ESTAMOS COM O SIPESP…PELA CONTINUIDADE DA GREVE 13

CONFIRMAÇÃO DA CONTINUIDADE DO MOVIMENTO GREVISTA
As entidades integrantes da “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo”, em face de notícias infundadas dando conta de possível término ou suspensão temporária do movimento grevista da Categoria, reuniram-se extraordinariamente, ás 15:00 hs do dia 06/10/08, na sede do SIPESP para confirmar a continuidade da greve, por tempo indeterminado.
Na ocasião as entidades decidiram que somente receberão qualquer proposta se a mesma tiver cunho oficial para poder ser apresentada e discutida pela base da categoria. Igualmente ficou deliberada a realização de uma grande concentração de policiais civis, no dia 10/10/08, sexta-feira, ás 13:00 hs, no vão livre do MASP, na Avenida Paulista.
Na oportunidade os integrantes da representação coletiva anunciaram que a nova Central de Greve atenderá na sede do SIPESP, sito á Av. Cásper Líbero, 58 7º andar, Tels 3326-8307 – 3326-8308, de onde sairão as informações oficiais sobre o movimento. Publicação: 06/10/08

NADA MAIS DE R$ 3.000,00…NADA ALÉM DE BUÇAL 9

Delegado de Polícia – pelo exemplo dado pela Adpesp – não merece mais que “três paus” por mês.
Melhor acabar com tal carreira.
Suspender greve por 48 horas; depois retomar com que força?
Qual a proposta para as carreiras policiais, as quais, verdadeiramente, carregam o piano.
E os aposentados?
Verdadeiramente, Delegado é o péssimo exemplo da Polícia; prova maior se vê neste recuo.
Não somos operadores do Direito, não somos inteligentes, não somos políticos, não somos policiais; não somos nada.
SEREMOS ETERNAMENTE A CLASSE DE COVARDES…
BUÇAL!
Sou um buçal; nada além!
“Treis contos tá de bom tamanho, pra nóis” (“sic”).

DELEGADOS SÃO COVARDES E OPORTUNISTAS…NADA MAIS 13

06/10/2008 – 18h12
Policiais de SP suspendem greve por 48 horas e mudam proposta de reajuste
PAULO TOLEDO PIZAColaboração para a Folha Online
A Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo) decidiu suspender a
greve em 48 horas a partir de quarta-feira (8) para abrir um canal de negociação com o governo.
O prazo será usado pelo movimento grevista para apresentar uma nova proposta de reivindicações à SSP (Secretaria da Segurança Pública). A greve completou 21 dias hoje.
Em uma reunião na tarde desta segunda-feira, a Adpesp apresentou a proposta que será encaminhada ao governo: 15% de reajuste ainda neste ano, aposentadoria especial de 30 anos de serviço; adoção de somente um adicional de local de exercício (atualmente são três valores); fim das quinta e quarta classes de delegados; estágio probatório a partir da terceira classe –primeiros três anos de carreira; 20% de aumento de salário entre as classes de delegados e incorporação de adicionais no salário.
Os dois dias de suspensão da paralisação serão usados, segundo a Adpesp, para a negociação com o governo. “Essa suspensão abre possibilidade de negociação. Se houver interesse do governo ele vai negociar”, disse Sérgio Marcos Roque, presidente da Adpesp.
Na
semana passada, extra-oficialmente, os diretores dos Deinters (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e de integrantes de seccionais transmitiram aos policiais uma contraproposta do governo aos grevistas: 6,2% de reajuste, extinção das 4ª e 5ª classes de delegados e a redução de três para dois níveis de salários adicionais. Uma reunião entre os grevistas desta segunda-feira discutiu essa oferta do governo. O governo negou ter apresentado uma proposta à categoria.
Inicialmente, os policiais em greve reivindicavam reajuste de 60%. O movimento grevista alega que a categoria teve uma perda salarial de 96% entre abril de 1995 e julho de 2008. Após uma reunião no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), a reivindicação da categoria passou a ser de uma escala de reajustes que comece a vigorar já a partir deste ano, com 15%, seguido de 12% para 2009 e 12% em 2010.
A SSP, logo após o início da greve, divulgou um pacote de medidas que prevê aumento no piso salarial de todas as carreiras. Para os delegados o reajuste chegaria até 38%, investigadores 28% e médicos legistas e peritos 47%, com inclusões de benefícios.

PRIMEIRO OS APOSENTADOS…QUESTÃO DE HONRADEZ …(de sobrevivência da classe) 3

Salvo melhor juizo a meu ver o governador é muito inteligente, não quiz saber de dialogo a greve tomou uma proporção tão grande que provavelmene tirou votos do ex governador, e com isso evidentemente já elegeu o atual prefeito, com certeza agora ele vai querer apresentar alguma proposta que vai balançar o comando da greve e é ai que mora o perigo, tem mais todos nós vamos aposentar e é covardia qualquer melhoria que não contemple com igualdade os vencimentos dos inativos, com incorporações etc…
6 de Outubro de 2008 18:43
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QUEM NÃO LEMBRA DOS ANTEPASSADOS NÃO TEM FUTURO.

Policiais civis em greve discutem proposta de reajuste do governo de SP 1

Policiais civis em greve discutem proposta de reajuste do governo de SP

da Folha Online
Os policiais civis em greve há 21 dias em São Paulo se reúnem nesta segunda-feira para discutir a proposta do governo estadual. A Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo) confirmou que houve contato com os diretores dos Deinters (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e de integrantes de seccionais na semana passada. O governo José Serra (PSDB) nega.
Segundo a entidade, os diretores se reuniram com os delegados-seccionais de suas regiões para transmitir a proposta: 6,2% de reajuste, extinção da 4ª e 5ª classe de delegados e a redução de três para dois níveis de salários adicionais.
02.out.08 – Carolina Farias/Folha Online
Ronaldo Marzagão (esq.) acompanha visita do secretário da Segurança do Rio, José Mariano Beltrame (dir.), à polícia paulista
As reuniões acontecem ao longo do dia de hoje. Os grevistas consideram a proposta formulada pelo governo estadual insuficiente, entretanto, não descartam que podem até suspender a greve. Outras duas possibilidades são não aceitar o índice e permanecer de braços cruzados e uma terceira alternativa é a de tentar um novo acordo, fixando outro parâmetro de reajuste.
Inicialmente, os policiais em greve reivindicavam reajuste de 60%. O movimento grevista alega que a categoria teve uma perda salarial de 96% entre abril de 1995 e julho de 2008. Após uma reunião no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), a reivindicação da categoria passou a ser de uma escala de reajustes que comece a vigorar já a partir deste ano, com 15%, seguido de 12% para 2009 e 12% em 2010.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública), logo após o início da greve, divulgou um pacote de medidas que prevê aumento no piso salarial de todas as carreiras. Para os delegados o reajuste chegaria até 38%, investigadores 28% e médicos legistas e peritos 47%, com inclusões de benefícios.
O projeto também proporcionaria uma nova política para as carreiras policiais, com a fixação de intervalos de 10% entre as classes, segundo a secretaria.
Oficialmente, o governo não apresentou a proposta às entidades que organizam a greve, segundo a Adpesp. A informação é negada também pela Secretaria de Gestão Pública. De acordo com a pasta, o governo mantém a posição de condicionar a abertura de negociações ao fim da paralisação.
Visita
Na última sexta-feira (3) os secretários da Segurança de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e do Rio, José Mariano Beltrame, visitaram setores da elite da Polícia Civil paulista: o Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil) e o IRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt). Novamente Marzagão se negou a falar sobre a greve.

P O L Í C I A C I V I L – G R E V E 5

A força, única, de quem trabalha é, inequivocamente, o trabalho. O instrumental com que comparece frente à sociedade, perante a relação de emprego ou mesmo subordinação, é, o trabalho.
Assim, para reivindicar o que se entende justo, ou, pelo menos para se fazer ouvir quanto a suas postulações, mesmo as salariais, QUEM TRABALHA SÓ PODE USAR A FORÇA DO TRABALHO.
Daí porque as greves representam o caminho certo para que as partes envolvidas em relações de trabalho, público ou privado, consigam ser ouvidas, consigam promover encontros, e, buscar soluções para os conflitos próprios deste relacionamento.
A greve representa a demonstração da importância de um trabalho na medida em que a sua ausência promove desconforto nas comunidades. A retirada do serviços prestado, com as conseqüências geradas, é a alavanca única de que dispõe a classe trabalhadora ( servidor público inclusive) para demonstrar a importância da sua tarefa, e, o quanto ela precisa ser ouvida em suas reivindicações.
É, exatamente, agora, o belíssimo movimento de classe movido pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. Os sucessivos governos paulistas têm noticiado, com veemência, os progressos obtidos no combate à criminalidade. Da mesma forma, a imprensa vem informando a queda de índices de crimes mais graves, e, como os casos têm sido resolvidos com eficiência pela POLÍCIA PAULISTA.
O que é ótimo. Não raro mesmo, a manchete dos Governantes é no sentido de que a melhor polícia do Brasil é a do Estado de São Paulo. Os dados estatísticos confirmam! Nossa polícia, do Estado de São Paulo, Civil e Militar, é muito eficiente.
Ora, de outro lado, de forma aberrante, vêm outros números: a pior remuneração ao policial brasileiro é dada pelo Estado mais rico da Federação: São Paulo!
É o contraste que justifica a greve. Como pode a melhor polícia receber a menor remuneração? Como será possível manter o estímulo, a motivação para a atividade profissional se a contrapartida mínima: paga do serviço prestado, não corresponde à grandeza e à eficiência do que o Estado ( como empregador) e a comunidade ( como destinatária ) recebem da nossa Polícia?
Por isso aplaudimos, como advogado, como cidadão e como pai de família, a luta da Polícia Civil. Poderemos nós, comunidade, no momento, estarmos perdendo? É possível que sim. A visão maior, de futuro, todavia, deixa claro que é melhor um pequeno desconforto agora, para um amanhã mais seguro, o que só será possível com o policial bem remunerado, satisfeito, motivado!
Não tem mais sentido se ouvir argumentos pífios como os que justificam os maus salários a troco de contenção de gastos públicos. O que se faz necessário é mudar o conceito: servidor público da segurança, da saúde e da educação não pode ser visto como “gasto”. TEM QUE SER OLHADO COMO INVESTIMENTO! Apoiamos a greve, esperamos que seja vitoriosa nas suas justas reivindicações, e, que seu fim seja abreviado com o reconhecimento do Estado empregador.

Brasil P P Salomão – adv – Para os que não conhecem, o Dr. Brasil é um dos advogados mais renomados em Ribeirão Preto e tb em outras localidades.

POLICIAIS EM GREVE DEFENDEM, ANTES DE TUDO, A SOCIEDADE

O advogado JOSÉ SAULO PEREIRA RAMOS, que foi consultor -geral da República e ministro da Justiça (Sarney), em artigo publicado na Folha de São Paulo, em 30/08/96 (Tendências/Debates-“Guerra dos maltrapilhos”) escreveu:
“A sociedade, que não remunera adequadamente sua polícia, paga um preço incalculável por essa imprevidência”.
Dionísio Pires de Andrade,
Delegado de Polícia aposentado.