GOVERNADORES DO PSDB ESTÃO QUEIMADOS…FUNCIONALISMO NÃO SUPORTA CORRUPÇÃO E OPRESSÃO 28

2 DE NOVEMBRO DE 2008 – 15h39
Funcionalismo frustra planos de Aécio e Serra para 2010
A despeito das obras que têm em andamento com vistas à disputa presidencial em 2010, os governadores de Minas Gerais, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra, terão de contornar um problema comum: a imensa insatisfação do funcionalismo público nos dois Estados.
Em São Paulo, Serra enfrenta há mais de 40 dias uma greve da Polícia Civil. No dia 16 de outubro, manifestação dos grevistas em frente ao Palácio dos Bandeirantes acabou em confronto entre policiais civis e militares. Pelo menos 25 ficaram feridos.

Aécio, por sua vez, negocia com os professores da rede estadual. Em agosto, eles deflagraram uma paralisação de 28 dias, suspensa porque as tratativas não avançaram. A categoria — que está em estado de alerta — reivindica piso salarial nacional, melhoria das condições de ensino e melhor assistência médica oferecida pelo instituto de previdência. Em 2007, Aécio também enfrentou uma greve da Polícia Civil que durou quase 80 dias.

Para compensar os problemas, os tucanos não vão dialogar com o funcionalismo. Turbinar obras viárias é a tática para enganar o eleitorado e manter os servidores públicos na pior.

Até o final de 2009, Aécio planeja ter asfaltado mais de 189 acessos a municípios. Também quer concluir 87% do programa Pró-acesso, orçado em R$ 1,7 bilhão, que acaba com estradas de terra.

Já Serra promete investir R$ 8 bilhões nas rodovias paulistas, obra com grande poder de atração de prefeitos e deputados. Dos 12 mil quilômetros de vicinais que serão recuperados, 2.100 já estão prontos.

Costura

Aliados de Aécio apostam num envolvimento maior do governador dentro do PSDB para viabilizar as prévias que escolherá o candidato da sigla ao Palácio do Planalto. Também acreditam que ele reforçará sua condição de oposição ao atual governo federal.

Enquanto tenta se credenciar como o grande construtor de pontes políticas, Aécio enfrenta desafios em Minas. Um dos maiores é eliminar os gargalos nas cadeias públicas sob controle da Polícia Civil no estado. No interior, o governo convive com quadros de superlotação e situação precária nos presídios e carceragens, onde estão cerca de 15 mil presos sob custódia de policiais.

Os homicídios dolosos em Minas estão na marca de 14,3 para cada 100 mil habitantes, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Nesse quesito, Serra espera levar vantagem, já que o número de homicídios em São Paulo está em queda. A área, no entanto, é mais uma marca negativa do PSDB paulista.

No âmbito político, um dos principais trunfos de Aécio é a capacidade de diálogo. Ele próprio já sinalizou que será o responsável pela aproximação com o PMDB, para atrair para o lado tucano a “noiva” de 2010. Já Serra está próximo do ex-governador Orestes Quércia e do deputado federal Michel Temer, os principais peemedebistas de São Paulo.

Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo

VIBRAÇÕES 8

DR GUERRA,

QUERO LHE FALAR DE SOMBRIOS SENTIMENTOS QUE VEM ME ASSALTANDO.
SE O SENHOR, QUE É, SEM SOMBRA DE DÚVIDA, MUITO MAIS SÁBIO QUE EU, OS JULGAR PROCEDENTES, POR FAVOR, POSTE-OS EM “NOSSO” (VEJA SÓ A PRESUNÇÃO) QUERIDO FLIT.

HOJE EM DIA, ESTÁ CIENTIFICAMENTE PROVADO QUE O MUNDO É REGIDO POR VIBRAÇÕES E ENERGIAS.
O HOMEM É O QUE PENSA…

DIANTE DISSO, ME PREOCUPA O TOM DOS COMENTÁRIOS POSTADOS POR NOSSOS COLEGAS NO FLIT.

ENTENDAMOS O SEGUINTE: A GRANDE JOGADA DO GOVERNO DO ESTADO É NOS DESESTABILIZAR:
– QUANDO CONSEGUIU QUE A ADPESP, DEIXANDO DE CONSULTAR AS DEMAIS ENTIDADES QUE FORMAM O COMANDO DE GREVE, OPTOU PELA PARALIZAÇÃO DA GREVE POR 48;
– QUANDO MANDOU O CHOQUE NOS ATACAR NO DIA 16;
– QUANDO USOU A VIDA DE UMA MENINA DE 15 ANOS, PARA NOS TIRAR DO FOCO DA MÍDIA;
– QUANDO, IGNOROU, MAIS UMA VEZ, TODAS AS ENTIDADES DE CLASSE E ENVIOU O PROJETO QUE SABIA, NÃO ACEITARÍAMOS, DIRETAMENTE PARA A ASSEMBLÉIA;
– QUANDO MANDA O ABSOLUTAMENTE DESPREPARADO MARZAGÃO DIZER BOBAGENS E NOS ATACAR NA IMPRENSA;
– QUANDO CONTROLA A GLOBO E JORNAIS E REVISTAS, PARA DIZEREM O QUE ELE QUER;
– QUANDO, COMO DEMONSTRAÇÃO MÁXIMA DE DESRESPEITO, TIROU DO AR O SEU BLOG, AS IMAGENS DO YOUTUBE E O SITE DA ADPESP.

NÃO PODEMOS ENTRAR NESSE JOGO,.

O BLOG É TÃO IMPORTANTE PARA NÓS, PORQUE O SENHOR PERMITIU QUE O USÁSSEMOS PARA DESABAFAR ANOS E ANOS DE REPRESSÃO, E PORQUE, O SENHOR FEZ DELE A PRINCIPAL BANDEIRA DE NOSSO MOVIMENTO PELO RESGATE DE NOSSA DIGNIDADE.

PEÇO AOS COLEGAS QUE NÃO PERMITAM QUE TUDO ISSO SE PERCA, USANDO-O PARA AGREDIR A QUEM QUER QUE SEJA, DE FORMA ASSINTOSA.

EU TAMBÉM TENHO HOJE, VERDADEIRO HORROR DO SERRA, DO MARZAGÃO E DE TODOS OS SEUS SEGUIDORES. MAS, DA TRISTE FIGURA PÚBLICA QUE SÃO E NÃO DO SERES HUMANOS QUE ELES, INFELIZMENTE (PRÁ ELES, PRINCIPALMENTE), NÃO SABEM SER.

NÃO LHES DESEJEM DOENÇAS OU MORTE, PORQUE, NÃO TENHAM DÚVIDAS DE QUE, ESSE TIPO DE PENSAMENTO, EMITE UMA VIBRAÇÃO NEGATIVA QUE ATINGE, A QUEM OS TEM, MUITÍSSIMO MAIS DO QUE A QUEM TENTAMOS ATINGIR.

O ÓDIO FUNCIONA, PARA QUEM O ACALENTA, COMO UMA GRAVE AGRESSÃO A PRÓPRIA SAÚDE, FÍSICA E MENTAL. É MAIS OU MENOS O EQUIVALENTE A, TOMAR VENENO, PENSANDO EM UMA PESSOA, E ESPERAR QUE ELA MORRA.

VAMOS DESABAFAR, NOS INDIGNAR E, PRINCIPALMENTE, LUTAR MUITO!!!!!

SEM PERDER O RESPEITO, PORQUE É EXATAMENTE ISSO QUE ESTAMOS PLEITEANDO. TODOS SABEMOS QUE NINGUÉM PODE PEDIR O QUE NÃO DÁ.

VAMOS MANTER O MAIS ALTO POSSÍVEL, NOSSO PADRÃO VIBRACIONAL. VAMOS MENTALIZAR NOSSA VITÓRIA, ATÉ PORQUE, NOSSA LUTA É JUSTA.

BASTA ATENTARMOS PARA O FATO DE QUE, TODAS AS PESSOAS QUE SE TEM POSICIONADO FAVORÁVELMENTE A NOSSO MOVIMENTO, SÃO UNANIMES EM AFIRMAR, QUE ESTAMOS COBERTOS DE RAZÃO E QUE NOSSAS REINVIDICAÇÕES SÃO, TODAS, JUSTAS.

NÃO PERCAMOS A RAZÃO E, PRINCIPALMENTE, NÃO CONCEDAMOS MUNIÇÃO PARA OS OPOSITORES DO BLOG.

LUTEMOS COM E POR JUSTIÇA E DIGNIDADE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ESSA TEM QUE SER A CARA E A POSTURA DA “NOVA POLÍCIA” QUE TANTO ALMEJAMOS E DA QUAL SOMOS PRECURSORES.

AJAMOS DE ACORDO COM A IMENSA RESPONSABILIDADE QUE TEMOS NAS MÃOS.

FAÇAMOS NOSSA LUTA LIMPA, COMO LIMPA E DIGNA FOI NOSSA REAÇÃO A COVARDE AGRESSÃO QUE SOFREMOS NA “BATALHA DOS BANDEIRANTES”.

NÃO DEIXEMOS QUE NADA PONHA A PERDER OS ALIADOS QUE JÁ CONQUISTAMOS. PRINCIPALMENTE, NÃO PERCAMOS O APOIO DA POPULAÇÃO.

LEMBREM-SE QUE, ATUALMENTE, O FLIT PARALISANTE É VISITADO POR MUITAS PESSOAS QUE NÃO FAZEM PARTE DE NOSSOS QUADROS. SEJAMOS CUIDADOS E JUSTOS EM NOSSOS COMENTÁRIOS.

UM GRANDE ABRAÇO A TODA A FAMÍLIA POLICIAL CIVIL!!!

NOSSA VITÓRIA ESTÁ PRÓXIMA!!!!

(por MA)

REVESTI-VOS DA ARMADURA DE DEUS 32

REVESTI-VOS DA ARMADURA DE DEUS
Ely Roberto Sanches*
Carta aos Policiais Civis do Estado de São Paulo
“Revesti-vos da armadura de Deus, para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. Pois não é a homens que enfrentamos, mas as autoridades, os poderes, as dominações deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos céus”. Carta de são Paulo aos Efésios 6, 11-12.
Realmente, não é a homens que enfrentam nessa sangrenta e desproporcional luta em busca de dignidade funcional com a restituição da autoridade policial e conseqüentemente de salários justos e dignos que recoloquem o Policial Civil do Estado de São Paulo no lugar de destaque e respeito sempre ocupado.
A maior pena criminal no Brasil não pode ser superior a trinta anos, contudo, a classe policial no Estado de São Paulo, a despeito de haver sido apenas instrumento da repressão e nada obstante sua condição de melhor polícia judiciária do país está até hoje pagando uma pena de mais de quarenta e cinco anos pelo “equívoco” de defender a Pátria do ataque insano de alguns segmentos.
Essa praga estadual e nacional denominada PSDB conseguiu “ressuscitar” todo ódio reservado aos perseguidores e torturadores de antanho e destilá-lo sobre os Policias do Estado de São Paulo.
A Polícia Civil tem passado por cima de tudo isso com esforço e dedicação pessoal de seu quadro de fiéis servidores, vocês e, ainda que estranho, a despeito de todo esse esforço, o oculto parece querer lançar na vala comum as instituições que tratam da segurança pública.
Imobilizar a Polícia paulista interessa a alguns órgãos, e nada melhor para ferir o amor próprio, que pagar salários aviltantes e indignos. Para eles, é melhor que o estado finja que paga e que o servidor público da segurança finja que trabalha. O risco assim é menor para eles. Afinal, ter uma Polícia afinada e independente é um risco muito grande para os inescrupulosos.
A história política do país nos remete a essa especulação reflexiva.
O jornalista Percival de Souza, em “Autópsia do Medo” atribui à Polícia Civil Paulista a condição de melhor estruturada nos idos da década de 60. Tal fato levou ao emprego de nosso aparato em ações repressivas de âmbito federal, em face da “guerrilha armada”. Salvo engano, Percival de Souza afirma que de propósito, à Polícia Civil, sob o ícone do “Dr. Fleury”, Delegado de Polícia do DOPS- Departamento de Ordem Política e Social, (investigador de polícia truculento, guindado à condição de Delegado de Polícia pelo governo militar e que agia exatamente como alguns dirigentes de hoje, cuja diferença é que os atuais, ao invés da violência física utilizam-se da violência moral contra seus próprios pares), foi atribuída a iniciativa e a responsabilidade pela “repressão” que recaiu sobre vários daqueles que ora representam a elite da política nacional, inclusive o Governador do Estado, Sr. José Serra.
A Polícia Civil Paulista, à época, presumidamente tomada pelo uníssono de combater o “inimigo nacional”, foi induzida a se lançar à luta feroz, enquanto que outras instituições, possivelmente prevendo que os “anos de chumbo” não seriam eternos, refugiaram-se na omissão velada e conveniente, para não respirar o ar que traz o “mal dos porões”, de que agora convalescemos.
Os autores de “O Complô” fazem ainda ilações mais transcendentais, afirmando que a “desvalorização” das Instituições que representam a “ordem”, deriva de concerto internacional que visa à concentração de riqueza global por meio da desestabilização social de países em desenvolvimento.
Somente a digressão histórica ou conspirações quase metafísicas podem explicar a depreciação a que nos querem sujeitar. Resta-vos, contudo a peculiar vontade de empenhar o melhor de vosso potencial em tão honroso e cobiçado mister, e, como cediço, real instrumento de justiça. Valioso é o orgulho de serem os verdadeiros paladinos da sociedade, riqueza que carregam no dourado metal de vossos distintivos.
E vós, Policiais Civis, continuam a ser submetidos ao ódio, ao rançoso rancor desses políticos inescrupulosos (leia-se PSDB) protegidos por uma súcia de incompetentes vendilhões da Polícia Civil, melhor, vendilhões não, entregadores da Polícia Civil em troca de inexpressivos cargos de “confiança” que melhor se traduz por bajulação em troca de farrapos ou de massagens no ego de exercer esses cargos. Encargos eles não querem e estes são efetivamente exercidos pela expressiva maioria de paladinos que se entregam diuturnamente em defesa da sociedade e que são massacrados moralmente por alguns dirigentes.
Esses poucos dirigentes lamentavelmente fazem sobressair aquela ridícula máxima de que “hierarquia é como uma prateleira; quanto mais no alto, mais inútil”.
E esses incompetentes entregadores da Polícia ainda se sentem no direito turbar as justíssimas reivindicações e de ameaçar aqueles servidores que estão lutando inclusive por eles na busca de dignidade funcional, se bem que eles não sabem o que seja isso, são aéticos, além de incompetentes.
Já se disse alhures, “que o povo que não aprende com sua história está fadado a vê-la se repetir”.
Revesti-vos, pois, da armadura de Deus e que Ele vos proteja nessa inescrupulosa e desleal luta contra os vendilhões, melhor, contra os entregadores da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
O articulista é Delegado de Polícia Aposentado,
Advogado e colaborador do jornal Tribuna Livre
—————————————–
Caríssimo Dr. Guerra (O verdadeiro Guerreiro): Rogo que publique o texto em anexo, escrito pelo maior e mais digno Delegado de Polícia com o qual já tive a grata oportunidade de trabalhar ao longo de meus 20 anos de polícia, Dr. Ely Roberto Sanches, hoje aposentado. O Dr. Ely sempre foi e sempre será um exemplo de liderança (coisa muito rara hoje em dia), competência e sabedoria. Um exemplo de ser humano a ser seguido e uma vitrine viva na qual os Delegados de Polícia do Estado de São Paulo deveriam sempre se espelhar.Este texto foi publicado no Jornal Tribuna Livre aqui de Presidente Venceslau no dia 31/10.Certo que esse belíssimo texto terá lugar em seu novo e honroso BLOG, antecipadamente agradeço.
MAX DA SILVA RAMOS
INVESTIGADOR DE POLÍCIA – 2.º D.P. de Pres. Venceslau

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DA JUSTIÇA 13

O Delegado de Polícia, abaixo nomeado, publicamente, requer a Vossa Excelência que se digne determinar providências necessárias no âmbito da Polícia e Poder Judiciário Federal, posto, sistematicamente, desde 22 de maio de 2007 até o presente, sofrer graves violações aos direitos humanos e fundamentais esculpidos na Constituição da República; bem como noutras leis e tratados vigentes no Brasil.

Em linhas gerais, por conta de denunciar uma estrutura típica de organização criminosa existente nos quadros da Polícia Civil do Estado de São Paulo, envolvendo Delegado de Polícia comissionado no alto escalão; sogro de um Deputado Estadual pertencente aos quadros do PSDB, o requerente acabou sofrendo designação para tarefas humilhantes, depois desterro (remoção compulsória para bem longe da família), proibição de ingresso nas dependências policiais; perseguições incontáveis através de procedimentos administrativos e inquéritos policiais.
A tortura moral, desde então, segue continuadamente mediante ameaças de demissão e eliminação da vida.
Também não acatamento do direito de petição, pois nem sequer a Administração Pública cumpre o dever de resposta.
Não instauração de processos administrativos de interesse do signatário, buscando-se solucionar conflitos internos.
Igualmente, não recebimento dos vencimentos, posto ser considerado ausente do serviço.

Mesmo cumprindo fielmente as escalas de plantão com horário e carga de trabalho superior às permitidas pela Constituição.

Outrossim, indeferimento dos benefícios de assistência judiciária gratuita em processo administrativo, apesar da prova de insuficiência de recursos.
Indeferimento de instauração de processos para invalidação de atos administrativos obstruídos pela hierarquia e cuja decisão pelo indeferimento foi subscrita por delegação do Titular da Pasta.
Ou seja, um adjunto assinando pelo( p/).
Demonstrando que o nosso Secretário de Segurança não lê aquilo que lhe é endereçado.
E quando um Secretário de Segurança nem ao menos assina seus atos de ofício, razoável presumir que em tudo, na respectiva pasta, perseveram a ilegalidade, imoralidade, ineficiência e o abuso de poder.

Termos em que,
E. acolhida.

São Paulo, 3 de novembro de 2008.

Roberto Conde Guerra.

EU JURO PELOS MEUS ELEITORES E ACIONISTAS 2

Meu povo, solenemente, venho publicamente me defender das levianas e traiçoeiras acusações que a oposição cruel e infame, ora nos faz.
A perseguição por eles maquinada é implacável. Não fosse o nosso espírito público, a nossa alma desarmada, não suportaríamos tantas crueldades.
A oposição esquece que fui eleito por milhões de votos e milhões de ações (ON e PN).
Assim, nosso compromisso é tão-só para com vocês…
Meu Povo!
Hoje venho lhes fazer mais um juramento, entre tantos que fiz e cumpri.
Ora, quando disse SIM, quis dizer TALVEZ!
Bolas, quando disse TALVEZ, quis dizer NÃO!
Meu Povo, mas nunca lhes disse NÃO!
Não… Nunca…Jamais!
Tais expressões são usadas para mentir.
Um Rei NUNCA mente!
Mas eu Juro:
1- NÃO incitei militares à desobediência à lei ou infração à disciplina, tampouco determinei adoção de procedimentos contrários aos seus regulamentos, sua ética e sua moral militar.
2- NUNCA provoquei animosidade entre as classes armadas ou contra elas, ou delas contra as instituições civis.
3- JAMAIS violei patentemente quaisquer dos 77 direitos individuais, sociais; bem assim suas garantias, constantes do art. 5º da CONSTITUIÇÃO DESTE REINO.
4- NUNCA omiti ou retardei dolosamente a publicação de leis e atos administrativos.
5- NÃO deixei de punir meus subordinados por atos de corrupção e abuso de poder.
6- JAMAIS dei ordens contrárias às disposições expressas na CONISTITUIÇÃO DESTE REINO.
7- JAMAIS fiz uso de violência ou ameaça contra funcionário público para coagi-lo a proceder ilegalmente, bem como NUNCA utilizei de suborno ou de qualquer outra forma de corrupção para o mesmo fim;
8. NÃO procedi de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.
9-NUNCA, JAMAIS, servi-me das autoridades a mim subordinadas para praticar abuso do poder; NÃO tolerei JAMAIS que essas autoridades os praticassem sem repressão…
10- NÃO atentei contra a liberdade de manifestação.
11- NÃO atentei contra o sagrado direito de sindicalização dos funcionários públicos.
12- NÃO atentei contra a liberdade de ir e vir; de reunião e acesso aos locais e prédios públicos.
13. NÃO atentei contra o direito de petição; a tudo dei resposta.
14. NUNCA deixei de conceder audiência aos representantes dos funcionários públicos.
Ora, dou direito de audiência até para briguentos esportistas…
Mesmo sabendo que eles são dados a guerrilha urbana empregando bombas e armas de fogo.
Por fim, ao meu POVO; aos meus ACIONISTAS, juro que:
NÃO…
NUNCA…
JAMAIS…
Mentiria-lhes; eu JURO!

ROBERTO CONDE GUERRA

MAGESTADE ELEITA PELO REINO DE HÁ VILÃO

SENHOR JUIZ: MEU FLIT PARALISANTE ERA TODO O NOSSO PATRIMÔNIO 13

Exmº Juiz:
Do meu FLIT PARALISANTE.
Ora, suprimisse dele aquilo que não presta.
E que eu responda pelos meus crimes e danos causados.
Mas proibir-me de possuir uma conta no Google, parece-me uma ordem despropositada.
Com efeito, Vossa Excelência levada a erro pela autoridade determinou a exclusão de um Blog que nunca nos pertenceu, ou seja, o Blog flitparalisante.blogspot.com.
Este Blog “flitparalisante” pertencia a terceira pessoa.
O nosso – por erro de digitação – foi criado em março de 2007, recebendo o endereço FLITPARASILANTE.
Nunca trocamos as letras ( “L” e “S” ), para transgredir ordem judicial.
Qualquer um que acompanha o Blog sabe disso, salvo a autoridade que lhe fez o pedido de supressão do nosso JORNAL ELETRÔNICO.
O meu “Pasquim” policial.
O meu CASSETA E CANETA !
Excelência; dentro do Blog existiam arquivos importantes: pessoais e do interesse do Poder Judiciário, inclusive.
Além de centenas de escritos particulares; nele salvos.
Talvez o digno magistrado só conheça o lado externo do Blog.
E, com certeza, os autos que lhe encaminharam apresenta uma só versão.
Falta a minha!
Excelência, suprimir o Blog e, ainda, proibir-me de hospedar outro no Google, acreditamos vá muito além do seu dever legal.
Ora, o Judiciário nunca determinou o fechamento da Globo e do SBT…
Do Estado…
Da Folha!
Nem os militares, ou Quércia, fechariam a FOLHA DE SÃO PAULO em razão do Tarso de Castro.
É certo: queriam matá-lo, tal como mataram Herzog.
E segundo a minha ótica – todas as empresas citadas, cometeram fatos muitos mais graves do que quaisquer fatos atribuídos ao autor do Blog FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA.
Suprimir e proibir, peremptoriamente, a hospedagem de um Blog no Google é ato típico das ditaduras.
E Vossa Excelência, com todo respeito, não pode fazer vez de Juiz Titular da Comarca de Cuba.
Enfim, requeiro-lhe o desbloqueio da minha conta no Google para que possa continuar postando no meu FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA.
Termos em que,
E. Acolhida.
Hortolândia, 3 de novembro de 2008
ROBERTO CONDE GUERRA
DELEGADO DE POLÍCIA

A LUTA CONTINUA…AGORA MAIS QUE NUNCA 6

Com certeza, presado colega, pescador de Guarujá, estes representantes não tem argumentos para tal ultraje na liberdade de expressão dos policiais através deste canal de comunicação onde são divulgados as intransigencias, as perseguições, as humilhações que passamos em nosso ambiente de trabalho, com salarios e mandos e desmandos de superiores que não atentam para o serviço e sim para os protegidos e puxa-sacos deles que se vendem igual "judas', então não podemos aceitar tal retaliação, não podemos abaixar nossas cabeças novamente, temos que continuar publicando, divulgando e exclarendo os colegas de seus direitos, deveres e de toda as maracutaias ocorridas em nosso sistema polcial, mesmo que nossos municípios conluiam com estes interesses escusos….

a luta continua…agora mais que nunca….

Postado por Anônimo no blog FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA em 2 de Novembro de 2008 20:27 

AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ CORREGEDOR DO DIPO 2

———- Forwarded message ———-
From: Anônimo <noreply-comment@blogger.com>
Date: 2008/11/2
Subject: [FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA] Contato: "estranhamos o fato de a própria secretar… tem um comentário novo.
To: robertocguerra@gmail.com

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Contato: "estranhamos o fato de a própria secretar…":

PUXA! O FLIT É PERIGOSÍSSIMO E DEVE BANIDO MESMO!! PRAZO DE = 2 = DUAS HORAS PARA CUMPRIMENTO DA ORDEM!? NO MESMO DIA DO DESPACHO!! É ELEMENTO DE ALTA PERICULOSIDADE! QUE RAPIDEZ DO PODER JUDICIÁRIO!
PRECATÓRIOS EMPOEIRADOS, HOMICIDAS FIGURÕES, PROMOTORES PITBOYS SOLTOS… NÃO PRECISAM DA MESMA VELOCIDADE! NADA DISSO TEM IMPORTÂNCIA E URGÊNCIA… POIS O FLIT É ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA!!

ANALISANDO DETIDAMENTE OS AUTOS (DO FLIT) PERCEBI QUE SE TRATA REALMENTE DE UM BLOG PERNICIOSO E SEM RECUPERAÇÃO.

O FLIT TENTA EXTERMINAR CORRUPTOS, PAU MANDADOS, ASSASSINAR VELHAS E ARRAIGADAS PRÁTICAS DO MEIO POLICIAL… ESSE BLOG TENTA ASSASSINAR A TODO CUSTO, A MENTIRA, A IGNORÂNCIA E A CALHORDICE.
O FLIT POSSUI UMA FACÇÃO, UM GRUPO DE EXTERMÍNIO FORMADO POR LEITORES E COLABORADORES QUE PRATICAM O CRIME HEDIONDO DA DECÊNCIA…!!!
SEUS FREQÜENTADORES SÃO BADERNEIROS DA PIOR ESPÉCIE, QUE SE REÚNEM A FIM DE GRITAR POR DIGNIDADE E OUSAM ABALAR A ORDEM E A PAZ NO CASTELO DO IMPERADOR.

PIMENTA NEVES, O HOMICIDA-TRABALHADOR-FIGURÃO de O Estado de S. Paulo, DEVE ESTAR ORGULHOSO POR SEU PROCESSO TER PASSADO NAS MÃOS DESSE NOBRE MAGISTRADO, CUJAS duas mil páginas, repousaram POR ANOS NO COLO DE SUA EXCELÊNCIA, NA 1ª Vara Criminal de Ibiúna. O ASSASSINO-JORNALISTA PÔDE DESFRUTAR TRANQUILAMENTE DA IMPUNIDADE, EM PASSEIOS, festas, PASSEIOS EM Ubatuba ou fazendo compras em shoppings, ENQUANTO NÃO CHEGAVA uma importantíssima carta precatória…!
PUXA !! SE NÃO FOSSE A CARTA PRECATÓRIA, O JULGAMENTO, SAIRIA EM DUAS HORAS TAMBÉM, CERTEZA!!

PARABÉNS DR. DAVI!

Postado por Anônimo no blog FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA em 2 de Novembro de 2008 23:26

CARTA DE RODRGO VIANNA – LEALDADE 5

ENDENDO AO PEDIDO DO AMIGO DAS 19H32 –

AI VAI A CARTA DE RODRIGO VIANNA:

LEALDADE

Quando cheguei à TV Globo, em 1995, eu tinha mais cabelo, mais esperança, e também mais ilusões. Perdi boa parte do primeiro e das últimas. A esperança diminuiu, mas sobrevive. Esperança de fazer jornalismo que sirva pra transformar – ainda que de forma modesta e pontual. Infelizmente, está difícil continuar cumprindo esse compromisso aqui na Globo. Por isso, estou indo embora.

Quando entrei na TV Globo, os amigos, os antigos colegas de Faculdade, diziam: "você não vai agüentar nem um ano naquela TV que manipula eleições, fatos, cérebros". Agüentei doze anos. E vou dizer: costumava contar a meus amigos que na Globo fazíamos – sim – bom jornalismo. Havia, ao menos, um esforço nessa direção.

Na última década, em debates nas universidades, ou nas mesas de bar, a cada vez que me perguntavam sobre manipulação e controle político na Globo, eu costumava dizer: "olha, isso é coisa do passado; esse tempo ficou pra trás".

Isso não era só um discurso. Acompanhei de perto a chegada de Evandro Carlos de Andrade ao comando da TV, e a tentativa dele de profissionalizar nosso trabalho. Jornalismo comunitário, cobertura política – da qual participei de 98 a 2006. Matérias didáticas sobre o voto, sobre a democracia. Cobertura factual das eleições, debates. Pode parecer bobagem, mas tive orgulho de participar desse momento de virada no Jornalismo da Globo.

Parecia uma virada. Infelizmente, a cobertura das eleições de 2006 mostrou que eu havia me iludido. O que vivemos aqui entre setembro e outubro de 2006 não foi ficção. Aconteceu.

Pode ser que algum chefe queira fazer abaixo-assinado para provar que não aconteceu. Mas, é ruim, hem!

Intervenção minuciosa em nossos textos, trocas de palavras a mando de chefes, entrevistas de candidatos (gravadas na rua) escolhidas a dedo, à distância, por um personagem quase mítico que paira sobre a Redação: "o fulano (e vocês sabem de quem estou falando) quer esse trecho; o fulano quer que mude essa palavra no texto".

Tudo isso aconteceu. E nem foi o pior.

Na reta final do primeiro turno, os "aloprados do PT" aprontaram; e aloprados na chefia do jornalismo global botaram por terra anos de esforço para construir um novo tipo de trabalho aqui.

Ao lado de um grupo de colegas, entrei na sala de nosso chefe em São Paulo, no dia 18 de setembro, para reclamar da cobertura e pedir equilíbrio nas matérias: "por que não vamos repercutir a matéria da "Istoé", mostrando que a gênese dos sanguessugas ocorreu sob os tucanos? Por que não vamos a Piracicaba, contar quem é Abel Pereira?"

Por que isso, por que aquilo… Nenhuma resposta convincente. E uma cobertura desastrosa. Será que acharam que ninguém ia perceber?

Quando, no JN, chamavam Gedimar e Valdebran de "petistas" e, ao mesmo tempo, falavam de Abel Pereira como empresário ligado a um ex-ministro do "governo anterior", acharam que ninguém ia achar estranho?

Faltando seis dias para o primeiro turno, o "petista" Humberto Costa foi indiciado pela PF. No caso dos vampiros. O fato foi parar em manchete no JN, e isso era normal. O anormal é que, no mesmo dia, esconderam o nome de Platão, ex-assessor do ministério na época de Serra/Barjas Negri. Os chefes sabiam da existência de Platão, pediram a produtores pra checar tudo sobre ele, mas preferiram não dar. Que jornalismo é esse, que poupa e defende Platão, mas detesta Freud! Deve haver uma explicação psicanalítica para jornalismo tão seletivo!

Ah, sim, Freud. Elio Gaspari chegou a pedir desculpas em nome dos jornalistas ao tal Freud Godoy. O cara pode ter muitos pecados. Mas, o que fizemos na véspera da eleição foi incrível: matéria mostrando as "suspeitas", e apontando o dedo para a sala onde ele trabalhava, bem próximo à sala do presidente… A mensagem era clara. Mas, quando a PF concluiu que não havia nada contra ele, o principal telejornal da Globo silenciou antes da eleição.

Não vi matérias mostrando as conexões de Platão com Serra, com os tucanos.

Também não vi (antes do primeiro turno) reportagens mostrando quem era Abel Pereira, quem era Barjas Negri, e quais eram as conexões deles com PSDB. Mas vi várias matérias ressaltando os personagens petistas do escândalo. E, vejam: ninguém na Redação queria poupar os petistas (eu cobri durante meses o caso Santo André; eram matérias desfavoráveis a Lula e ao PT, nunca achei que não devêssemos fazer; seria o fim da picada…).

O que pedíamos era isonomia. Durante duas semanas, às vésperas do primeiro turno, a Globo de São Paulo designou dois repórteres para acompanhar o caso dossiê: um em São Paulo, outro em Cuiabá. Mas, nada de Piracicaba, nada de Barjas.!

Um colega nosso chegou a produzir, de forma precária, por telefone (vejam, bem, por telefone! Uma TV como a Globo fazer reportagem por telefone), reportagem com perfil do Abel. Foi editada, gerada para o Rio. Nunca foi ao ar!

Os telespectadores da Globo nunca viram Serra e os tucanos entregando ambulâncias cercados pelos deputados sanguessugas. Era o que estava na tal fita do "dossiê". Outras TVs mostraram o vídeo, a internet mostrou. A Globo, não. Provava alguma coisa contra Serra? Não. Ele não era obrigado a saber das falcatruas de deputados do baixo clero. Mas, por que demos o gabinete de Freud pertinho de Lula, e não demos Serra com sanguessugas?

E o caso gravíssimo das perguntas para o Serra? Ouvi, de pelo menos 3 pessoas diretamente envolvidas com o SP-TV Segunda Edição, que as perguntas para o Serra, na entrevista ao vivo no jornal, às vésperas do primeiro turno, foram rigorosamente selecionadas. Aquele diretor (aquele, vocês sabem quem) teria mandado cortar todas as perguntas "desagradáveis". A equipe do jornal ficou atônita. Entrevistas com os outros candidatos tinham sido duras, feitas com liberdade. Com o Serra, teria havido, deliberadamente, a intenção de amaciar.

E isso era um segredo de polichinelo. Muita gente ouviu essa história pelos corredores…

E as fotos da grana dos aloprados? Tínhamos que publicar? Claro. Mas, porque não demos a história completa? Os colegas que estavam na PF naquele dia (15 de setembro), tinham a gravação, mostrando as circunstâncias em que o delegado vazara as fotos. Justiça seja feita: sei que eles (repórter e produtor) queriam dar a matéria completa – as fotos, e as circunstâncias do vazamento. Podiam até proteger a fonte, mas escancarando o que são os bastidores de uma campanha no Brasil. Isso seria fazer jornalismo, expor as entranhas do poder.

Mais uma vez, fomos seletivos: as fotos mostradas com estardalhaço. A fita do delegado, essa sumiu!

Aquele diretor, aquele que controla cada palavra dos textos de política, disse que só tomou conhecimento do conteúdo da fita no dia seguinte. Quer que a gente acredite?

Por que nunca mostraram o conteúdo da fita do delegado no JN?

O JN levou um furo, foi isso?

Um colega nosso, aqui da Globo ouviu a fita e botou no site pessoal dele… Mas, a Globo não pôs no ar… O portal "G-1" botou na íntegra a fita do delegado, dias depois de a "CartaCapital" ter dado o caso. Era noticia? Para o portal das Organizações Globo, era.

Por que o JN não deu no dia 29 de setembro? Levou um furo?

Não. Furada foi a cobertura da eleição. Infelizmente.

E, pra terminar, aquele episódio lamentável do abaixo-assinado, depois das matérias da "CartaCapital". Respeito os colegas que assinaram. Alguns assinaram por medo, outros por convicção. Mas, o fato é que foi um abaixo-assinado em defesa da Globo, apresentado por chefes!

Pensem bem. Imaginem a seguinte hipótese: a revista "Quatro Rodas" dá matéria falando mal da suspensão de um carro da Volkswagen, acusando a empresa de deliberadamente não tomar conhecimento dos problemas. Aí, como resposta, os diretores da Volks têm a brilhante idéia de pedir aos metalúrgicos pra assinar um manifesto em defesa da empresa! O que vocês acham? Os metalúrgicos mandariam a direção da fábrica catar coquinho em Berlim!

Aqui, na Globo, muitos preferiram assinar. Por isso, talvez, tenhamos um metalúrgico na Presidência da República, enquanto os jornalistas ficaram falando sozinhos nessa eleição…

De resto, está difícil continuar fazendo jornalismo numa emissora que obriga repórteres a chamarem negros de "pretos e pardos". Vocês já viram isso no ar? Sinto vergonha…

A justificativa: IBGE (e, portanto, o Estado brasileiro) usa essa nomenclatura. Problema do IBGE. Eu me recuso a entrar nessa. Delegados de policia (representantes do Estado) costumavam (até bem pouco tempo) tratar companheiras (mesmo em relações estáveis) como "concubinas" ou "amásias". Nunca usamos esses termos!

Árabes que chegaram ao Brasil no início do século passado eram chamados de "turcos" pelas autoridades (o passaporte era do Império Turco Otomano, por isso a nomenclatura). Por causa disso, jornalistas deviam chamar libaneses de turcos?

Daqui a pouco, a Globo vai pedir para que chamemos a Parada Gay de "Parada dos Pederastas". Francamente, não tenho mais estômago.

Mas, também, o que esperar de uma Redação que é dirigida por alguém que defende a cobertura feita pela Globo na época das Diretas?

Respeito a imensa maioria dos colegas que ficam aqui. Tenho certeza que vão continuar se esforçando pra fazer bom Jornalismo. Não será fácil a tarefa de vocês.

Olhem no ar. Ouçam os comentaristas. As poucas vozes dissonantes sumiram. Franklin Martins foi afastado. Do Bom dia Brasil ao JG, temos um desfile de gente que está do mesmo lado.

Mas sabem o que me deixou preocupado mesmo? O texto do João Roberto Marinho depois das eleições.

Ele comemorou a reação (dando a entender que foi absolutamente espontânea; será que disseram isso pra ele? Será que não contaram a ele do mal-estar na Redação de São Paulo?) de jornalistas em defesa da cobertura da Globo:

"(…)diante de calúnias e infâmias, reagem, não com dúvidas ou incertezas, mas com repúdio e indignação. Chamo isso de lealdade e confiança".

Entendi. Ele comemora que não haja dúvidas e incertezas… Faz sentido. Incerteza atrapalha fechamento de jornal. Incerteza e dúvida são palavras terríveis. Devem ser banidas. Como qualquer um que diga que há racismo – sim – no Brasil.

E vejam o vocabulário: "lealdade e confiança". Organizações ainda hoje bem populares na Itália costumam usar esse jargão da "lealdade".

Caro João, você talvez nem saiba direito quem eu sou.

Mas, gostaria de dizer a você que lealdade devemos ter com princípios, e com a sociedade. A Globo, infelizmente, não foi "leal" com o público. Nem com os jornalistas.Vai pagar o preço por isso. É saudável que pague. Em nome da democracia!

João, da família Marinho, disse mais no brilhante comunicado interno:

"Pude ter certeza absoluta de que os colaboradores da Rede Globo sabem que podem e devem discordar das decisões editoriais no trabalho cotidiano que levam à feitura de nossos telejornais, porque o bom jornalismo é sempre resultado de muitas cabeças pensando".

Caro João, em que planeta você vive? Várias cabeças? Nunca, nem na ditadura (dizem-me os companheiros mais antigos) tivemos na Globo um jornalismo tão centralizado, a tal ponto que os repórteres trabalham mais como bonecos de ventríloquos, especialmente na cobertura política!

Cumpro agora um dever de lealdade: informo-lhe que, passadas as eleições, quem discordou da linha editorial da casa foi posto na "geladeira". Foi lamentável, caro João. Você devia saber como anda o ânimo da Redação – especialmente em São Paulo.

Boa parte dos seus "colaboradores" (você, João, aprendeu direitinho o vocabulário ideológico dos consultores e tecnocratas – "colaboradores", essa é boa… Eu não sou colaborador, coisa nenhuma! Sou jornalista!) está triste e ressabiada com o que se passou.

Mas, isso tudo tem pouca importância.

Grave mesmo é a tela da Globo – no Jornalismo, especialmente – não refletir a diversidade social e política brasileira. Nos anos 90, houve um ensaio, um movimento em direção à pluralidade. Já abortado. Será que a opção é consciente?

Isso me lembra a Igreja Católica, que sob Ratzinger preferiu expurgar o braço progressista. Fez uma opção deliberada: preferiram ficar menores, porém mais coesos ideologicamente. Foi essa a opção de Ratzinger. Será essa a opção dos Marinho?

Depois, não sabem porque os protestantes crescem…

Eu, que não sou católico nem protestante, fico apenas preocupado por ver uma concessão pública ser usada dessa maneira!

Mas, essa é também uma carta de despedida, sentimental.

Por isso, peço licença pra falar de lembranças pessoais.

Foram quase doze anos de Globo.

Quando entrei na TV, em 95, lá na antiga sede da praça Marechal, havia a Toninha – nossa mendiga de estimação, debaixo do viaduto. Os berros que ela dava em frente à entrada da TV traziam uma dimensão humana ao ambiente, lembravam-nos da fragilidade de todos nós, de como nossa razão pode ser frágil.

Havia o João Paulada – o faz-tudo da Redação.

Havia a moça do cafezinho (feito no coador, e entregue em garrafas térmicas), a tia dos doces…

Era um ambiente mais caseiro, menos pomposo. Hoje, na hora de dizer tchau, sinto saudade de tudo aquilo.

Havia bares sujos, pessoas simples circulando em volta de todos nós – nas ruas, no Metrô, na padaria.

Todos, do apresentador ao contínuo, tinham que entrar a pé na Redação. Estacionamentos eram externos (não havia "vallet park", nem catraca eletrônica). A caminhada pelas calçadas do centro da cidade obrigava-nos a um salutar contato com a desigualdade brasileira.

Hoje, quando olho pra nossa Redação aqui na Berrini, tenho a impressão que estou numa agência de publicidade. Ambiente asséptico, higienizado. Confortável, é verdade. Mas triste, quase desumano.

Mas, há as pessoas. Essas valem a pena.

Pra quem conseguiu chegar até o fim dessa longa carta, preciso dizer duas coisas…

1) Sinto-me aliviado por ficar longe de determinados personagens, pretensiosos e arrogantes, que exigem "lealdade"; parecem "poderosos chefões" falando com seus seguidores… Se depender de mim, como aconteceu na eleição, vão ficar falando sozinhos.

2) Mas, de meus colegas, da imensa maioria, vou sentir saudades.

Saudades das equipes na rua – UPJs que foram professores; cinegrafistas que foram companheiros; esses sim (todos) leais ao Jornalismo.

Saudades dos editores – que tiveram paciência com esse repórter aflito e procuraram ser leais às minúcias factuais.

Saudades dos produtores e dos chefes de reportagem – acho que fui leal com as pautas de vocês e (bem menos) com os horários!

Saudades de cada companheiro do apoio e da técnica – sempre leais.

Saudades especialmente, das grandes matérias no Globo Repórter – com aquela equipe de mestres (no Rio e em São Paulo) que aos poucos vai se desmontando, sem lealdade nem respeito com quem fez história (mas há bravos resistentes ainda).

Bem, pelo tom um tanto ácido dessa carta pode não parecer. Mas levo muita coisa boa daqui.

Perdi cabelos e ilusões. Mas, não a esperança.

Um beijo a todos.

Rodrigo Vianna.
Postado por ANJO NR 13 no blog FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA em 2 de Novembro de 2008 22:21

ELOÁ…DECISÃO POLÍTICA? 3

29/10/2008
Eloá… decisão política?
*Dirceu Cardoso
Depoimentos de policiais do caso de Santo André, revelam que o grupo de elite da Polícia Militar não tinha autorização do gabinete de crise – formado pelo governador José Serra e pelo secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão – para dar o tiro de neutralização no seqüestrador Lindemberg Fernandes Alves, que subjugou por mais de 100 horas a namorada Eloá e sua amiga Nayara e nelas atirou, provocando a morte da primeira e ferimentos na outra. Difícil acreditar nessa versão, mas, se a ordem (de não atirar) realmente partiu do palácio, o governo tem a obrigação de explicar e convencer a população quanto aos motivos técnicos dessa decisão.As autoridades precisam esclarecer a razão da definição sobre o tiro ser de um gabinete burocrático e não da equipe que acompanhou o caso desde o começo mantendo o seqüestrador sob a mira de policiais especialmente treinados (inclusive psicologicamente) para a missão.
Com certeza, esses profissionais, além do preparo, ainda dispunham de melhores condições para decidir e agir com mais precisão do que seus chefes, reunidos sob o ar-condicionado, a quilômetros dali.
Se tivessem a necessária autonomia, talvez, a vítima continuasse viva e o Estado de São Paulo São Paulo teria um criminoso a menos para julgar e cuidar.
É estranho que o poder público faça grandes investimentos para manter grupos especializados de polícia – como o GATE – e limite sua atuação, justo na hora em que a competência e experiência de seus integrantes poderiam fazer a diferença entre a vida e a morte de inocentes submetidos a atos criminosos.
As polícias paulistas mantêm intercâmbio com suas congêneres dos pontos mais avançados do planeta, investem em treinamento e, na hora da emergência, são os políticos e burocratas que decidem…
No exterior ocorre o contrário.
Recentemente, por questões de magnitude infinitamente menor que o seqüestro de Santo André ou, até, por um simples engano, a polícia matou brasileiros.
Esses tristes episódios não servem de exemplo, mas demonstram a autonomia das polícias de lá, lamentavelmente perdida pela instituição paulista, especialmente por seus elementos de elite.
Se o governador José Serra, o secretário Marzagão e auxiliares participaram da decisão de poupar o seqüestrador Lindemberg, produzindo como resultado a morte e ferimento de suas vítimas, devem explicar tudo à comunidade.
Precisam esclarecer o ocorrido e convencer das razões da transferência da decisão operacional do “teatro” dos acontecimentos para a sede do governo.
Não podem deixar nem ao menos parecer que a ordem de não atirar tenha alguma relação com o processo eleitoral em curso ou com qualquer outra razão que não se relacione exclusivamente com os ditames da segurança pública.
E, mesmo que expliquem, espera-se do Ministério Público, com sua inequívoca independência, a mais acurada apuração de todo o ocorrido para que a sociedade não mergulhe no mar da dúvida e da descredibilização das autoridades.
O episódio, se verdadeiro, abre um perigoso precedente. Seqüestros ocorrem todos os dias, com mais, menos ou nenhuma divulgação.
A população não pode conviver com a cruel incerteza de se, na próxima ocorrência do gênero, o governo vai deixar ou não a polícia com a decisão técnica e solitária de, em situação extrema, atirar no seqüestrador para salvar a vítima…
Dirceu Cardoso Gonçalves é diretor da Aspomil (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo)
http://www.reporterdiario.com.br

A GREVE DA POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO 1

A GREVE DA POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO

Laerte Braga

Para José Serra, governador de São Paulo e candidato dos principais acionistas do Brasil à presidência da República em 2010, pouco importa que pessoas sejam assassinadas, assaltadas, que o cidadão comum sofra a violência imposta por bandidos, quadrilhas, o que seja. Importa que os instrumentos de comunicação que controla com o dinheiro do contribuinte, do cidadão que é assaltado, assassinado, vítima da violência nas cidades do estado que governa, veiculem as ações do seu governo e exibam um caráter sério que não tem.

Serra é um dos grandes embustes deste País. Como é Aécio Neves, como é Fernando Henrique Cardoso, como é Yeda Crusius e numa certa medida o próprio Lula.

A greve dos policiais civis do estado de São Paulo que ganhou dimensão nacional quando reprimida com violência e estupidez pela Polícia Militar (característica de qualquer PM em qualquer estado brasileiro, violência e estupidez), tem sido alvo da solidariedade de policiais civis em todo o Brasil e por uma simples razão.

A instituição Polícia que é de natureza civil está sendo sucateada, ou vem sendo sucateada faz tempo, não há interesse de governos em construir políticas de segurança reais, que têm a ver com o social, com o caráter civil da Polícia, logo salários decentes, condições de trabalho adequadas, já que isso não dá votos.

O que mostra “eficiência” é “caveirão” assassinando trabalhadores em favelas do Rio. São PMs sem saber o que fazer num seqüestro como o que vitimou a menina Eloá em Santo André. É a banalização da boçalidade e a sua transformação em espetáculo deprimente de suposto combate ao crime.

A presença de organizações criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital) em várias partes de São Paulo, com negócios espalhados pelo Brasil inteiro decorre desse tipo de desinteresse criminoso porque deliberado de governos como o de Serra.

Aqui vale mais que nunca a frase de Sérgio Motta sobre como construir o “império tucano”, que não é nada mais que o império do capitalismo neoliberal subsidiado e regiamente pago pela quadrilha FIESP/DASLU. Refiro-me a declarações do antigo sócio de FHC (FHC passou a perna na viúva quando Motta morreu, tinham algumas coisas em sociedade) sobre controlar a comunicação, passo indispensável para o tal “império”. E sobre jornalistas: “comem na mão, quando é farto o grão”.

Os meios de comunicação em São Paulo são podres instrumentos da mentira FIESP/DASLU, logo, da mentira/farsa José Serra.

As condições em que policiais civis trabalham em São Paulo e em qualquer estado do Brasil são vergonhosas. São lamentáveis. Seja pelos salários baixos, seja pelo aparelho policial como um todo, falo de Polícia Civil.

A cabeça de políticos corruptos e sem escrúpulos como Serra está é em comprar carros e mais carros para comandos com nomes pomposos como GATE, isso, mais aquilo e faturar em cima da violência e da barbárie, por sua vez, produto das profundas desigualdades sociais em grande parte.

Os policiais civis do Brasil inteiro estão parando em solidariedade aos companheiros de São Paulo. Na Assembléia Legislativa do Estado está em discussão a mensagem do governador que dá um “aumento” que é ofensa à categoria. A subserviência de muitos deputados (Millõr Fernandes escreve que num canto qualquer do Congresso, o que estendo a Assembléias Legislativas, deve existir uma fábrica de criminosos) se fez presente hoje nos protestos dos policiais e no afã de manter a imagem diante do gauleiter paulista garantindo feudos e currais eleitorais, afinal 2010 está chegando e Serra é o preferido de onze entre dez bandidos FIESP/DASLU.

Enganar o povo é o de menos, basta vender o espetáculo em que se transformou a política no dia de hoje. O candidato sabão em pó, o governador que governa o show, mas não consegue salvar a vida de uma adolescente de 15 na incompetência de sua “guarda pessoal”, a turma da barbárie.

Policia Militar é uma herança do império. Governadores eram coronéis dessa forma de dominação cujo poder só faz aumentar desde os tempos da ditadura.

Serra é um coronel contemporâneo, só isso. Mas boçal como os do passado.

Polícia é uma instituição civil e talvez não interesse a governadores como ele ou como Aécio transformar a Polícia Civil em instrumento de segurança pública como deve ser para evitar que todos os bandidos sejam presos.

Como ele, Aécio, FHC e outros mais iam ficar?

Na cadeia lógico.

Quando você sofrer qualquer ato de violência nas ruas de sua cidade lembre-se que os policiais civis além de não terem um só privilégio se comparados com as policiais militares (instrumentos de violência e crime), ainda são obrigados a comprar as balas dos próprios revólveres.

Aí, fique assentadinho à frente do aparelho de tevê, acredite em William Bonner , faz de conta que Serra é um sujeito sério, qualquer tucano e vá ver o programa do Datena desfiando besteiras e mais besteiras. Quando Marta Suplicy chamou Datena de Faustão não estava errada não, a despeito de ser ela uma errática.

Estava refletindo em ato falho o sentimento das pessoas diante do abandono da instituição Polícia Civil e outras tantas, em favor do show macabro da barbárie dos que comem o grão farto.



Postado por Roberto Conde Guerra no FLIT PARALISANTE – Jornal da Polícia. em 10/31/2008 06:41:00 PM

Fwd: A BANCA DO DISTINTO – RECORDAR 1

anônimo

ACHO QUE O MOMENTO É OPORTURNO PARA POSTAR NOVAMENTE:

A Banca do Distinto

Elis Regina

Composição: Billy Blanco

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal

http://br.youtube.com/watch?v=_xz_OxKvd74

SOLUÇÃO PARA SERMOS RECEBIDOS PELO GOVERNADOR…"OLÊEEE PORCOÔÔ!!!" 8

———- Forwarded message ———-
From: Greve Pc 2008
Date: 2008/10/31
Subject: SOLUÇÃO PARA SERMOS RECEBIDOS PELO GOVERNADOR
To: guerra conde <dipol@flitparalisante.com>

Na próxima passeata ao Palácio, ao invés de Camisas da Polícia, deveremos ir  com CAMISETAS DO PALMEIRAS, MÁSCARAS DE PORCO, SOCO INGLÊS E BOMBAS CASEIRAS, GRITANDO "OLÊEEE PORCOÔÔ!!!" EM VEZ DE "FORA MARZAGÃO!"

CERTAMENTE SERÍAMOS CONFUNDIDOS  COM LÍDERES DA MANCHA, E  RECEBIDOS CALOROSAMENTE PELO GOVERNADOR FANFARRÃO.
APROVEITANDO A OCASIÃO, PODERÍAMOS SEQUESTRAR O VAMPIRO E CHAMAR O GATE PRA NEGOCIAR!!!  HEHEHE…  PROBLEMA RESOLVIDO!!! SÓ PRECISA VER QUEM É O VICE DELE…