Deputado Olímpio Gomes "versus" Deputados das Pausas(bancada governista) 4

O SR. PRESIDENTE – VAZ DE LIMA – PSDB – Tem a palavra
o nobre Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Tem a palavra o
nobre Deputado Roberto Felício. (Pausa.) Tem a palavra o
nobre Deputado Otoniel Lima. (Pausa.) Tem a palavra o nobre
Deputado Olímpio Gomes.
O SR. OLÍMPIO GOMES – PV – Sr. Presidente, Srs.
Deputados, Srs. funcionários desta Casa, cidadãos aqui presentes,
cidadãos que acompanham pela TV Assembléia, volto a
esta tribuna para lembrar a população do Estado de São Paulo
de que o Governo do Estado até este instante, numa completa
desconsideração com a população do estado e, por conseguinte
com a família policial, não anunciou nenhum reajuste salarial
à Polícia de São Paulo.
Temos, hoje, a penúltima pior polícia paga do Brasil.
Temos, hoje, necessidades prementes. Temos, hoje, a miséria
batendo à porta da família policial. Queremos um reajuste
salarial para que o policial possa viver com dignidade.
Para a nossa tristeza, ao mesmo tempo em que o governo
desconsidera os pleitos e o desespero da família policial, o
mesmo governo se omite diante de gravíssimas acusações em
relação à Polícia de São Paulo que colocam em xeque a credibilidade
da instituição policial, cerceando Deputados desta
Casa de assinarem a CPI dos caça-níqueis, sendo que há manifesto
envolvimento de policiais sejam civis, sejam militares.
E
diante das gravíssimas acusações, diante da lama que se espalha
a cada momento em cada canto do estado, parece que não
está acontecendo nada.
Ontem, em Santos, foi ouvido pelo Ministério Público o
delegado Roberto Conde Guerra, que fez um blog, um site na
Internet chamado ëFlit paralisante’. É bom que a população
acesse e tome conhecimento do que ali está contido, porque
tem acusações gravíssimas de corrupção na Baixada Santista.
O delegado Roberto Conde Guerra foi ontem ao Ministério
Público e num depoimento longo confirmou todas as acusações
que faz no seu blog. Entretanto a postura governamental
é de que nada está acontecendo.
Talvez alguns segmentos da Polícia realmente não se
queixam dos salários. Vamos voltar aos tempos em que se
brincava, aos tempos do Ademar, como disse ontem aqui o
Deputado Conte Lopes: “Policial, para que você quer aumento
salarial se você tem uma carteira de policial?” É isso que queremos
da Polícia de São Paulo? É isso que a população espera?
O governador vai à mídia e ironiza dizendo que por qualquer
coisinha se quer a instalação de Comissão Parlamentar de
Inquérito. Mas eu gostaria de lembrar que as eventuais acusações
que pairam sobre a instituição policial, aliás, sobre pessoas,
dão conta até de que o maior ponto de arrecadação da
polícia seria a área da 1ª Seccional, a Seccional Centro, cujo
atual delegado geral foi o último titular da Delegacia Seccional
Centro. Como a Corregedoria da Polícia Civil vai ter isenção e
tranqüilidade para apurar fatos que podem exigir depoimentos
do atual delegado geral? Como o delegado geral vai ter tranqüilidade
e espaço próprio para demonstrar a sua completa
isenção e probidade, depondo para subordinados seus?
Aristóteles já dizia e São Tomás de Aquino repetia: “ninguém
pode ser juiz de suas próprias ações, segundo seu valor
moral”. O juiz não pode se julgar. O foro próprio para julgamento,
para apuração – e não execração -, é a Assembléia
Legislativa.
Encareço aos Srs. Deputados e ao Governador José Serra
que permitam que esta Casa cumpra o seu papel constitucional
que é, além de legislar, fiscalizar os atos do poder público. É
isso o que pedimos. Estamos perseverando com os parlamentares
para que assinem a instalação da CPI. Alguns olham-nos
com tristeza e até declaram: “como gostaria de poder assinar”.
Deputado, não diga isso para mim, mas sim aos seus
eleitores e à sua consciência. Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE – VAZ DE LIMA – PSDB – Srs. Deputados,
tem a palavra o nobre Deputado Fernando Capez. (Pausa.)
Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati.
(Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vanderlei Siraque.
O SR. VANDERLEI SIRAQUE – PT – SEM REVISÃO DO ORADOR
– Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, cidadãos
do Estado de São Paulo que nos assistem pela TV
Assembléia, boa-tarde!
Estava ouvindo atentamente o Deputado Olímpio Gomes.
O Deputado Olímpio e eu apresentamos a esta Casa um
pedido para a instalação de uma CPI, com fato certo e por
prazo determinado, para apurar a relação da máfia dos caçaníqueis
do Estado de São Paulo com setores da área de
Segurança Pública, segundo denúncias veiculadas pela imprensa,
denúncias que chegam a este Parlamento e denúncias
registradas em Boletins de Ocorrência, com a prisão de um
suposto assaltante, o advogado Jamil Chokr, conhecido como
o advogado da máfia dos caça-níqueis no nosso Estado, muito
conhecido da Polícia da Região do Vale do Paraíba. Já houve
apurações nos anos de 2002 e 2003, com o envolvimento de
policiais civis da Região de São José dos Campos. Não sabemos
quais foram os resultados.
Entendemos que esta Casa tem o dever de abrir a CPI da
Máfia dos Caça-Níqueis. Temos certeza absoluta de que a
maioria dos policiais civis do Estado de São Paulo são pessoas
honestas e trabalhadoras, que recebem salários baixos, aliás, o
26º pior salário do país.
A instituição Polícia Civil não pode ficar sob suspeita por
causa de meia dúzia que se envolvem com o crime organizado.
É por esse motivo que queremos fazer a apuração, para a proteção
dos próprios policiais civis do Estado de São Paulo, para
a proteção da instituição, para a credibilidade da área da
Segurança Pública no nosso Estado.
Os únicos que desejam esconder os fatos são os envolvidos
porque, para os honestos, interessa que eles sejam apurados.
Quem faz as denúncias são delegados e investigadores de
Polícia. Inclusive, um deles montou um “blog”, fez depoimento
ontem no Ministério Público e hoje está fazendo na
Corregedoria da Polícia Civil.
Queremos ouvi-lo também na Assembléia Legislativa porque
este é o foro mais adequado, porque aqui existem
Deputados de todos os partidos: PSDB, PT, PV, PMDB, PDT,
PSB. Uma CPI é uma composição que envolve diversos
Deputados de todos os partidos, da situação e da oposição,
com a presença da imprensa, do público interessado. Se realizadas
na Assembléia Legislativa, as CPIs não acontecem numa
sala fechada, mas sim com as portas abertas, de forma transparente,
com o acompanhamento do Ministério Público, da
Corregedoria da Polícia Civil e de todos os interessados no
resultado.
Os que forem culpados devem ser expulsos da Polícia
Civil, devem ser presos, devem pagar pelos seus crimes. Os
que são acusados injustamente têm que ser absolvidos e, se
for o caso, até indenizados.
O que não pode é, por causa de meia dúzia, macular a instituição
policial, que é necessária para o Estado Democrático
de Direito, que é importante para o combate à criminalidade,
que é fundamental para o combate ao crime organizado, já
que é a única instituição que pode combatê-lo, no Estado de
São Paulo e em qualquer lugar do mundo, em qualquer época
da história. Não existe Estado de Direito sem uma força policial.
Assim, é necessário que essa situação seja apurada para
que a instituição, como um todo, não fique sob suspeitas.
Enquanto isso não acontece, vamos apreender os restantes
caça-níqueis que continuam na periferia da Grande São
Paulo, de Santo André, que continuam nos botecos, roubando
o povo que pensa que, ao colocar uma moeda na máquina, irá
receber uma quantidade enorme de moedas e, dessa forma,
perde dinheiro.
Portanto, vamos pedir para o Delegado Geral, para o
Secretário de Segurança Pública e para o Governador José
Serra pararem de se esconder. Vamos apurar esse caso e
vamos mandar apreender as máquinas que ainda estão por aí.
* * *
– Assume a Presidência a Sra. Dárcy Vera.
(julho de 2007)
____________________________________
O Governo além de continuar fingindo que nada de podre existe – tudo fruto de um nariz defeituoso – continua removendo, processando, punindo e demitindo quem faz acusações contra “autoridades do primeiro escalão”, ou seja, os “comissionados” de condutas “condizentes” com as políticas dos agentes que lhes nomearam.
Os Delegados “condizentes” continuam não reclamando dos salários.

NOME AOS BOIS…DIGO, DOS VINTE E TRÊS QUE NÃO SOBREVIVEM SOMENTE DO CONTRACHEQUE 3

DR. MAURICIO JOSÉ LEMOS FREIRE
DELEGADO GERAL DE POLÍCIADR.
PAULO AFONSO BICUDO
DELEGADO GERAL DE POLÍCIA ADJUNTO
DR. GEORGE HENRY MILLARD
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR – DEINTER 3 – RIBEIRÃO PRETO
DR. RUY ESTANISLAU SILVEIRA MELLO
DIRETOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO – DETRAN
DR. MARCO ANTONIO MARTINS RIBEIRO DE CAMPOS
DIRETOR DA ASSISTÊNCIA POLICIAL CIVIL DO GABINETE DO SECRETÁRIO
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICAPOLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONSELHO DA POLÍCIA CIVIL
DR. RENATO CRUZ SWENSSON
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR -DEINTER 4 – BAURU
DR. MARCO ANTONIO PEREIRA NOVAES DE PAULA SANTOS
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DA CAPITAL – DECAP
DR. WALDOMIRO BUENO FILHO
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR -DEINTER 6 – SANTOS
DR. ELSON ALEXANDRE SAYÃO
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DA MACRO SÃO PAULO -DEMACRO
DR. JOSÉ CARNEIRO DE CAMPOS ROLIM NETO
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR -DEINTER 9 – PIRACICABA
DR. WELDON CARLOS DA COSTA
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR -DEINTER 7 – SOROCABA
DR. GAETANO VERGINE
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA CIVIL – DIPOL
DRª ANA PAULA BATISTA RAMALHO SOARES
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DAPOLÍCIA CIVIL – DAP
DR. CARLOS JOSE PASCHOAL DE TOLEDO
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE HOMICÍDIOS E PROTEÇÃO À PESSOA – DHPP
DR. YOUSSEF ABOU CHAHIN
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INVESTIGAÇÕES SOBRE CRIME ORGANIZADO -DEIC
DR. KLEBER ANTONIO TORQUATO ALTALE
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR -DEINTER 2 – CAMPINAS
DIRCEU JESUS URDIALES
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR -DEINTER 8 – PRESIDENTE PRUDENTE
DR. EVERARDO TANGANELLI JÚNIOR
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INVESTIGAÇÕES SOBRE NARCÓTICOS -DENARC
DR. ANTONIO MESTRE JÚNIOR
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR -DEINTER 5 -SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DR. TABAJARA NOVAZZI PINTO
DIRETOR DA ACADEMIA DE POLÍCIA – ACADEPOL
DR. PEDRO HERBELLA FERNANDES
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE IDENTIFICAÇÃO E REGISTROS DIVERSOS -DIRD
DR. GODOFREDO BITENCOURT FILHO
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DO INTERIOR – DEINTER 1 -SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
DR. ALBERTO ANGERAMI
DIRETOR DA CORREGEDORIA GERAL DA POLÍCIA CIVIL – CORREGEDORIA

HAVERÁ REAÇÃO DO EGRÉGIO CONSELHO DA POLÍCIA CIVIL?

Uma “nota oficial” de repúdio, no máximo.
Acredito preferirão ignorar o artigo, embora – nas entrelinhas – os vinte e três homens tenham sido chamados de arbitrários e corruptos.
Afinal de contas, o artigo é subscrito por um Delegado de Polícia, classe especial, aposentado; ocupante de cargo de direção da Adpesp.
Ou seja, por quem possui autoridade.
A quem ninguém negará a liberdade de manifestação e de crítica ao colegiado superior da Polícia Civil.
Ah, se o polido artigo fosse por nós subscrito!
Os Srs. Conselheiros demonstrariam outra das inúmeras qualidades por eles cultivadas: o rigor da lei para o insurreto.
Na forma de um belo processo administrativo disciplinar; objetivando a demissão do infiel “a bem da corrupção”.
Aguardemos eventual manifestação do prelatório policial, muito embora irão preferir a pecha da covardia, aliás própria dos déspostas e dos corruptos em geral.
É de cristalina conclusão o artigo do doutor João Kiss Paterno: VINTE E TRÊS DELEGADOS QUE NÃO SOBREVIVEM SOMENTE DO CONTRACHEQUE!
Por conseguinte…

O CONSELHO DA POLÍCIA CIVIL É ÁVIDO DE QUÊ?

Há muito a Polícia Judiciária de São Paulo carece de uma liderança que a projete no mundo do Direito.
Infelizmente, quando alguém pretende comunicar sua energia, sua vontade e sua perseverança à nossa Instituição, eletrizando suas massas humanas, é aniquilado pelos espíritos que se nutrem da hostilidade estéril e do ódio.
Vinte e três homens, que poderiam colaborar na reivindicação dos mais de trinta e cinco mil, optaram pelo absolutismo, que os leva a cultivar o orgulho, a avidez e o espírito de dominação como único recurso para adormecer os instintos de resistência daqueles que vivem somente do contracheque.
(JOÃO KISS PATERNO)

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Se há quem viva somente do contracheque, podemos afirmar que há aqueles possuidores de outra fonte de renda.
Com efeito, fonte de renda, ilícita em razão do cargo.
Pois fosse lícita, a outra fonte de renda, não cultivariam nenhuma forma de dominação, avidez e orgulho; buscando aniquilar quem persevera na edificação da Instituição.
O Conselho da Polícia Civil é formado por 23 seres humanos; mulher, inclusive.
Então são vinte e três perversos déspostas orgulhosos e ávidos…
Ávidos de quê?
De poder, dinheiro ou de sexo?

O MEA-CULPA DA ADPESP

QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA
Há muito a Polícia Judiciária de São Paulo carece de uma liderança que a projete no mundo do Direito.
Infelizmente, quando alguém pretende comunicar sua energia, sua vontade e sua perseverança à nossa Instituição, eletrizando suas massas humanas, é aniquilado pelos espíritos que se nutrem da hostilidade estéril e do ódio.
Vinte e três homens, que poderiam colaborar na reivindicação dos mais de trinta e cinco mil, optaram pelo absolutismo, que os leva a cultivar o orgulho, a avidez e o espírito de dominação como único recurso para adormecer os instintos de resistência daqueles que vivem somente do contracheque.
Infelizmente o valor do ser humano não pode ser medido com o uso da aritmética. Ele é medido pela moral, valor incrustado na personalidade de cada um e cobrado diuturnamente pela consciência.
Sobre a consciência Ruy Barbosa dizia que há no indivíduo um elemento superior, inacessível às tendências exteriores da força, à morte, ao constrangimento, à servidão.
Esse elemento superior é a consciência, registro fiel e perene, intérprete incorruptível dos fatos interiores da alma.
Não podemos e nem queremos sofismar as questões que nascem no íntimo da consciência humana.
Gostaríamos que todos possuíssem uma consciência forte e sã e não a costurada de convicções emprestadas dos que estão de passagem pela nossa Casa ou pelo governo do Estado.
Nós permaneceremos, na ativa ou aposentados, eles irão embora e o tempo dará, depois, a sua sentença.

São Paulo, 02 de outubro de 2008.

João Kiss Paterno
Diretor da ADPESP

NOTA DO SENADOR ALOÍZIO MERCADANTE 4

Na qualidade de Senador da Republica Federativa do Brasil não poderia deixar de ser solidário as reivindicações da Policia Civil do Estado de São Paulo.
Não posso me furtar e quedar silente diante da situação inaceitável hoje enfrentada pela policia judiciária da maior unidade da federação, reconhecidamente a melhor policia da America Latina.
É constrangedor verificar que, em contrapartida, é tratada pelo Governo do Estado de São Paulo, o mais rico do pais, com descaso ímpar e abandono inaceitável.
Deixo minha solidariedade aos bravos componentes dessa instituição imprescindível na manutenção do Estado Democrático de Direito e, ainda, meu compromisso de que, junto ao senado da republica, estarei encetando uma luta sem tréguas em busca do reconhecimento salarial que merecem.
Entendo, por derradeiro, que esses trabalhadores, muito mais do que seus incansáveis serviços, oferecem suas vidas em prol da sociedade que juraram um dia proteger.
Aloízio Mercadante
Senador
(fonte: ADPESP)

AMANHÃ… GRANDE PASSEATA EM PRES. VENCESLAU!

Atenção Presidente Venceslau e região:
Amanhã (03/10), nos concentraremos em frente ao Plantão Plicial de onde sairemos em passeata pelas ruas da cidade.O trajeto será definido no local!
O ato não é político e tem como finalidade só e exclusivamente a retomada das negociações por parte da Administração!
A passeata ocorrerá dentro da mais pura legalidade por isso, não temam represálias, compareçam!
Se nada fizermos por nós e nossa dignidade, ninguém o fará!
Coragem!

A FOLHA DESENTERRA CORRUPÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE PRESÍDIOS…São Paulo tem prisão de concreto "oco" e muro frágil 2

São Paulo tem prisão de concreto “oco” e muro frágil.
Presídios foram feitos na gestão Alckmin em desacordo com projeto; concreto é facilmente escavável, diz relatório do governo
Prisões foram feitas pela DM Construtora por R$ 25,5 milhões de reais.
Obras foram vistoriadas pela estatal CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços).
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO e MARIO CESAR CARVALHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Em dezembro de 2006, 21 presos fugiram de uma das penitenciárias de segurança máxima de Lavínia, que abrigava integrantes do segundo escalão da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Não houve, porém, nada de espetacular na fuga. Os presos cavaram um túnel e escaparam. Uma vistoria na obra apontou as razões da fuga fácil.A muralha não tinha os dois metros de profundidade previstos no projeto. As placas de aço projetadas para vedar as celas também não existiam.
De segurança máxima, a penitenciária só tinha o nome, segundo relatório da Secretaria de Administração Penitenciária ao qual a Folha teve acesso.
A supressão da muralha subterrânea e de placas de aço de 8 mm do chão das celas ocorreu em duas penitenciárias ditas de segurança máxima da cidade, a 600 km de São Paulo.
As duas comportam 1.536 detentos.
Não são as únicas irregularidades nas obras.
O chão das celas ainda deveria ser protegido por uma camada de 30 cm de pedras do tipo rachão, maiores do que as de brita, para evitar túneis.
A medida de segurança foi suprimida na obra.
O teto das celas é de concreto “alveolar”, que é oco. Facilmente escavável, a laje revelou-se um ótimo esconderijo para celulares e drogas, conforme dizem os próprios diretores da prisão.
O concreto alveolar também foi usado na muralha, segundo a secretaria.
Esse tipo de laje, inadequado para prisões, foi usada em seis presídios de segurança máxima do Estado, “gerando perplexidade” na equipe do Departamento de Engenharia da secretaria, conforme o relatório.
Além dos de Lavínia, essa tecnologia foi empregada em Guareí e Balbinos -cada cidade abriga duas prisões desse tipo.
O que chama atenção no relatório oficial é que não houve aditivo ao contrato que permitisse suprimir a muralha.
E foi permitido não instalar as placas de aço e trocar o tipo de concreto sem que o valor fosse caísse.
Ao contrário, subiu 5%.
Por causa das falhas, o governo de José Serra (PSDB) cogitou até fechar os dois presídios. Preferiu, porém, desativar parte dos dois presídios e transferiu os presos mais perigosos.
Os presídios de Lavínia foram inaugurados em janeiro de 2006, no governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
Ele cita a expansão do sistema prisional como uma das grandes realizações de seu governo.
Alckmin não quis se pronunciar.
As duas prisões foram feitas pela DM Construtora, do Paraná, por R$ 25,5 milhões.
As obras foram vistoriadas pela estatal CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços).
O diretor de uma das prisões afirma que um engenheiro da CPOS, chamado “Valverde”, apontou e anotou em documento próprio as “distorções que encontrava”.
Resultado: foi transferido para outra obra.
A CPOS fez vistas grossas e até tentou esconder as irregularidades, segundo a Administração Penitenciária, que já havia fotografado partes subterrâneas da obra para desmentir a versão da estatal.
As irregularidades são tantas que o secretário de Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, levou o caso ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) e ao Ministério Público.
Nos documentos, Ferreira Pinto diz: “Lamentavelmente, os presídios são vulneráveis, e só se evidenciou a manipulação de alguns itens essenciais à segurança após visita realizada em agosto de 2007”, quando ele vistoriou as obras.
O relatório, sem citar valores, não economiza expressões como “graves conseqüências ao erário e à segurança” e “inúmeras irregularidades”.
As falhas, porém, eram apontadas desde 2005.
Em dezembro daquele ano, quando as obras foram finalizadas, o diretor do presídio, Eduardo Martins, diz ter constatado que havia “falhas estruturais”.
Martins diz que informou as falhas ao secretário da Administração Penitenciária à época, Nagashi Furukawa.

Amanhã (03/10) entre às 11:00 e 12:00hs é dia de manifestação estadual…URGENTE DIVULGUEM 6

Caro Sérpico:
Amanhã (03/10) entre às 11:00 e 12:00hs. é dia de manifestação estadual.
O sites dos sindicatos não estão dando a devida publicidade ao fato, o que está fazendo com que alguns policiais recuem!
Rogo que poste com urgência no Blog a conclamação à todos os policiais civis do estado que se mobilizem através de suas lideranças e saiam às ruas no dia de amanhã!
Essa Passeata é de extrema importância para o movimento!Obrigado!
cd

REPRESÁLIAS EM JUNDIAÍ

Bom dia…venho atraves desta…relatar o que esta acontecendo no iirgd de Jundiaí, o delegado O. P….delegado da seccional e respondendo pelo IIrgd esta aterrorisando os funucionários da repartiçãoo…forçando a todos trabalharem, e os que aderirem a greve vão ser punidos…é a unica delegacia de Jundiai que não está aderindo a greve..qualquer coisa o telefone de la é 4521 6923. Agradeço desde já.
(29/08/08)

falaremos tão somente na Polícia Civil 2

Em tempos outros fui um dos lideres que promoveram a paralisação da categoria policial quando do governo Fleury.
Estou acompanhando atentamente a luta da categoria policial civil, repito, da categoria policial civil e é com pesar que tomo conhecimento através do Flit Paralisante os desencontros que estão ocorrendo em relação ao nosso movimento.
Não podemos aceitar de forma alguma o narcisismo de alguns (sei que não reflete o pensamento da maioria de sua categoria), pois é justamente dessa forma que o governo ataca e me parece que mais uma vez estamos caindo na armadilha governamental e não posso compactuar com tais atitudes de alguns poucos.
O movimento não é de uma categoria policial, mas sim de todas as classes.
Dezesseis anos se passaram da primeira paralisação e alguns autistas gananciosos teimam em rachar o movimento fazendo o jogo escuso do governo, mas desta feita não iremos acatar a desunião.
Não há o que se falar em Delegados, Investigadores, Escrivães ou outras categorias, falaremos tão somente na Polícia Civil.
O governo do PSDB desta feita não irá jogar Delegados contra os operacionais ou vice e versa, pois é certo que amadurecemos o suficiente para entendermos que a Polícia Civil é um todo e não uma só carreira.
Tarde demais para nos arrependermos ou temermos represálias, a GREVE na polícia civil é uma realidade e não acataremos de foram alguma a dissolução de uma ou outra categoria, somos um único bloco despojados de soberba e se assim permanecer, certamente conseguiremos alcançar nosso objetivo.
Para aqueles que pensam de forma distintas, acho melhor procurar pelo diretório municipal do PSDB (Pior Salário Do Brasil) e assinar uma ficha de filiação, pois perante toda polícia civil se assim o fizer, será taxado de traidor.
Tadeu Martins
Escrivão de Polícia