Vivenciei, até aposentar-me em 1991, três grandes movimentos de nossa classe. Nenhum, entretanto, tomou as proporções que o presente movimento já tomou, fruto de um conjunto de sentimentos que invadiu a classe, no qual se entrelaçam: inconformismo, desesperança, determinação, fibra e coragem.
Já na década de 1970 cogitou-se de greve, mas não se conseguiu mobilização suficiente, não por falta de coragem ou liderança, mas pelo apego à liturgia do cargo e à missão do Delegado de Polícia. De qualquer maneira, o Governo dialogou com a classe e, pelo menos em parte, cedeu aos nossos reclamos.
Agora a greve eclode: inédita, forte, legítima e legal, potencializada pelas lideranças emergentes, pela intercomunicação instantânea, pelas passeatas, pela mídia e até pela pressão do Governo.
Inscrevi-me no grupo e tenho, com viva emoção, acompanhado seu desenrolar, especialmente pelas mais de 8000 mensagens guardadas em meu computador. Achei que não me cabia incentivar a greve, não por discordar dela, mas porque, como aposentado, não estaria dando “a cara a tapa” como o(a)s colegas da ativa.
Fui, no dia 24 de setembro, convidado a participar de uma reunião com os Secretários de Gestão e da Segurança, presentes o Delegado Geral e mais quatro Conselheiros. Aceitei após esclarecer que não estaria representando ninguém e limitar-me-ia a ouvir. Nessa reunião, os Secretários expuseram aos presentes a proposta que o Governo entendia, financeira e politicamente, possível: 4,5% de aumento, extinção da 5ª classe, supressão ao ALE de menor valor e elaboração de projeto de lei sobre aposentadoria especial.
Vou limitar-me a sintetizar o que, ao final, eu disse aos Secretários (por não confiar na memória, anotei os pontos principais):
1. reafirmo que aqui não represento nenhuma entidade ou movimento;
2. a situação da classe é insustentável;
3. a proposta é inaceitável;
4. é falácia argumentar com a limitação da Lei de Responsabilidade Fiscal, dado que o próprio Tribunal de Contas do Estado entende que, para atender ao mandamento constitucional de revisão geral e anual dos vencimentos dos servidores públicos, não incide tal limitação;
5. já em 1983, presidi Comissão que elaborou projeto de reestruturação da Polícia Civil, que nenhum governo prestou-se a prestigiar e adotar. Como acreditar que o atual projeto vingue e nos aparte da PM? Só a extinção da 5ª classe não será suficiente;
6. a política de concessão de gratificações pontuais e não incorporáveis é errada e diversionista;
7. marginalizar os aposentados e as pensionistas dos reajustes é covardia (textual), dado não terem estes e estas capacidade de reação e de mobilização;
8. não é verdade que o Governo não dispõe de recursos para atender a classe, dado que, no final do ano passado, o superávit primário do Estado estava em R$ 17,2 bilhões ([1]);
9. assim, o limite de R$ 500 milhões anunciado como limite fixado pelos órgãos de planejamento e fazendários para custear o reajuste poderia e deveria, por decisão política do Governador, ser revisto e aumentado;
10. o problema da Polícia Civil deveria ser tratado separadamente da PM, dado não ser justo que ela se aproveite do movimento da Polícia Civil para beneficiar-se, ainda mais quando disso se utiliza para usurpar funções;
11. o Governo cometeu alguns erros crassos, jogando gasolina na fogueira: puniu o Presidente da ADPESP e o Seccional de Barretos; determinou que Diretores exerçam pressão sobre os colegas; mandou a PM fazer B.O. “Secretário: isso é a mesma coisa que xingar a mãe da gente” (textual);
12. a promessa de mandar projeto de lei restabelecendo a aposentadoria especial pouco representará para os colegas da ativa, em face da perda de 25% relativos às vantagens não incorporáveis, enquanto estas tiverem essa natureza;
13. o fato do Governo afirmar que não negocia durante a greve é relativo, pois nada impede que terceiros façam essa intermediação, dando como exemplo a OAB;
No dia 26 recebi convite para nova reunião, ocasião em que o Secretário Beraldo apresentou aos presentes praticamente a mesma proposta. Admitiu como opção a permanência do ALE 1, aproveitando essa verba para aumentar de 4,5% para 6,2% o índice do reajuste geral. Confirmou que o Governo concordara em mandar o projeto de lei sobre a aposentadoria especial e o projeto de reestruturação, no qual a 4ª Classe passaria a “virtual”, ou seja, nela seriam nomeados os Delegados que ingressassem na carreira, permanecendo durante o estágio probatório, com promoção automática à 3ª Classe, ao fim daquele período, fixando-se em 10% a diferença entre as classes.
Ficou assentado que os Conselheiros passariam essa propostas aos respectivos Delegados, ocasião em que, com palavras textuais, reafirmei: “Acho a proposta inaceitável e não serei interlocutor ou defensor dela perante os colegas”.
Há diversos motivos para ter achado e ainda achar, tal como está, inaceitável a proposta: a) percentual irrisório; b) falta de previsão para os anos seguintes; c) manutenção: c.1) da política de gratificações que não se incorporam e que inviabilizam a aposentadoria; c.2) da discriminação dos aposentados e pensionistas; c.3) da 4ª Classe; c.4) da vinculação com a PM; d) do pequeno percentual (10%) entre as classes.
O maior motivo, talvez, seja o seguinte: A aceitação pura e simples da proposta de eliminar somente a 5ª Classe, dará ao Governo, a um custo ínfimo, a alforria de não ser mais o Pior Salário Do Brasil, gravame político que muito o incomoda e que representa o grande trunfo que a classe perderá.
Enquanto essas consultas eram feitas, eis que, nesta segunda-feira, em reunião realizada na ADPESP, deliberou-se suspender a greve por 48 horas.
Li, desde então, todas as mensagens que circularam na nossa página da Internet. Essa leitura é que me fez escrever esta carta, profundamente preocupado com a situação.
Não vou entrar no mérito de ter sido oportuna ou inoportuna tal suspensão, correta ou incorreta a forma pela qual foi decidida. São ponderáveis as razões de um e outro lado. “Não custa suspender o movimento, até para passar a bola para o Governo e demonstrar que é dele o radicalismo”, dizem uns. “Parar a greve é mostrar fraqueza, ainda mais quando não foi decidida em assembléia”, afirmam outros.
A vida e a advocacia ensinaram-me a encarar o fato. O fato é que esse episódio está dividindo a classe, para gáudio do Governo. Isso, não podemos aceitar!
Embora não integre o Comando de Greve e seja um mero integrante do grupo, é em nome da união da classe que me dirijo aos colegas, não sem antes de redigi-la ter pedido inspiração aos queridos ex-presidentes e grandes líderes da nossa classe, a quem, em vida, aprendi a estimar, ouvir e respeitar: Amir Neves Ferreira da Silva, Mauricio Henrique Guimarães Pereira, Ivahir Freitas Garcia, Coriolano, Nogueira Cobra, Francisco Guimarães do Nascimento, Newton Fernandes, Jair Cesário da Silva, Antonio Ribeiro de Andrade e Guilherme Pires de Albuquerque.
Não há tempo hábil e nem condições práticas e emocionais para um imediato consenso. Suspendam, por favor, as críticas e as retaliações pessoais! Quem acha que deve prosseguir com a greve, faça-o, sem críticas dos que discordam. Quem quiser suspendê-la, que o faça e seja respeitado por isso.
Nesse ínterim, ante o fato posto, vamos ver o que o Governo faz com a bola que recebeu (a contra-proposta). É a vez dele falar!
Sobre o que vier a falar (ou não falar), a classe reunida e “re-unida” adotará, em assembléia promovida pela ADPESP, o que achar justo e, aí, todos se obrigarão quanto ao democraticamente decidido.
Se tiver restado, enquanto isso, dúvida sobre o comportamento de algum colega, ao final – e só então – o Conselho de Ética da Associação poderá ser acionado para apreciá-lo.
Por fim, uma palavra aos colegas e amigos Diretores, Seccionais e Divisionários, companheiros de antigas lutas, a quem guardo grande estima e profundo respeito e aos quais rogo indulgência por incluí-los nesta carta.
Compreendo a difícil e delicada posição de vocês. Nem sempre é possível atender aos interesses do Governo e da Classe, interesses que em regra se contrapõem. Mas é imperioso tentar. Respeitem a postura dos colegas que aderiram à greve, cujo respaldo de legalidade foi dado pelo Poder Judiciário e que, no fundo, atuam em benefício de seus próprios interesses (leia-se: vencimentos).
Sabemos nós que, no fundo, vocês concordam com os reclamos da classe, justos e antigos. Se for o caso, avoquem a ocorrência que o colega não atendeu e dêem-lhe a solução adequada. Pressionem “de leve”. Não “entreguem”. “Jogo de cintura!”.
Não permitam retaliações. Sejam paternalmente tolerantes com os mais jovens.
O Governo é frio, impessoal e ingrato. O cargo é passageiro. O poder é efêmero e enganoso. Nossa consciência é severa. A memória da classe é duradoura.
Que Deus a todos nos inspire e guarde.
São Paulo, 7 de outubro de 2008.
KFOURI.
Já na década de 1970 cogitou-se de greve, mas não se conseguiu mobilização suficiente, não por falta de coragem ou liderança, mas pelo apego à liturgia do cargo e à missão do Delegado de Polícia. De qualquer maneira, o Governo dialogou com a classe e, pelo menos em parte, cedeu aos nossos reclamos.
Agora a greve eclode: inédita, forte, legítima e legal, potencializada pelas lideranças emergentes, pela intercomunicação instantânea, pelas passeatas, pela mídia e até pela pressão do Governo.
Inscrevi-me no grupo e tenho, com viva emoção, acompanhado seu desenrolar, especialmente pelas mais de 8000 mensagens guardadas em meu computador. Achei que não me cabia incentivar a greve, não por discordar dela, mas porque, como aposentado, não estaria dando “a cara a tapa” como o(a)s colegas da ativa.
Fui, no dia 24 de setembro, convidado a participar de uma reunião com os Secretários de Gestão e da Segurança, presentes o Delegado Geral e mais quatro Conselheiros. Aceitei após esclarecer que não estaria representando ninguém e limitar-me-ia a ouvir. Nessa reunião, os Secretários expuseram aos presentes a proposta que o Governo entendia, financeira e politicamente, possível: 4,5% de aumento, extinção da 5ª classe, supressão ao ALE de menor valor e elaboração de projeto de lei sobre aposentadoria especial.
Vou limitar-me a sintetizar o que, ao final, eu disse aos Secretários (por não confiar na memória, anotei os pontos principais):
1. reafirmo que aqui não represento nenhuma entidade ou movimento;
2. a situação da classe é insustentável;
3. a proposta é inaceitável;
4. é falácia argumentar com a limitação da Lei de Responsabilidade Fiscal, dado que o próprio Tribunal de Contas do Estado entende que, para atender ao mandamento constitucional de revisão geral e anual dos vencimentos dos servidores públicos, não incide tal limitação;
5. já em 1983, presidi Comissão que elaborou projeto de reestruturação da Polícia Civil, que nenhum governo prestou-se a prestigiar e adotar. Como acreditar que o atual projeto vingue e nos aparte da PM? Só a extinção da 5ª classe não será suficiente;
6. a política de concessão de gratificações pontuais e não incorporáveis é errada e diversionista;
7. marginalizar os aposentados e as pensionistas dos reajustes é covardia (textual), dado não terem estes e estas capacidade de reação e de mobilização;
8. não é verdade que o Governo não dispõe de recursos para atender a classe, dado que, no final do ano passado, o superávit primário do Estado estava em R$ 17,2 bilhões ([1]);
9. assim, o limite de R$ 500 milhões anunciado como limite fixado pelos órgãos de planejamento e fazendários para custear o reajuste poderia e deveria, por decisão política do Governador, ser revisto e aumentado;
10. o problema da Polícia Civil deveria ser tratado separadamente da PM, dado não ser justo que ela se aproveite do movimento da Polícia Civil para beneficiar-se, ainda mais quando disso se utiliza para usurpar funções;
11. o Governo cometeu alguns erros crassos, jogando gasolina na fogueira: puniu o Presidente da ADPESP e o Seccional de Barretos; determinou que Diretores exerçam pressão sobre os colegas; mandou a PM fazer B.O. “Secretário: isso é a mesma coisa que xingar a mãe da gente” (textual);
12. a promessa de mandar projeto de lei restabelecendo a aposentadoria especial pouco representará para os colegas da ativa, em face da perda de 25% relativos às vantagens não incorporáveis, enquanto estas tiverem essa natureza;
13. o fato do Governo afirmar que não negocia durante a greve é relativo, pois nada impede que terceiros façam essa intermediação, dando como exemplo a OAB;
No dia 26 recebi convite para nova reunião, ocasião em que o Secretário Beraldo apresentou aos presentes praticamente a mesma proposta. Admitiu como opção a permanência do ALE 1, aproveitando essa verba para aumentar de 4,5% para 6,2% o índice do reajuste geral. Confirmou que o Governo concordara em mandar o projeto de lei sobre a aposentadoria especial e o projeto de reestruturação, no qual a 4ª Classe passaria a “virtual”, ou seja, nela seriam nomeados os Delegados que ingressassem na carreira, permanecendo durante o estágio probatório, com promoção automática à 3ª Classe, ao fim daquele período, fixando-se em 10% a diferença entre as classes.
Ficou assentado que os Conselheiros passariam essa propostas aos respectivos Delegados, ocasião em que, com palavras textuais, reafirmei: “Acho a proposta inaceitável e não serei interlocutor ou defensor dela perante os colegas”.
Há diversos motivos para ter achado e ainda achar, tal como está, inaceitável a proposta: a) percentual irrisório; b) falta de previsão para os anos seguintes; c) manutenção: c.1) da política de gratificações que não se incorporam e que inviabilizam a aposentadoria; c.2) da discriminação dos aposentados e pensionistas; c.3) da 4ª Classe; c.4) da vinculação com a PM; d) do pequeno percentual (10%) entre as classes.
O maior motivo, talvez, seja o seguinte: A aceitação pura e simples da proposta de eliminar somente a 5ª Classe, dará ao Governo, a um custo ínfimo, a alforria de não ser mais o Pior Salário Do Brasil, gravame político que muito o incomoda e que representa o grande trunfo que a classe perderá.
Enquanto essas consultas eram feitas, eis que, nesta segunda-feira, em reunião realizada na ADPESP, deliberou-se suspender a greve por 48 horas.
Li, desde então, todas as mensagens que circularam na nossa página da Internet. Essa leitura é que me fez escrever esta carta, profundamente preocupado com a situação.
Não vou entrar no mérito de ter sido oportuna ou inoportuna tal suspensão, correta ou incorreta a forma pela qual foi decidida. São ponderáveis as razões de um e outro lado. “Não custa suspender o movimento, até para passar a bola para o Governo e demonstrar que é dele o radicalismo”, dizem uns. “Parar a greve é mostrar fraqueza, ainda mais quando não foi decidida em assembléia”, afirmam outros.
A vida e a advocacia ensinaram-me a encarar o fato. O fato é que esse episódio está dividindo a classe, para gáudio do Governo. Isso, não podemos aceitar!
Embora não integre o Comando de Greve e seja um mero integrante do grupo, é em nome da união da classe que me dirijo aos colegas, não sem antes de redigi-la ter pedido inspiração aos queridos ex-presidentes e grandes líderes da nossa classe, a quem, em vida, aprendi a estimar, ouvir e respeitar: Amir Neves Ferreira da Silva, Mauricio Henrique Guimarães Pereira, Ivahir Freitas Garcia, Coriolano, Nogueira Cobra, Francisco Guimarães do Nascimento, Newton Fernandes, Jair Cesário da Silva, Antonio Ribeiro de Andrade e Guilherme Pires de Albuquerque.
Não há tempo hábil e nem condições práticas e emocionais para um imediato consenso. Suspendam, por favor, as críticas e as retaliações pessoais! Quem acha que deve prosseguir com a greve, faça-o, sem críticas dos que discordam. Quem quiser suspendê-la, que o faça e seja respeitado por isso.
Nesse ínterim, ante o fato posto, vamos ver o que o Governo faz com a bola que recebeu (a contra-proposta). É a vez dele falar!
Sobre o que vier a falar (ou não falar), a classe reunida e “re-unida” adotará, em assembléia promovida pela ADPESP, o que achar justo e, aí, todos se obrigarão quanto ao democraticamente decidido.
Se tiver restado, enquanto isso, dúvida sobre o comportamento de algum colega, ao final – e só então – o Conselho de Ética da Associação poderá ser acionado para apreciá-lo.
Por fim, uma palavra aos colegas e amigos Diretores, Seccionais e Divisionários, companheiros de antigas lutas, a quem guardo grande estima e profundo respeito e aos quais rogo indulgência por incluí-los nesta carta.
Compreendo a difícil e delicada posição de vocês. Nem sempre é possível atender aos interesses do Governo e da Classe, interesses que em regra se contrapõem. Mas é imperioso tentar. Respeitem a postura dos colegas que aderiram à greve, cujo respaldo de legalidade foi dado pelo Poder Judiciário e que, no fundo, atuam em benefício de seus próprios interesses (leia-se: vencimentos).
Sabemos nós que, no fundo, vocês concordam com os reclamos da classe, justos e antigos. Se for o caso, avoquem a ocorrência que o colega não atendeu e dêem-lhe a solução adequada. Pressionem “de leve”. Não “entreguem”. “Jogo de cintura!”.
Não permitam retaliações. Sejam paternalmente tolerantes com os mais jovens.
O Governo é frio, impessoal e ingrato. O cargo é passageiro. O poder é efêmero e enganoso. Nossa consciência é severa. A memória da classe é duradoura.
Que Deus a todos nos inspire e guarde.
São Paulo, 7 de outubro de 2008.
KFOURI.
Palavras de união é o que precisamos nesta hora tão difícil!
O governo (g), conseguiu o que queria de forma vil e inescrupolosa, quebrar uma corrente que se mostrou forte durante um bom tempo, mas que tinha seu elo fraco, o qual foi quebrado…. Brigas só trarão mais discórdia.!
Fasamos do bom senso nossa arma para combater alguém que nos oprime de todas as formas, e vem nos fazendo sentir vergonha de exercer uma das mais belas profissões (Policial Civil, não Delegado, não escrivão, não Investigador…).
Quero que meus filhos se orgulhem do pai que tem, e da profissão que ele exerce sem ter medo, podendo usufruir de uma vida confortável e respeitosa (isto não se consegue morando próximo de favelas ou mesmo sem uma casa para morar).
Voltemos ao foco que é a busca por dignidade, e isto passa sim por uma melhora salarial e condições dignas de trabalho (Nem uma cadeira limpa eu tenho para trabalhar!!!).
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Parabéns Doutor Kfouri.
O Senhor é e sempre será meu paradigma de ética na polícia e na vida privada. Obrigado.
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Dr.Kfoury
Não conheço o Sr., mas tive o maior orgulho em ler o que o sr.escreveu. Parabéns pelo o que o sr. é,e quisera os Delegados de polícia que conheço – uma grande parte deles – tivesse metade da honradez do Sr. Sou Escrivã de Polícia com 10 anos de trabalho e sinto na carne, como todos os colegas, os desmandos do desgoverno e as aitudes de alguns que emporcalham o nome da nossa instituição…Obrigado.
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DEL.POL APOSENTADO
DOUTOR KFOURI FAZ TORNAR IRREAL A FAMOSA FRASE ” NINGUÉM É INSUBTITUIVEL” E COMO DITO ACIMA PELO SERPICO PARA MIM O SENHOR TAMBÉM SEMPRE SERÁ MEU PARADIGMA DE ETICA .
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Esta AUTORIDADE POLICIAL, em nome da instituição policial civil, colocou o cargo de delegado geral de policia a disposição, quando no governo Quercia, equiparou os salario da PC. com a PM.
Dai uma autoridade sem mencionar o nome, por ter amizade com o quercia, traiu toda policia civil, e hoje temos esta herança para resolver.
O Dr. Kfoury e um grande Delegado de Policia e um exemplo para swer seguido.
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PARABENS PELO TEXTO.
A UNIAO FAZ A FORCA, VAMOS LA, TODOS UNIDOS CHEGAREMOS LA.
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ESTE É UM HOMEM DE VALOR.
DR. KFOURY, POR FAVOR E, TENHO CERTEZA, EM NOME DE TODOS OS POLICIAIS CIVIS DE SÃO PAULO, POR QUE O SENHOR NÃO SE CANDIDATA A PRESIDENTE DA ADPESP. AÍ TERÍAMOS ALGUÉM QUE VESTIRIA A CAMISA DA POLÍCIA CIVIL EM BUSCA DOS INTERESSES DA INSTITUIÇÃO E NÃO APENAS PAR ALIMENTAR VAIDADES PESSOAIS ENTRE OUTROS BENEFÍCIOS.
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Dr. Kfouri
Infelizmente, os Delegados de hoje não aprenderam nada com os Delegados de antigamente.
Eles tratam os subordinados como escravos, com raras exceções.
E pior, para nos convencer que todos somos errados e não eles, nos processam administrativamente, nos perseguem, promovem a banda podre, isto para calar-nos e desestimular-nos!
A verdadeira Polícia acabou faz tempo!
Feche a porta o último que sair!
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EXEMPLO DE HOMEM.
SABEMOS DE SUAM CARREIRA GLORIOSA E DEDICADA.
REALMENTE, ESTE DEVERIA SER NOSSO REPRESENTANTE.
PEDIMOS AO NOBRE DR. KFOURY QUE SE CANDIDATE A PROXIMA PRESIDÊNCIA DA ADPESP.
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MARAVILHOSAS PALAVRAS DR.,
O SR DISSE TUDO O QUE HAVIA PARA SER DITO!!!
SÓ ESPERO QUE, TÃO SABIAS PALAVRAS, VINDAS DE UM HOMEM QUE É UMA REFERÊNCIA DE “DIGNIDADE” PARA TODOS OS POLICIAIS CIVIS, E QUE É ADMIRADO ATÉ MESMO POR AQUELES QUE DESCONHECEM O SIGNIFICADO DE TAL PALAVRA, SURTAM ALGUM EFEITO.
QUE DEUS O ABENÇOE E O MANTENHA VELANDO POR NÓS.
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ESTRATÉGIA PARA DIA “D” EZ/10/2008,
Coletes a Prova de Balas
Todas as Armas que tiverem, PTs, Famae, Beretas etc,
Munição abundante
Camiseta Policia Civil
Aos PMs,”soldados” que nos apoiem pois não estamos contra vocês, caso contrário (choque), estamos preparados.
Aos Oficiais que se calem cuidem de seus batalhões,
Aos Dir, Secc, Tit, continuem sentados em vossos Tronos, não ousem nos empedir.
DEMACRO, DECAP, DEINTER, em PESO
Quem estiver de Plantão vá para a porta da Delegacia e cruse os braços, a partir das 13:00hs, não Façam absolutamente nada além de orientar a população sobre a calamidade que nos encontramos, só retornam os afazeres após o termino da passeata.
Lembrem-se sem união é melhor nos enterrarmos, São Paulo vai saber que este estado tem POLICIA e que esta POLICIA esta sucumbindo.
Ao Exmo, Sr. Governador, que nos ouça pois queremos voltar ao trabalho com dignidade, com certesa que nossos filhos terão o que comer, não eternize esta greve, tens a chance do dialogo USE.
DIA D NA POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO
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COMENTARIO DE PESSOA SÁBIA, DR. KFOURI.
POUL, É ISSO AÍ.
VAMOS TODOS MOSTRAR DE QUEM É A FORÇA.
ABAIXO P.S.D.B.
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Parabens Dr. O Senhor conseguiu uma unanimidade neste site, todos respeitaram vossas sábias palavras, não o conheço mas pelo que escreveu acredito que foi um grande delegado e ainda é um grande homem. Parabéns.
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a política do serra é a seguinte:
JÁ TE DEI A CARTEIRA
A ARMA
AGORA VÁ PRA RUA PEGAR O SEU SALÁRIO (R O U B A R)
ESSA É A POLÍTICA DESSE GOVERNO AUTOCRÁTICO E HIPÓCRITA
COM CERTEZA A UNIÃO FAZ A FORÇA E, UNIDOS VENCEREMOS. ISSO COM CERTEZA.
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DR. KFOURI,
Parabéns pela “Carta”, como o Sr. disse realmente não podemos agradar gregos e troianos, ou bíblico, não podemos adorar dois deuses ao mesmo tempo. No parágrafo em que se dirige aos Diretores, Seccionais e Divisionários, conseguimos ver a sua “humildade”, seu conhecimento e seu caráter. Ao ler sua carta, é como se ouvíssemos uma orquestra, composta ´que é por vários instrumentos e cada um soando na mais perfeita harmonia. Outro momento suave se faz quando fala sobre a legalidade. E a sublimação está descrita quando pede para que sejam paternais e tolerantes. No final quando fala da consciência e da memória, devo deixar aqui registrado, que sua carta e todas as outras postagens, pertinentes às idéias, as críticas, as verdades, e a este DESABAFO e não desepero como muitos assim entenderam, só foram possível através da abertura feita pelo DR. ROBERTO CONDE GUERRA. Foi taxado de louco, que as mensagens aqui postadas não tinham credibilidade. Sofre na carne e na alma injustiças praticadas pelos que não são humildes, são arrogantes, prepotentes, donos de falácias. Tirou as mordaças que durante anos tapavam nossas bocas, talvez nem ele próprio tenha consciência do passo que deu. Hoje nos sentimos mais seguros, mais fortes, temos o “blog”, e assim sendo temos “GUERRA”. A luta apenas começou, ´temos a consciência de que não será fácil, mas temos acima de tudo o ideal, lutamos não apenas por salário, lutamos por dignidade.
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Doutor Kfouri,
Hoje, ao chegar em meu local de trabalho tomei conhecimento da “carta aberta” dirigida aos Senhores Delegados de Polícia. Fiquei imensamente feliz ao ler seu texto, aliás, carregado de sensatez e bom senso. Sábias palavras!! Não poderia deixar de consignar que sou Escrivã de Polícia e tenho MUITO ORGULHO em trabalhar num prédio que tem o SEU NOME.
Sua atitude não me permite postar anônimo.
Roseli – Escrivã de Polícia da Delsecpol de Santos- D-6.
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Ae Dr. Roque…tome umas aulas com o Dr. Kfouri…tá precisando se reciclar…hehehe.
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Isso que é DELEGADO, coisa rara nos dias atuais, como poucos que sobrevivem isolados!!!
Alguns dizem que são mal vistos, loucos, inconsequentes; todavia, estes poucos detém uma sanidade e lúcida ótica da realidade rarefeita na carreira, sem contar com o comprometimento com as classes!!!
Quando pequeno, meu finado e sapiente Pai me ensinou que devemos respeitar igualmente o fachineiro e o presidente de uma empresa, pois ambos possuem o mesmo valor, aliás, se um faltar o outro está fodido, são interrelacionados e mutuamente dependentes dos préstimos…
Sem tira, escravão e outras carreiras, a polícia estagna!!!
Fode o sistema!!!!!!!
Se não tiver motorola do rabecão, atendentes de IML ou auxiliar de necropsia ou papis, os presuntos vão feder e o Estado se foder!!
Respeitosamente, esclareço ao coleguinha que menosprezou o blog e duvidou da real importância, retrato aqui a grande valia do site e a imperiosa necessidade das verdadeiras e brilhantes considerações do Dr Guerra, o senhor é nossa voz, há muito oprimida, escarnecida … fodida!!!!
Longevidade e força ao seu íntegro ideal!!!!!!
Pena que DELEGADOS como o Dr Kfouri e o Sr. são poucos!!!!!!
Graças ao bom Deus tive a honra de trabalhar com vários picas grossa, dignos, capazes e verdadeiramente amigos!!!!
Não querendo ser inoportuno,não posso deixar de questionar POR QUÊ FILHOS DE DELEGADOS EMPLACAM NOS PRIMEIROS LUGARES NOS CONCURSOS????
SERÁ QUE POR SEREM MAÇANETAS DETÉM TEMPO DE SOBRA PARA ESTUDAR?
OU ALGUÉM PROTEGE ALGUÉM???????
AMIGOS DOS AMIGOS!!!!!!!!!
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Dr Kfouri e policiais da ativa:
RESPEITO O SENHOR…DESDE AQUELA FAMOSA CARTA CONTRA O GOVERNO QUE O SER REDIGIU E DEPOIS CONSELHO DA PC HUMILHOU O SR.
LEMBRO QUE O HALAGE QUE ERA DO CONSELHO ASSINOU A CARTA HUMILHANDO O SR….TENHO CERTEZA QUE VC TEM GUARDADO OS NOMES DE QUEM FIZERA TAMANHA INJUSTIÇA CONTRA VOSSA SENHORIA….
MAS ACHO QUE PRECISAMOS DE UM DELEGADO CHEFE QUE NOS LEVE A PALAVRA DE GUERRA, LUTA, CONFRONTO….E NÃO DE PAZ….DESCULPE…..MAS EU ESTOU PASSANDO LITERALMENTE FOME….EU QUERO É IR PRO CONFRONTO ARMADO….ENTÃO PARE COM ESSE PAPO DE “PAZ”….CHEGAAAA!!!!….VAMOS PARA A GUERRA E CONCLAMO TODOS TB!!!E CHEGA DE DISCURSINHO PARA ACALMAR OS ANIMOS!!!!
O SALÁRIO DE UM CLASSE ESPECIAL APOSENTADO NÃO É TÃO RUIM ASSIM…ENTÃO CHEGA DE CARTINHAS E VAMOS EMPUNHAR AS ARMAS!!!!
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DR. KFOURI, PARABÉNS !!!
EXISTE UM ÚNICO PONTO EM QUE NÓS, POLICIAIS DE QUALQUER CARREIRA, NÃO DEVERIAMOS NEGOCIAR, TODOS OS OUTROS DEVEM PASSAR LONGE DE QUALQUER RADICALISMO: TUDO O QUE CONSEGUIRMOS COM ESTE NOSSO GLORIOSO MOVIMENTO DEVE SER REPASSADO, DE MANEIRA INTEGRAL, AOS NOSSOS EX-COMBATENTES, NOSSOS HONROSOS APOSENTADOS !!!
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só espero que o ilmo.sr.dr kfhouri,esteja lendo essas mensagens e atenda os pedidos constantes retornando novamente a adpesp como Presidente , isso seria um grande presente para toda a instituição policial civil de s.p. tenho certeza que o sr. comporia uma chapa com delegados dignos e honrados como o senhor e ai sim teria inicio uma verdeira gestão na adpesp.
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