Marzagão manda apreender computadores da Secretaria da Segurança de SP
da Folha de S.Paulo
O secretário da Segurança Pública da gestão José Serra (PSDB), Ronaldo Marzagão, determinou a apreensão dos computadores que registram a entrada e saída de visitantes da sede do órgão.
Os computadores da secretaria foram lacrados e enviados ao IC (Instituto de Criminalística) para análise.
O motivo da investigação é que Marzagão acredita na possibilidade de fraude nos computadores para ocultar ou incluir falsamente a presença do policial civil Augusto Peña, preso acusado de sequestro.
“Alguém vai pagar por isso”, disse.
Conforme a Folha revelou ontem, seis dias depois de enviar um ofício à Procuradoria Geral de Justiça e afirmar não constar a entrada de Peña na secretaria entre 2006 e 2008, Marzagão enviou novo ofício ao órgão para informar que, na verdade, há registros da presença do policial na secretaria.
Peña está preso desde abril do ano passado e é acusado de sequestro.
Ele disse à Promotoria que esteve no prédio entre 2007 e 2008 para entregar dinheiro obtido com a venda de cargos e de privilégios na Polícia Civil ao então secretário-adjunto Lauro Malheiros Neto.
O ex-secretário-adjunto, que deixou o cargo em maio de 2008, nega as acusações.
O que leva Marzagão a suspeitar de possível fraude nos computadores é que numa primeira verificação, feita no último dia 2, não havia dados sobre a presença de Peña no local. Já numa verificação feita após um backup dos arquivos apareceram duas visitas –além de uma foto dele no saguão do prédio (não há informação sobre a data em que a foto foi feita).
Em uma das visitas apontadas nesses registros, de 11 de fevereiro passado, Peña estava preso. Segundo Marzagão, ele não saiu da prisão nessa data.
Interrogado novamente ontem pela Promotoria e Corregedoria da Polícia Civil, Peña disse ter ido à Segurança Pública várias vezes no primeiro semestre de 2007, quando Malheiros Neto estava lá.
Ele negou ter ido ao órgão depois de ter sido preso.
Peña está preso na Penitenciária 2 de Tremembé (147 km de SP) e ratificou ontem o teor do depoimento prestado em 4 de fevereiro, quando acusou Malheiros Neto de cobrar propina por privilégios na polícia.
As acusações envolvem desde a venda de cargos de destaque para delegados até a reintegração de policiais civis expulsos acusados de crimes, além da cobrança de propina de donos de bingos e de máquinas de caça-níqueis.
Hoje, os três delegados acusados por Peña de pagar propina para conseguir cargos importantes na Polícia Civil –Luis Carlos do Carmo, Fábio Pinheiro Lopes e Emílio Françolin– serão interrogados pela Corregedoria da Polícia Civil. Os três negam as acusações.
ANDRÉ CARAMANTE ROGÉRIO PAGNAN e CONRADO CORSALETTE, da Folha de S.Paulo
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Observação: os cumputadores da Secretaria são da marca PINGA…
Os seguranças são da polícia PINGA…
O adjunto também gostava de uma boa PINGA…
Depois de uma boa PUNGA.
Ah, no IC também PINGA!
so o Pena tivesse no pepc..poderia sair sim..ir ao shopping..até dar uma passadinhas na DGP..rsrs
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‘“ALGUÉM VAI PAGAR POR ISSO”… Quem? O Pena,oras!! Tenho pena do Pena.
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Revanche
Lobão
Composição: Lobão e Bernardo Vilhena
Eu sei que já faz muito tempo que a gente volta aos princípios
Tentando acertar o passo usando mil artifícios
Mas sempre alguém tenta um salto, e a gente é que paga por isso, oh!
Fugimos prás grandes cidades, bichos do mato em busca do mito
De uma nova sociedade, escravos de um novo rito
Mas se tudo deu errado, quem é que vai pagar por isso?
Quem é que vai pagar por isso? Quem é que vai pagar por isso?
Quem é que vai pagar por isso?
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais revanche
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais …
A favela é a nova senzala, correntes da velha tribo
E a sala é a nova cela, prisioneiros nas grades do vídeo
E se o sol ainda nasce quadrado, e a gente ainda paga por isso
E a gente ainda paga por isso, e a gente ainda paga por isso
E a gente ainda paga por isso
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais revanche
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais …
O café, um cigarro, um trago, tudo isso não é vício
São companheiros da solidão, mas isso só foi no início
Hoje em dia somos todos escravos, e quem é que vai pagar por isso
Quem é que vai pagar por isso? Quem é que vai pagar por isso?
Quem é que vai pagar por isso?
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais revanche
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Alguém vai pagar ou alguém já pagou?
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‘“ALGUÉM VAI PAGAR POR ISSO”, disse o doutor Marzagão.
Não entendi pagar quanto já querem mais um jotinha.
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meu nome tao nesses computadores!!!! ui ui ui que medaaaa
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