ESTE BLOG É ÚTIL, NA FORMA COMO ESTÁ, AOS NOSSOS ALGOZES…Dr. NESTOR SAMPAIO PENTEADO FILHO, QUEM SÃO OS “NOSSOS ALGOZES”? 11

Enviado por NESTOR SAMPAIO PENTEADO FILHO em 06/08/2009 às 9:32

Dr. Conde Guerra
Fui delegado do DHPP e co-fundador do “Delegados pela Democracia”, que surgiu do movimento “Dignidade e Ação” em 1991.

Aliás, a maioria dos integrantes não era do DHPP!

Você, como profissional do Direito, deveria evitar generalizações, que podem ser vistas como puro exercício verborrágico e leviano.

Antes de se referir ao Dr. Domingos e ao Dr. Angerami, verifique a história e a vida classista de ambos.

Estive junto deles nos momentos de intensa perseguição nos governos Quércia e Fleury… Aliás, na greve última, se o Corregedor tivesse sido outro, o destino de muitos colegas estaria amargo.

Reflita! Esse blog é útil, na forma como está, aos nossos algozes.

Saudações,
Nestor Sampaio Penteado Filho.

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Caro Nestor Penteado Sampaio:

“Antes de se referir ao Dr. Domingos e ao Dr. Angerami, verifique a história e a vida classista de ambos”.

Inicialmente, não fiz nenhuma referência pejorativa ao doutores Domingos e Angerami, mas aos puxa-sacos que se aproveitam do livre trânsito pelos “tapetes” da Delegacia Geral. Não importando quem seja o Delegado Geral plantonista.

Todavia se  for necessário fazer quaisquer referências aos dois, pouco importará “a história e a vida classista de ambos”…

Mas tenho convicção de que não sejam “Sarneys” da Polícia Civil; que necessitem como escudo um pretenso passado de serviços classistas para se julgarem acima de quaisquer suspeitas ou quaisquer críticas.

E para conhecimento geral: sempre tivemos o doutor Angerami como herói. Contudo a história, recente, mudou um pouco a admiração nutrida graciosa e distanciadamente. Não o conheço, jamais tive a honra de um aperto de mão. Dele conhecia a teoria, depois conheci a prática. E posso afirmar, sem pretender ofender, que ele não pratica a teoria que leciona. Por tal não vejo nele, por experiência pessoal, nenhum classista, ou seja, defensor de todas as classes de Delegados, do antigo 5ª. ao classe especial, e de todas as carreiras.

Assinalo: por experiência pessoal, ou seja, sob suspeição.

Conquanto a obra subscrita por ambos – Angerami e Sampaio Filho – não nos deixe mentir.  

Duas testemunhas, talvez, também não nos deixem.

E o nome de Vossa Senhoria, embora esteja sempre ao lado do Dr. Angerami, dou-lhe absoluta certeza,  nem sequer foi ou poderia ser cogitado. Pois, verdadeiramente, não participou – em nenhum momento – da greve proferindo discursos fisiológicos.

Tampouco foi promovido ou comissionado em razão do movimento. Descabendo qualquer inferência em seu desfavor.

Diga-se de passagem, também não participamos de nenhuma greve. Trabalhamos normalmente: nem mais, nem menos.

Mas o que teria feito o Doutor Angerami para que o destino de quem teve participação na greve não fosse amargo?

Vossa Senhoria parece estar observando só o doce destino dos grevistas da Adpesp e acólitos, pois Estado afora muitos já colheram e, ainda, colherão frutos amargos.

De se ver que apurações preliminares foram instauradas  por ordem ou manifestação do Doutor Angerami e, posteriormente, desde abril, sindicâncias foram instauradas pela atual Corregedora.

Além de processos administrativos, exclusivamente em razão da greve, em desfavor de colegas estagiários.

Por outro aspecto, venha reavivar nossa memória, relembrando os nomes das lideranças desses grupos “Dignidade e Ação” e “Delegados pela Democracia”, para que possamos avaliar suas ações “classistas” ao longo dos anos?

Avaliar quem não trocou o ideário pelo numerário (aliás, frase tomada de terceiro).

O Senhor disse que estava ao lado dos doutores Domingos e Angerami –   este já era classe especial influente há anos – durante as perseguições nos governos Quércia (1990) e Fleury (1993). Quando se fez arremedos de greve; sem a participação, para variar, das especializadas.  Eu acredito nas suas palavras, embora não saberia dizer quais as perseguições suportadas pelos três.

Noutras plagas mais inóspitas, este ilustre desconhecido esteve apenas com seus colaboradores, escrivão e investigador, no plantão de Diadema, durante o governo Quércia; plantão do 1º DP de Santos, durante o governo Fleury. Assistiu muitos policiais, verdadeiramente abnegados e corajosos, amargando frutos venenosos; diga-se, ainda há passados 16 anos, até a presente data, quem sofra por ter ousado afrontar o impoluto governador Fleury e seus Delegados peculatários: Álvaro e Braum.

Possivelmente absolvidos (os peculatários) com votos do doutor Angerami.

Em contrapartida, aparentemente,  as alegadas perseguições  foram prósperas para Vossa Senhoria e para o doutor Domingos, pois, ambos, lograram subseqüentes promoções por mérito. O colega, em breve, pontuará como um dos nossos jovens cardeais.

Lembro dessas condições personalíssimas sem cobiça ou inveja, apenas para ilustrar o tratamento que o destino dá aos combatentes de um mesmo exército: uns tombam no fronte, outros respondem por crimes de guerra; os do alto comando ficam com todas as honras. 

Quanto à generalização, apenas para ilustrar nossa defesa, devo lembrar que por vezes separei Vossa Senhoria e saudoso pai do “joio”. A condição de ter trabalhado, nos anos de chumbo, com “algozes” e “roubadores” não fez do seu pai um pervertido torturador e arrombador de portas em busca de butim.  

Também  o privilégio  de ser filho de Delegado tão ilustre não  lhe abriram  portas laterais da carreira; não digo portas dos fundos, pois estas devem ser reservadas apenas para a saída de gente como eu.

Finalizo: este Blog  na forma como está pode até ser útil para os “nossos algozes”, mas nem de longe é tão útil como o costume cultivado e cultuado, de antanho, de varrer a sujeira para debaixo do tapete. 

Ocultando-se –   não sei com qual objetivo  –  tantos desmandos internos: desde devasso fisiologismo e nepotismo ao puro banditismo praticado por ilustres Delegados; passando, intermediariamente, pelos que “apenas” metem a mão no erário fraudando licitações e por aqueles que “apenas” deixam  suas mulheres (pretensas esposas) cobrando parcela dos vencimentos de subordinados para que eles recebam presença sem necessidade de comparecimento ao trabalho. 

Foi Vossa Senhoria, em fevereiro de 2007, que comentando o nosso escrito “Gênese do Delegado Covarde”, escreveu: “verdade, verdade, nada mais que verdade… nós somos escória mesmo”…

Eu não sou escória.

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Hortolândia,  23 de outubro de 2009.

“Estive junto deles nos momentos de intensa perseguição nos governos Quércia e Fleury… Aliás, na greve última, se o Corregedor tivesse sido outro, o destino de muitos colegas estaria amargo“.

Caro Nestor:

Afirmaram,  tentando justificar a supressão e destruição de todo o material que hospedávamos no Google, que  ofendemos, entre os meses de setembro e outubro de 2008,   autoridades policiais, juízes, promotores e procuradores, indiciando COMO VÍTIMA, em autos de representação endereçada a juiz do Dipo, o Exmº Governador José Serra.

Pois bem, perdi um blog em 30 de outubro; outro em 10 de janeiro de 2009.  Por outro lado,   pela arbitrariedade policial coonestada por um magistrado que apenas deve ter se ocupado do indiciado como ofendido: O MEU GOVERNADOR, acabamos como referência para abusos contra a liberdade de manifestação. 

Ganhamos matéria na Folha, em rádios, centenas de Blogs; com reprodução por todo o Brasil e  países de diversas línguas . 

O objetivo, imediato era minar a greve, pois  –  até então – como não havia o Tweeter, o Blog era única referência para informações e os naturais desabafos (aliás,  os quais dificilmente melindrariam autoridades honestas e que na linha de frente se acostumaram aos apupos contrários).

Inquérito instaurado para resguardar os eventuais interesses do indiciado como VÍTIMA; que não sabia das ofensas e muito menos     da instauração do feito, embora lá constasse  –   EM PROCEDIMENTO SOB SEGREDO DE JUSTIÇA  – Governador JOSÉ SERRA e outros. 

Não fui ouvido; nem sei como está e por onde andará tal inquérito; tampouco se O OFENDIDO já ofertou representação , ou seja, ofertou representação no prazo de seis meses encerrado no mês de março.

Mas vamos ao que importa : em pequeno espaço de tempo como diretor da Corregedoria  o Dr. Angerami representou pela instauração de dois PROCESSOS ADMINISTRATIVOS …

Posso afirmar que –  novamente – contrariando tudo aquilo que ele ensina e assina como estudioso do Direito Administrativo.  Aliás, para mim , ele foi o único que logrou estabelecer os limites legais DO GENÉRICO PROCEDIMENTO IRREGULAR DE NATUREZA GRAVE.   Estabeleceu na teoria, mas não na vida pratica.  

O Doutor Domingos  –  CLASSISTA –  em curto período decretou a INSTAURAÇÃO DE MAIS TRÊS…

Calcando os meus legítimos direitos, reclamados em diversas representações; afogando-nos em dívidas em razão de mais de 250 FALTAS AO SERVIÇO…

Faltas que qualquer Delegado de mediana inteligência  poderia verificar inexistentes.    Assim, caro NESTOR, por conta dos Doutores Angerami e Domingos  –   EM MENOS DE ANO – ganhei SETE PROCESSOS…Além das apurações preliminares, inquéritos que tramitam NA SEDE DA CORREGEDORIA GERAL…

Local em que não coloco os meus pés indignos.

Salvo para acompanhar, futuramente e se  por lá ele comparecer, o depoimento, como testemunha   da defesa , do EXCELENTÍSSIMO MEU  GOVERNADOR: JOSÉ SERRA.

Do qual posso afirmar NÃO FAZ PACTO COM JUDAS…Assim, merecendo a MINHA confiança.

Quem tem medo de PA? 

 Eu nunca tive; agora que estou acostumado até sinto orgulho de ler: ACUSADO – ROBERTO CONDE GUERRA – Delegado de Polícia.

Afinal, ao final,  SEREI JULGADO PELOS NOSSOS ALGOZES…

ELES SÃO JURISTAS, EMBORA NEM TODOS JUSTOS.

NESTOR, os Doutores Angerami e Domingos adoçam os destinos de grevistas do jaez do DAHMER E DO SÉRGIO ROQUE…

Fazem  justiça de paneleiros, pois se empregassem o mesmo critério utilizado em nosso desfavor OS DOIS –  DAHMER E ROQUE – DEVERIAM RESPONDER PROCESSOS POR ABANDONO DE CARGO , MANIFESTAÇÃO DE DESAPREÇO,  EXECUTAR MOVIMENTO GREVISTA, DIFAMAÇÃO, INJÚRIA, IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA…PROCEDIMENTO IRREGULAR DE NATUREZA GRAVE…etc.

Aliás, OS DOIS NÃO CUMPRIAM O HORÁRIO DE TRABALHO POR QUE MOTIVO?

DAHMER nem sequer é diretor da ADPESP…

É MERO ORADOR, não poderia sair  por aí falando pela Adpesp.

Nenhum dos dois –  pelo que sei – era licenciado do cargo para exercer atividade classista…

QUEM ASSINAVA A PRESENÇA DOS DOIS? 

OU SEJA QUEM AUTORIZAVA O PAGAMENTO PARA AUSENTES? 

CLASSISTAS!

Para os desafetos da camarilha de Dom Domingos I :   A LEI DA MORDAÇA AINDA NÃO FOI ASSINADA .

Finalizo: AINDA SIM O NOSSO DESTINO É NÉCTAR…

NÃO DEPENDO DE CLASSISTAS…

SÓ DE UMA PEQUENA AJUDA DOS AMIGOS …

E  de eventuais admiradores anônimos, inclusive.

ETA VIDA DE CÃO! ( A NOSSA…BRAÇAIS DESTA FEITORIA HEREDITÁRIA ) 4

Di·rio Oficial Poder  Executivo – Seção  II

sabado, 16 de junho de 2007

Portarias do Delegado de PolÌcia Titular do ServiÁo

TÈcnico para Assuntos Administrativos da APA/DGPAD,

de 23-5-2007

Exonerando:

nos termos art. 58, I, ( 1?, 1, da LC 180/78 

a pedido, a partir de 07-5-2007, RUY SILVEIRA MELLO – RG

25.402.402, do cargo de Agente de TelecomunicaÁies Policial

de 4™ classe, padr„o II, lotado na Delegacia Geral de PolÌcia,

classificado no DETRAN, em virtude de ter sido nomeado para

o cargo de Delegado de PolÌcia de 5™ classe, padr„o

I.(Proc.DGP-4358/2007)(STAA-14-P)

PM PODERÁ TRABALHAR EM DIAS DE FOLGA PARA A PREFEITURA DE SÃO PAULO 21

PM poderá fazer ‘bico’ oficial

Projeto de lei de Kassab prevê que policiais trabalhem para a Prefeitura na folga

Camilla Haddad, camilla.haddad@grupoestado.com.br

O projeto do prefeito Gilberto Kassab (DEM) que prevê o pagamento de bônus por parte da Prefeitura a policiais militares que trabalham na capital abre a possibilidade de PMs fazerem escalas extras em dias de folga, em serviços do governo municipal, de forma voluntária – uma espécie de “bico” oficial. A PM informou, ontem, que vai autorizar a prática.

A medida passa a valer somente após a aprovação do projeto na Câmara Municipal. O texto cria gratificações de até 100%, a serem pagas sobre um salário-referência de cerca de R$ 1.800. O projeto de lei foi enviado ao Legislativo municipal anteontem, como mostrou reportagem de ontem do JT.

Segundo a PM, a gratificação poderá ser aplicada em todas as patentes, desde coronéis até cabos. Porém, pelo texto enviado por Kassab, até soldados poderão receber um reforço da Prefeitura, equivalente a até 70% do salário.

A assessoria de imprensa da corporação afirmou ainda que só receberá a gratificação aqueles policiais escalados para trabalhar em convênios entre a Prefeitura e a PM, nos moldes da parceria que já ocorre hoje com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) – na qual os PMs atuam no policiamento de trânsito da capital.

No dia em que forem acionados pela Prefeitura, seja para apoiar eventos ou outros encontros, os PMs trabalharão devidamente fardados e equipados e contarão com todo o apoio da estrutura operacional da corporação. Para a PM, a lei faz parte do Programa de Valorização do Policial, que tem o objetivo de propagar uma “cultura de paz” na sociedade.

Bicos

A Prefeitura espera que o bônus acabe de uma vez por todas com os “bicos” feitos por PMs fora do horário de serviço para complementar o salário do policial, que são proibidos por lei. O trabalho costuma ser de segurança, com os policiais atuando em padarias, bares, restaurantes, hipermercados e boates. Caso o PM seja pego pela corregedoria da corporação fazendo atividade extracurricular, responde a um processo administrativo que pode acabar com uma punição. A PM não respondeu quantos policiais foram flagrados neste ano em “bicos”.

Os salários dentro da corporação variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil (incluídas as gratificações estaduais previstas para a profissão). Os PMs que já recebem bônus por outras funções acumuladas, como os de trânsito, não poderão ser contemplados com a remuneração extra da Prefeitura.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do prefeito Kassab para comentar quais seriam as funções dos PMs em trabalhos municipais, mas até o fechamento dessa edição não obteve resposta. A Prefeitura só enviou uma nota confirmando o projeto de lei.

O EX-DELEGADO PAULISTA ROMEU TUMA É SENADOR, QUID INDE? 1

TORTURANDO A NOSSA INTELIGÊNCIA

TORTURANDO A NOSSA INTELIGÊNCIA

“A denúncia não pode ser uma mera coletânea de matérias de jornais”, relatou o corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), que faz a leitura dos pareceres de Duque. “Plantam-se matérias em jornais para ajuizar medidas judiciais. Se permitir esse tipo de procedimento, o poder Legislativo nada mais fará senão processar seus membros”, afirmou.

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Aos supostamente vilipendiados caberia processar  os plantadores de notícias.

Entretanto os jornais nada escreveram acerca da vida íntima de membros do legislativo, apenas sobre seus atos no exercício do mandato conferido pelo cidadão. 

Assim, manifesto e inafastável o interesse público em se demonstrar a veracidade ou não dos fatos noticiados pela imprensa

Absurdamente, contudo, os Senadores examinando simples requerimentos para instauração de procedimentos para que sejam apuradas as irregularidades, fazem exigência de provas pré-constituídas; distorcendo institutos  processuais pertinentes aos instrumentos de ação judicial, ou seja,  instrumentos de pedido de tutela jurisdicional na esfera penal e civil.  

Ora, invocam institutos como ilegitimidade da parte, inépcia da petição ou denúncia , como fundamento do arquivamento de um simples pedido para que  irregularidades  sejam apuradas.  

Uma verdadeira aula de como torturar o Direito.

“QUID INDE”?

Ou seja, nós os “Data Venia” o que temos com o circo senatorial ?

Temos um representante que nos causa vergonha.

Pois, após a sua explanação, outro Senador,  membro do Ministério Público,  lhe dirige a palavra indignado e  indaga algo como: “ora,  Vossa Excelência foi Delegado de Polícia “. 

Talvez fosse melhor perguntar:  a qual espécie de Delegado de Polícia  Vossa Excelência pertenceu?

ANO DE ELEIÇÃO NA ADPESP E NO SINDPESP – ANO DE FESTAS E FOTOS 6

SergioRoque01:: ADPESP busca emenda ao projeto de Kassab ( ROQUE E LEAL buscam reeleição )

Com relação à matéria publicada no Jornal O Estado de São Paulo, em 4/8, dando conta de que o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, enviou à Câmara projeto criando gratificações de até 100%, sobre o salário de policiais militares paulistanos, o Presidente da ADPESP, Sergio Marcos Roque, manteve contato com o colega e vereador Celso Jatene, que prontamente enviou a referida propositura a fim de que sejam feitas emendas incluindo a Polícia Civil. Amanha, 5/8, os presidentes da ADPESP, Sergio Marcos Roque e o Presidente do SINDPESP José Leal, serão recebidos pelo vereador e Delegado de Polícia Celso Jatene, na Câmara Municipal de São Paulo de onde seguiram até o gabinete do Prefeito Gilberto Kassab.

A ADPESP SEMPRE INOVANDO: CRIOU A SEÇÃO RESENHA JURÍDICA INAUGURADA COM OBRAS SOBRE DIREITO E PROCESSO CIVIL…NADICA DE INTERESSE POLICIAL

:: Resenha Jurídica ADPESP

O site da ADPESP apresenta aos seus leitores a nova seção Resenha Jurídica. Ela será uma página dedicada a Resenhas críticas de livros jurídicos, coordenada pelo colega Eron Veríssimo Gimenes
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Não venham com  desculpas, essa resenha é feita por livreiro.

FALANDO EM TARADO, DEVO LEMBRAR DO DELEGADO TARADÃO POR UMA PERITA CRIMINAL 3

Com uma grande ajuda desse tarado a Assembléia, a toque de caixa, aprovou a lei que disciplinou a superintendência da polícia científica.

É claro que o tarado, em sua defesa, afirmava que tudo era uma armação para retirar a Polícia Científica da subordinação aos Delegados.

O tarado  foi um grande presidente da Adpesp, inclusive.

Pelo menos sempre tinha dinheiro para nos emprestar com  juros de caderneta de poupança.

Indício de que não metia a mão em tudo.

Só na perita…

Pudera! A moça  discreta fazia questão de desfilar da Academia para o prédio do DPC,  exibindo  a opulência  do seu portal vincado pela calça justa em elanca preta…

Va lá!,  tem coisa que é só para deleite dos  nossos olhos…

O resto é do marido e afins.

PAOLA, VOCÊ ESTÁ COBERTA PELO DIREITO…TANTO QUE ESTE “JORNALISTA” SEM DIPLOMA RETIFICOU QUANDO PUBLICOU A SENTENÇA ABSOLUTÓRIA: O TENENTE-CORONEL NÃO É TARADO, A TENENTE CONFORME ELE AFIRMOU AO TRIBUNAL MILITAR É A VAGABUNDA 6

Enviado por PAOLA  em 05/08/2009 às 21:33

Sei que nosso STF recentemente decidiu que não é mais necessário ter diploma para ser jornalista. Que pena! Já há tantos tão despreparados, que sem critério nenhum, fazem trocadilhos, desrespeitando o sentimento das pessoas, toda uma vida profissional inclusive, para, muitas vezes, somente aparecer e vender seu jornal marrom. Se o tal tenente-coronel foi condenado, a sentença ainda não transitou em julgado, é bom deixar claro. Daí ser assim, chamado de tarado e ter o nome e a função – já exercida – de seu pai associada a isso, é deprimente, jornalista.

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É claro que ele não é tarado, não há nada de mais enfiar ou tentar enfiar a língua dentro da boca de uma subalterna ou de qualquer outra mulher…

A língua não é pênis.

Injúria real, menos grave do que chamá-lo de tarado…

Menos grave que chamar a vítima de vagabunda que se oferecia em troca de licenças.

Deprimente, o nobre oficial ser condenado a um ano “de qualquer coisa” por falsas acusações de uma oficiala sem escrúpulos. 

Aliás, que não durará muito tempo na PM…

Em breve será expulsa ou convidada a sair.

ALEGRIA DE PALHAÇO DURA POUCO…O KUSSAB SÓ VAI AUMENTAR A MERREQUINHA QUE PAGAVA PARA O POLICIAL DE TRÂNSITO 5

Enviado por FERNANDO AGEPOL  em 05/08/2009 às 20:34

A alegria durou pouco!

Segue esclarecimento da prefeitura.

http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=31482

5 de Agosto de 2009 – 12:47

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Prefeitura envia PL sobre gratificação de convênios com a PM

A Prefeitura de São Paulo esclarece que o projeto de Lei (nº 486/2009) encaminhado à Câmara dos Vereadores trata exclusivamente de gratificação paga aos Policiais Militares que atuam em convênios firmados entre a administração municipal e a PM, como, por exemplo, o da CET, e outros que eventualmente possam ser criados.

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Obrigado, Fernando!

ROMEU TUMA NO SENADO É O MONUMENTO DA LEGALIDADE E HONESTIDADE DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DE SÃO PAULO 1

Quem vê suas atuações no Senado não terá quaisquer dúvidas em definir a natureza das funções dos Delegados de Polícia.

Aliás, a ADPESP, poderia, desde já, adotar a denominação ROMEU TUMA para o seu equipamento mais utilizado…

E que não é o restaurante.

Assim ele seria reverenciado a todo instante:  um instantinho colega, deixe-me ir ao Romeu…

Com sua licença doutor vou até o Tuma e  já volto.

Que aperto,  no momento Romeu Tuma está lotado…

Puxa, como fede o  Romeu Tuma da Adpesp.

DELEGADOS MÃOS LIMPAS – BOLSOS SUJOS – DEPOIS DAS PROMOÇÕES E COMISSIONAMENTOS EM CLASSE SUPERIOR NÃO QUEREM MANIFESTOS EM 13 DE AGOSTO…SÓ MERAS COMEMORAÇÕES COMO PROPAGANDA ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES DA ADPESP E SINDPESP 17

Como estão com livre trânsito na Delegacia Geral, os puxa-sacos do doutor Domingos  Paulo Neto e doutor Angerami, com os quais  sempre trabalharam, estão preocupados na estruturação de chapas para a disputa das eleições no SINDPESP  e ADPESP.

Ou seja, o grupo quer MONOPOLIZAR a representatividade da classe.

Assim deixando todos os Delegados, consequentemente, toda a Polícia Civil, dependente do grupelho  autodenominado mãos limpas.

As mãos são limpas e perfumadas, mas os bolsos e  passado nem tanto.

Aliás, uma versão do antigo DELEGADOS PELA DEMOCRACIA, formado por Delegados do DHPP;   que foi o embrião do Sindicado de Delegados.

É certo que esses  “honestos e vocacionados”  Delegados do DHPP, ao longo de anos, trocaram o ideário pelo numerário. 

Os mãos limpas , mais modernos e eficientes,  precisaram  pouco mais de três meses: maio, junho e julho de 2009. 

ANIVERSÁRIO DA GREVE SÓ COMO PROPAGANDA ELEITORAL

ANIVERSÁRIO DA GREVE SÓ COMO PROPAGANDA ELEITORAL

FERNANDO “KI-COCA” DE MELLO 23

SUPOSITÓRIO DE COCAÍNA

SUPOSITÓRIO DE COCAÍNA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

17 de março de 1993
Última pá de lama

Pedro Collor revela que o
ex-presidente consumia cocaína
no governo e aponta dois
casos de adultério de Rosane

 

Atingiu-se o fundo do pântano. Na sexta-feira passada, o repórter Teodomiro Braga, correspondente do Jornal do Brasil em Washington, iniciou a publicação de uma série de três entrevistas exclusivas em que Pedro Collor joga a última pá de lama na reputação de seu irmão, o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello. Em Miami, onde dá os toques finais a um livro sobre a quadrilha da Dinda, cujo lançamento está previsto para abril, Pedro Collor contou que:

• Fernando Collor pretendia separar-se de Rosane durante a crise conjugal de agosto de 1991. Desistiu porque a primeira-dama ameaçou desmascará-lo numa entrevista coletiva, contando que ela colocava supositórios de cocaína no presidente.
• A primeira-dama teve dois romances extraconjugais durante a passagem de seu marido pela Presidência. Grávida de um de seus amantes, Rosane teria feito um aborto.
• Collor é um marido violento. Em seu primeiro casamento, com a socialite Lilibeth Monteiro de Carvalho, chegou a espancá-la com tamanha fúria que a mulher foi obrigada a chamar um médico, pois ficara surda. Noutra ocasião, para escapar de uma surra, Rosane fugiu de casa.
• O ex-presidente teve um relacionamento homossexual com o empresário e deputado Paulo Octávio, do PRN de Brasília.250px-Paulo_Octavio_solo
• No porão da Casa da Dinda, Collor e Rosane praticavam rituais de magia negra. Espetavam com agulhas bonecos representando seus adversários.

A entrevista de Pedro Collor ao Jornal do Brasil descreve um mundo lamentável, que provoca asco. Mas convém estudá-lo por inteiro. De 1989 a 1992 a população brasileira foi submetida a uma impostura chamada Fernando Collor de Mello. Uma parcela dessa fantasia, do estadista dinâmico, inimigo dos privilégios e da corrupção, foi desfeita no ano passado, com as investigações que levaram ao impeachment. A outra parte, do pai de família que acusou o adversário Luís Inácio Lula da Silva de tentar convencer uma namorada a fazer aborto, do temente a Deus que fazia cooper com camisetas dizendo “não” às drogas, começa a se desfazer agora.

As denúncias do irmão informam a população sobre o caráter e a personalidade do político que se tornou presidente da República com 35 milhões de votos. Colocam em discussão a atuação de empresários, políticos e dos órgãos de imprensa que ajudaram a forjar a imagem de Collor. Todos colaboraram para que só se conhecessem as virtudes de Collor. Seus defeitos só vieram à tona muito depois. A rigor, nem há novidades substanciais na entrevista de Pedro Collor ao JB. Seus principais temas – drogas, homossexualismo e caráter fraco – foram abordados pela revista dominical do jornal inglês The Sunday Times em janeiro de 1991. Explica-se: o repórter John Ryle publicou aquilo que ouviu de um punhado de grã-finos. Ou seja, a elite dava livre curso, encarava como verdadeiras as histórias horrorosas sobre o presidente. Agora que as virtudes se foram, o país realiza um doloroso acerto de contas com os defeitos de Fernando Collor.

Na sexta-feira, o presidente afastado divulgou um manifesto dirigido “à família brasileira”. Plagiando a si próprio, ele diz que Pedro Collor sofre de “delírio paranóico” – argumento que perdeu a consistência depois que o irmão teve a humildade de submeter-se a um exame de sanidade mental e foi aprovado. Querendo colocar-se na posição de mártir, Collor diz que “levaram minha cidadania, minha alegria, minha paz”. Também poderia ter lembrado que, enquanto isso, ele levou, segundo as contas modestas de seus advogados, 52 milhões de dólares da campanha presidencial. O ex-presidente também dirigiu um apelo “à responsabilidade dos que fazem a comunicação neste país para que não abram espaço a um sensacionalismo tão barato”. É uma preocupação anacrônica. O ex-presidente teve uma boa oportunidade para evitar o “sensacionalismo barato” quando disse a Claudio Humberto Rosa e Silva, que publicou as suas declarações no livro Mil Dias de Solidão, que Thereza Collor, mulher de Pedro, teve um romance com um outro cunhado. Não há quaisquer evidências de que o romance ocorreu, e Fernando Collor não teve nenhum escrúpulo para fazer o seu ataque mentiroso. Foi o ataque de Collor que motivou a reação de Pedro. É uma vingança. Nem tudo o que ele disse pode ser verdade. Mas não custa lembrar que Pedro Collor nunca falhou. Tudo o que ele disse a VEJA, em maio de 1992, acabou sendo comprovado pela CPI e pelas investigações da Polícia Federal. A seguir, as cinco principais denúncias de Pedro Collor.

Cocaína no Planalto
 
De há muito há falatório associando Fernando Collor a drogas. Em Brasília, onde passou a juventude, Collor ganhou o apelido de “Fernandinho do Pó”. Em Alagoas, quando era governador do Estado, políticos que freqüentavam seu gabinete tinham a convicção de que Collor era um usuário constante da droga, que, suspeitava-se, ficava guardada na parte de trás de sua poltrona. Na campanha presidencial, o pai de uma socialite carioca ligada às artes plásticas que mora nos Estados Unidos telefonou à filha recomendando que votasse no candidato do PRN. Ela respondeu que até que poderia votar nele, mas lembrou que Collor era o mesmo rapaz que, no passado, ele expulsara de casa por estar drogado. No ano passado, em sua entrevista a VEJA, Pedro Collor disse que o irmão consumira cocaína e LSD na adolescência, e que inclusive o iniciara no consumo de drogas. Perguntado se o presidente se drogava depois de chegar ao Planalto, Pedro respondeu: “Não sei”.  Agora, com sua memória seletiva, Pedro diz que sabe.

Segundo Pedro Collor, quem divulgou que Collor usava cocaína foi a primeira-dama, que, ameaçada por um pedido de divórcio durante a crise matrimonial do casal, resolveu chantagear o presidente. “Rosane disse a amigos que iria revelar à imprensa, entre outras coisas, que ela colocava supositórios com cocaína em Fernando”, afirma Pedro Collor. “Ela falava que queria ver se ele tinha aquilo roxo para levar adiante a intenção do divórcio.” Conforme o relato do irmão do ex-presidente, Rosane estava disposta a fazer a denúncia numa entrevista coletiva marcada para o dia 12 de agosto de 1991, poucos dias depois de Collor se apresentar em público sem a aliança do casamento. Na última hora, Rosane cancelou a entrevista e apenas concordou em mostrar sua aliança para fotógrafos e cinegrafistas. Para Pedro Collor, entre o anúncio da coletiva e seu cancelamento, a primeira-dama e o presidente negociaram a manutenção do casamento.

“Já vi vários casos de pessoas que tomaram cocaína com supositórios”, afirma o farmacologista Fernando Varela de Carvalho, professor da Santa Casa de São Paulo. “Algumas tinham medo de Aids, e por isso abandonaram as seringas. Outras queriam esconder alguns sintomas do uso de cocaína, como a vasodilatação, que, em determinadas pessoas, faz verter sangue pelo nariz.” Numa conversa descontraída, até o tesoureiro PC Farias contou que ouvira falar de viciados que usam supositórios para consumir cocaína. PC falou em tese, e em nenhum momento se referiu a seu amigo Fernando Collor.

Quando elaborou a lista de padrinhos de seu primeiro casamento, Collor não se esqueceu do advogado carioca Allan Mihai Fauru, que, mais tarde, foi indiciado como traficante em Maceió e condenado a seis meses de prisão. Com Fauru, veio também a mulher, Elizabeth Luporini, que, quando Collor se tornou presidente da República, foi empregada como secretária do embaixador Marcos Coimbra, cunhado e secretário da Presidência da República. As investigações da CPI descobriram que Luporini era dona do telefone que recebia o maior número de ligações da EPC, o bunker financeiro de PC Farias. Homem de confiança do presidente, a tal ponto que foi encarregado de sustentar a lorota uruguaia, o ex-secretário particular Cláudio Vieira tinha, entre seus assessores, um funcionário, Flávio Monteiro, investigado pela Polícia Federal por tráfico de drogas.

Adultérios de Rosane
 
O primeiro casamento de Collor, com Celi Elizabeth Monteiro de Carvalho, teve um final tão rumoroso que, temendo um escândalo, advogados de ambas as partes tomaram providências para que as salas dos tribunais não se transformassem na lavanderia de um inferno doméstico. Segundo Pedro Collor, depois do nascimento de Joaquim Pedro, o segundo filho do casal, o ex-presidente perdeu o interesse no relacionamento. Collor chegou a espancá-la, ausentava-se de casa com freqüência e levava uma vida promíscua com prostitutas em Maceió. “Depois de mais de dois anos de abstinência sexual, ela pediu a separação”, diz. Conforme Pedro Collor, uma das marcas do segundo casamento do ex-presidente foram os adultérios de Rosane.

Um dos casos teria sido com o empresário carioca Júlio Lopes, dono do Centro Educacional da Lagoa. No mês passado, durante um jantar em Miami, o irmão do ex-presidente contou a Lopes que iria relatar o episódio em seu livro. “Pode pôr”, disse ele. “Vai fazer bem para o meu currículo.” Na sexta-feira passada, procurado por VEJA, o empresário garantiu que tudo não passou de uma brincadeira. “O Pedro interpretou mal”, disse ele. Sua atitude em 1991, no entanto, era outra. Durante um jantar no restaurante Guimas, no Rio, onde o jornalista Luiz Gutemberg lançava seu livro Cadastro Geral dos Inimigos do Presidente, o empresário da noite Ricardo Amaral apresentou-o a diversas pessoas como “o namorado da primeira-dama”. Na ocasião, Júlio Lopes não se queixou de que estava sendo mal interpretado. Lembrando um outro jantar, na casa de um amigo comum, Ricardo Amaral informou aos presentes que, desacompanhada, Rosane ficara o tempo inteiro com Lopes até que “os dois pombinhos terminaram a noite aos arrulhos de paixão”. Segundo Pedro Collor, os dois tiveram outros encontros a sós. Confiante em seu prestígio junto à presidência da LBA, Lopes esteve em Brasília para uma audiência no gabinete da primeira-dama, à qual apresentou um projeto na área educacional que pretendia tocar com dinheiro público.

Outro nome ligado à crise do casamento de Collor e Rosane é o mineiro Luiz Mário de Pádua, que na época trabalhava no cerimonial do governo do Distrito Federal. Em sua entrevista, Pedro Collor conta que o presidente descobriu esse romance da mulher no dia em que a primeira-dama lhe comunicou que estava grávida. “Ele não podia ser o pai da criança porque fez vasectomia antes de casar com Rosane e não tinha contado para ela. Ele ficou furioso com a notícia, mas não falou nada para Rosane. No dia seguinte, chamou Eunícia (Eunícia Guimarães, a secretária da primeira-dama) e exigiu que ela lhe contasse a história da gravidez. E ficou sabendo de Luiz Mário”, diz o irmão. Outro detalhe é que, segundo Pedro Collor, Ledinha, a irmã do presidente casada com o embaixador Marcos Coimbra, chegou a descobrir, numa joalheria de Brasília, que Rosane havia comprado um Rolex para dar de presente ao namorado.

Na sexta-feira passada, Luiz Mário desmentiu o romance e o relógio. “Tenho uma imitação de Rolex, que comprei com meu dinheiro, e possuo até a nota fiscal”, disse. “Nunca tive nada com a primeira-dama. Essa é uma história absurda.” A irmã Leda também nega. “Isso não tem o menor fundamento. Nunca fui a uma joalheria saber se Rosane havia comprado um relógio para dar de presente.” Já a versão de Joyce Cardoso, amiga do ex-casal presidencial, tem algumas nuances. “Não posso dizer se tiveram um flerte”, admite ela, antes de levantar uma dificuldade logística. “Mas caso mesmo, de dormir, acho impossível. Ela precisaria de um lugar para ir e aí eu saberia.” A amiga Eunícia Guimarães diz que “jamais” esteve no Planalto para conversar com Collor sobre a gravidez de Rosane, mas acha que, de fato, é possível que a  primeira-dama tenha demonstrado um interesse especial por Luiz Mário, na época. “Sentir atração, tudo bem”, analisa Eunícia. “Mas daí a fazer alguma coisa vai uma grande distância.”

Leleco Barbosa, um dos caciques colloridos do Rio de Janeiro, sustenta que a gravidez de Rosane chegou ao conhecimento de diversos amigos do casal. “Na época fiquei sabendo da conversa de Eunícia Guimarães com Collor e da história da vasectomia. Isso todo mundo soube”, diz. Leleco só não soube do conteúdo da conversa da secretária de Rosane com o presidente. “Não sei, mas ela deve ter feito aborto, não é?”, indaga. “Do aborto e da vasectomia eu não sabia, mas o caso com o mineiro e a história do relógio aconteceram de fato”, diz uma integrante do clã Collor de Mello. “Dona Leda também ficou sabendo e, antes de adoecer, comentou barbarizada que não acreditava no que estava acontecendo”, completa.

Luiz Mário deixou Brasília quando a crise do casamento presidencial estava no auge e só retornou depois da posse de Itamar, quando recebeu o posto de gerente de projetos do Ministério da Saúde. Sua saída da capital federal é um mistério até hoje. Ele tomou o rumo de Belo Horizonte sem avisar ninguém e, embora exista uma ponte aérea ligando as duas cidades, preferiu fazer a viagem, de 700 quilômetros, de automóvel. Por quê? “Eu estava saindo do trabalho, tinha um automóvel à disposição e preferi viajar assim”, diz ele, singelamente. Existe outra explicação. O governador de Brasília, Joaquim Roriz, contou a um senador que Luiz Mário deixou a capital federal de automóvel para atender a um conselho seu. Segundo esse senador ouviu de Roriz, Collor telefonara ao governador, apoplético, dizendo que Luiz Mário deveria se afastar de Brasília no mesmo instante. Assustado, temendo até a fantasiosa  possibilidade de que seu funcionário sofresse um atentado a caminho do aeroporto, Roriz recomendou a Luiz Mário que viajasse de carro.

Sexo e caráter
 
O inventário de aventuras extraconjugais de Fernando Collor foi feito por vários de seus amigos. Numa conversa com o presidente de uma grande estatal, sem que lhe fosse perguntado, o tesoureiro PC Farias contou que “o presidente está com uma menina”. Em sua entrevista ao Jornal do Brasil, Pedro Collor disse que, quando era governador de Alagoas, o irmão teve um caso com Taís, mulher do porta-voz Claudio Humberto. “Ela era minha funcionária na TV Gazeta e vivia suspirando pelo Fernando”, diz Pedro Collor. Claudio Humberto vai processá-lo. “Minha mulher nunca andou por aí mostrando as pernas. É uma coisa nojenta esse cafajeste querer usar a Taís para se vingar daquilo que o seu irmão disse.”

Thereza Collor, por sua vez, insinua que Fernando Collor teve um caso com a atriz Cláudia Raia. “Ela fazia o tipo mulher aranha e vivia fazendo massagem nas costas do Fernando”, disse Thereza. Segundo ela, certa noite, para facilitar a hospedagem de Cláudia Raia na Dinda, Collor providenciou acomodações improvisadas para seus dois filhos, Arnon Affonso e Joaquim Pedro, no porão da residência. Cláudia Raia desmente o romance e encarregou os amigos de negá-lo mais uma vez. “Ela faz massagem em todo mundo, até em mim”, afirma o ator Eduardo Martini.

O caso, no entanto, é confirmado por um empresário de Brasília que há muito tempo mantém-se a par das intimidades do presidente. Segundo esse empresário amigo de Collor, o caso com Cláudia Raia é tão verdadeiro como é falso o romance de Collor com Celita Jackson, a relações-públicas do hotel Plaza, de Nova York. Rumores sobre esse envolvimento surgiram quando o presidente passou boa parte de um fim de semana no Plaza, trancado no quarto, e, depois de mandar um auxiliar dizer que estava assistindo a uma prova de Fórmula 1 pela TV, saiu perambulando de cabelo molhado pelo saguão perguntando aos repórteres quem tinha vencido a corrida. O amigo do presidente informa que Collor estava mesmo acompanhado, na ocasião, mas por uma escort girl que levou de Brasília. Permanece, ainda, o mistério Renata Scarpa, mulher do empresário-amigo Cidão Diniz, companhia no frenético réveillon de Angra dos Reis.

Deve-se ao livro de Claudio Humberto a confirmação, oficial, de que Collor tem um terceiro filho, James Fernando, nascido de uma aventura com uma garota de programa de Maceió, Jucineide Braz. James Fernando tem 12 anos. Collor foi capaz de manter sua existência em segredo até 1990. Poderia ter aproveitado a ocasião para assumir o menino, ainda que tardiamente, mas não o fez. Preferiu mentir e depois escondê-lo num apartamento no Recife, garantindo o silêncio de sua mãe com uma ajuda em dinheiro. Poucas atitudes revelam o caráter de um homem como sua postura diante de um filho inesperado. Collor sabe disso. Tanto que, na campanha presidencial, sua equipe de propaganda empenhou-se em denunciar que Luís Inácio Lula da Silva tinha uma filha fora do casamento, com a enfermeira Mirian Cordeiro. Hoje, constata-se uma diferença entre ambos. Lula reconheceu a filha logo que ela nasceu e, embora a mantivesse longe da curiosidade alheia, lhe deu seu nome e, depois de um período de afastamento, passou a tratá-la plenamente como filha. Collor nunca tratou James Fernando como filho. Em vez disso, enviava-lhe dinheiro.

O amigo Paulo Octávio
 
Pedro Collor insinua que Fernando Collor e o deputado Paulo Octávio tiveram um relacionamento homossexual. Aconselhado por advogados a evitar declarações que pudessem comprometê-lo, o irmão do ex-presidente faz a revelação medindo cada palavra. “No tempo de estudante, quando chegava em casa de madrugada, costumava encontrá-los trancados no quarto do Fernando”, diz. “Fazendo o que eu não sei,” acrescenta. “Do jeito que Pedro Collor está, quero ver o que vai contar na próxima vez. Quem sabe, conte quem era o ativo e quem era o passivo”, afirma o deputado Paulo Octávio, casado, dois filhos. “Se eu era homossexual, por que ele me convidou para ser padrinho de seu casamento?” Quando Collor separou-se de sua primeira mulher, um general que serviu no SNI, hoje na reserva, recebeu como verídico o relato de que o divórcio se consumara no momento em que Lilibeth surpreendera o marido na cama, em companhia do amigo.

A xangozeira
 
Para cativar o eleitorado religioso, Collor adorava tirar fotografias ao lado de Frei Damião e de forrar seu gabinete com imagens sagradas. Nos jardins da Dinda instalou uma estátua de Nossa Senhora da Rosa Mística. O ex-presidente gostava de ajoelhar-se diante dela para filmagens produzidas especialmente para a TV. Para Pedro Collor tudo isso era teatro. Católico e neurolingüista nas horas vagas, segundo o irmão nos  momentos difíceis Collor recrutava os serviços de uma certa dona Cecília, uma xangozeira – adepta de Xangô, na liturgia de umbanda – de Arapiraca, no interior de Alagoas. Aconselhado pela xangozeira, em diversas ocasiões Collor tomou banhos de ervas, destinados a afastar os maus espíritos. Segundo Pedro Collor, num desses rituais a primeira-dama chegou a lambuzar seu corpo de preto e vermelho e depois dançou no ritmo frenético de quem incorporou a pomba-gira, uma das entidades mais esquisitas do candomblé. Na véspera do impeachment, até o presidente teria incorporado um espírito, vestido de branco e rodopiando em volta de uma mesa de granito com retalhos de animais sacrificados por dona Cecília.  “Eles fizeram tantos rituais desse tipo que numa época chegou-se a temer que não haveria mais bodes em Brasília e seriam obrigados a mandar trazê-los de outros lugares”, relata um membro da família.

Numa outra parte da entrevista, Pedro Collor investe contra o cunhado Marcos Coimbra, o embaixador nulidade que estava entrando para a história devido a duas atitudes marcantes. Primeiro, ter mendigado uns caraminguás para PC Farias junto a Luís Octávio da Motta Veiga. Segundo, por ter se envolvido numa polêmica urinária. Ele disse a Claudio Humberto que Bernardo Cabral se sujou ao saber que perdera o cargo de ministro da Justiça. Depois, a pedido de Cabral, desdisse o que disse antes. Segundo Pedro Collor, Marcos Coimbra preferiu continuar usufruindo as mordomias de uma viagem com o presidente a acompanhar a agonia de seu filho Gastão, que morreu de câncer em 1991.

A briga entre os irmãos Collor parece não terminar nunca. Dificilmente, no entanto, descerá a níveis mais baixos. A grotesca lavagem de roupa suja, no entanto, teve sua serventia no passado e a terá no futuro. Foi ela que deu início à descoberta de quem era Fernando Collor: um presidente corrupto, um chefe de quadrilha que violava a Constituição e levava o país para o abismo. No futuro, ela servirá para que se tenha mais empenho em  saber quem são os candidatos à Presidência da República. Se, em 1989, se soubesse um décimo do que se sabe hoje sobre o passado de Fernando Collor, dificilmente ele teria sido eleito. O Brasil não teria passado por dois anos de ruína e ladroagem.

http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_17031993.shtml

(COLABORAÇÃO DELTA UNO )

A briga entre os irmãos não serviu para reflexão do eleitorado; que de fato é ignorante e sem memória. Com todos esse passado cheio de nódoas FOI ELEITO SENADOR.

Ou seja, reintegrou-se a quadrilha .