DIRETOR E EX-SECCIONAL DE BAURU FORAM INDICIADOS PELA CORREGEDORIA GERAL 2

27/06/2009
Corregedoria da Civil indicia cinco policiais
Lígia Ligabue
Delegados, investigadores e um comerciante que teriam recebido propina em um esquema envolvendo jogo eletrônico ilegal na região do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-4 (Deinter-4), foram indiciados pela Corregedoria Geral da Polícia Civil. Entre os policiais investigados, estão o ex-diretor do Deinter-4, Roberto de Mello Annibal, e o ex-delegado seccional de Jaú, Antônio Carlos Piccino Filho. O caso ainda será relatado pela entidade à Justiça. A defesa do ex-seccional nega o envolvimento do delegado no caso. Annibal não foi localizado pelo JC.

No final de março, 52 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público (MP) à Justiça Federal de Jaú por suposto envolvimento com exploração de caça-níqueis, após investigação que se estendeu por mais de um ano. Ao todo, 26 pessoas foram presas na ocasião – os delegados não foram detidos. Os mandados de prisão foram cumpridos em Jaú, Rio Claro, Bauru e São Paulo. Também participaram da investigação o Grupo de Atuação Especial de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP núcleo de Bauru, da Procuradoria da República em Jaú e da Polícia Federal de Bauru.

De acordo com o informado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Corregedoria Geral da Polícia Civil instaurou inquérito para apurar denúncias de corrupção envolvendo cinco policiais e um comerciante da região de Bauru. O procedimento está em fase final de elaboração e vai ser encaminhado à Justiça. Segundo nota da pasta divulgada à imprensa, dos policiais investigado, quatro estão cumprindo funções burocráticas e um deles, um delegado de polícia, está aposentado. A Corregedoria também solicitou à Delegacia Geral de Polícia a instauração de um processo administrativo.

Informações divulgadas na edição de ontem do jornal Estado de S.Paulo apontam que o suposto esquema de cobrança de propina também envolvia leilões de carros apreendidos. Segundo a publicação, Nilton Martins, responsável pelo estabelecimento de Bauru, denunciou que tinha que pagar ao grupo para continuar tendo seus serviços utilizados. Ainda de acordo com o jornal, as microfilmagens de dois cheques de R$ 16 mil cada um assinados por ele mostram que no verso estava escrito “pagamento de propina para o Deinter-4”.

Atualmente, corre um processo para apurar a cobrança de propina envolvendo caça-níqueis na Justiça Federal de Jaú. Também existe inquéritos na Corregedoria para apurar o envolvimento de policiais no crime, além do procedimento administrativo. São dois procedimentos para apurar o esquema de caça-níqueis na Corregedoria e a denúncia sobre cobrança de propina envolvendo veículos está inserida em um deles.

De acordo com a defesa de Piccino Filho, o ex-delegado seccional de Jaú – que hoje atua no Deinter-4 e atualmente está de licença-prêmio -, foi citado no esquema dos leilões de veículos. Porém, a defesa ressalta que, quando houve a denúncia, o policial já não estava mais no comando da Ciretran de Bauru. Além disso, a defesa informa que o denunciante nem chegou a citar o nome de Piccino Filho. Procurado pelo Jornal da Cidade, Piccino Filho também nega as acusações de envolvimento no esquema de caça-níqueis. “É um absurdo”, afirma. “Vou me defender dentro do processo e tenho convicção que no fórum competente será comprovado tudo”, diz.

O Jornal da Cidade tentou entrar em contato com o delegado Roberto de Mello Aníbal, que se aposentou no mês passado, mas não o localizou

Um Comentário

  1. Pingback: DIRETOR E EX-SECCIONAL DE BAURU FORAM INDICIADOS PELA CORREGEDORIA GERAL | Blogosfera Policial

  2. A POLICIA DE jUIZ DE \fORA ESTÁ COMPROMETIDA COM O TRÁFICO DE DROGAS E CAÇA-NÍQUEIS A delegada DA delegacia de mulheres ” MARIA ISABELLA LOTADA na rua Custódio Tristão nº76,Juiz de Fora M.G,num inqérito de denuncia de abuso sexual do pai com a filha hoje com 2 anos de idade,mantem relação de cordialidade com um contraventor e até produz provas para inocenta-lo.Quando deveria defender a criança ,alguns policiais,até avisam ao contraventor Vagner Moreira Araújo que tinha prisão decretada desde 2007 ,hoje não consta com ordem de prisão,tem MINISTERIO PÙBLICO <JUIZA da INFANCIA E JUVEWNTUDE MARIA CECILIA ,ENVOLVIDA,acontece que a droga esta correndo solto o caça-níqueis e a pedofilia,como é o caso de minha neta,e as autoridades sabem e não tomam qualquer providência,até a POLICIA FEDERAL JÁ SABE DOS PONTOS DE CAÇA-NÍQUEIS E NÃO FAZ NADA.
    QUE A POLICIA GERAL TOME CONTA DESTA CIDADE,POIS O CIDADÃO PAGA AOS REPRESENTANTES DA JUSTIÇA E ESTES GANHAM 2 DUAS VEZES DO GOVERNO E DO PODER PARALELO.
    ATNCIOSAMENTE
    mÁRCIA

    Curtir

Os comentários estão desativados.