RESTABELECENDO A VERDADE DO DR. ROBERTO DAHER…AO DIRETOR DO DEINTER-9

Prometi que não iria mais fazer comentários no blog, mas não consegui cumprir tal promessa…coisa rara…quando me manifestei no blog, não o fiz para defender este ou aquele policial em detrimento de outro, mas sim e apenas para demonstrar que a Corregedoria estivera em Hortolãndia por solicitação de todas as partes envolvidas em um imbróglio que, creio, poderia ter sido evitado com um pouco de bom senso. Não foi, desta forma, como deixou no ar o Doutor Guerra em seu comentário alusivo ao evento, para elaborar BO de Desobediência, o que, de fato, não ocorreu. Obviamente que me deparo, diariamente, com denunciantes anônimos e não posso aceitar esta forma de denúncia para determinar ou representar, se o caso, pela instauração de procedimentos apuratórios contra policiais civis. Obviamente, como qualquer outra denúncia anônima, das quais os senhores que acima se manifestaram poderão, um dia, vir a ser, injustamente ou não, vítimas, merecem uma investigação prévia, dependendo, claro, do montante de informações que nelas se têm, não sendo raras aquelas que, de tão genéricas, impedem que se veja tomada qualquer providência para constatar sua veracidade.Quanto ao fato de eu ter ou não “verba extra”, esclareço: sou Delegado de Polícia de 2ª classe (18 anos de carreira), comissionado em primeira, cinco quinquênios e sexta-parte. Recebo gratificação de Delegado Seccional de Polícia I e sou professor universitário na Faculdade de Paulínia, nas matérias D. Penal e D. Administrativo (12 aulas por semana).Se a pessoa que acima se manifestou acerca do assunto entende que eu tenha algum ganho suplementar de caráter ilícito, posso garantir que seu pai não é mais honesto que eu e terei o maior prazer em lhe demonstrar que está equivocado. Basta identificar-se e colocar em dúvida minha honradez e honestidade. Terá resposta imediata, mas não neste blog, é claro.Quando meus colegas policiais civis José Paulo – carcereiro, que graças a Deus sobreviveu, ao contra´rio do Carlão – Escrivão e Zé Luiz – Investigador, que não tiveram a mesma sorte, foram vítimas de ataque do PCC no plantão policial de Sumaré,(e à época eu respondia pela Seccional de Americana) permaneci 72 horas acordado e sem ir para casa, assim como outros policiais (que me dou o direito de não declinar os nomes porque poderia esquecer de algum e cometer uma irreparável injustiça) atrás dos miseráveis assassinos, que só não foram presos àquela época (o foram posteriormente pela DIG de Campínas, com auxílio do DEIC)por conta de uma omissão da única testemunha que poderia identificar os criminosos e não o fez, não se sabe por medo ou o quê. Finalmente, eu nunca disse que as condições do plantão policial de Hortolândia são ideais. O que eu disse é que estas mesmas condições são enfrentadas por outros colegas policiais civis de outros municípios, que também reclamam e protestam, mas o fazem formalmente, à hierarquia, que queiram ou não, é um dos lastros da administração pública. Se não é o bastante, não creio que postar críticas neste blog tb o seja, pois, ao que me consta, apesar de tudo, ainda não mudaram as tais condições. Ou estou errado? Finalmente, foi de minha autoria da proposta de se acumular os plantões de Hortolândia e Monte Mor. O Seccional de Americna entendeu conveniente tal acúmulo, representando por esta medida ao DGP, que a autorizou.Deveu-se tal proposta ao fato de que o Doutor Nista, único Del.Pol. de Monte Mor, respondia pela cidade 30 dias por mês, 24 horas por dia, sem quaisquer possibilidades de descanso. Aliás, creio que as únicas vezes que ele pode passear com sua esposa e filhos foram aquelas em que eu, então Titular de Sumaré (cargo de 1ª classe), “segurei” os plantões dele em Monte Mor. Se quiserem confirmar tal assertativa, fiquem, á vontade. O Dr. Nista, diga-se de passagem, não goza de uma saúde perfeita e, ainda assim, demonstra uma disposição para o trabalho invejável, mas tudoi tem limite! Como o movimento no plantão de Monte Mor não é tão grande (qtos. flagrantes foram presididos pelo Dr. Guerra naquela cidade?), entendi que a unificação do plantão (como também ocorre em Engº Coelho, Cosmópolis e Artur Nogueira) traria benefícios a todos, inclusive para as Autoridades Policiais de Horotlândia,que teriam um colega a mais para dividir o estafante plantão daquele município(este sim, “pesado”).Não há possibilidade de instalar-se plantões em todos os municípios da sub-região e sede da Del.Sec.Pol. de Americana. Daí que todas as Autoridades respondem em “sobreaviso”, com o conhecimento de todos (M.P., Judiciário, etc.), não sendo de conhecimento do signatário que qualquer um destes órgãos tenha tomado qualquer medida efetiva para modificar esta situação.Acho que é só! Desculpem-me todos se me alonguei, mas é muito ruim ser criticado por quem não me conhece e me julga sem conhecimento de causa. Aceito críticas e até procuro mudar meus comportamentos se as entendo justas! Mas uma pessoa que sequer me conhece me taxar de fanfarrão, de insensível às condições dos plantonistas (eu já fui, e sei o qto. é triste se trabalhar sem as perfeitas condições, e olha que hj está infinitamente melhor do que antes, ou não?) e de possuir “renda extra”, aí já é demais!Por outro lado, concordo com o Doutor Guerra, não sou nobre. tenho sangue vermelho, de plebeu, e tudo o que conseguiu na vida foi com o fruto de seu trabalho. Quem achar que não, estou aqui à disposição.Abraços a todos.Roberto Daher.P.S.: Esta, efetivamente, foi a última vez que postei um comentário aqui. Como bem disse um dos “comentaristas” do blog, acho que fui infeliz em nele me manifestar. Me expus. Mas o fiz unicamente para estabelecer uma verdade, como acima dito. Viu!? Aceitei uma crítica e mudarei minha postura por conta dela. Tenho muitos defeitos, mas certamente a soberba nunca haverá de ser um deles como bem o sabem aqueles que comigo já se relacionaram profissionalmente ou ainda se relacionam.
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Doutor, preliminarmente, agradeço pelas colocações anteriores; tenho certeza de que não buscou ofender.
Todavia nos palcos jurídicos elogiar alguém como “honestíssimo” pode caracterizar crime contra a honra.
E o Senhor como professor de Direito Penal poderá conferir em julgados a impropriedade do termo, por tal compreender o porquê de elencarmos como exemplo caracterizador de assédio moral.
Mas para quem foi tratado como “maconheiro”, “cheirador”, “drogado”, “quadrilheiro” e “corrupto banhado”, ainda que pretendesse ofender seria inócuo.
Dizem que aquele que resiste a várias picadas de cobra acaba imune e passa cuspir vacina.
Quanto aos motivos que me levaram a postar manifestos desfavoráveis aos meus superiores hierárquicos, caberá ao senhor indagar ao ilustre Seccional o que se faz com os requerimentos que endereço a ele, ao Diretor e ao Delegado Geral.Mas posso lhe adiantar e garantir: obstruem o seguimento.Assim fez com a primeira representação datada de 4 de dezembro, formulada em razão de ele, já naquela oportunidade, não estar na Seccional pouco depois das 17h00 horas.
Se estivesse e me atendesse talvez não existisse “embrulho”.
Não deu seguimento; apressadamente solicitou ao Diretor portarias retroativas coonestando os plantões cumulativos de Hortolândia e Monte Mor.
Até a presente data – passados 8(oito) meses – nenhuma providência foi adotada em relação aos demais assuntos elencados na representação.
Aliás, endereçada erroneamente, pois deveria ter representado contra ele junto ao Diretor, pois ele é o responsável pela alteração da jornada de trabalho.
O Senhor de posse da escala de dezembro poderá fazer as contas das horas de trabalho.
Ora, além de a minha saúde – tal como a do colega Nista – não ser muito boa, por conta de desgaste físico, emocional , crises de hipertensão, etc.
Talvez, tenhamos – no mínimo – uns dez anos de idade a mais.
Por outro aspecto eu não tenho outra profissão; diga-se jamais tive como conciliar a atividade de Delegado com qualquer outra.
Vontade tive, mas desperdicei o meu tempo e esforços em prol de uma hierarquia corrupta que não respeita quem lhe dá sustentação.
Diga-se de passagem, estou na 2a. classe há dez anos, na Carreira há 20 anos( desde julho de 1988), quatro quinquenios desde 2005, pela contagem de algum tempo de advocacia.
Não sou comissionado em 1a. classe, mas se antiguidade na carreira e na classe, aqui, fosse posto, lhe seria superior.
Mas sem perder o foco, não fiz a representação em dezembro para – logo depois – publicar no blog.
Divulguei depois de saber que o Seccional, quando muito, a jogaria no fundo da gaveta. Soube do fato concomitantemente ao episódio que me foi relatado acerca de violência moral e física contra uma Delegada.
E lhe dou outros exemplos: licença-prêmio, descontos por faltas, férias e requerimento de remoção, requerimento de restituição dos descontos.
Tudo que eu requeri através de ofício ou petição protocolada fica sem resposta.
Assim, tenho todo o direito de fazer manifestação no meu blog.
A omissão dolosa da Administração me confere tal iniciativa.
O Seccional é um superior deselegante no tratamento e vou afirmar mil vezes: não merece o meu crédito.
É vingativo, pois inconformado com o deferimento da nossa licença – contra a qual ele se insurgiu sem respaldo legal – por parte do Diretor do Deinter-9, “gentilmente” solicitou que eu assinasse requerimento de remoção para o Decap. Suscita a não adaptação ao sistema de trabalho local; não lavratura de flagrantes e uma série de impropriedades.
Contudo conversa com ele é monólogo, pois só ele fala.
Ou melhor: desvirtua os fatos.
Embora mande gravar e publicar no Blog.
Para o Decap não vou requerer, respondi. Posso ir para São Sebastião; assim subscrevi e deixei na Seccional o requerimento para aquela cidade.
Até a presente data não tomei ciência do indeferimento, salvo da boca dele: “ninguém lhe quer”.
Errado: a Polícia Civil não me quer.
E se a Polícia não me quer que se providencie – rapidamente – a minha demissão. Depois eu lutarei junto ao Poder Judiciário.
Morrer de fome não irei enquanto aguardar a reintegração.
Há muitas pessoas – de bem – que me querem bem!
E se ele não me quer na Seccional há um remédio: “remoção no interesse do serviço”.
É so pagar!
Quanto aos plantões posso lhe afirmar não há autorização da Delegacia Geral para o acúmulo do plantão de Monte Mor e Hortolândia.Eu tenho cópia de todo o procedimento: “o que lá se vê é apenas um lavo as minhas mãos”.
Além, de uma manifestação contrária subscrita pelo saudoso Guilherme Santana.
Não interessa se os colegas cumprem a referida escala “ordeiramente”, ou melhor, “cordeiramente”.
Enquanto a cumprirem nunca preencherão os claros nas respectivas cidades.
Pois para a Administração tudo por lá transcorre legal e produtivamente.
Mas o horário é ilícito e desumano, descabido e indefensável juridicamente.
É se é desumano para quem mora na região, ponha-se no lugar de quem lá não pode fixar residência.Agora, tendo recebido “um foda-se o problema é seu”, terei que arrumar R$ 990,00 para o Hotel ao lado da Delegacia, além do transporte.
Tudo para “tomar” 20 faltas ao mês.
Pois só recebo quando estou de folga, os 11 0u 12 plantões mensais são “mera liberalidade”, ou conforme as palavras do meu culto e digno titular: “você fica na Delegacia por que quer”.
E para uma colega da Corregedoria Geral: “ele fica na Delegacia porque gosta”.
Doutor Daher toda a verdade está aqui; não há meias verdades da minha parte.
Há muita falsidade na sua região; com certeza o Senhor não está entre os falsos.Pois as palavras da maioria dos funcionários lhe conferem credibilidade.
Eu não deixei nada no ar quando falei em boletim de desobediência.
Terceiros me transmitiram que um número de BO foi solicitado pela equipe da Corregedoria, provavelmente para a lavratura de documento com o mencionado título.
Por fim, a Corregedoria que vejo é assistência policial do Seccional de Americana; não equipe de Piracicaba diretamente subordinada ao Corregedor-auxiliar, no caso, o Senhor.
E para mim – que me desculpe a franqueza – não podem ser imparciais.
A imparcialidade seria traição ao Seccional de Americana.
E traição de irmão, no caso, seria imperdoável.
Assim, ficaremos sempre discutindo meias verdades.
O meu lado, o lado de outrem, o seu lado e ninguém imparcial para decidir.
E REAFIRMO: DIREITO DE PETIÇÃO EM AMERICANA NÃO EXISTE.
OU MELHOR: AINDA NÃO EXISTE NA SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA.
SALVO PARA ASSUNTOS CORRIQUEIROS.
POIS DUAS COISAS VERDADEIRAS DISSE O DOUTOR JODAS: “NÃO CHEGOU DEMOCRACIA PARA OS POLICIAIS”!
“ESTÁ RUIM E FICARÁ CADA VEZ PIOR” !
Palavras dele.