SOB SUSPEITA
Gaerco pede prisão de delegados de Campinas
Suposta fraude na Ciretran motivou o Ministério Público Estadual a pedir preventiva de 12 pessoas
Marco Antonio – Campinas
Allisson Roberto/Todo Dia Imagem
Gaerco não revela a susposta fraude cometida na Ciretran de Campinas
Gaerco pede prisão de delegados de Campinas
Suposta fraude na Ciretran motivou o Ministério Público Estadual a pedir preventiva de 12 pessoas
Marco Antonio – Campinas
Allisson Roberto/Todo Dia Imagem
Gaerco não revela a susposta fraude cometida na Ciretran de Campinas
O MPE (Ministério Público Estadual) pediu à Justiça que seja decretada a prisão de 12 pessoas, entre elas seis delegados de polícia que atuaram na 7ª Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito), em Campinas. Entre os denunciados estão também funcionários da repartição e despachantes. Os nomes dos acusados não foram divulgados. “Eles foram denunciados pela prática prevista nos artigos 288 e 317 do Código Penal, que são crimes de formação de quadrilha ou bando e corrupção passiva”, disse ontem a promotora Luciana Ribeiro Guimarães, do Gaerco (Grupo de Apoio e Repressão ao Crime Organizado) do MPE. A 6ª Vara Criminal de Campinas analisa o pedido desde o dia 3 deste mês. Nenhum prisão foi decretada até o momento.
A promotora não explicou quais são os tipos de irregularidades constatadas nas investigações. A 7ª Ciretran é responsável pela emissão de documentos de carros e por emissão das carteiras de habilitação. As investigações que resultaram nos pedidos foram conduzidas pelo promotor Gaspar Pereira da Silva Júnior, que não integra mais o Gaerco de Campinas.
“O MPE aguarda o retorno do processo, que deve acontecer no início da próxima semana, para saber se cabe algum recurso, uma nova manifestação, ou se irá prosseguir os trabalhos com os réus soltos”, disse a promotora. Quando o processo voltar da Justiça os promotores vão tomar conhecimento da decisão e depois disso começa o procedimento criminal.
O delegado seccional de Campinas, Paulo Tucci, admitiu ter conhecimento da existência da denúncia. “Não há condenação alguma. Alguns dos policiais já solicitaram o desligamento da 7ª Ciretran”, disse o delegado. Tucci afirmou que não há qualquer medida administrativa a ser tomada porque a Justiça não condenou ninguém. “A partir de agora é esperar o andamento do processo e em ocorrendo alguma condenação será feito procedimento administrativo”, disse. Tucci lembrou que a 2ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil também acompanha o caso.
FERRAZ DE VASCONCELOS
Em junho deste ano, no município de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, o MPE denunciou 22 pessoas acusadas de falsificar carteiras de habilitação. Foi o resultado da Operação Carta Branca, cujas investigações começaram em maio de 2007. Segundo o Ministério Público, a organização criminosa tinha sede na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e comercializava as Carteiras Nacionais de Habilitação para vários outros Estados. O juiz da 1ª Vara Distrital de Ferraz de Vasconcelos decidiu pela prisão preventiva de 19 acusados.
As denúncias de participação da Corregedoria do Detran (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) no esquema fez com que o diretor do órgão anunciasse mudanças nas Ciretrans (Circunscrições Regionais de Trânsito) paulistas. A Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil, o Detran e a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados de São Paulo) decidiram também promover mudanças na forma de emissão das CNHs no Estado. Entre elas, a exigência da presença do próprio candidato a motorista nas Ciretrans, com documentos comprovando sua qualificação e endereço. A investigação começou depois de denúncia da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul. Por meio de interceptações telefônicas ficou revelado que a falsificação das CNHs era realizada, em sua totalidade, em São Paulo, especialmente em Ferraz de Vasconcelos.
A promotora não explicou quais são os tipos de irregularidades constatadas nas investigações. A 7ª Ciretran é responsável pela emissão de documentos de carros e por emissão das carteiras de habilitação. As investigações que resultaram nos pedidos foram conduzidas pelo promotor Gaspar Pereira da Silva Júnior, que não integra mais o Gaerco de Campinas.
“O MPE aguarda o retorno do processo, que deve acontecer no início da próxima semana, para saber se cabe algum recurso, uma nova manifestação, ou se irá prosseguir os trabalhos com os réus soltos”, disse a promotora. Quando o processo voltar da Justiça os promotores vão tomar conhecimento da decisão e depois disso começa o procedimento criminal.
O delegado seccional de Campinas, Paulo Tucci, admitiu ter conhecimento da existência da denúncia. “Não há condenação alguma. Alguns dos policiais já solicitaram o desligamento da 7ª Ciretran”, disse o delegado. Tucci afirmou que não há qualquer medida administrativa a ser tomada porque a Justiça não condenou ninguém. “A partir de agora é esperar o andamento do processo e em ocorrendo alguma condenação será feito procedimento administrativo”, disse. Tucci lembrou que a 2ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil também acompanha o caso.
FERRAZ DE VASCONCELOS
Em junho deste ano, no município de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, o MPE denunciou 22 pessoas acusadas de falsificar carteiras de habilitação. Foi o resultado da Operação Carta Branca, cujas investigações começaram em maio de 2007. Segundo o Ministério Público, a organização criminosa tinha sede na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e comercializava as Carteiras Nacionais de Habilitação para vários outros Estados. O juiz da 1ª Vara Distrital de Ferraz de Vasconcelos decidiu pela prisão preventiva de 19 acusados.
As denúncias de participação da Corregedoria do Detran (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) no esquema fez com que o diretor do órgão anunciasse mudanças nas Ciretrans (Circunscrições Regionais de Trânsito) paulistas. A Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil, o Detran e a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados de São Paulo) decidiram também promover mudanças na forma de emissão das CNHs no Estado. Entre elas, a exigência da presença do próprio candidato a motorista nas Ciretrans, com documentos comprovando sua qualificação e endereço. A investigação começou depois de denúncia da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul. Por meio de interceptações telefônicas ficou revelado que a falsificação das CNHs era realizada, em sua totalidade, em São Paulo, especialmente em Ferraz de Vasconcelos.

Pergunta:
Esses 6 Delegados de Polícia que foram presos….
vcs acham que eles participam da GREVE????
Polícia para quem precisa
Salário para quem precisa
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Vamos limpar a polícia!!!!
Só assim conseguiremos respeito na próxima paralisação. A luta não é contra o (moto)Serra, a luta é contra os policiais corruptos! Eles é que acabaram com a nossa greve!!Vamos denunciar!!! Esse vai ser o nosso ano!
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Vou copiar isso aqui e guardar para qundo puxar alguma corda. Então é só pedir afastamento da Unidade e não ser condenado que não dá nada. Nem PA nem sindicância. É bom saber…….
Não me contaram não eu lí o que o Seccional declarou. E para voces que não prestaram atenção ou não acharam nada de mais, vai aí um destaque. Vejam a declaração com tem impacto…
O delegado seccional de Campinas, Paulo Tucci, admitiu ter conhecimento da existência da denúncia. “Não há condenação alguma. Alguns dos policiais já solicitaram o desligamento da 7ª Ciretran”, disse o delegado. Tucci afirmou que não há qualquer medida administrativa a ser tomada porque a Justiça não condenou ninguém. “A partir de agora é esperar o andamento do processo e em ocorrendo alguma condenação será feito procedimento administrativo”
Olhai Corregepol. Procedimento Administrativo só depois da condenação. Com o sr, foi assim, Dr. Guerra????????
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Podemos (e devemos) ir um pouco mais longe:
A quem interessa uma Polícia ganhando pouco (facilmente subornável)??
A quem interessa uma Polícia sem prerrogativas, onde qualquer dePUTAdozinho nomeia e “desnomeia” Seccional???
Acreditar que um ou outro Policial (Delegado ou não) seja “tubarão” da corrupção é o mesmo que acreditar que o Fernandinho Beira-Mar seja o “chefão” do tráfico.
Ora, não passam de meros “gerentes”. Os DONOS (seja do tráfico, seja da corrupção na Polícia) são as “Excelências”.
É preciso, claro, aplicar a Lei aos gerentes, mas é fundamental, imperioso, alcançar os donos.
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AD… Ganhar pouco não é sinônimo de facilmente subornável. Eu, particularmente, tenho certeza que quem ganha muito é muito mais “facilmente subornável” que os que ganham pouco. Tudo uma questão de caráter, não de grana.
Um grande abraço
Flávio Lapa claro
Investigador de Polícia
DAS/DEIC
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“Afastem os corruptos”
O político que livrou Nova York da Máfia e das quadrilhas de drogas diz que para vencer o crime o essencial é afastar os maus policiais
Tania Menai
Depois de uma carreira brilhante de promotor em que acabou com o poder da Máfia em Nova York, Rudolph (“Rudy”) W. Giuliani, 58 anos, tornou-se prefeito da cidade em 1994. Tomou posse à meia-noite de 1º de janeiro e, às 3 da madrugada, já estava num hospital visitando dois policiais feridos em confrontos com bandidos. O que parecia demagogia de prefeito recém-eleito transformou-se na marca registrada de um dos mais bem-sucedidos homens públicos dos Estados Unidos em todos os tempos. Reeleito em 1997, Giuliani foi durante oito anos um líder onipresente, vigilante e autoritário na maior metrópole americana. Sob seu comando o crime desabou, áreas antes dominadas pelo tráfico de drogas e pela prostituição, como a famosa Times Square, foram saneadas, iluminadas e devolvidas à cidade como pontos de atração turística. A mística de Giuliani, cujo novo livro, O Líder, foi recentemente publicado no Brasil, chegou a seu ponto máximo após os ataques terroristas às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001. Sua firmeza e sua serenidade renderam-lhe uma comparação com o primeiro-ministro britânico Winston Churchill na Londres bombardeada pelos nazistas. Giuliani falou a VEJA no escritório da Giuliani Partners, empresa de consultoria em segurança e administração de crise que criou depois de sair da prefeitura de Nova York.
Veja – Como promotor e prefeito o senhor fez uma bela faxina em Nova York. Sua receita de tolerância zero contra o crime, as drogas e a prostituição é aplicável nas capitais pobres do Terceiro Mundo?
Giuliani – Sim. O primeiro passo é ter em mente que a cidade pode melhorar. A pior atitude de uma sociedade é dizer que “não podemos fazer nada para sair dessa situação”. O segundo passo é saber que não é possível acabar totalmente com todos os tipos de crime. A filosofia que adotamos foi que os pequenos crimes não podem ser tolerados para que não sirvam de terreno fértil para os grandes criminosos. Decidimos simplesmente que não deixaríamos nossa cidade nas mãos de traficantes, ladrões e prostitutas. A expressão “tolerância zero” não se aplica muito ao que fizemos em Nova York. Prefiro a teoria que chamamos de “janela quebrada” – ou seja, uma casa com um rombo na vidraça é convite para que seja alvo de crimes mais graves. Portanto, decidimos que tentaríamos sempre, em qualquer ocasião, impedir as “janelas quebradas”, ou seja, prevenir os crimes menos perigosos mas muito visíveis.
Veja – Como passar da teoria à prática?
Giuliani – Cobrar resultados dos policiais é essencial. Deve-se computar não o número de prisões feitas, mas quanto cada policial conseguiu reduzir os crimes em sua área geográfica de atuação. Caso não se obtenha o resultado esperado, é preciso investigar a razão do fracasso. A resposta pode ser que os policiais não estão fazendo o que devem por incompetência ou corrupção, o que do ponto de vista de prejuízo ao cidadão dá no mesmo. Se for corrupção, o que se tem a fazer é tirar o corrupto do sistema policial. Se for incompetência, é necessário afastá-lo das ruas.
Veja – No Brasil, o policial tende a ser uma pessoa excluída de outros mercados de trabalho, que recebe salários que não compensam os riscos impostos pela profissão. Como resolver isso?
Giuliani – Na Cidade do México, para a qual estou dando consultoria atualmente, a melhor resposta que estamos obtendo é com o pagamento de incentivo aos bons policiais. Isso deve funcionar também no Brasil. Paguem mais àqueles que estejam exercendo bem sua tarefa. Ao mesmo tempo, esforcem-se em descobrir quais são os corruptos. Eles precisam ser eliminados da corporação. Por mais disseminada que esteja a corrupção, sempre haverá policiais honestos. É fácil identificá-los. Eles são os que produzem melhores resultados práticos. É preciso criar prêmios para esses bons soldados. Eles devem receber bônus gordos em dinheiro.
Veja – Mas como combater a corrupção quando a maioria dos policiais e de seus chefes é de corruptos?
Giuliani – Montamos uma “operação de negócios internos” na própria polícia com os indivíduos que sabemos ser honestos na Cidade do México. Essa força monitora a operação dos demais policiais. Em Nova York tínhamos uma equipe de monitoramento com centenas deles. Um grupo desses talvez não seja capaz de eliminar a corrupção, mas poderá reduzi-la drasticamente ao restringir o número de policiais corruptos em ação.
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Caro Flávio Lapa, sem dúvida vc está correto! A questão é de caráter.
O que quis dizer é que uma polícia desvalorizada, inclusive salarialmente, é muito mais vulnerável, em todos os sentidos. E, este estado de coisas (Polícia fraca, com policiais à beira da fome, passíveis de remoção “ad nutum”, com Delegados Seccionais sujeitos às ingerências até de vereadores com 18 anos de idade…) interessa a muitos.
Sds!
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A corrupção é um câncer que apodrece qualquer instituição, seja do Executivo, Legislativo ou Judiciário. Quanto à Polícia, mantê-la com baixos salários é uma questão de dominação. O Sistema, quando paga mal a seus policiais, na verdade deseja dominá-los. Essa ideologia de poder é fundamental para o governante, o qual não visa o bem-estar de seus governados, mas sim a manutenção do domínio sobre todos.
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Já que a policia virou do avesso…vamos botar pra f….
ESCREVA O NOME DOS DELEGADOS!!!!
FORA CORRUPTOS QUE IMPEDEM NOSSO AUMENTO!!!!!!
PQ EU TENHO QUE FAZER EMPRESTIMO AUTOMATICO NA NOSSA CAIXA….
EU QUERO O NOME DOS CORRUPTOS!!!!
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O nome dos corruptos…. Ai pessoal ao D2. Ai tomo mundo sabe… são seis delegados……. não é pouca coisa… bota os nomes ai, galera… pelo menos uma pista…….
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PORQUE NAO SE FALA MAIS NA PRISAO DO MANDUCA E SUA QUADRILHA EM CAMPINAS , COM O ENVOLVIMENTO DO EX- GOVERNADOR DO TOCANTINS E O DEPUTADO CHICO UEJO DE MINAS…?
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