Um Comentário

1. Com a Revolução de 30 que colocou o Sr. Getúlio Vargas na Presidência da República, a Constituição em vigor havia sido “suspensa”, de modo que, o Brasil estava sem constituição, sem Lei, sendo governado por decreto, ditatorialmente, de acordo com a vontade de um só homem, qual seja, o senhor ditador Getúlio Vargas.

   Assim, a Revolução Constitucionalista de 1932 foi pela imediata reconstitucionalização do Brasil.

   Na época, ninguém aguentava mais o clima ilegal, ditatorial e arbitrário do Sr. Getúlio Vargas e seus chegados.

   A Revolução de 32 foi um movimento armado que pugnou pelo “Estado de Direito”, onde jovens idealistas da Faculdade de Direito do Largo São Francisco alistaram-se em massa, bem como contou, o movimento, com uma mobilização popular, de todas as classes sociais, sem precedentes na História do Brasil.

   Antes de eclodir a Revolução em 9 de Julho, apesar de estar marcada para 14 de julho (data da queda da Bastilha, em 1789), São Paulo tinha entendimentos com Minas Gerais, Rio Grande do Sul e com o Rio de Janeiro (então capital federal) para a derrubada da ditadura Vargas e a instauração de um regime legal, regido por uma constituição promulgada democraticamente.

   Na hora “H”, porém, São Paulo foi traído pelos demais co-irmãos e lutou sozinho.

   As tropas mineiras, que tanto apoio haviam prometido na conspiração, já chegaram atirando. Atirando contra os paulistas. Ficaram leais à ditadura.

   As tropas gaúchas, muito “valentes” nos discursos inflamados, tentaram invadir São Paulo pelo sul. Preferiram o comodismo e a “segurança” de não desagradar o ditador de plantão…

   Mesmo solitário e traído, São Paulo resistiu durante três longos meses.

   A Dra. Elisabete Sato, creio eu, “equivocou-se”.

   A Revolução de 32 não representa a “nossa Instituição”, ou antes, não representa “o que fizeram da Polícia Civil”.

   O espírito de 32, espírito rebelde, espírito que não se dobra, representa, isto sim, o Policial Civil, aquele que, mesmo sofrendo o arbítrio de uma ditadura que ainda não foi deposta dentro da Instituição, luta sozinho, também traído na hora “H” pelos “corajosos” de oratória, assim como o São Paulo de 32.

   O espírito de
   32 tem tudo a ver não com a Polícia Civil dos cardeais, mas sim com o Policial Civil do dia-a-dia, sobretudo nos versos seguintes, nos quais a palavra “paulista” poderia muito bem ser substituída por “policial civil”:

   “(…)

   Ser paulista é morrer sacrificado
   Por nossa terra e pela nossa gente!
   É ter dó das fraquezas do soldado
   Tendo horror à filáucia do tenente.

   (…)

   Ser paulista em brasão e em pergaminho
   É ser traído e pelejar sozinho,
   É ser vencido, mas cair de pé!”

   Autor: Martins Fontes (que não é o Tonhão…).

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2. DELTA UNO,

   PERMITA-ME LHE DIZER QUE, ATUALMENTE, UM DOS POUCOS MOMENTOS EM QUE SINTO ORGULHO DE PERTENCER A ESSA MORIBUNDA PC, É QUANDO ME LEMBRO QUE, ABRACEI A MESMA INSTIUIÇAO QUE HOMENS COMO O SENHOR, O DR GUERRA, O FLÁVIO E OUTROS HOMENS DE BEM, ABRAÇARAM!

   NESTES MOMENTOS, EU VOLTO A TER ORGULHO DE SER POLICIAL E SERVIR AO MEU COMBALIDO POVO, DA MELHOR MENEIRA QUE POSSO!

   E SEI QUE PODEREI SEMPRE, PELO MENOS ENQUANTO, TIVER A OPORTUNIDADE E ESTIVER DISPOSTA A APRENDER, COM HOMENS DO CALIBRE DE VOCES!

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3. estou prestes a participar do concurso da PM-SP, e chego a me arrepiar só de ler sobre a revolução de 32, isso me da mais motivação e vontade de ser um policial,combater o crime de forma enérgica e manter a soberania de nossa federação. SALVE SÃO PAULO ! ORGULHO DE SER PAULISTA !!!

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4. Booa tarde…me comovi vendo documentário,guerra saõ Paulo..minas e meu Estado r g d sul….naõ conhecia direito,a bravura dos paulistas……Tristes tempos……

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