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Governador de SP classifica de lamentável confronto em Heliópolis

Plantão | Publicada em 02/09/2009 às 20h03m

Flávio Freire

SÃO PAULO – O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), classificou de lamentável o protesto na favela Heliópolis, ocorrido nesta terça-feira. Moradores da região entraram em confronto com a polícia para protestar contra a morte de uma jovem de 17 anos, atingida por um tiro disparado por um guarda civil metropolitano. O rapaz já havia sido expulso da Polícia Militar de São Paulo.

 É um evento lamentável, deflagrado por uma guarda civil despreparada para enfrentar situações como essa, como a Guarda Civil de São Caetano, que inclusive entrou atirando dentro de uma favela, o que é uma barbaridade. Isso daí, mais a ação de vândalos, nos levou à situação atual, mas segundo as informações que eu tenho, o quadro está sob controle. Além disso, produziu uma lamentável morte.

Indagado se a ação da polícia foi na medida, disse:

O direito de protesto é algo que nós defendemos, é um direito constitucional. Vandalismo é outra coisa. Quando tem ações como as que houveram, inclusive organizadas, a polícia tem que atuar.

Fétido odor de um “revival” da velha OBAN (Operação Bandeirante).

Os ingredientes aí estão:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u618815.shtml

03/09/2009 –  07h34

Roubo a condomínio terá ação especial da polícia de São Paulo

O titular da Secretaria da Segurança Pública da gestão José Serra (PSDB), Antônio Ferreira Pinto, deu ontem (2) outra demonstração de que uma das suas duas principais metas é combater os roubos contra condomínios no Estado e lançou um protocolo para regulamentar a ação preventiva e de investigação das polícias Civil e Militar nesse tipo de crime.

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Enquanto também se dedica a combater a corrupção na Polícia Civil, sua outra prioridade, Ferreira Pinto lançou o “Programa de Prevenção e Repressão de Roubos a Condomínios”, protocolo de 13 artigos normatizadores da ação das polícias Civil e Militar nesse crime.

A partir de agora, sempre que acontecer um roubo a condomínio, as polícias seguirão as regras de Ferreira Pinto para cuidar do caso. Uma das principais medidas será reforçar o patrulhamento nas regiões do Estado identificadas como alvos dos ladrões de condomínios.

As centrais de comunicação das polícias deverão espalhar a notícia imediatamente para que os policiais possam, por exemplo, patrulhar possíveis rotas de fuga dos criminosos.

Ferreira Pinto também quer que o delegado responsável pelo registro do caso mande os documentos da investigação em até 48 horas para o seu gabinete, que irá trabalhar as informações com os setores de inteligência da Segurança Pública.

Carros da PM terão dados sobre os roubos a condomínio ocorridos nos 30 dias anteriores, fichas de suspeitos, relação de bens roubados etc. Os policiais civis terão treinamento na academia da corporação para investigar esse tipo de crime.

“Crimes como roubos a condomínios produzem sentimento de insegurança, de que a segurança está abandonada porque isso [roubo a condomínio] tem muita visibilidade. Por isso, a rápida resposta da Secretaria da Segurança é positiva”, disse a cientista social Silvia Ramos, coordenadora do Cesec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania), da Universidade Candido Mendes (RJ).

“No caso de São Paulo, não dá para dizer: ‘Ah, se eles dessem a mesma importância quando os homens pobres morrem’. São Paulo reduziu muito a taxa de homicídios e não dá para dizer que a Segurança está dando importância só para os crimes contra os ricos e não dá importância aos crimes contra os mais pobres”, continuou Sílvia.

“Esse tipo de crime provoca inquietação social e aumenta a sensação de insegurança, justificando a atuação concentrada no seu combate”, foi um dos argumentos usados por Ferreira Pinto para criar o programa, ontem, no “Diário Oficial”.

Procurado, ele não quis falar.

A Folha apurou que as medidas para combater roubos em condomínios têm assessoria de membros da área de segurança da Fiesp, principalmente do vice-presidente, Ricardo Lerner, que teve sua casa em um condomínio de luxo roubada em junho. Ontem, o Secovi (Sindicato da Habitação) informou que a ideia de criar o programa anunciado por Ferreira Pinto foi uma sugestão do órgão.

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1 – Matéria obviamente paga, na imprensa, que dá ares de reportagem às propagandas governamentais veladas;

2 – Proibição de veiculação de reportagem maculando a honra fardada “rotariana”, conquanto os fatos sejam verdadeiros;

3 – Imputação de corrupção e mazelas apenas à polícia “CIVIL” (a “MILITAR” é o Olimpo);

4 – Mancebia entre aparato de Segurança Pública e alto empre$ariado, mormente da FIE$P;

5 – Conversão da Segurança Pública em segurança praticamente “privada” de personalidades valoro$a$ e grupos economicamente privilegiados;

6 – Financiamentos ocultos e sigilosos, certamente vultosos, oriundos do alto empresariado, para combater algum tipo de incidência criminal que os ameaça (ontem, os subversivos ladrões de banco; hoje os ladrões de condomínio de luxo).

Ora, registrar homicídio como “morte a esclarecer” e “encontro de cadáver” está longe de ter reduzido o número de pessoas – pobres – vítimas de tal crime.

Ademais, após ler a reportagem do link acima, pergunto se também deverão ser enviados ao Gabinete do Sr. Pinto, em 48 horas, os documentos de investigação quando houver roubo em COHAB, por exemplo.

Ou há condomínios que são “mais” condomínios do que outros???

Esses “esforços concentrados”, “forças-tarefas” e teratologias que tais, ainda que fossem sinceras, nada mais seriam do que aquilo que são, ou seja, prova da incompetência da Secretaria de Segurança Pública, com ausência de qualquer plano instuticional de inteligência e ação.

Age-se apenas no desespero. Não há uma necessária rotina de prevenção e repressão. Não há nada.

O que há são apenas “surtos” de ações, em formas de onda, que, como toda onda, termina em espuma.

( DELTA UNO – ORIGINAL )