Sábado, 15 de Dezembro de 2001, 15:06 | Online
Para Alckmin, demissão de mau policial é rotina
Alckmin voltou a afirmar que os investigadores acusados – desde sexta-feira em prisão temporária que vale por 15 dias – serão expulsos da polícia, caso a sindicância revele que eles são culpados. A média mensal de demissão a bem do serviço público é de 30 funcionários: 80% das polícias e 20% do restante do funcionalismo. “Nós temos 800 mil funcionários, 680 mil não dão 20% de demitidos e os 120 mil da polícia respondem por 80% dessas demissões”, disse Alckmin.
De acordo com dados citados por Alckmin, só neste ano foram demitidos cerca de 490 policiais, número semelhante ao volume de demitidos nos quatro anos da gestão do ex-governador e deputado federal Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1994). “Até o final do ano vamos passar de 500, mas toda a generalização é injusta. A polícia tem 125 mil policiais que se dedicam, correm risco de vida. Em qualquer atividade humana tem sempre alguém que age de forma errada.”
Alckmin determinou ao secretário de Segurança Pública, Marco Vinício Petreluzzi, que, além dos cinco investigadores do Denarc, os superiores deles também sejam investigados. “Nesse caso específico, ocorrido na ´cracolândia´, é inacreditável que policiais tão ruins, tão comprometidos, possam ter atuado sem que ninguém soubesse. Vão ser todos investigados. No mínimo (houve) omissão”, disse.
Ele não crê no envolvimento do comando da segurança no caso. “Não, é evidente que não há envolvimento do comando. Mas o superior imediato deve sim ser investigado. Na melhor das hipóteses, por omissão. Não é possível alguém ter policias agindo dessa forma e não saber”, afirmou o governador. O diretor do Denarc, delegado Marco Antônio Ribeiro de Campos, tem total apoio e confiança do delegado-geral da Polícia Civil Marco Antonio Desgualdo e também do secretário da Segurança.
Para Alckmin, o comando da Segurança Pública permanece prestigiada, apesar da série de casos negativos ocorridos ao longo dos dez meses de governo – aumento nos casos de seqüestro, maquiagem de boletins de ocorrência, fugas em massa de presos, atos de desafio do PCC – que o levaram a admitir que o ponto fraco de seu governo é a segurança. “Se não estivesse prestigiado já teria saído”, afirmou.
O governador participou pela manhã da solenidade de formatura de 182 aspirantes – 147 homens e 35 mulheres – à oficiais da Polícia Militar da Academia do Barro Branco. O grupo será destacado para o serviço de policiamento ostensivo. Na cerimônia, que teve como paraninfo o ex-ministro da Justiça José Gregori, os formandos receberam a espada, símbolo do oficialato.
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COMO PODE UM GOVERNADOR TER MANTIDO UMA CÚPULA TÃO COMPROMETIDA E DESCONHECER A CORRUPÇÃO POR ELES INSTITUCIONALIZADA.
ESCÂNDALO DO DETRAN ( leia aqui )
O ASSESSOR DE ALCKMIN ROGER FERREIRA ( leia aqui )
AS “REFORMAS” NO SEGUNDO MANDATO – SAULO ABREU E MARCELO MARTINS
PRIMEIROS INDÍCIOS DA INDULGÊNCIA DE ALCKMIN COM A CÚPULA
Tinha ciencia sim, o Senhro Omissão se omitiu é imconpetente e fez escolheu mal seu secretariado se não omitiu concorreu para os delitos pois, tuda sabia e nada o fez em suma um inutel
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SR. GERALDO…CONTINUE EM SUA TERRA NATAL ( PINDA ) CUIDANDO DA PLANTACAO DE MANDIOCA…FACA-NOS ESTE FAVOR…
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