SANTOS UM PARAÍSO SUPERFATURADO PARA “NOVOS RICOS”…CERCADA DE PROBREZA POR TODOS OS LADOS 9

08/02/2009

Litoral é única região do Estado de São Paulo onde homicídio cresce

EVANDRO SPINELLI
da Folha de S.Paulo

Enquanto interior, capital e Grande São Paulo assistiram a uma redução dos homicídios no ano passado, o litoral paulista, que recebe cerca de 10 milhões de turistas todos os anos, foi a única área do Estado onde a violência cresceu em 2008.

Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública tabulados pela Folha, o número de homicídios nas 16 cidades do litoral cresceu 6,72% no ano passado -passou de 253 em 2007 para 270 em 2008.

O crescimento da violência no litoral se deve principalmente às cidades de Caraguatatuba -a mais violenta do Estado em termos proporcionais, com 43,34 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes- e do Guarujá. Juntas, elas são responsáveis por quase um terço dos assassinatos do litoral, embora respondam por 20% da população da região.

Em Santos, a maior cidade litorânea, vizinha de Guarujá, o número de homicídios despencou 59,3% no mesmo período. Em Praia Grande não houve crescimento. Em São Vicente (2,3%) e Cubatão (5,9%) o aumento foi pequeno.

Especialistas ouvidos pela Folha e a própria secretaria atribuem o aumento da violência nas cidades litorâneas à migração causada pela expectativa de abertura de vagas de emprego nas obras dos terminais de processamento de gás que a Petrobras já faz em Caraguatatuba e projeta para Santos.

A socióloga Terezinha Ayub, professora da Universidade Católica de Santos, aponta que a migração sempre causa violência. “Por virem de outros locais, as pessoas perdem suas referências, se sentem menos controladas, e há uma perda da identidade, de seus valores. Quando a pessoa se desloca ela perde seus referenciais e passa a agir mais por instinto.”

Ayub também cita a “teoria da rotulação”, do sociólogo norte-americano Howard Becker, que aponta que as pessoas começam a ter desvios de comportamento quando passam a ser tratadas como “diferentes” na sociedade. “Se as pessoas te apontam e dizem “você é baiano”, “você é negro”, “você é pobre”, “você é caipira”, isso vai levar a desvios do comportamento e à agressividade.”

José dos Reis Santos Filho, professor de sociologia na Unesp de Araraquara, diz que os homicídios no Estado têm característica de “disputa de rua”, como atuação de gangues e tomadas de pontos de droga. Para ele, essa também parece ser a situação do litoral, que sofre com problemas de habitação e alto favelamento, além de ser uma região portuária, que recebe pessoas de várias partes do país em busca de trabalho.

Embora tenha reduzido o número de homicídios em 2008, a Grande São Paulo continua sendo a região mais violenta do Estado, com 15,56 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes. Nas 37 cidades que a compõem –sem a capital–, em 17 houve crescimento dos casos de homicídio. A situação mais grave é a de Santo André, que passou de 10,33 para 16,38 assassinatos por 100 mil habitantes. Também houve aumento em Embu Guaçu, a segunda cidade mais violenta do Estado.

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A leitura das causas de aumento do número de homicídios – salvo melhores e abalizados entendimentos  – parece estar errada.

Ora,  na cidade em que tanto o governo federal com estadual, no caso de Santos, concentram seus interesses políticos e, conseqüentemente,  a maior parcela dos investimentos públicos, o número de homicídios diminuiu consideravelmente.

No caso de Santos uma diminuição de: 59,3%%.

Diminuição, com certeza, decorrente do desenvolvimento econômico e humano naquele município.

E que contou, também, com a ampliação de vagas na construção civil e no comércio. Após um período de estagnação.

É certo que a especulação imobiliária praticada por alguns grupos de construtoras estabelecidas na região, em breve, mostrará os efeitos nefastos.

Em Santos, atualmente, se vê a especulação imobiliária em forma de pirâmide.

Para a aquisição de um novo imóvel com valores totalmente fora da realidade local, criaram bolsas de usados também avaliados muito acima da realidade.

O resultado é obvio: o colapso de todo o setor imobiliário.

Desemprego em massa em toda a Baixada Santista e, concomitantemente, aumento da criminalidade.

Mas que ninguém se iluda – especialmente os aposentados – em relação a Santos. 

Em cada esquina há um ladrão.

As pessoas são assaltadas ao sairem dos bancos, dos supermercados ou caminhando pelo calçadão da praia.

Deixar o carro estacionado nas imediações de escolas, faculdades, shoppings  é como se o dono estivesse autorizando:  PODE LEVAR!

De resto é tudo lindo e maravilhoso, especialmente para quem puder comprar apartamentos  dos grupos Real e Mendes, pagando entre R$ 3.000.000,00 a R$ 8.000.000,00.

Estranhamente, parcela dos felizes adquirentes pertencem a uma seleta casta social brasileira. A casta dos políticos-empresários.

Ah,  alguns funcionários públicos compram aqueles das bolsas de usados!

Estes probres ficam com os avaliados entre R$ 600.000,00 a R$ 2.000.000,00.  

Um Comentário

  1. Litoral tá assim pq removeram o Dr.Guerra!

    Põe o homem de novo lá que os indices melhoram!

    Põe o retrato do velho no mesmo lugar!

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  2. Dr. Guerra:

    Primeiro de tudo: quem é que ainda acredita nas estatísticas de homicídio do Estado de São Paulo?

    Uma diminuição de 60% deve ser encarada com a maior suspeita possível.

    Veja o caso de Piracicaba. O Jornal local de lá contabilizou durante todo o ano passado os homicídios que ocorreram, totalizando 47. Na estatística da SSP deu que na cidade foram só 27 homicídios durante o período.

    Uma diferença de 57%. Agora, o Jornal contou, um por um, TODOS OS HOMICÍDIOS da cidade. Como é que fica? Cadê os outros 20? Se lá é assim, imaginem nos grandes centros.

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  3. Eu não acredito em nenhum número fornecido pela Secretaria de Seguranaça.

    Especialmente das cidades sedes de Departamentos…

    Na cidade de Santos os números e as notícias de crimes são – historicamente – manipulados. De forma que sempre figurou como o município mais seguro da região. Uma grande mentira. É o mais perigoso; o mais parasita. Absorve tudo de bom e melhor em termos de material e pessoal. Mas não dá nenhum retorno para as coletividades ao redor.

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  4. Oia aqui so aumento mai num invento:
    é manemeno ansim; antonti uma muie apariceu mortinha nu riu. di morte matada mermo. e o jornar disse lá qui foi um micido, mermo sendo uma muie, ai deveria ser um muiericido, mai dexa pra lá. Bão, apois, contece que a muié tinha sido matada lá em Santa Barbra e o cadrave veio vindi i inté aqui, entonces o jornar conta micido que num é nosso, oce tendeu ? Noi é da roça mai num aceita micido dosotro.

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  5. Então, CaiPiraPor, relate todos os casos de homicídio em Piracicaba no ano passado que não ocorreram lá.

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  6. intonce eu num sei isso só. so qui num lembro ansim di cor tudos os nome dos morto. ce passa pra mim a lista dos morto qui eu vô dizendo quem é difutu nossu e quiem é dosotro, sÔ. Entonce, é só manda ai a lista com tudo os nome dos morto.. Aão. i as datas das morte tumem e os locar adindonde si acharam os cadraver que nois num é computadô.

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  7. Quer dizer que a SSP está certa e as estatísticas são confiáveis?

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  8. as tatistica de pircicaba são demais de boa sô. o jornar num gostava do seccionar o tal de sergio reis e so fazia por bota defeito e lardea as cuisa ruim. despois que saiarm cum ele tá um namoru com o outro tar ai, que só vendo só. é um tar de sistema arfa, derta, ormega e otros que nem sei dizer o nome, sei que meu avo tinha um rolojo ormega qui era dimais de bom da conta sô. mai 27 morto já ta bom pra nois.O otro vinte poe na conta do jornar pra ele explica pruque pubrico morto que num tinha sô. Brasilero tem mania de creditá mai nos outro que nos orgão ficiá, se bem que os ficá di veiz em quando dão pizada da bola, mais num tem como escondê morto, sô. i nem eu tenho que exprica. manda um imel pro jornar pra ele cobra da seccionar e adispois poe a resposta pra nois aqui no frit.

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