Canal Futura – Série sobre Segurança Pública (estréia amanhã, sábado) 2

Canal Futura – Série sobre Segurança Pública (estreia amanhã, sábado)
Enviado por SILVIA RAMOS  22:31 (4 minutos atrás)  

Amigos,
Neste sábado, 18/07, às 19h, estréia no Canal Futura uma série de cinco programas sobre Segurança Pública. Trata-se de uma parceria entre Futura, Fundação Ford e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na qual José Marcelo Zacchi e eu fomos consultores, juntamente com a equipe do Fórum.
A série é a primeira experiência brasileira de discutir Segurança em televisão por meio de programas temáticos.
A idéia foi criar programas instigantes e críticos, colocando em diálogo os pontos de vista da população e dos profissionais de segurança; dos jovens e dos policiais; dos moradores de favelas, dos especialistas, dos gestores públicos, dos ativistas de direitos humanos e do policial da rua.
Em programas dinâmicos – e não em “debates de especialistas em torno de uma mesa” – a série procura mostrar aspectos desconhecidos das polícias para o grande público, partindo do senso comum que predomina entre a maioria dos brasileiros. Ao mesmo  tempo, os programas convidam o expectador a entender o que ele tem a ver com isto.
Os cinco episódios foram dirigidos por Lao de Andrade e produzidos pela Pindorama Filmes e gravados em SP, RJ, MG, PE e CE.
Episódios:
§  Abordagem Policial – Estreia 18/07
§  Quem é o policial brasileiro? – Estreia 25/07
§  Polícia em Ação – Estreia 01/08
§  Juventude e Polícia – Estreia 08/08
§  Segurança pública: o que eu tenho a ver com isso? – Estreia 15/08

Exibições: sábado 19hs
Reprises: terça ás 21hs e quinta ás 16:30.
 
Trailer e fotos no site da Pindorama:
http://www.pindoramafilmes.com.br/tv/nota-10-seguranca-publica
http://pindoramafilmes1.mkt9.com/registra_clique.php?id=H|46526|4652|167=http%3A%2F%2Fwww.pindoramafilmes.com.br%2Ftv%2Fnota-10-seguranca-publica

VALE A PENA LER DE NOVO: Parece que ninguém consegue vislumbrar que enquanto as carreiras internas das polícias “brigam” entre si, pedalamos na bicicleta ergométrica. Ou seja: não saímos do lugar. 13

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From: Flit Paralisante <dipol@flitparalisante.com>
Date: 2008/12/20
Subject: [VOZ DO POLICIAL – O FLIT do Dr. Roberto Conde Guerra] ATUALMENTE O DEBATE PO…
To: flitparalisante@flitparalisante.com

Sra. Anjo nr.13:

Realmente sou Delpol ( nick: LEI DO TALIÃO-II: A MISSÂO! ) e estou na 2º classe e trabalhei por 09 anos nos plantões da periferia do então DEGRAN ( hoje DECAP), por um tempo também na CORREGEPOL e atualmente exerço minhas funções em algum setor do DHPP. Permito-me o anonimato, pois como cidadão, tal como a senhora e 99,9 % dos postantes daqui, tenho esse direito e além disso não concordo com a maioria das opiniões aqui colocadas, e todos nós sabemos dos rigores excessivos que a nossa draconiana lei orgânica nos impõe.Não ofendo a honra pessoal de ninguém, mas não resisto à ironia quando leio tanta sandice escrita ou por desocupados ou por fracassados ou por invejosos ou por simples amebas mentais. Talvez eu seja caso atípico entre meus colegas, não sei. Mas eu sempre presidi os feitos sob minha responsabilidade e sempre procurei depurar ao máximo os policiais que tinha sob as minhas ordens. Graças a Deus tiva mais experiências boas do que ruins. Tive bons escrivães, investigadores e carcereiros. Mas tive mais investigadores, escrivães e carcereiros ruins ou péssimos. Tiras corruptos, escrivães vagabundos, carcereiros negligentes ou bêbados era o que mais se via nos meus tempos de plantão nas zonas leste do DEGRAN. Mas seria injustiça, das grandes, dizer que eram todos assim. Muito pelo contrário.Nesse sentido, conheci e conheço colegas delegados vagabundos, corruptos e bêbados, mas também conheço muitos. a maioria, que são trabalhadores, responsáveis e probos. São a maioria, felizmente. E se assim não fosse, a Instituição teria se rompido faz tempo. É certo que ela está ruim. E está ruim pela sua total ausência de preparo, profissionalismo e investimento. Assim como temos escrivães semi-analfabetos, corruptos e vagabundos, ( investigadores, agetepols, carcereiros, etc e etc), estamos agora colhendo uma semeadura podre de gestões passadas quando se compravam vagas na polícia quer por dinheiro vivo quer por apadrinhamento político. Mas não se pode generalizar jamais, sob pena de se cometer injustiças. O problema da Polícia Civil não se resume na carreira dos Delegados ou dos Investigadores ou dos tais “operacionais” ( uma designação aleivosa, pois eu, como delegado, também faço operações, além de ter que usar a “caneta”).Não me considero nenhuma “sumidade jurídica” ou um “exemplo” a ser seguido. Estou estafado e mau pago. Não tenho “bico” nem sou corrupto. O único dinheiro extra que consigo vem de dois aluguéis que percebo em razão de bens modestos deixados por herança de meus finados pais. Talvez realmente eu seja um afortunado nessa questão, mas as condições salariais em que vivemos são humilhantes. Você pensa que não me doeu na alma quando a PM agrediu os manifestantes lá próximo no palácio do morumbi? Você acha que eu sou concorde em acolher os atos de nossa hierarquia superior em relação a esses atos? Posso lhe garantir que não só eu, mas com certeza absoluta, até diretores (alguns…)(conselheiros) ficaram revoltados, mas tiveram que se calar… Vão dizer: por pensarem com a bunda, para garantirem suas mordomias ( ou os seus “jotinhas”, como o colega Guerra diz?). Não sei e que cada um tire as suas próprias conclusões. Só sei é que, como quase com certeza, jamais chegarei ao cargo de DG, pois na atual conjectura, é um cargo político e de mera representação do chefe do poder executivo estadual, se eu o fosse, teria muito orgulho de tentar seguir o exemplo do Mestre Doutor Abrahão José Kfouri, que disse: ” Entre defender os interesse do Governo e defender os interesses de minha classe , fico com os interesses da Instituição Policial Civil. ” O resto já é história, de domínio público.

Um detalhe: antes de ingressar na carreira de delegado, fui, por três anos, escrivão de polícia, estagiando alguns meses no já agonizante DOPS e depois exercendo meus ofícios cartorários sempre em delegacias da grande são paulo, com jornadas extenuantes de plantões de 24 horas diretas ( pois era jovem e assim conseguia um tempinho a mais para viajar para o interior para tentar ficar um pouco mais com a minha família e terminar a minha faculdade de direito). Nessa jornada cansativa, cansei de lavrar flagrantes enquanto o delegado dormia ou ia jantar e o mesmo só voltava para assinar. Mas também trabalhei com grandes Autoridades Policiais que ditavam e presidiam tudo: BO, portaria, despachos interlocutórios e relatórios finais ( faziam o rascunho a mão e eu datilografava).E foi com esses que aprendi e me espelhei no meu ofício. Não dormindo em serviço, nem saindo para beber e arrumar prostitutas na hora do plantão. Por isso, minha senhora, sinto-me indignado quando vejo as amebas mentais escrevendo baboseiras ignóbeis, entendendo que uma reles “cana” de tiras, ou uma “sertidaoum” ( como eu já vi um pobre coitado que foi aprovado no concurso de escrivão de polícia digitar…!), podem ser simplesmente apresentadas ao MP ou ao Juíz, “dispensando” os formalismos legais ou mesmo os “polimentos jurídicos” que a autoridade policial necessita fazer, não só para melhor adequar o fato jurídico, como também para lapidar certos “excessos” que os ditos “operacionais”(sic) cometem ( e para nós, que sabemos que o sangue ferve nessas horas,o que é de se compreender…),quando detém criminosos ou elucidam um delito. Se bem que a maioria desses novos “puliças” (sic) estão mais é preocupados em não perder a hora do jogo final do campeonato…( com honrosas exceções!)

Para encerrar, repito sempre para os mais novos, que não tem vocação policial ( e nem de sacerdócio, posto que ninguém aqui fez voto de castidade ou jejua voluntáriamente, a não ser em razão da miséria salarial a que estamos submetidos…): Saiam enquanto podem. Procurem empregos melhores e que melhor remunerem. Se já não possuem condições etárias ou de estudo, vamos tentar melhorar com união, não com divisão.

Parece que ninguém consegue vislumbrar que enquanto as carreiras internas das polícias “brigam” entre si, pedalamos na bicicleta ergométrica. Ou seja: não saímos do lugar.

Tenham todos um bom final de semana.


Postado por Flit Paralisante no VOZ DO POLICIAL – O FLIT do Dr. Roberto Conde Guerra em 12/20/2008 10:50:00 AM

ARMA DE FOGO: NUNCA FOI INSTRUMENTO DE TRABALHO DO DELEGADO DE POLÍCIA 12

Delegado de São Paulo é preso com arsenal em sua sala

17/0709:56 , atualizada às 10:06 17/07Agência Estado

Logo Agência Estado
Uma denúncia anônima levou a Corregedoria da Polícia Civil a prender na quinta-feira mais um delegado de 2º classe (terceiro nível mais alto da carreira policial) em flagrante.

Desta vez, os corregedores detiveram o titular do 5º Distrito Policial (DP) de São José dos Campos, Osmar Henrique de Oliveira, sob a acusação de porte ilegal de arma. Segundo a corporação, o policial mantinha um arsenal em sua sala na delegacia, do qual faria parte até mesmo uma pistola com silenciador.

A denúncia chegou aos corregedores na manhã de quinta-feira. Foi uma consequência da prisão no dia anterior, do investigador Osmar Sebastião Rocha dos Santos, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de São José.

O informante disse que ia denunciar o delegado, pois passara a acreditar na seriedade do trabalho dos corregedores depois da prisão do investigador. Santos foi preso na quarta-feira sob a acusação de tráfico de drogas e associação para o tráfico na Operação Crime S.A., montada pelos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Arsenal apreendido

Na sala do delegado, além de uma pistola com numeração raspada foram encontrados um fuzil, uma espingarda, um revólver Magnum 357, duas pistolas da marca Glock, cuja posse é permitida, uma carabina e uma sacola com munição de fuzil e para pistolas.

O delegado acusado tentou justificar a posse de cada umas das armas encontrados no sofá de sua sala na delegacia. Ele disse que mantinha o fuzil por meio de depósito judicial. Ou seja, depois de ser apreendida, a arma lhe foi entregue com a autorização de um juiz. Já o revólver calibre 357 Magnum era procedente do fato de o delegado ser ex-militar. Ele teria comprado a arma da fábrica da Rossi quando deu baixa da corporação.

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O policial em geral não deve empregar nada que não seja patrimônio do órgão…

Se possível o Delegado deveria portar arma apenas no efetivo exercício das funções: na Delegacia e durante diligências.

Porte de arma não dá camisa , tampouco salva a vida de Delegado.

A maioria –  sem exercício rotineiro e sem habilidades para combates –  acaba morrendo ao reagir .

PROMOÇÃO DOS “SEM DEPUTADOS” E “SEM PADRINHOS” E SEM POTENCIAL DE ARRECADAÇÃO: EM MÉDIA 13 ANOS. 4

Colega Guerra,
Tirando a promoção à 3 classe que é automática, quanto tempo (em média) o delpol demora pra ser promovido à 2 classe?
Agradeço,
Jow

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POTENCIAL DE ARRECADAÇÃO ERA O REQUISITO POR EXCELÊNCIA PARA SER PROMOVIDO POR MERECIMENTO DURANTE A GESTÃO “MAD”.

Serei mais claro: DAR GRANDE RETORNO FINANCEIRO.

Os resultados agora estão sendo colhidos e debitados nas contas de todos: dignos e indignos.

PARA NOSSA MELHOR SORTE – DOS BONS POLICIAIS E DO POVO – HÁ ESSE CONTROLE EXTERNO BASTANTE TÍMIDO…SEM ELE HÁ MUITO AS POLÍCIAS SERIAM ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS COM DIREITO A SALÁRIO E APOSENTADORIA 7

16/07/2009-

17h34

Associação de delegados questiona controle externo da polícia pelo Ministério Público

da Folha Online

A Adepol (Associação dos Delegados de Polícia do Brasil) ajuizou no STF (Supremo Tribunal Federal) uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade) questionando leis e resoluções que tratam do controle externo das atividades das polícias Civil e Federal por parte do Ministério Público.

Para a associação, o controle exercido pelo Ministério Público interfere na organização, garantias, direitos e deveres das polícias judiciárias. Isso porque, segundo defende, não lhe cabe o poder direto de corrigir irregularidades, nem ilegalidades ou abuso de poder, eventualmente praticados por policiais.

A Adepol argumenta ainda que o acesso irrestrito provoca incontroláveis conflitos com o Poder Executivo, ao qual são subordinadas as polícias Federal, dos Estados e do Distrito Federal, e que é impróprio o controle externo por ato administrativo baixado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que sequer detém competência para legislar e estaria, dessa forma, usurpando competência do Poder Legislativo.

Na ação, a associação pede que sejam suspensos os artigos que tratam do controle externo para “evitar a incidência de preceitos que contrariam flagrantemente a Constituição da República”.

Crítica

Em março, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, criticou a atuação do Ministério Público como órgão responsável pelo controle externo da polícia.

Mendes também se mostrou preocupado com a participação do Ministério Público no que chamou de abuso da polícia. “O que há hoje é uma atividade um tanto quanto abstrata que muitas vezes o próprio Ministério Público é parte naquilo que nós dizemos ação abusiva da polícia. Quando o Ministério Público atua em conjunto com a polícia, por exemplo, e depois se reclama da ação. Quem vai ser o controlador desta operação?”, afirmou ele na ocasião.

O ministro sugeriu a criação de uma polícia judiciária para fazer o controle externo da polícia, uma vez que “muitas vezes” o Ministério Público atua em conjunto com a polícia nas investigações.

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Ora, quando houver efetivo controle interno o Ministério Público e  o Poder Judiciário não necessitarão exercer  quaisquer atividades correcionais em relação aos serviços policiais.

Quem vive e trabalha na legalidade não tem a menor preocupação com controle externo.

Preocupação para aqueles que vivem e atuam na marginalidade.