, escreve o deputado na exposição de motivos do projeto, justamente o contrário das explicações dadas por ele agora. |
INFORMADO DO CONTROLE INTERNO MANDA RECADO: “o flit emburrece” 6
“Aos ressentidos garanto: pesquisisem, informem-se, garimpem antes de dizerem bobagens. o controle interno da atividade é porco-espinho, não espirito de porco. garanto que qualquer atividade salutar de inteligência não tranforma-se em contra inteligência.aos repercutores e leitores deste sítio, um recado: só o spray paralisa; o flit emburrece.” ( “sic”)
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Concordamos com o comentário do INFORMADO NUNCA FUI, pois não se deve acreditar ou desacreditar sem reflexão e pesquisas noutros sítios.
Mas o flit não emburrece: ABORRECE!
Aborrece aos Doutores Inteligentes da Polícia Civil, aqueles dotados de superior competência profissional e intelectual; que com salutar atividade de inteligência a transformaram no órgão mais desacreditado, avacalhado, esculachado e esculhambado deste Estado.
Com palavras mais educadas: letárgico e inépto.
ISSO É GRAVE: JOÃO ALCKIMIN AFIRMA QUE A DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS DE AUTORIDADES POLICIAIS É A CAIXA PRETA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA…T (em) J ( otinha ) pra aliviar ou é mera ação entre amigos? 6
Isso é grave – Mais grave do que isso é a caixa preta em que se transformou a distribuição do Tribunal de Justiça. A 15ª. Câmara Criminal foi criada para julgar prefeitos, policiais civis e militares, funcionários públicos no geral. Entretanto, eu levantei 50 ações de policiais distribuídas a várias câmaras, uma delas a do Roberto Monteiro de Andrade Junior, envolvido no caso dos caça-níqueis. Foi trancado um processo contra ele que corria em São José dos Campos, pelo desembargador Luis Pantaleão da Terceira Câmara Criminal. Nesse caso, o processo envolvendo os policiais e o traficante El Negro, o processo foi distribuído para três câmaras, de um investigador foi para a 15ª. de outro para a 13ª. E a quebra de sigilo foi dada pela 14ª. Câmara Criminal. Não consigo entender o que anda acontecendo na distribuição. ( João Carlos Alckimin ).
O RADIALISTA JOÃO CARLOS ALCKMIN FOI GRAMPEADO POR ORDEM DO MINISTÉRIO PÚBLICO 12
APOIO MORAL MERECE O DOUTOR LUIZ REZENDE REBELLO 23
Ordem era mostrar que a ‘polícia da polícia’ voltou
A prisão do delegado João Rosa provocou reações na Polícia Civil. O presidente do Sindicato dos Delegados, José Leal, foi à sede da corregedoria, na Consolação, no centro, manifestar sua solidariedade ao colega preso. “Fui dar apoio moral sim. Ele tem residência e emprego fixos. Essa prisão era absolutamente desnecessária. A corregedoria foi truculenta.”
A Operação 11 de Setembro foi preparada após nove meses de investigações, que começaram com os promotores do Gaeco e foram encampadas pela delegada Maria Inês Trefiglio Valente, que assumiu a corregedoria em abril. Ela destacou o chefe da corregedoria do interior, delegado Luiz Rezende Rebello, para planejar a ação.
A ordem para os policiais era “descer a marreta”. Mostrar que a “polícia da polícia” estava de volta – assim era conhecida a corregedoria até 1993, quando era chefiada pelo delegado Guilherme Santana. Eram 3h45 de ontem quando os cerca de 200 policiais e promotores se reuniram na corregedoria, para formar as mais de 30 equipes. Para cada uma delas foi dado um envelope lacrado com as informações sobre o local e quem devia ser preso. Também foram distribuídos malotes com cadeados para a guarda de material apreendido.
O objetivo era achar documentos, computadores e agendas nas casas e escritórios dos investigados. Os mandados de prisão temporária por cinco dias dos acusados foram expedidos pela 5º Vara Criminal de Guarulhos – só um dos investigados, dono de caça-níqueis, não foi preso.
A Seccional de Guarulhos informou que os policiais investigados que ocupam cargos de chefia serão afastados…TÁ CERTO!…JURA!…CADA UM COM SEUS PROBLEMAS 9
Jogo ilegal leva policiais à cadeia
BRUNO TAVARES e MARCELO GODOY
Uma organização criminosa que explorava o jogo ilegal, corrompia policiais e lavava dinheiro da máfia dos caça-níqueis foi desarticulada ontem pela Operação 11 de Setembro. Ao todo 17 pessoas, entre elas um delegado e 9 investigadores, foram presas e 45 mandados de busca e apreensão foram cumpridos por cerca de 200 policiais da Corregedoria da Polícia Civil e por promotores do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Cinco delegacias foram revistadas.
“Essa operação é fruto do trabalho da corregedoria, que cortou na própria carne”, disse o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. Entre os detidos está o delegado João Rosa, titular do 73º Distrito Policial, no Jaçanã, zona norte. Ele é suspeito de lavagem de dinheiro da máfia dos caça-níqueis. Rosa foi detido em casa, na Aclimação, no centro. Os corregedores revistaram sua casa em busca de anotações, extratos bancários e computadores.
Além dele, foi preso o investigador Maurício Rocha, do 1º DP de Guarulhos, Grande São Paulo. Rocha era acusado de ser sócio de José João da Silva, o Jabá, apontado como um dos chefes da máfia dos caça-níqueis em Guarulhos. Jabá e o investigador seriam sócios em uma loja de automóveis na cidade, na Rua Jamil João Zarif. Ali os fiscais da Receita Federal encontraram 20 motocicletas e 15 carros com supostas irregularidades administrativas, o que levou à apreensão dos veículos.
Outros cinco investigadores foram presos – dois deles eram chefes de investigadores dos 7º DP e do 9º DP de Guarulhos. A cidade teve cinco de suas nove delegacias revistadas. A Seccional de Guarulhos informou que os policiais investigados que ocupam cargos de chefia serão afastados.
Também foram presos três PMs acusados de conivência com o jogo. Segundo as investigações, eles recebiam dinheiro para permitir o funcionamento das máquinas.
A investigação identificou ainda três laboratórios para a construção de máquinas. O maior ficava na Avenida Eduardo Cotching, na Vila Formosa, zona leste. Além de Jabá, outros supostos integrantes da máfia investigados são os comerciantes Roberto de Assis Neto, o Abóbora, e Edson Souza Pepe. Os advogados dos acusados não quiseram se pronunciar.
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NUM SEI DE NADA…NUNCA VI…NÃO EXISTE!
O Seccional de Guarulhos ainda é o dr. JURANDIR ?
SÓ PRENDERAM BAGRINHO? 6
Onze policiais são presos em SP suspeitos de ligação com caçá-níqueis
ANDRÉ CARAMANTE
da “Folha de S.Paulo*
Acusadas de explorar um esquema para manter máquinas caça-níqueis em Guarulhos (Grande SP), segunda maior cidade do Estado, 16 pessoas foram presas temporariamente –por cinco dias– nesta sexta-feira em uma operação da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo e Ministério Público.
Dos 16 presos, sete são policiais civis (um delegado, dois chefes de investigadores e quatro investigadores), três são policiais militares da ativa e um deles, Ivaldo Batista da Silva, é PM da reserva e acusado de ser o elo entre os policiais e os donos dos caça-níqueis.
Os policiais são suspeitos de cobrar propina para permitir que os donos dos caça-níqueis instalassem as máquinas em bares, lanchonetes e restaurantes de Guarulhos.
O delegado preso é João Rosa, chefe do 73º Distrito Policial, no Jaçanã, divisa da zona norte de São Paulo com Guarulhos, cidade onde ele trabalhou durante vários anos. Segundo a investigação, das nove delegacias da Polícia Civil em Guarulhos, em ao menos cinco foi descoberta ligação de policiais com caça-níqueis.
Os policiais civis presos são Carlos Roberto Ribeiro, Alex Stevan de Moraes, Célio Ernesto Gatti, Antônio de Matos Tavares e José Orlando de Souza Ferreira. A Secretaria da Segurança Pública não revelou o nome dos três PMs presos.
As outras cinco pessoas presas, de acordo com a investigação, são José João da Silva, Joselito Trevenzolli, Carlos Alexandre Diniz Monteiro, Edson Souza Pepe, Roberto de Assis Neto Filho e Wilson Nascimento Santos. Todos são acusado de manter explorar diretamente os caça-níqueis.
Apenas o maquineiro (maneira como a polícia trata os donos de caça-níqueis) Marcelo Teodoro de Aguiar não foi preso na operação. Todos os acusados serão denunciados à Justiça na próxima semana pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção.
Um dos três investigadores presos é dono de uma loja de automóveis em Guarulhos e, nesta-sexta, 15 carros e 15 motocicletas que tinham irregularidades na documentação foram apreendidas durante a operação da corregedoria.
Também foram realizadas apreensões de documentos em 46 locais vistoriados durante a operação. Uma empresa que vende componentes e faz manutenção para caça-níqueis, na Vila Formosa, na zona leste de São Paulo, também foi vistoriada.
Essa mesma empresa já havia sido investigada em 2007, quando o advogado Jamil Chokr, suspeito de liderar um esquema de corrupção com caça-níqueis que envolvia policiais civis de 71 das 93 delegacias da capital, bateu seu carro na marginal Tietê durante uma tentativa de roubo.
Ex-integrante denunciou
Classificada pela Secretaria da Segurança Pública da gestão José Serra (PSDB) como “maior operação da história da Corregedoria da Polícia”, a ação desta sexta só aconteceu porque um ex-integrante do esquema foi ameaçado de morte pelos chefes da quadrilha e, em dezembro de 2008, denunciou o esquema à equipe de reportagem do “Jornal da Record”, da Rede Record.
Os jornalistas apresentaram, ainda em dezembro, o ex-integrante do esquema ao promotor Luiz Alberto Bevilacqua, então chefe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), da Promotoria, e ele deu os primeiros passos na investigação, que ganhou mais força em maio deste ano, depois de as reportagens terem sido apresentadas.
Com medo de ser morto, esse ex-integrante do esquema deu ao promotor os nomes, endereços, números de telefones e até o valor que os maquineiros pagavam a cada um dos policiais presos ontem.
De dezembro de 2008 até o mês passado, esse ex-integrante do esquema esteve sob a responsabilidade de um programa de proteção à testemunha. Há duas semanas, por vontade própria, o denunciante abandonou o sistema de proteção.
Outro lado
A Folha não conseguiu localizar ontem os advogados de defesa de nenhum dos 16 presos na operação da Corregedoria da Polícia Civil e Ministério Público Estadual.
Depois de indiciados na sede da corregedoria por formação de quadrilha e corrupção, os policiais civis Carlos Roberto Ribeiro, Alex Stevan de Moraes, Célio Ernesto Gatti, Antônio de Matos Tavares, Maurício Freitas Rocha e José Orlando de Souza Ferreira foram levados para o Presídio Especial da Polícia Civil, no Carandiru, zona norte de São Paulo, onde a reportagem não tem acesso.
O delegado João Rosa também foi para o presídio e o seu advogado não foi encontrado.
O mesmo aconteceu com os policiais militares, que foram levados para o Presídio Militar Romão Gomes, no Jardim Tremembé, também na zona norte de São Paulo. O advogado do PM da reserva Ivaldo Batista da Silva, suspeito de ser o elo entre maquineiros e policiais, não foi localizado até a conclusão desta edição.
A Folha não teve acesso a José João da Silva, Joselito Trevenzolli, Carlos Alexandre Diniz Monteiro, Edson Souza Pepe, Roberto de Assis Neto Filho, Wilson Nascimento Santos e do foragido Marcelo Teodoro de Aguiar, apontados pela investigação como responsáveis diretos pela exploração dos caça-níqueis em Guarulhos e suspeitos de pagar propina aos policiais presos.
Policiais presos em operação negam envolvimento com caça-níqueis 19
Segundo advogado, policiais nunca tomaram parte do jogo ilegal.
Corregedoria apreendeu computadores e armas nas casas dos suspeitos.
Paulo Toledo Piza Do G1, em São Paulo
Armas, computadores e documentos apreendidos foram levados para a Corregedoria da Polícia Civil
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Três investigadores da Polícia Civil presos durante operação de combate a caça-níqueis em Guarulhos, na Grande São Paulo, negaram fazer parte do esquema. Na manhã desta sexta-feira (11), a Corregedoria da polícia e o Ministério Público iniciaram operação na cidade que tem como objetivo prender pessoas ligadas ao jogo ilegal.
O balanço das prisões e do material apreendido será divulgado ainda hoje. Segundo a Agência Estado, até o meio da tarde, 13 dos 14 mandados de prisão tinham sido cumpridos.
Em entrevista ao G1, o advogado dos policiais afirmou que dois dos seus clientes foram detidos pela manhã, em suas casas. “Outro cliente se apresentou espontaneamente à Corregedoria”, afirmou o advogado Gilberto Vieira.
Conforme o defensor, os policiais, que atuam no 1° Distrito Policial de Guarulhos, disseram-se inocentes. “Eles falaram que nunca mexeram com maquininhas”, acrescentou. Durante a tarde, os investigadores eram interrogados na sede da Corregedoria, na região central de São Paulo.

Na casa dos suspeitos, a polícia apreendeu computadores, armas usadas no trabalho e munições.
OS “CONTADORES DO JUÍZO” DO DEPUTADO CAMPOS MACHADO ESTÃO DESAJUSTADOS…O CORREGEDOR GERAL DEIXOU DE SER O “SEGUNDO HOMEM” DA POLÍCIA FAZ SETE ANOS (desde a promoção do coletor adjunto ) 2
| PROJETO DO LEGISLATIVO CORRIGE SUBORDINAçãO DA CORREGEDORIA | |
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 65, DE 2009
Susta o Decreto 54.710, de 25 de agosto de 2009.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º – Fica sustado, nos termos do inciso IX do artigo 20 da Constituição do Estado, o Decreto nº 54.710, de 25 de agosto de 2009, que transfere para o Gabinete do Secretário da Segurança Pública, a Corregedoria Geral da Polícia Civil – CORREGEDORIA e dá providências correlatas.
Artigo 2º – Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Em que pese as legítimas atribuições conferidas ao Senhor Secretário de Estado da Segurança Pública, e, seguramente, as suas boas intenções, onde a ele respondem, diretamente, as Polícias Civil e Militar, entendemos que Sua Excelência não foi feliz no exercício de seu poder regulamentar ao estabelecer, através de decreto, a alteração de subordinação da Corregedoria da Polícia Civil.
Órgão de grande magnitude e respeito dentro da Polícia Civil do Estado de São Paulo, à atualmente denominada CORREGEDORIA compete a apuração dos ilícitos administrativos e dos crimes funcionais cometidos por policiais civis, cujas transgressões estão especificadas na Lei Complementar nº 207/79 (Lei Orgânica da Polícia Civil) e alterações posteriores.
Na Polícia Civil paulista, o processo administrativo disciplinar era realizado por Comissão Processante Permanente, que substituiu o antigo Serviço Disciplinar da Polícia, no município da Capital, e por Comissão Processante Especial, nos demais municípios do Estado. Seus Delegados de Polícia eram especificamente designados para tais missões, dedicando-se, integralmente a este importante serviço administrativo disciplinar, face às suas qualidades intelectuais, pessoais, e, sobretudo, morais, sendo raros os casos de suspeição levantados contra integrantes das extintas Comissões Processantes Permanentes, conforme relata o Delegado de Polícia e eminente Professor de Direito, Dr. Carlos Alberto Marchi de Queiroz, em seu livro Nova Lei Orgânica da Polícia Explicada.
Todavia, mais do que isso, a Corregedoria da Polícia Civil, organizada pelo Decreto nº 47.236, de 18 de outubro de 2002, tem sua subordinação histórica com a Delegacia Geral de Polícia, notadamente nos dispositivos da Lei Complementar 207/79 que regram os procedimentos de sindicância e processo administrativo contra policiais. Em seu artigo 86, § 1º, mencionada norma estabelece que o Delegado de Polícia Diretor da Corregedoria, ou qualquer autoridade que determinar a instauração ou presidir sindicância ou processo administrativo, poderá representar ao Delegado Geral de Polícia para propor a aplicação das medidas previstas neste artigo, bem como sua cessação ou alteração. (grifo nosso).
Em outro caso, o § 3º do artigo 97 da LC 207/79, assim dispõe:
Artigo 97 – ….
§ 3º – Caso o processo não esteja concluído no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o Delegado de Polícia Diretor da Corregedoria deverá justificar o fato circunstanciadamente ao Delegado Geral de Polícia e ao Secretário da Segurança Pública.
Não é possível, assim, havendo expressa previsão legal no sentido do Delegado Corregedor reportar-se ao Delegado Geral de Polícia em diversos procedimentos, estabelecer-se por Decreto a sua alteração, daí o nosso entendimento da não validade legal dessa espécie normativa.
Em outro sentido, é longe de ser salutar a medida preconizada pelo Governador do Estado no Decreto 54.710/09. A Corregedoria Geral da Polícia Civil deve ser órgão permanentemente dentro da estrutura da Delegacia Geral, não só pela sua essência de auxiliar o Chefe Maior de Polícia, mas pela autonomia de que lhe faz imperiosa. Sua importância sempre foi reconhecida no organograma da Polícia, especialmente pela função natural de Vice-Presidente do Conselho Superior a que provê ao titular do cargo de Delegado de Polícia Diretor da Corregedoria, função esta que, de idêntico propósito, e lamentavelmente, o Decreto transfere para o Delegado Geral de Polícia Adjunto.
A subordinação da Corregedoria diretamente ao Secretário da Segurança Pública, o que é inadmissível pela história da Polícia Civil de São Paulo, é cristalina e claramente uma quebra de equiparação entre as Polícias Civil e Militar, uma vez que esta última mantém a sua Corregedoria diretamente subordinada ao Comando Geral da Polícia Militar, conforme dispõe o artigo 1º do Decreto nº 32.337, de 17 de setembro de 1990.
Feitas estas considerações, as quais avaliamos de plena pertinência, é que propomos através do presente projeto de decreto legislativo, a sustação dos efeitos do Decreto do Governador de nº 54.710, de 25 de agosto de 2009.
Sala das Sessões, em 28/8/2009
a) Campos Machado
( fonte: ADPESP ).
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RAZÃO DO CHIO: FICOU MAIS COMPLICADO PARA DEPUTADO METER O BEDELHO EM DETERMINADOS ASSUNTOS INTERNOS.
O DOUTOR FERREIRA PINTO, CONTRA-ATACANDO, DEVERIA DETERMINAR INVESTIGAÇÕES SOBRE PROPALADAS DOAÇÕES PARA CAMPANHAS EM TROCA DE PROMOÇÕES.
Algo como R$ 30.000,00 a R$ 50.000,00 , promoções de escrivães e investigadores; R$ 70.000,00 a R$ 500.000,00 , conforme a classe de Delegado.
POLICIAIS CIVIS E MILITARES PRESOS SOB ACUSAÇÃO DE EXPLORAÇÃO DE JOGOS EM GUARULHOS 3
Em Guarulhos, 13 são presos por ligação com caça-níqueis
Entre os presos estão policiais civis e militares acusados de participar de exploração do jogo na cidade
Pelo menos 13 pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira, 11, acusadas de ligação com caça-níqueis na região de Guarulhos, na Grande São Paulo. Entre os presos estão policiais militares e civis.
A operação é feita pela Corregedoria da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo. Policiais do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem 14 mandados de prisão, além de mandados de busca e apreensão.
PARA RELAXAR E GOZAR: INVESTIGADOR TRAÍDO ATIRA EM TRAVESTI E AMANTE…NÃO LHES DISSE QUE VEADOS CAMPINEIROS SÃO TODOS MACHOS! 7
http://amigobocaaberta.blogspot.com/2009/09/investigador-traido-atira-em-travesti-e.html
Gozar deles ( investigadores campineiros e guardas municipais da florida região ).
DELEGADO DE ITAQUAQUECETUBA SOB SUSPEITA DE DESVIO DE CAMINHÕES…DOUTOR, A NOSSA CARREIRA ACABA MAIS DENEGRIDA PELO SEU DESINTERESSE EM CONCEDER ENTREVISTA À FOLHA 3
Policiais são suspeitos de desviar veículos recuperados em SP
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ROGÉRIO PAGNAN
ANDRÉ CARAMANTE
da Folha de S.Paulo
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo investiga a participação de um grupo de policiais da Grande São Paulo num esquema internacional de desvio de caminhões recuperados pela própria polícia.
A suspeita é que o golpe atingiu nos últimos quatro anos ao menos 300 veículos de SP, MG e GO e até do Paraguai.
Em alguns casos, diz a corregedoria, os criminosos registravam na polícia um falso roubo do caminhão. Posteriormente, quando um veículo roubado com as mesmas características era recuperado pela polícia, ele era entregue para a quadrilha como se fosse o do falso roubo.
Para isso, o número do chassi do caminhão localizado era alterado de modo a compatibilizá-lo com a documentação que a quadrilha tinha em mãos.
Em outros casos, segundo a investigação, a quadrilha comprava documentos de vítimas verdadeiras e, com eles, conseguia ‘esquentar’ um caminhão recuperado.
Nesse esquema, a tarefa dos policiais era liberar o caminhão sem realizar perícias e, também, informar os registros oficiais de que a situação era regular. A perícia é obrigatória para comprovar que o bem entregue à vítima é, de fato, o reclamado.
Por essa participação, os policiais recebiam até R$ 35 mil por veículo, segundo a investigação. Um caminhão, dependendo das características, pode custar mais de R$ 500 mil. Em um distrito policial, o central de Itaquaquecetuba (Grande SP), a corregedoria apura a liberação de cerca de 80 caminhões por uma única equipe, desde 2008.
Essas liberações investigadas foram autorizadas pelo delegado Benignes Silva Júnior, ex-prefeito de Santópolis do Aguapeí (531 km de SP). Mesmo trabalhando apenas à noite, o delegado e seus subordinados chegaram a liberar três caminhões num plantão de 12 horas.
Procurado, o delegado não quis comentar, apenas negou participação no esquema. À corregedoria ele também negou os crimes. O órgão já pediu o seu afastamento do cargo.
Outra vertente de investigação é que caminhões roubados no Paraguai sejam “esquentados” no Brasil. Se isso se confirmar, o esquema torna-se um refluxo do que historicamente se conhece nesse tipo de crime: veículos roubados no Brasil são esquentados no país vizinho.
Vítima verdadeira
De acordo com a polícia, a investigação teve início há quatro anos quando uma vítima verdadeira procurou uma delegacia para relatar que um veículo dela, furtado anos antes, passou a constar no cadastro da polícia como recuperado.
Há cerca de quatro meses o núcleo da corregedoria em Mogi das Cruzes iniciou a investigação. Desde então, o delegado seccional da região, João Roque Américo, baixou uma determinação proibindo a liberação de veículos em plantões. Mesmo assim, Silva Júnior chegou a fazer uma liberação.
Procurado, Américo confirmou a investigação, mas não quis informar nomes nem o número de envolvidos. Isso porque, segundo ele, a apuração ainda não foi concluída.
Outro lado
O delegado Benignes Silva Junior, plantonista do distrito policial central de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo), disse na noite de ontem não ter envolvimento na liberação fraudulenta de caminhões recuperados. Ele informou que não tinha interesse em dar entrevista à Folha.
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Ora, ninguém quer saber acerca da sua vida íntima, tampouco de fatos atribuídos a terceiros.
Se Vossa Senhoria não possui interesse em revelar probidade funcional, buscando demonstrar a legalidade das liberações efetivadas em seu plantão, a sociedade fará conclusões; conclusões nefastas para todos os Delegados de Polícia deste Estado.
MP e Corregedoria da Polícia Civil fazem ação contra caça-níqueis comandados por policiais 8
11/09/09 – 09h25 – Atualizado em 11/09/09 – 13h01
MP e Corregedoria fazem ação contra caça-níqueis comandados por policiais
Números não foram divulgados para não atrapalhar operação.
Ação na Grande SP acontece após um ano de investigação.
Do G1, em São Paulo
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP) Estadual, iniciou na manhã desta sexta-feira (11) uma operação de combate a caça-níqueis em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), policiais civis estariam envolvidos no esquema –por isso a necessidade de a Corregedoria entrar no caso. A operação é fruto de um ano de investigação.
Ainda conforme a SSP, policiais e promotores cumprem desde as 6h mandados de busca e apreensão e de prisão na cidade.
A Polícia Civil não divulgou números, para não atrapalhar o andamento da operação. Um balanço das prisões e apreensões será divulgado até o fim do dia.
DEPOIS DE 40 ANOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS RECONQUISTAM PARCELA DA DIGNIDADE HUMANA 16
Lei foi considerada contra os princípios do “Estado Democrático de Direito”
9 de setembro
Foi aprovado, nesta terça-feira pela Assembléia Legislativa de São Paulo, o Projeto de Lei o PLC 1/2009, do governador José Serra que revoga a chamada Lei da Mordaça, que impedia manifestação de servidor público.
O Projeto de lei complementar alterou o artigo 242 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, que disciplinava as proibições e os deveres a que estão submetidos os servidores públicos civis do Estado. Revogou-se o inciso I, que proíbe ao funcionário referir-se depreciativamente, em informação, parecer ou despacho, ou pela imprensa, ou qualquer meio de divulgação, às autoridades constituídas e aos atos da Administração.
Na mensagem encaminhada à Assembléia Legislativa, o governado José Serra afirmou que a regra “contém mandamento em desarmonia com o princípio do Estado Democrático de Direito, por se tratar de norma restritiva à liberdade de informação e expressão”.
Do Portal do Governo de São Paulo