Corregedor é suspeito de ajudar investigado
Ele teria revelado informações a acusado de achacar El Negro
Bruno Tavares e Marcelo Godoy
Um delegado da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo é suspeito de ter revelado informações sigilosas para um dos policiais acusados de achacar R$ 260 mil do traficante colombiano Ramón Manuel Yepes Penágos, conhecido como El Negro. Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) pediram ontem à 18ª Vara Criminal, onde corre processo contra os policiais acusados do achaque, que seja aberto inquérito policial contra o delegado suspeito.
De acordo com ofício feito pelo delegado-corregedor Mauro Gomes da Silva, que presidia o inquérito sobre a extorsão, o delegado foi flagrado telefonando duas vezes para um dos acusados, o investigador Antônio Aparecido Silva, o Batata, de quem seria amigo. Em um dos telefonemas, Batata pede ajuda para que o delegado cuide de seus pais. Em outro, o delegado teria dito ao policial que era melhor ele “não ir lá”, se não ele ia ser “repreendido”.
A suspeita dos promotores é de que o delegado tenha avisado o investigador que ele seria preso. O Gecep quer saber se outros dados sigilosos vazaram. O delegado suspeito foi afastado da corregedoria assim que a diretora do órgão, Maria Inês Trefiglio Valente, foi informada das conversas monitoradas – ela já havia instaurado apuração sobre o caso.
Batata, o amigo do delegado, foi um dos quatro investigadores do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) que tiveram a prisão preventiva decretada pela 18º Vara sob a acusação de achacar El Negro e de tomar R$ 300 mil da mulher de um grande empresário. A Justiça negou o pedido de prisão contra um quinto policial do Denarc. Os cinco haviam sido indiciados pela Corregedoria e denunciados pelo Gecep por achaques.
Preso por eles em 2008, El Negro teria pago para que sua verdadeira identidade não fosse revelada – ele foi mandado para a cadeia como se fosse Manoel de Oliveira Ortiz, mineiro de Borda da Mata. A mulher de um grande empresário de São Paulo também foi vítima dos mesmo policiais e obrigada a pagar R$ 300 mil.
SOLTO
O investigador Nilton César de Azevedo, um dos quatro policiais que tiveram a prisão decretada sob a acusação de extorquir o traficante El Negro, foi solto por decisão da 15ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. O pedido de liminar feito pela advogada Tânia Lis Tizzoni Nogueira havia sido indeferido pelo desembargador relator Pedro Gagliardi sob o argumento de que “em face da grande repercussão jornalística deste caso, é bom que a liminar seja apreciada em conjunto pela Turma Julgadora”. A decisão de revogar o decreto de prisão contra o investigador foi tomada pelo próprio relator e pelos desembargadores Aloísio de Toledo César e Ribeiro dos Santos.
NÚMEROS
R$ 260 mil
foi o valor exigido de El Negro pelo policial
4 investigadores
tiveram a prisão preventiva decretada sob a acusação de achacar o traficante
R$ 300 mil
foram tomados pelo grupo da mulher de um grande empresário
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PARA UM AMIGOS TUDO, PARA OS INIMIGOS “NEM O PROCEDIMENTO LEGAL”…
Em desfavor de inimigos ensinam criminosos armar enredos, inclusive.
È facil saber. Basta quebrar o sigilo telefônico do Investigador Batata e ver as ligações efetuadas. Se há a suspeita, alguém deve ter ouvido o lingua preta falando. Então é só refinar a busca pela data. Quem será em Guerra, vc tem algum palpite.
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BMW:
Não tenho palpite, mas espero que seja um daqueles que lá estão ME PODENDO. Da divisão de inquéritos.
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em caráter excepcional, desde 19 de agosto de 2009, o Dr.
CAETANO PAULO FILHO – RG 8.618.632, Delegado de Polícia de
1ª classe, padrão IV, lotado na Delegacia Geral de Polícia, classi-
ficado na CORREGEDORIA, para exercer a função de Delegado
Divisionário de Polícia da Divisão de Sindicâncias Administrati-
vas da CORREGEDORIA, fazendo jus nos termos do artigo 33 da
referida Lei Complementar nº 207/79, ao pagamento da diferen-
ça entre os vencimentos de seu cargo 1ª classe padrão IV e os
do cargo de Classe Especial padrão V, e a gratificação de “pro
labore” de 12% calculada sobre o valor do respectivo padrão de
vencimento, de conformidade com o artigo 6º da Lei Comple-
mentar nº 731, de 26 de outubro de 1993, cessados os efeitos da
Portaria que o autorizou em caráter excepcional, para exercer a
função de Delegado Divisionário de Polícia da Divisão de Crimes
Funcionais da CORREGEDORIA, ficando em conseqüência ces-
sados o “pro labore” correspondente e a classe superior. (DGP-
4704-P). Republicada por ter saído com incorreções.
em caráter excepcional, desde 19 de agosto de 2009, o Dr.
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Ow Guerra
Em homenagem ao Delegado língua preta, coloca o video do Berreza da Silva ai no blog.
TKS,JOW
bezerra da silva – dedo duro
http://www.youtube.com/watch?v=fPFi7MyE4Zc
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Que moral esta corregedoria arrumada pelo Secretário querendo dar falsa impressão de moralização ve se escolhe a dedo seus Policiais
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Pingback: QUEM É O DELEGADO CORREGEDOR SUSPEITO DE AJUDAR ACUSADO DE ACHACAR “EL NEGRO” | Blogosfera Policial
LADRÃO
Gatuno, larápio, falsário
Lotando o cenário, botando já pelo ladrão
Levou o pertence do otário
Que é como ele chama o pacato, seu concidadão
Aqui nessas bandas tá assim de ladrão
Aqui nessas bandas tá assim de ladrão
Aqui nessas bandas tá assim de ladrão
Aqui nessas bandas tá assim…
O que rouba escondido, o que sai foragido
O que superfatura, mas jura que não
O mais “falcatrua”, tá solto na rua
Com cheque, medida de proteção
Ladrão de gravata, ladrão de casaca
Ladrão de maleta assaltando a nação
Ladrão bumerangue é ladrão de palanque
Ninguém mais agüenta, ladrão de ladrão
Ladrão, ô ô
Punguista, vigário, corsário
Farsante, notário com notas da contravenção
Ladrão com sigilo bancário
Bandido de toga, ladrão que dá voz de prisão
Irmão trambiqueiro, partiu pro estrangeiro
Lavar o dinheiro da congregação
Com toda essa lama abalando a estrutura
Cadê a viatura pra tanto ladrão?
Pra começo de conversa estão com grana e pouca pressa
“Nêgo” quebra a dentadura mas não larga a rapadura
“Nêgo” mama, se arruma, se vicia e se acostuma
E hoje em dia tá difícil de acabar com esse ofício
Tanto furo, tanto rombo não se tapa com biombo
Não se esconde o Diabo deixando de fora o rabo
E pros “homi” não tá fácil de arrumar tanto disfarce
De arrumar tanto remendo se tá todo mundo vendo
Ivan Lins – (2000)
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