DELTA, O “KI-FURO” DO “PARQUET” SERIA FILHO DAQUELE DEPUTADO QUE JÁ NO PRIMÁRIO A GENTE DECORAVA O NOME: RANIERI MAZZILLI…VULGO “PRESIDENTE MODESS” 5

Enviado por DELTA UNO  em 27/07/2009 às 19:51

Caro Dr. Guerra: Uma curiosidade. Quando o Dr. Sérgio Paranhos Fleury morreu (ou foi morto, como tudo leva a crer, a Polícia Civil de Ilhabela instaurou um Inquérito fraquíssimo com erros grosseiros, o qual, propositadamente, nada apurou.

O Promotor Hugo Nigro Mazzilli (até hoje tido como ícone “Ki-Furo” do Ministério Público), mesmo diante de um caso absolutamente relevante até para a História do Brasil, simplesmente pediu o arquivamento do esquálido Inquérito.

O jovem Promotor Luiz Antonio Fleury (nenhum parentesco com o Sérgio Fleury), ao verificar os autos do tal Inquérito em correição do MP, não estranhou nada. Nem a parca apuração da polícia judiciária de Ilhabela, nem o pressuroso pedido de arquivamento feito por seu colega Mazzilli. Tudo normal…

Haja continência para os milicos… Todos ávidos para não desagradar a nenhum deles.

Aliás, uma passagem interessante e mais recente dá conta de que o Deputado Fleury, em meados do ano 2000/2001, chegou a ser convidado para fazer uma palestra no hoje extinto TACrim (Tribunal de Alçada Criminal de SP). No entanto, teve de ser habilidosamente “desconvidado”.

Isto porque vários Juízes daquele Tribunal protestaram veementemente. Recusaram-se a recebê-lo, dizendo que não poderiam, por força de lei, em razão da profissão de Juízes, ter tratativas com pessoa de conduta duvidosa como o referido Deputado, que estava com bens bloqueados, etc.

O crimoninal do TACrim tratou de agir, cancelando a palestra para, digamos, “uma data para mais oportuna”, a qual, lógico, não chegou até hoje…

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Ora, basta uma leitura naquele MANUAL DO PROMOTOR DE JUSTIÇA para constatar o quanto esse  ícone ministerial  chega perto de um Magalhães Noronha ou  de um Frederico Marques.

O ilustrado promotor sempre foi dado a desquaficar o papel legal do Delegado de Polícia e do Inquérito Policial; não passando de um monumento à vaidade de deslumbrados.

Um repositório de incoerências e absurdos: desde o besteirol denominado “Promotor Natural” até o surrado “inquérito é mera peça informativa e dispensável”.

Contudo, advoga mais ou menos o seguinte ( no momento não tenho aqui os meus  três exemplares  da obra ):  quando o promotor pelas provas do inquérito verificar que o indiciado agiu em legítima defesa, estado de necessidade ou estrito cumprimento de dever , em vez de oferecer denúncia deve requerer o arquivamento do inquérito. Pois é  dever do Promotor não submeter um inocente aos gravames de um processo criminal.

EM LINHAS GERAIS ASSIM  ESCREVE , mas  com o fim de enaltecer a missão institucional e a importância do Promotor , enquanto paladino da justiça. Percebam que  quando interessa fortalecer a posição do Ministério Público: O INQUÉRITO É PROVA. E QUE PROVA!

Quando se trata de escrever sobre o predicamentos egoísticos  do MP, especialmente acerca da isonomia,  escreve:   o inquérito não é exclusivo do Delegado, sendo mero procedimento administrativo ao qual o promotor não fica vinculado.  E outras besteiras das quais nem sequer poderia lembrar, tais como: o supervisionado não pode ganhar igual ao supervisor.

DELTA, se o nosso  pai fosse um “modess” da vida a nossa vaga na USP estaria garantida; garantido também , aos 21 ou 22 anos, nossa vaga no “Parquet”. 

Mas teve muito cara bom, entre os contemporaneos dos supra citados,  inteligente de verdade, exemplo: PAULO EDSON MARQUES  ( apesar de ter feito maldades com Delegados ).  Esse não era filho de deputado e não ganhou de presente cargo no MP… Também não é daqueles que só conhecem  o Brasil pela janela de um carro;  no trajeto dos Jardins para  a PUC ou São Francisco.34_1 Não citarei nomes de promotores que trabalharam

em Santos e São Vicente, pois a lista seria enorme. Mas de geração anterior fica a lembrança de MARINO JUNIOR.

“Modess” , mas bem que tentou ficar no trono como titular. Ditador interino; lambedor de milico!

Um Comentário

  1. Dr. Guerra, essa é antiga e das boas: Presidente “Modess”, sempre evitando derramamento de sangue…rsrs…

    Honestamente, não sabia que o “K-Furo” do MP é filho do tal Raniere Mazzilli. Tudo se encaixa…

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  2. DELTA:

    Suposto filho temporão do presidente tampão (modess O.B. rsss )…Segundo ouvi da boca de um antigo promotor ISMAR MARCÍLIO DE FREITAS. Observo que na biografia do presidente Ranieri não consta o nome do Promotor.

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  3. Já tô com bronca desse promotor só por ter tido que decorar aquela porra de nome, dum bosta que não serviu pra nada…desculpe os palavrões….mas em certas horas eles são imprescindíveis.

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  4. Nota-se claramente que o autor desse “iluminado” post não conhece a fundo o direito, a instituição do Ministério Público, suas funções, e pior, as pessoas que por ele já passaram. Dr. Hugo Nigro Mazzili realmente difere, em muito, do citado Paulo Edson Marques. O primeiro, promotor combativo, enalteceu e elevou o nome e os membros do Ministério Público no cenário Nacional, e sempre foi fator agregador em toda classe. Informe-se melhor, e então poderá separar o joio do trigo.

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