LAMENTÁVEL INJUSTIÇA SOFRE O POVO QUANDO “A AUSÊNCIA DE MALÍCIA” ASSINA DESPESA 2

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A propósito do falecimento de Luiz Paulo Braga Braun

O Braun deixou-nos. Chegou ao fim da jornada.
Poderia ter ido mais longe, ter vivido muito mais se os dias que antecederam o fim de sua jornada não tivessem sido tão cruéis.
Há um momento, entretanto, em nossa vida que não só o corpo, mas o espírito em especial precisa de repouso, é inexorável.
Braun, como nós, os mais íntimos, chamavamos a Luiz Paulo Braga Braun estava precisando muito, e muito, de um pouco de tranquilidade, que injusta, precipuamente injusta e tragicamente lhe tinha sido negada trágica e injustamente pelo envolvimento, sem culpa, em acontecimentos acerbamente perturbadores. Sem culpa, a não ser a culpa de sua boa fé, boa fé na lisura dos que o envolveram. Apenas essa foi sua culpa: acreditar nos que o cercavam.
Precisamente por ser um exemplar, um paradigma de ser humano, de dignidade, sua boa fé levou-o a suportar um ônus que não, que nunca foi seu e nem haveria probabilidade de ser.
Suportou-o com máxima discrição, mas com muita amargura e decepção, uma mágoa insuportável, sem, entretanto, deixá-la transparecer aos olhos menos habituados, menos sensíveis à sua personalidade. Aos mais íntimos era um véu diáfano.
Foi letalmente ferido em sua alegria de viver. Mas não foram poucos os colegas e amigos no significativo circulo de relações, formado durante sua correta existência de vir probus, de homem digno, que percebiam o injusto fardo a que suportava.
Braun pagava um alto preço pela única culpa que se lhe poderia inculcar, a ausência de malícia, que foi capaz de levá-lo ao inevitável, perturbante estrépito de processos. Processos dos quais temos a certeza, a máxima certeza de que seria, se tempo houvera, irrecorrivelmente inocentado, pela única razão: a verdade, como todos nós sentimos e cremos.
O que se passou com Braun, acima de qualquer dúvida, foi um acaso de lamentável injustiça.
Durante todo o tempo, até seu último momento foi de uma dignidade e discrição ímpares.
Braun! Todos nós, amigos, colegas, conhecidos, perdemos, perdemos muito com a sua morte.
Há mais de um momento em expressões poéticas em que a morte, o nada parece ser um mal menor. E se é que se pode traduzir o soneto de Baudelaire “O fim da jornada”, em vernáculo diz:
Meu espírito, como minhas vértebras invocam ardentemente o repouso, de um coração cheio de pesadelos fúnebres.
… Oh! trevas refrescantes.

A morte pode não ser o fim, despedimos-nos de nossos entes queridos, com a esperança de encontrá-los, novamente. Ou apenas com esta ilusão podemos nos conformar nesta vida tão repleta de dissabores.
Braun, sempre o tivemos na mais alta conta.
Dos amigos e colegas da ADPESP
http://www.adpesp.com.br/home.php

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De 1994 a 2009,  15 anos teve o falecido para demonstrar a injustiça. Preferiu empregar artifícios protelatórios buscando a impunidade pela prescrição. 

Um Comentário

  1. O SR. PAULO TEIXEIRA – PT – Sr. Presidente, Srs. Deputados, telespectadores da TV Legislativa, os jornais “Agora”, por meio da jornalista Rita Magalhães e “Folha de São Paulo” por meio da jornalista Raquel Lima, redigiram uma matéria muito interessante, digna de ser discutida na tarde de hoje. O título da notícia é: “Fraude em cadeias movimenta 100 milhões de dólares”, com o seguinte subtítulo: “Fleury afirma não ter a menor idéia das licitações realizadas”. A matéria aborda a construção de cadeias públicas e presídios durante o Governo Fleury, o que gerou uma perda ao erário público de mais ou menos 100 milhões de dólares, ou quase 200 milhões de reais.

    Quero destacar a gravidade do fato, pois isso não só ocorreu no Governo Fleury, como tem conseqüências na atual administração do Governo Mário Covas. Na época vim à tribuna apontar a ocorrência desses problemas alertando a sociedade e o Governo Covas. Hoje vou protocolar um requerimento de informação para saber o resultado daquele alerta que foi feito não só por mim, mas por uma procuradora do Estado, quanto aos pagamentos que vinham sendo efetuados para essas obras superfaturadas.

    A construção de cadeiões foi responsabilidade do ex-Delegado-Geral, Sr. Álvaro Luz Franco Pinto e Luiz Paulo Braga Braun. Outras sete pessoas estão sendo denunciadas: Sr. Álvaro Luz, ex-Delegado Geral da Polícia; Haroldo Ferreira, ex-Diretor do Deplan; Sr. João Capezutti Netto, ex-Diretor da Divisão de Recursos Materiais do Deplan; Sr. Reinaldo Passos, ex-Chefe de Engenharia da Polícia Civil; Sr. Acácio Kato, ex-fiscal do Centro de Engenharia da Polícia Civil; o sócio da Construdaotro Construções, Sr. Celso Eduardo Viera da Silva Daotro e seu empregado, Sr. Antônio de Jesus da Silva, também dono da Tersil Construções. Eles foram denunciados pelo Ministério Público.

    O fato, Sr. Presidente, Srs. Deputados, é que em 1996 foi nomeado Delegado Geral de Polícia, pelo Governo Covas, o Sr. Luiz Paulo Braga Braun e uma procuradora do Estado alertou o Governo de que o Sr. Luiz Paulo Braga Braun tinha envolvimento com esses fatos e que, portanto, o Governo deveria evitar a sua nomeação. Participou dessa nomeação o Sr. Luiz Antonio Alves de Souza, então Secretário Adjunto da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Não bastasse o envolvimento do Sr. Luiz Paulo Braga Braun, um fato relevante tem de ser investigado por isso, vou protocolar um Requerimento de Informações nesta tarde. Refiro-me a alguns pagamentos relativos às obras superfaturadas desses cadeiões que teriam sido realizados no atual Governo Mário Covas, com pareceres de procuradores e de funcionários da Secretaria da Fazenda reconhecendo o superfaturamento. E mesmo assim os pagamentos foram efetuados pelo Governo Covas.

    Quero que esses fatos sejam esclarecidos, porque se tiveram prosseguimento durante o Governo Covas, além dessas sete pessoas denunciadas pelo Ministério Público, há também o envolvimento de outros agentes públicos do atual Governo. Enviarei o Requerimento de Informações à Secretaria da Segurança Pública e à Secretaria da Fazenda para que esclareçam se ocorreu ou não algum pagamento e se houve alerta para que não se efetuasse esse pagamento durante o Governo Mário Covas.

    Sr. Presidente, passo a ler a matéria “Fraude em cadeias movimenta US$ 100 milhões”, publicada hoje pela “Folha ” e pelo jornal “Agora”.

    (Entra leitura do Dep. Paulo Teixeira – 04 folhas – “Fraude em cadeias…)

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  2. PUXA VIDA, DR GUERRA,

    HOMENZINHO INGENUO, HEIN????

    SABE QUE EU QUASE ACREDITEI?????

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